doc/pt_BR.ISO8859-1/books/faq/book.xml
2013-11-07 15:39:28 +00:00

15425 lines
544 KiB
XML

<?xml version="1.0" encoding="iso-8859-1"?>
<!DOCTYPE book PUBLIC "-//FreeBSD//DTD DocBook XML V5.0-Based Extension//EN"
"../../../share/xml/freebsd50.dtd" [
<!ENTITY bibliography SYSTEM "../../share/xml/bibliography.xml">
]>
<!--
The FreeBSD Documentation Project
The FreeBSD Brazilian Portuguese Documentation Project
Original revision: 1.456
$FreeBSD$
-->
<book xmlns="http://docbook.org/ns/docbook" xmlns:xlink="http://www.w3.org/1999/xlink" version="5.0" xml:lang="pt_br">
<info><title>Perguntas mais freq&uuml;entes sobre FreeBSD 2.X, 3.X e
4.X</title>
<author><orgname>Projeto de Documentação do FreeBSD</orgname></author>
<copyright>
<year>1995</year>
<year>1996</year>
<year>1997</year>
<year>1998</year>
<year>1999</year>
<year>2000</year>
<year>2001</year>
<year>2002</year>
<holder>Projeto de Documentação do FreeBSD</holder>
</copyright>
&legalnotice;
<releaseinfo>$FreeBSD$</releaseinfo>
<abstract>
<para>Estas são as Perguntas Mais Freq&uuml;entes
(<literal>FAQ</literal>) para as versões 2.X, 3.X e 4.X
do FreeBSD. Deve-se assumir que todos os assuntos aqui
tratados são relevantes para FreeBSD 2.0.5 ou
posterior, a não ser que o contrário esteja
explicitamente denotado. Todos os assuntos assinalados com
&lt;XXX&gt; estão em processo de desenvolvimento. Se
você estiver interessado em ajudar este projeto, envie
e-mail para &a.doc;. A versão mais atualizada deste
documento está sempre disponível no <link xlink:href="../../../../index.html">servidor WWW do
FreeBSD</link>. Também pode ser obtida como um
único grande arquivo <link xlink:href="book.html">HTML</link> via HTTP; ou, como texto puro,
ou nos formatos postscript, PDF, etc. no <link xlink:href="ftp://ftp.FreeBSD.org/pub/FreeBSD/doc/">servidor FTP do
FreeBSD</link>. Você também pode querer
<link xlink:href="../../../../search/index.html">realizar uma busca
nas Perguntas Mais Freq&uuml;entes
(<literal>FAQ</literal>)</link>.</para>
</abstract>
</info>
<chapter xml:id="introduction">
<title>Introdução</title>
<para>Bem vindo às Perguntas Mais Freq&uuml;entes
(<literal>FAQ</literal>) para as versões 2.X à 4.X
do FreeBSD!</para>
<para>Como é de costume em Perguntas Mais Freq&uuml;entes
(<literal>FAQ</literal>) da Usenet, este documento pretende
cobrir as perguntas mais freq&uuml;entes relacionadas ao sistema
operacional FreeBSD (e claro, respondê-las todas!).
