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#
# The FreeBSD Documentation Project
# The FreeBSD Brazilian Portuguese Documentation Project
#
# $FreeBSD$
#
# Original revision: r38826
#
# Article: Explaining BSD
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<!--
The FreeBSD Documentation Project
The FreeBSD Brazilian Portuguese Documentation Project
Original revision: r38826
$FreeBSD$
-->
<!DOCTYPE article PUBLIC "-//FreeBSD//DTD DocBook V4.1-Based
Extension//EN" [
<!ENTITY % articles.ent PUBLIC "-//FreeBSD//ENTITIES DocBook
FreeBSD Articles Entity Set//PTBR">
%articles.ent;
]>
<article>
<articleinfo>
<title>Explicando o BSD</title>
<author>
<firstname>Greg</firstname>
<surname>Lehey</surname>
<affiliation>
<address><email>grog@FreeBSD.org</email></address>
</affiliation>
</author>
<abstract>
<para>No mundo do open source, a palavra <quote>Linux</quote>
&eacute; quase um sin&ocirc;nimo de <quote>Sistema
Operacional</quote>, mas esse n&atilde;o &eacute; o
&uacute;nico sistema operacional &unix;
de c&oacute;digo aberto. De acordo com o <ulink
url="http://www.leb.net/hzo/ioscount/data/r.9904.txt">
Contador de Sistemas Operacionais da Internet</ulink>, em
Abril de 1999 31.3% das m&aacute;quinas conectadas na rede
rodam Linux. 14.6% rodam BSD &unix;. Alguns dos
respons&aacute;veis pelas maiores opera&ccedil;&otilde;es da
rede no mundo, como o <ulink
url="http://www.yahoo.com">Yahoo!</ulink>, rodam BSD. O
servidor FTP mais requisitado do mundo em 1999 (atualmente
extinto), <ulink
url="ftp://ftp.cdrom.com/">ftp.cdrom.com</ulink>, usava BSD
para transferir 1.4 TB de dados por dia. &Eacute; claro, que
n&atilde;o se trata de um nicho de mercado: O BSD &eacute; um
segredo muito bem guardado.</para>
<para>Ent&atilde;o, qual &eacute; o segredo? Por que o BSD
n&atilde;o &eacute; melhor difundido, mais conhecido? Esse
documento abordar&aacute; essas e outras
quest&otilde;es.</para>
<para>Ao longo desse documento, as diferen&ccedil;as entre o BSD
e o Linux ser&atilde;o denotadas <emphasis>dessa
forma</emphasis>.</para>
</abstract>
</articleinfo>
<sect1 id="what-is-bsd">
<title>O que &eacute; BSD?</title>
<para>BSD significa <quote>Distribui&ccedil;&atilde;o do Sistema
de Berkeley</quote>. &Eacute; o nome da
distribui&ccedil;&atilde;o de c&oacute;digos fonte proveniente
da Universidade da Calif&oacute;rnia, Berkeley, as quais foram
originalmente extens&otilde;es para o sistema operacional &unix;
do departamento de Pesquisas da AT&amp;T. V&aacute;rios
projetos de sistemas operacionais de c&oacute;digo aberto
s&atilde;o baseados em uma distribui&ccedil;&atilde;o desse
c&oacute;digo fonte, conhecido como 4.4BSD-Lite. Em
adi&ccedil;&atilde;o, tais sistemas constituem-se de
v&aacute;rias por&ccedil;&otilde;es de outros projetos de
C&oacute;digo Aberto, incluindo o not&aacute;vel projeto GNU. A
constitui&ccedil;&atilde;o total do sistema operacional
inclui:</para>
<itemizedlist>
<listitem>
<para>O kernel BSD, que cuida do agendamento de processos,
gerenciamento de mem&oacute;ria, multi-processamento
sim&eacute;trico (SMP), dispositivos de controle,
etc.</para>
<para><emphasis>Ao contr&aacute;rio do kernel do Linux,
existem v&aacute;rios kernels distintos de sistemas BSD
com diferentes caracter&iacute;sticas e
recursos.</emphasis></para>
</listitem>
<listitem>
<para>A biblioteca C, a API base do sistema.</para>
<para><emphasis>A biblioteca C do BSD &eacute; baseada em
c&oacute;digo proveniente de Berkeley, e n&atilde;o do
projeto GNU.</emphasis></para>
</listitem>
<listitem>
<para>Programas utilit&aacute;rios como shells,
utilit&aacute;rios de manuseio de arquivos, compiladores,
linkadores.</para>
<para><emphasis>Alguns desses programas s&atilde;o derivados
do projeto GNU, outros n&atilde;o.</emphasis></para>
</listitem>
<listitem>
<para>O sistema X Window, que prov&ecirc; uma interface
gr&aacute;fica.</para>
<para>O sistema X Window usado na maioria das vers&otilde;es
do BSD &eacute; mantido pelo <ulink url="http://www.X.org/">
projeto X.Org</ulink>. O &os; permite ao usu&aacute;rio
escolher entre uma variedade de ambientes de desktop, tais
como <application>Gnome</application>,
<application>KDE</application>, ou
<application>Xfce</application>; e gerenciadores de janela
leves como o <application>Openbox</application>,
<application>Fluxbox</application>, ou
<application>Awesome</application>.</para>
</listitem>
<listitem>
<para>Muitos outros programas e utilit&aacute;rios.</para>
</listitem>
</itemizedlist>
</sect1>
<sect1 id="what-a-real-unix">
<title>O que &eacute; um UNIX de verdade?</title>
<para>Os sistemas operacionais BSD n&atilde;o s&atilde;o clones,
mas sim, c&oacute;digo livre derivado diretamente do sistema
operacional &unix; da AT&amp;T, que tamb&eacute;m &eacute; o
ancestral dos modernos &unix; System V. Talvez isso lhe
surpreenda. Como pode ser isso, se a AT&amp;T nunca
disponibilizou seus fontes como c&oacute;digo aberto?</para>
<para>&Eacute; verdade que o &unix; da AT&amp;T n&atilde;o &eacute;
Open Source, e do ponto de vista da licen&ccedil;a de direitos
legais, o BSD definitivamente <emphasis>n&atilde;o
&eacute;</emphasis> &unix;, mas por outro lado, a AT&amp;T
importou muito c&oacute;digo de outros projetos, especialmente
do Grupo de Pesquisas de Ci&ecirc;ncias Computacionais (CSRG) da
Universidade da Calif&oacute;rnia, em Berkeley, CA. Desde 1976
o CSRG lan&ccedil;ava fitas magn&eacute;ticas com c&oacute;pias
de seu software, o qual era chamado de
<emphasis>Distribui&ccedil;&atilde;o do Software de
Berkeley</emphasis> ou <emphasis>BSD</emphasis>.</para>
<para>As vers&otilde;es iniciais do BSD consistiam-se
fundamentalmente de programas &agrave; n&iacute;vel de
usu&aacute;rio, mas essa realidade mudou dramaticamente assim
que o CSRG fechou um contrato com a Ag&ecirc;ncia de Pesquisas e
Projetos de Avan&ccedil;ados de Defesa (a DARPA) para atualizar
os protocolos de comunica&ccedil;&atilde;o que eram usados em
sua rede, a ARPANET. Os novos protocolos passaram a ser
conhecidos como <emphasis>Protocolos de Internet</emphasis>, e
mais tarde como <emphasis>TCP/IP</emphasis> se tornando os mais
importantes protocolos de todos os tempos. A primeira
implementa&ccedil;&atilde;o amplamente distribu&iacute;da desses
protocolos eram parte do 4.2BSD, em 1982.</para>
<para>Ao longo da d&eacute;cada de 80, v&aacute;rias empresas que
produziam esta&ccedil;&otilde;es de trabalho come&ccedil;aram a
se espalhar. Muitas delas preferiam licenciar o &unix; ao
inv&eacute;s de desenvolverem sistemas operacionais por si
mesmas. A Sun Microsystems em particular, licenciou o &unix; e
implementou uma vers&atilde;o do 4.2BSD, a qual eles chamaram de
&sunos;. Quando a AT&amp;T se deu permiss&atilde;o para vender
o &unix; comercialmente, come&ccedil;aram a desenvolver uma
implementa&ccedil;&atilde;o &ldquo;na unha&rdquo; chamada de
System III, que seria rapidamente sucedida pelo System V. A
base do c&oacute;digo do System V n&atilde;o inclu&iacute;a o suporte a
networking, ent&atilde;o todas as implementa&ccedil;&otilde;es
passaram a incluir software adicional do BSD, incluindo o
TCP/IP, e tamb&eacute;m programas utilit&aacute;rios como o
interpretador de linha de comandos <emphasis>csh</emphasis> e o
editor <emphasis>vi</emphasis>. Em sua coletividade, estes
aprimoramentos foram conhecidos como
<emphasis>Extens&otilde;es de Berkeley</emphasis>.</para>
<para>As fitas magn&eacute;ticas do BSD continham c&oacute;digo
fonte da AT&amp;T e por isso precisavam de uma licen&ccedil;a de
fontes do &unix;. Por volta de 1990, os fundos do CSRG estavam
acabando. Alguns membros do grupo decidiram lan&ccedil;ar o
c&oacute;digo BSD, que era Open Source, sem o c&oacute;digo
propriet&aacute;rio da AT&amp;T. Finalmente isso aconteceu com
o <emphasis>Networking Tape 2</emphasis>, normalmente conhecido