Embora originalmente tais documentos tivessem apenas a
finalidade de reduzir a utilização da largura de
banda da rede ao evitar que o mesmo tipo de pergunta antiga
fosse sempre repetida, <literal>FAQs</literal> tornaram-se
reconhecidamente uma fonte valiosa de
informações.</para>
<para>Inúmeros esforços foram feitos para tornar
este <literal>FAQ</literal> o mais informativo possível;
se você tiver alguma sugestão de como esse
documento pode ser melhorado, sinta-se a vontade para enviar
suas sugestões por e-mail para o &a.faq;.</para>
<qandaset>
<qandaentry>
<question xml:id="what-is-FreeBSD">
<para>O que é FreeBSD?</para>
</question>
<answer>
<para>Em síntese, FreeBSD é um sistema
operacional <foreignphrase>UN*X-like</foreignphrase> para
plataformas i386 e Alpha/AXP, baseado no
<quote>4.4BSD-Lite</quote> da Universidade da
Califórnia em Berkeley, com alguns aprimoramentos
adotados do <quote>4.4BSD-Lite2</quote>. O FreeBSD
também é baseado, indiretamente, na
conversão de William Jolitz conhecida como
<quote>386BSD</quote> para a plataforma i386 do
<quote>Net/2</quote> da Universidade da Califórnia,
em Berkeley; apesar que pouquíssimo código
originado do 386BSD ainda exista no FreeBSD. Uma
descrição mais abrangente do que é
FreeBSD e como o sistema funciona, pode ser encontrada na
<link xlink:href="../../../../index.html">página
principal do FreeBSD</link>.</para>
<para>O FreeBSD é amplamente utilizado por empresas,
Provedores de Serviço Internet, pesquisadores,
profissionais de informática, estudantes e
usuários domésticos no mundo todo, para
trabalho, educação e
recreação. Alguns destes exemplos podem ser
observados na <link xlink:href="../../../../gallery/index.html">Galeria
FreeBSD,</link>.</para>
<para>Para informações mais detalhadas sobre o
FreeBSD, por favor, leia o <link xlink:href="../handbook/index.html">&a.ptbr.p.handbook;</link>.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="FreeBSD-goals">
<para>Qual o objetivo do Projeto FreeBSD?</para>
</question>
<answer>
<para>O objetivo do Projeto FreeBSD é oferecer
<foreignphrase>software</foreignphrase> que possa ser
utilizado para qualquer finalidade e sem
obrigações anexadas à esse
código. Muitos de nós investimos
significantemente no código (e no projeto como um
todo), e com certeza não nos importaríamos
em receber algum tipo de compensação
financeira neste momento ou qualquer outro no futuro, mas
ninguém no projeto insistirá nisso.
Acreditamos que a nossa primeira e mais importante
missão é oferecer código para toda e
qualquer pessoa, que possa ser utilizado para qualquer
propósito, de forma que esse código
ofereça o maior número possível de
benefícios e formas de uso. Nós acreditamos
que este é um dos objetivos fundamentais do
<foreignphrase>Software</foreignphrase> Livre, e é
um dos quais nós apoiamos com entusiasmo.</para>
<para>O código fonte em nossa árvore que
é distribuído sob a <link xlink:href="http://www.FreeBSD.org/copyright/COPYING">Licença
Pública Geral GNU (GPL)</link> ou sob a <link xlink:href="http://www.FreeBSD.org/copyright/COPYING.LIB">
Licença Pública Geral de Bibliotecas GNU
(LGPL)</link> inclue, pode-se dizer, algumas
obrigações anexadas a ele; contudo tais
restrições visam garantir o acesso livre a
esse código, e não o contrário.