como <emphasis>Net/2</emphasis>. O Net/2 n&atilde;o era um
sistema operacional completo: aproximadamente 20% do
c&oacute;digo do kernel estava faltando. Um dos membros do
CSRG, William F. Jolitz, escreveu o c&oacute;digo que faltava e
o lan&ccedil;ou em 1992, como o <emphasis>386BSD</emphasis>. Ao
mesmo tempo, um outro grupo de membros do extinto CSRG formou
uma empresa comercial chamada de <ulink
url="http://www.bsdi.com/">Berkeley Software Design
Inc.</ulink> e lan&ccedil;ou uma vers&atilde;o beta de seu
sistema operacional, chamada de <ulink
url="http://www.bsdi.com/">BSD/386</ulink>, baseado nos mesmos
fontes. Depois o nome do sistema operacional mudou para
BSD/OS.</para>
<para>O 386BSD nunca se tornou um sistema operacional
est&aacute;vel. Ao inv&eacute;s disso, outros dois projetos
nasceram &agrave; partir dele, em 1993: O <ulink
url="http://www.NetBSD.org/">NetBSD</ulink> e o <ulink
url="&url.base;/index.html">FreeBSD</ulink>. Originalmente
os dois projetos divergiram devido &agrave;s diferen&ccedil;as
quanto &agrave; paci&ecirc;ncia na espera de novas melhorias no
386BSD: o pessoal do NetBSD come&ccedil;ou o projeto no
in&iacute;cio do ano, e a primeira vers&atilde;o do FreeBSD
n&atilde;o ficou pronta at&eacute; o final do ano. No meio
tempo, a base do c&oacute;digo se modificou o suficiente para
tornar dif&iacute;cil uma uni&atilde;o. Em
adi&ccedil;&atilde;o, os projetos tinham objetivos diferentes,
como veremos a seguir. Em 1996, um projeto posterior, o <ulink
url="http://www.OpenBSD.org/">OpenBSD</ulink>, originou-se
&agrave; partir do NetBSD e em 2003, o <ulink
url="http://www.dragonflybsd.org/">DragonFlyBSD</ulink>
originou-se a partir do FreeBSD.</para>
</sect1>
<sect1 id="why-is-bsd-not-better-known">
<title>Por qu&ecirc; o BSD n&atilde;o &eacute; mais
conhecido?</title>
<para>Por algumas raz&otilde;es, o BSD &eacute; relativamente
desconhecido:</para>
<orderedlist>
<listitem>
<para>Os desenvolvedores do BSD est&atilde;o frequentemente
mais interessados em aprimorar seu c&oacute;digo do que
fazer propaganda dele.</para>
</listitem>
<listitem>
<para>A maior parte da popularidade do Linux se deve a fatores
externos ao projeto Linux, como a imprensa, e companhias
criadas para oferecer servi&ccedil;os em Linux. At&eacute;
recentemente, os BSDs open source n&atilde;o contavam com
tais proponentes.</para>
</listitem>
<listitem>
<para>Os desenvolvedores BSD tendem a ser mais experientes do
que desenvolvedores Linux, e tem menos interesse em tornar o
sistema f&aacute;cil de utilizar. Novatos tendem a se
sentir mais confort&aacute;veis com Linux.</para>
</listitem>
<listitem>
<para>Em 1992, a AT&amp;T processou a <ulink
url="http://www.bsdi.com/">BSDI</ulink>, vendedora do
BSD/386, alegando que o produto continha c&oacute;digo
propriet&aacute;rio da AT&amp;T. O caso foi resolvido na
corte, em 1994, mas os aspectos da litiga&ccedil;&atilde;o
continuam perseguindo as pessoas. Em Mar&ccedil;o de 2000
um artigo publicado na rede afirmou que o caso havia sido
<quote>resolvido recentemente</quote>.
</para>
<para>Um detalhe que o processo judicial clarificou foi sobre a
denomina&ccedil;&atilde;o: nos anos 80, os BSD eram
conhecidos como <quote>BSD &unix;</quote>. Com a
elimina&ccedil;&atilde;o do &uacute;ltimo vest&iacute;gio de
c&oacute;digo da AT&amp;T no BSD, ele tamb&eacute;m perdeu o
direito de ser chamado de &unix; Contudo ainda podem ser
vistas refer&ecirc;ncias em t&iacute;tulos de livros como
<quote>the 4.3BSD &unix; operating system</quote> e
<quote>the 4.4BSD operating system</quote>.</para>
</listitem>
<listitem>
<para>Existe uma id&eacute;ia que os projetos BSD sejam
fragmentados e beligerantes. O <ulink
url="http://interactive.wsj.com/bin/login?Tag=/&amp;URI=/archive/retrieve.cgi%253Fid%253DSB952470579348918651.djm&">Wall
Street Journal</ulink> falou de
<quote>balkaniza&ccedil;&atilde;o</quote> nos projetos BSD.
Assim como o processo judicial, essas id&eacute;ias se
baseiam fundamentalmente em hist&oacute;ria antiga.</para>
</listitem>
</orderedlist>
</sect1>
<sect1 id="comparing-bsd-and-linux">
<title>Comparando BSD e Linux</title>
<para>Ent&atilde;o qual &eacute; realmente a diferen&ccedil;a
entre, digamos, o Debian Linux e o FreeBSD? Pra maioria dos
usu&aacute;rios, as diferen&ccedil;as s&atilde;o
surpreendentemente pequenas: Ambos s&atilde;o sistemas
operacionais &unix; like. Ambos s&atilde;o desenvolvidos por
projetos n&atilde;o comerciais (&eacute; claro que isso
n&atilde;o se aplica a muitas outras distribui&ccedil;&otilde;es
Linux). Na pr&oacute;xima se&ccedil;&atilde;o, vamos dar uma
olhada no BSD e compar&aacute;-lo com o Linux. As
descri&ccedil;&otilde;es se aplicam mais ao FreeBSD, que
somatiza uma m&eacute;dia estimada de 80% das
instala&ccedil;&otilde;es de sistemas BSD, mas as
diferen&ccedil;as pro NetBSD, pro OpenBSD e pro DragonFlyBSD
s&atilde;o pequenas.</para>
<sect2>
<title>Quem &eacute; dono do BSD?</title>
<para>Nenhuma pessoa ou corpora&ccedil;&atilde;o &eacute; dona
do BSD. Ele &eacute; criado e distribu&iacute;do por uma
comunidade de contribuidores altamente t&eacute;cnicos em todo
o mundo. Alguns dos componentes do BSD s&atilde;o projetos
Open Source independentes e gerenciados por mantenedores de
projetos distintos.</para>
</sect2>
<sect2>
<title>Como o BSD &eacute; desenvolvido e atualizado?</title>
<para>Os kernels do BSD s&atilde;o desenvolvidos e mantidos
seguindo o modelo de desenvolvimento do Open Source. Cada
projeto mant&eacute;m uma <quote>&aacute;rvore de
c&oacute;digo fonte</quote> publicamente acess&iacute;vel
sob o <ulink url="http://www.cvshome.org/">Sistema de
Vers&otilde;es Concorrentes</ulink> (CVS), que cont&eacute;m
todos os arquivos fontes do projeto, incluindo
documenta&ccedil;&atilde;o e outros arquivos acidentais. O
CVS permite que usu&aacute;rios fa&ccedil;am <quote>check
out</quote> (em outras palavras, extrair uma c&oacute;pia)
de qualquer vers&atilde;o desejada do sistema.</para>
<para>Um grande n&uacute;mero de desenvolvedores ao redor do
mundo contribui para as melhorias do BSD. Eles s&atilde;o
divididos em 3 tipos:</para>
<itemizedlist>
<listitem>
<para><firstterm>Contribuidores</firstterm> escrevem
c&oacute;digo e documenta&ccedil;&atilde;o. Eles
n&atilde;o t&ecirc;m permiss&atilde;o de commit (adicionar
c&oacute;digo) diretamente na &aacute;rvore de
c&oacute;digo fonte. Para que seu c&oacute;digo seja
incluso no sistema, &eacute; necess&aacute;rio que seja
revisado e aprovado por um desenvolvedor registrado, os
quais s&atilde;o conhecidos como
<emphasis>committer</emphasis>.</para>
</listitem>
<listitem>
<para><firstterm>Committers</firstterm> s&atilde;o
desenvolvedores com acesso de escrita na &aacute;rvore do
c&oacute;digo fonte. Para se tornar um commiter, o
indiv&iacute;duo deve mostrar habilidade na &aacute;rea em
que ele &eacute; ativo.</para>
<para>Faz parte da responsabilidade individual de cada
desenvolvedor considerar quando devem obter
autoriza&ccedil;&atilde;o antes de fazer um commit na
&aacute;rvore. No geral, desenvolvedores experientes
podem fazer modifica&ccedil;&otilde;es que s&atilde;o
obviamente corretas sem precisar de consenso. Por
exemplo, um commiter do projeto de
documenta&ccedil;&atilde;o pode corrigir erros
tipogr&aacute;ficos ou gramaticais sem a