Devido à complexidades adicionais que envolvem a
utilização comercial de software licenciado
sob GPL, nós procuramos substituir tais softwares
sob a mais relaxada <link xlink:href="http://www.FreeBSD.org/copyright/freebsd-license.html">licença
de direito autoral FreeBSD</link> sempre que
possível;.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="bsd-license-restrictions">
<para>A licença FreeBSD tem alguma
restrição?</para>
</question>
<answer>
<para>Sim. Entrentanto, essas restrições
não definem regras a respeito de como o
código deve ser utilizado, mas de como você
deve tratar o Projeto FreeBSD ao utilizar código
distribuído pelo mesmo. Se você tem
sérias dúvidas sobre o licençiamento,
sinta-se a vontade para ler a <link xlink:href="http://www.FreeBSD.org/copyright/freebsd-license.html">
licença</link>. Para os meramente curiosos, a
licença pode ser resumida em:</para>
<itemizedlist>
<listitem>
<para>Não alegue que o código foi escrito
por você.</para>
</listitem>
<listitem>
<para>Não nos processe se o código
falhar.</para>
</listitem>
</itemizedlist>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="replace-current-OS">
<para>O FreeBSD pode substituir meu sistema operacional
atual?</para>
</question>
<answer>
<para>Para maioria das pessoas, sim. Mas essa não
é uma pergunta tão simples assim.</para>
<para>A maioria das pessoas, na verdade, não utiliza
um sistema operacional. As aplicações
utilizadas pelos usuários é que realmente
usam o sistema operacional. O FreeBSD é projetado
de forma a oferecer um ambiente robusto e completo para as
aplicações. Suporta uma enorme variedade de
navegadores internet, de suítes de
escritório, clientes de e-mail, programas de
manipulação gráfica, ambientes de
programação, servidores e serviços de
rede, e praticamente tudo mais que você pode
desejar. A maioria destas aplicações podem
ainda ser gerenciadas através da <link xlink:href="http://www.freebsd.org/ports/">Coleção
de <literal>Ports</literal></link>.</para>
<para>Em circunstâncias nas quais precise usar uma
aplicação disponível apenas para um
determinado sistema operacional, não é
possível substituir aquele sistema operacional.
Entretanto, há uma boa chance que alguma
aplicação similar à que você
precisa, exista para FreeBSD. Se você quer ter,
desde um sólido conjunto de
aplicações para escritório,
até um robusto e altamente escalável
servidor Internet, ou simplesmente uma
estação de trabalho confiável, onde
você possa realizar seu trabalho sem
interrupções, FreeBSD provavelmente vai
suprir todas as suas necessidades. Inúmeras
pessoas pelo mundo todo, desde usuários novatos
à administradores de sistemas UNIX experientes usam
FreeBSD como seu único sistema operacional para
<foreignphrase>desktop</foreignphrase>.</para>
<para>Se você está migrando para FreeBSD a
partir de algum outro ambiente UNIX, provavelmente
já sabe quase tudo o que precisa pra começar
a se envolver com o sistema. Entretanto, se o seu
histórico em computação envolveu
somente sistemas operacionais baseados em ambientes
gráficos como Windows e antigos Mac OS, será
necessário investir algum tempo a mais aprendendo a
maneira UNIX de fazer as coisas. Este
<literal>FAQ</literal> e o <link xlink:href="../handbook/index.html">&a.ptbr.p.handbook;</link>
são excelentes formas de começar sua
jornada.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="why-called-FreeBSD">
<para>Por que o sistema se chama FreeBSD?</para>
</question>
<answer>
<itemizedlist>
<listitem>
<para>Pode ser utilizado sem nenhum encargo
monetário, inclusive para uso comercial.</para>
</listitem>
<listitem>
<para>O código fonte completo do sistema
operacional é livremente distribuído, e
pode ser adquirido gratuitamente. O menor
número possível de
restrições foram colocadas sobre o uso
do sistema, sua distribuição e sua
incorporação à outro projeto
(comercial ou não).</para>
</listitem>
<listitem>
<para>Qualquer pessoa que tiver feito alguma
correção ou aprimoramento do
código do sistema pode livremente enviar suas
alterações e ter seu código
adicionado à árvore de código
fonte do sistema (obviamente sujeito a prévias
análises).</para>
</listitem>
</itemizedlist>
<para>É importante ressaltar que a palavra de origem
inglesa <quote>free</quote> em português pode ser
traduzida como <quote>livre</quote> e
<quote>gratuito</quote>. Além disso, a palavra
<quote>free</quote> está sendo usada aqui com dois
significados: <quote>sem custo</quote> e <quote>você
pode fazer o que quiser</quote>. <quote>Free</quote> no
nome do sistema operacional remete aos dois significados
da palavra. O sistema pode ser utilizado <quote>sem
nenhum custo</quote>, e pode ser utilizado <quote>da
forma que você quiser</quote>. Exceto por algumas
poucas coisinhas que você não pode fazer com
o FreeBSD (por exemplo, fingir que foi você quem o
escreveu), você pode realmente fazer o que bem
entender com o sistema.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="latest-version">
<para>Qual a versão mais recente do FreeBSD?</para>
</question>
<answer>
<para>A versão <link xlink:href="ftp://ftp.FreeBSD.org/pub/FreeBSD/releases/i386/&rel.current;-RELEASE/">&rel.current;</link>
é a versão <emphasis>RELEASE</emphasis> mais
recente; lançada em &rel.current.date;. Esta
também é a versão
<emphasis>STABLE</emphasis> mais recente.</para>
<para>Resumidamente, <emphasis>-STABLE</emphasis> é a
série voltada para Provedores de Serviço de
Internet, usuários corporativos, ou qualquer
usuário que deseje estabilidade e um número
mínimo de alterações e novas
características adotadas do
<foreignphrase>snapshot</foreignphrase>
<emphasis>-CURRENT</emphasis>. Lançamentos podem
vir de qualquer um dos ramos de desenvolvimento; a
série <emphasis>-CURRENT</emphasis>, todavia,
deveria ser utilizada apenas por usuários
preparados para um ambiente em constante
modificação, instável em muitas de
suas características e extremamente sem garantias
(ao menos, quando comparado ao
<emphasis>-STABLE</emphasis>).</para>
<para>Lançamentos são realizados <link linkend="release-freq">de alguns em alguns meses</link>.
Muitos usuários mantém o código fonte
de seus sistemas em mais sincronia com a árvore de
desenvolvimento do FreeBSD (veja as perguntas sobre <link linkend="current">FreeBSD-CURRENT</link> e <link linkend="stable">FreeBSD-STABLE</link>) que isto, fazer
isto é uma demonstração de interesse
e compromisso visto que o código fonte sofre
constantes modificações.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="current">
<para>O que é FreeBSD-CURRENT?</para>
</question>
<answer>
<para><link xlink:href="../handbook/cutting-edge.html#CURRENT">FreeBSD-CURRENT</link>
é a versão de desenvolvimento do sistema
operacional, que brevemente se tornará a
série 5.0-<literal>RELEASE</literal>. Exatamente
por ser uma série de desenvolvimento, e portanto
sem garantias de estabilidade, o uso desse sistema
operacional é de interesse exclusivo de
desenvolvedores que trabalham no sistema, usuários
extremamente experientes que acompanham e analisam
(testam) o novo sistema ou daqueles que o fazem por
<foreignphrase>hobby</foreignphrase>. Veja a <link xlink:href="../handbook/cutting-edge.html#CURRENT">seção
relevante</link> no <link xlink:href="../handbook/index.html">&a.ptbr.p.handbook;</link>.</para>
<para>Se você não tem familiaridade com o
sistema operacional, não é um usuário
experiente ou não consegue distinguir a
diferença entre um problema de verdade e um
problema temporário, então é
desaconselhável que você use o
FreeBSD-CURRENT. Essa série, as vezes, evolui de
forma extremamente rápida, e pode se tornar
extremamente instável e subutilizável por
vários dias seguidos. Usuários do
FreeBSD-CURRENT devem ser capazes de analisar qualquer
problema no sistema, e apenas relatar a falha se o
problema tratar-se de um erro ou um engano no
desenvolvimento do mesmo ao invés de
<quote>pequenos problemas temporários de
instabilidade
(<foreignphrase>glitches</foreignphrase>)</quote>.