necessidade de uma revis&atilde;o. Por outro lado,
espera-se que desenvolvedores que fazem
altera&ccedil;&otilde;es muito abrangentes ou complicadas
enviem suas mudan&ccedil;as para revis&atilde;o antes de
adicion&aacute;-las. Em casos extremos, um membro do
Grupo Central (Core Team) cuja fun&ccedil;&atilde;o seja,
o Arquiteto Principal pode ordenar que as
modifica&ccedil;&otilde;es sejam retiradas da
&aacute;rvore do c&oacute;digo fonte, em um processo
conhecido como <firstterm>backing out</firstterm>. Todos
os desenvolvedores recebem mensagens de correio
eletr&ocirc;nico sobre cada altera&ccedil;&atilde;o
individual, portanto &eacute; imposs&iacute;vel fazer
alguma modifica&ccedil;&atilde;o secretamente.</para>
</listitem>
<listitem>
<para>O <firstterm>Grupo Central</firstterm>. O FreeBSD e o
NetBSD cada qual, tem um grupo central que gerencia o
projeto. Tais grupos centrais foram criados no decorrer
dos projetos e seu papel n&atilde;o &eacute; sempre bem
definido. N&atilde;o &eacute; preciso ser um
desenvolvedor para se tornar membro do grupo central,
apesar de que, normalmente esse &eacute; o caso. As
regras para o grupo central variam de um projeto para o
outro, mas no geral eles t&ecirc;m mais voz na hora de dizer as
dire&ccedil;&otilde;es que o projeto deve seguir, do que
outros membros fora do grupo.</para>
</listitem>
</itemizedlist>
<para>Esse modelo se diferencia do Linux em in&uacute;meras
maneiras:</para>
<orderedlist>
<listitem>
<para>N&atilde;o existe uma pessoa em especial que controla
o conte&uacute;do do sistema. Na pr&aacute;tica, essa
diferen&ccedil;a &eacute; sobretaxada, considerando que o
Arquiteto Principal pode solicitar que c&oacute;digos
sejam retirados do sistema, e que at&eacute; mesmo o
projeto Linux tem v&aacute;rias pessoas autorizadas a
fazer modifica&ccedil;&otilde;es.</para>
</listitem>
<listitem>
<para>Por outro lado, <emphasis>existe</emphasis> um
reposit&oacute;rio central, um lugar &uacute;nico onde os
fontes inteiros do sistema operacional podem ser
encontrados, incluindo todas as vers&otilde;es
anteriores.</para>
</listitem>
<listitem>
<para>Os projetos BSD mant&eacute;m um <quote>Sistema
Operacional</quote> completo, n&atilde;o apenas o
kernel. Essa distin&ccedil;&atilde;o &eacute;
marginalmente proveitosa: nem o BSD nem o Linux s&atilde;o
&uacute;teis sem aplica&ccedil;&otilde;es. As
aplica&ccedil;&otilde;es usadas sob BSD s&atilde;o
frequentemente as mesmas aplica&ccedil;&otilde;es usadas
sob Linux.</para>
</listitem>
<listitem>
<para>Como resultado da manuten&ccedil;&atilde;o formalizada
de uma &uacute;nica &aacute;rvore CVS do c&oacute;digo
fonte, o desenvolvimento do BSD &eacute; limpo, e &eacute;
poss&iacute;vel acessar qualquer vers&atilde;o do sistema
por seu n&uacute;mero de lan&ccedil;amento (release) ou
por data. O CVS ainda oferece manuten&ccedil;&atilde;o
incremental ao sistema: por exemplo, o reposit&oacute;rio
do FreeBSD &eacute; atualizado em m&eacute;dia 100 vezes
por dia. A maioria dessas altera&ccedil;&otilde;es
&eacute; de pequena ordem.</para>
</listitem>
</orderedlist>
</sect2>
<sect2>
<title>Releases BSD</title>
<para>O FreeBSD, o NetBSD e o OpenBSD oferecem o sistema em
tr&ecirc;s <quote>vers&otilde;es (releases)</quote>
diferentes. Como no Linux, os releases s&atilde;o
identificados por um n&uacute;mero, como 1.4.1 ou 3.5. Em
adi&ccedil;&atilde;o, o n&uacute;mero da vers&atilde;o tem
um sufixo, indicando seu prop&oacute;sito:</para>
<orderedlist>
<listitem>
<para>A vers&atilde;o de desenvolvimento do sistema &eacute;
chamada de <firstterm>CURRENT</firstterm>. O FreeBSD
relaciona um n&uacute;mero ao CURRENT, por exemplo, FreeBSD
5.0-CURRENT. O NetBSD usa um esquema de
denomina&ccedil;&atilde;o um pouco diferente, adicionando
um sufixo com uma letra &uacute;nica que indica
modifica&ccedil;&otilde;es nas interfaces internas, por
exemplo NetBSD 1.4.3G. O OpenBSD n&atilde;o adiciona
n&uacute;meros (<quote>OpenBSD-current</quote>). Todo
novo desenvolvimento no sistema vai nesse branch.</para>
</listitem>
<listitem>
<para>Em intervalos regulares, entre duas a quatro vezes por
ano, os projetos lan&ccedil;am uma nova vers&atilde;o de
<firstterm>RELEASE</firstterm> do sistema, que &eacute;
disponibilizado em CD-ROM e por download gratu&iacute;to
em s&iacute;tios de FTP, por exemplo OpenBSD 2.6-RELEASE
ou NetBSD 1.4-RELEASE. A vers&atilde;o do RELEASE
&eacute; destinada a usu&aacute;rios finais e &eacute; a
vers&atilde;o normal do sistema. O NetBSD oferece ainda
<emphasis>patch releases</emphasis> (releases de
corre&ccedil;&otilde;es) com um terceiro d&iacute;gito,
por exemplo, NetBSD 1.4.2.</para>
</listitem>
<listitem>
<para>Conforme os problemas s&atilde;o encontrados em uma
vers&atilde;o RELEASE, eles s&atilde;o corrigidos, e as
corre&ccedil;&otilde;es s&atilde;o adicionadas &agrave;
&aacute;rvore CVS. No FreeBSD a vers&atilde;o resultante
&eacute; chamada de <firstterm>STABLE</firstterm>,
enquanto que no NetBSD e no OpenBSD elas continuam sendo
chamadas de vers&atilde;o RELEASE. Novas
caracter&iacute;sticas menores tamb&eacute;m podem ser
adicionadas nesse branch depois do per&iacute;odo de
testes no CURRENT.</para>
</listitem>
</orderedlist>
<para><emphasis>Em contraste, o Linux mant&eacute;m duas
&aacute;rvores de c&oacute;digo separadas: a vers&atilde;o
est&aacute;vel e a vers&atilde;o de desenvolvimento. A
vers&atilde;o est&aacute;vel tem ainda um n&uacute;mero
menor de vers&atilde;o, como 2.0, 2.2 ou 2.4. Vers&otilde;es
em desenvolvimento tem o n&uacute;mero menor &iacute;mpar,
como 2.1, 2.4 e 2.5. Em cada caso, a vers&atilde;o &eacute;
ainda seguida de um n&uacute;mero posterior designando o
release exato. Em adi&ccedil;&atilde;o, cada vendedor de
Linux coloca suas pr&oacute;prias aplica&ccedil;&otilde;es e
utilit&aacute;rios &agrave; n&iacute;vel de usu&aacute;rio,
portanto o nome de sua distribui&ccedil;&atilde;o
tamb&eacute;m &eacute; importante. Cada
distribui&ccedil;&atilde;o do vendedor ainda &eacute;
acrescida de seu pr&oacute;prio n&uacute;mero, ent&atilde;o
a descri&ccedil;&atilde;o completa seria algo parecido com
<quote>TurboLinux 6.0 com kernel
2.2.14</quote></emphasis></para>
</sect2>
<sect2>
<title>Quais s&atilde;o as vers&otilde;es dispon&iacute;veis do
BSD?</title>
<para>Em contraste com as numerosas distribui&ccedil;&otilde;es
Linux, existem apenas quatro BSDs de c&oacute;digo livre.
Cada projeto BSD mant&eacute;m sua pr&oacute;pria
&aacute;rvore de c&oacute;digo fonte e seu pr&oacute;prio
kernel. Na pr&aacute;tica, as diverg&ecirc;ncias entre o
c&oacute;digo &agrave; n&iacute;vel de usu&aacute;rio parece
ser ainda menor entre os projetos BSD do que entre os
v&aacute;rios Linux.</para>
<para>&Eacute; dif&iacute;cil categorizar os objetivos de cada
projeto: as diferen&ccedil;as s&atilde;o bastante subjetivas.
Basicamente,</para>
<itemizedlist>
<listitem>
<para>O FreeBSD clama por alta performance e facilidade de
uso para usu&aacute;rios finais, e &eacute; o favorito de
provedores de conte&uacute;do da rede mundial de
computadores. Ele pode ser usado em um grande
n&uacute;mero de plataformas, incluindo sistemas baseados
em &i386; (<quote>PCs</quote>), sistemas baseados em
processadores AMD 64-bit, sistemas baseados em
&ultrasparc;, sistemas baseados em processadores Compaq
Alpha e sistemas baseados em torno da
especifica&ccedil;&atilde;o NEC PC-98. O projeto &os;
possui significativamente mais usu&aacute;rios do que
os outros projetos.</para>
</listitem>
<listitem>
<para>O NetBSD clama pelo m&aacute;ximo de portabilidade:
<quote>&eacute; l&oacute;gico que roda NetBSD</quote>. Ele
roda de m&aacute;quinas palmtop &agrave; grandes
servidores, e vem sendo usado at&eacute; em miss&otilde;es
espaciais da NASA. &Eacute; particularmente uma boa
escolha para rodar em equipamentos antigos que n&atilde;o
sejam &intel;.</para>
</listitem>
<listitem>
<para>O OpenBSD clama por seguran&ccedil;a e pureza de
c&oacute;digo: ele usa uma combina&ccedil;&atilde;o dos
conceitos de c&oacute;digo livre com rigorosas
revis&otilde;es de seu c&oacute;digo para criar um sistema
demonstravelmente correto, tornando-o a escolha de
organiza&ccedil;&otilde;es conscientes com a
seguran&ccedil;a como bancos e departamentos do governo.
Como o NetBSD, ele roda em v&aacute;rias
plataformas.</para>
</listitem>
<listitem>
<para>O DragonFlyBSD clama por alta performance e
escalabilidade acima de tudo, n&atilde;o importa se estamos
falando de um sistema composto por um &uacute;nico n&oacute;
ou um sistema massivamente clusterizado. O DragonFlyBSD tem
muitos objetivos t&eacute;cnicos de longo prazo, mas o seu
foco concentra-se em prover uma infra estrutura de SMP
(multiprocessamento sim&eacute;trico) que seja f&aacute;cil
de entender, manter e desenvolver.</para>
</listitem>
</itemizedlist>
<para>Existem ainda dois sistemas operacionais BSD &unix;
adicionais que n&atilde;o s&atilde;o de c&oacute;digo livre,
o BSD/OS e o &macos; X da Apple:</para>
<itemizedlist>
<listitem>
<para>O BSD/OS era o mais velho dos derivados do 4.4BSD.
Ele n&atilde;o era de c&oacute;digo livre, embora as
licen&ccedil;as de seu c&oacute;digo fonte estivessem
dispon&iacute;veis por um pre&ccedil;o relativamente
baixo. Ele assemelhava-se ao FreeBSD de diversas formas.
Dois anos depois da aquisi&ccedil;&atilde;o da BSDI pela
Wind River Systems, o BSD/OS falhou em sobreviver como um
produto independente. O suporte e o c&oacute;digo fonte
podem ainda estar dispon&iacute;veis pela Wind River, mas
os novos desenvolvimentos est&atilde;o todos focados no
sistema operacional embarcado VxWorks.</para>
</listitem>
<listitem>
<para>O <ulink url="http://www.apple.com/macosx/server/">
&macos; X</ulink> &eacute; a mais recente vers&atilde;o do
sistema operacional da linha &macintosh; da <ulink
url="http://www.apple.com/">Apple Computers Inc.</ulink>
O core BSD deste sistema operacional, o <ulink
url="http://developer.apple.com/darwin/">Darwin</ulink>,
est&aacute; dispon&iacute;vel como um sistema operacional
completamente funcional para computadores x86 e PPC.
Contudo, o sistema gr&aacute;fico Aqua/Quartz e muitos
outros aspectos propriet&aacute;rios do &macos; X
continuam como c&oacute;digo fechado. V&aacute;rios
desenvolvedores do Darwin tamb&eacute;m s&atilde;o
desenvolvedores do &os; e vice versa.</para>
</listitem>
</itemizedlist>
</sect2>
<sect2>
<title>Como a licen&ccedil;a BSD se diferencia da licen&ccedil;a
P&uacute;blica GNU?</title>
<para>O Linux est&aacute; dispon&iacute;vel sob a <ulink
url="http://www.fsf.org/copyleft/gpl.html">Licen&ccedil;a
P&uacute;blica Geral GPL (GPL)</ulink>, que foi planejada
para eliminar o software propriet&aacute;rio (de fonte
fechada). Em particular, qualquer trabalho derivado de um
produto lan&ccedil;ado sob a GPL tamb&eacute;m deve oferecer
seu c&oacute;digo fonte, caso seja requerido. Em contraste, a
<ulink
url="http://www.opensource.org/licenses/bsd-license.html">licen&ccedil;a
BSD</ulink> &eacute; menos restritiva:
distribui&ccedil;&otilde;es apenas bin&aacute;rias s&atilde;o
permitidas. Isso &eacute; particularmente atrativo para
aplica&ccedil;&otilde;es acopladas (embedded).</para>
</sect2>
<sect2>
<title>O que mais eu deveria saber?</title>
<para>Considerando que um n&uacute;mero menor de
aplica&ccedil;&otilde;es est&aacute; dispon&iacute;vel para
o BSD do que para o Linux, os desenvolvedores do BSD criaram
um pacote de compatibilidade Linux, que permite que programas
Linux sejam executados sob BSD. O pacote inclui
modifica&ccedil;&otilde;es no kernel, de forma a possibilitar
as corretas chamadas de sistemas Linux, e arquivos de
compatibilidade Linux, como a biblioteca C. N&atilde;o existe
diferen&ccedil;a not&aacute;vel na velocidade de
execu&ccedil;&atilde;o entre aplica&ccedil;&otilde;es Linux
rodando em uma m&aacute;quina Linux e aplica&ccedil;&otilde;es
Linux rodando em uma m&aacute;quina BSD de mesma
velocidade.</para>
<para>A natureza <quote>tudo do mesmo fornecedor</quote> dos
sistemas BSD implica na maior facilidade de
atualiza&ccedil;&atilde;o do que frequentemente acontece no
caso do Linux. Os BSD oferecem atualiza&ccedil;&otilde;es de
vers&otilde;es de bibliotecas oferecendo m&oacute;dulos de
compatibilidade com vers&otilde;es mais antigas de
bibliotecas, dessa forma &eacute; poss&iacute;vel rodar
bin&aacute;rios que existem h&aacute; v&aacute;rios anos sem o
menor problema.</para>
</sect2>
<sect2>
<title>Qual eu devo usar, BSD ou Linux?</title>
<para>O que isso tudo significa na pr&aacute;tica? Quem deve
usar BSD? Quem deve usar Linux?</para>
<para>Essa &eacute; uma pergunta muito dif&iacute;cil para se
responder. Aqui est&atilde;o algumas
considera&ccedil;&otilde;es:</para>
<itemizedlist>
<listitem>
<para><quote>Se n&atilde;o est&aacute; quebrado, n&atilde;o
conserte</quote>: Se voc&ecirc; j&aacute; usa algum
sistema operacional de c&oacute;digo livre, e est&aacute;
feliz com ele, provavelmente n&atilde;o existe uma boa
raz&atilde;o para mudar.</para>
</listitem>
<listitem>
<para>Sistemas BSD, em particular o FreeBSD, podem ter
performance notavelmente superior ao Linux. Mas
isso n&atilde;o &eacute; uma regra. Em muitos casos a
diferen&ccedil;a pode ser pouca ou at&eacute; mesmo nem
existir. Em alguns casos o Linux pode funcionar melhor
que o FreeBSD.</para>
</listitem>
<listitem>
<para>No geral, sistemas BSD tem melhor
reputa&ccedil;&atilde;o por sua confiabilidade,
principalmente por ser resultado de uma base de
c&oacute;digos mais madura.</para>
</listitem>
<listitem>
<para>Os projetos BSD t&ecirc;m uma melhor
reputa&ccedil;&atilde;o em rela&ccedil;&atilde;o a
qualidade e abrang&ecirc;ncia da sua
documenta&ccedil;&atilde;o. Os v&aacute;rios projetos de
documenta&ccedil;&atilde;o t&ecirc;m por objetivo prover
ativamente documentos atualizados, em muitos idiomas e
cobrindo todos os aspectos do sistema.</para>
</listitem>
<listitem>
<para>A licen&ccedil;a BSD pode ser mais atrativa do que a
GPL.</para>
</listitem>
<listitem>
<para>O BSD pode executar a maioria dos bin&aacute;rios do
Linux, enquanto o Linux n&atilde;o pode executar
bin&aacute;rios do BSD. Muitas das
implementa&ccedil;&otilde;es; BSD podem inclusive executar
bin&aacute;rios de outros sistemas derivados do &unix;.
Como resultado, o BSD pode ser uma op&ccedil;&atilde;o de
migra&ccedil;&atilde;o a partir de outros sistemas mais
f&aacute;cil do que o Linux seria.</para>
</listitem>
</itemizedlist>
</sect2>
<sect2>
<title>Quem oferece suporte, servi&ccedil;os e treinamento para
o BSD?</title>
<para>A BSDI / <ulink url="http://www.freebsdmall.com">FreeBSD
Mall, Inc.</ulink> t&ecirc;m fornecido contratos de suporte
FreeBSD no mercado a quase uma d&eacute;cada.</para>
<para>Em adi&ccedil;&atilde;o, cada um dos projetos tem uma
lista de consultores que podem ser contratados: <ulink
url="&url.base;/commercial/consulting_bycat.html">FreeBSD</ulink>,
<ulink
url="http://www.netbsd.org/gallery/consultants.html">NetBSD</ulink>,
e <ulink
url="http://www.openbsd.org/support.html">OpenBSD</ulink>.</para>
</sect2>
</sect1>
</article>