Perguntas sobre o porquê de <quote>make world
produzir erros a respeito de grupos</quote> são
devidamente ignoradas ou escrachadas na lista de
discussão da série -CURRENT.</para>
<para>Diariamente, <link xlink:href="../../../../releases/snapshots.html"><foreignphrase>snapshots</foreignphrase></link>
são lançados baseados no estado atual de
desenvolvimento dos ramos -CURRENT e -STABLE. Atualmente,
distribuições ocasionais de
<foreignphrase>snapshots</foreignphrase> estão
sendo disponibilizadas. Os objetivos por trás do
lançamento de cada
<foreignphrase>snapshot</foreignphrase> são:</para>
<itemizedlist>
<listitem>
<para>Testar a versão mais recente do programa de
instalação.</para>
</listitem>
<listitem>
<para>Dar a oportunidade para aqueles que querem usar o
-CURRENT ou o -STABLE - mas não tem tempo ou
não tem uma conexão Internet
rápida o suficiente para estarem diariamente
sincronizados com a versão mais atualizada do
código no projeto.</para>
</listitem>
<listitem>
<para>Manter um ponto de referência fixo, em
relação ao código em
desenvolvimento e o código disponível
até então, para o caso de nós
seriamente <quote>quebrarmos</quote> alguma coisa.
(Embora CVS normalmente previna que desastres
horríveis como este aconteçam :)</para>
</listitem>
<listitem>
<para>Garantir que todas as novas características
e funções do sistema que precisem ser
testadas, tenham o maior número possível
de pessoas potencialmente testando-as.</para>
</listitem>
</itemizedlist>
<para>Sob nenhuma circunstância, nenhum
<foreignphrase>snapshot</foreignphrase> -CURRENT pode ser
considerado software de <quote>qualidade de
produção</quote> para qualquer que seja o
propósito, e por mais maduro que o código
-CURRENT atual possa parecer. Se a intenção
é usar um sistema estável e completamente
testado, você deverá usar apenas
lançamentos, ou
<foreignphrase>snapshots</foreignphrase> do ramo
-STABLE.</para>
<para>Os <foreignphrase>snapshots</foreignphrase>
lançados podem ser diretamente acessados em <link xlink:href="ftp://current.FreeBSD.org/pub/FreeBSD/">
ftp://current.FreeBSD.org/pub/FreeBSD/</link> para a
série 5.0-CURRENT e em <link xlink:href="ftp://releng4.FreeBSD.org/pub/FreeBSD">
releng4.FreeBSD.org</link> para
<foreignphrase>snapshots</foreignphrase> da série
4-STABLE. <foreignphrase>Snapshots</foreignphrase> para a
série 3-STABLE não estão sendo
produzidos na data em que este documento foi escrito (Maio
de 2000).</para>
<para>Normalmente, os snapshots são gerados uma vez
ao dia, para todas as séries em desenvolvimento
ativo.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="stable">
<para>Qual o conceito por trás do
FreeBSD-STABLE?</para>
</question>
<answer>
<para>Nos primórdios do projeto quando o FreeBSD
2.0.5 foi lançado, a árvore de
desenvolvimento do sistema foi dividida em dois ramos. Um
ramo foi chamado <link xlink:href="../handbook/current-stable.html#STABLE">-STABLE</link>
e o outro <link xlink:href="../handbook/current-stable.html#CURRENT">-CURRENT</link>.
O FreeBSD-STABLE é direcionado para Provedores de
Serviços de Internet e para outros empreendimentos
comerciais que não pretendem conviver com
mudanças bruscas ou testar novas
características experimentais do sistema. Ele
recebe apenas código que tenha sido totalmente
testado, correções de problemas e outras
pequenas inovações incrementais. O
FreeBSD-CURRENT, por outro lado, tem sido uma linha sem
interrupções visando ao 5.0-RELEASE (e
além) desde o lançamento 2.0. Se uma
pequena ilustração em arte ASCII ajudasse,
isto seria o que pareceria:</para>
<programlisting> 2.0
|
|
| [2.1-STABLE]
*BRANCH* 2.0.5 -&gt; 2.1 -&gt; 2.1.5 -&gt; 2.1.6 -&gt; 2.1.7.1 [2.1-STABLE termina]
| (Mar 1997)
|
|
| [2.2-STABLE]
*BRANCH* 2.2.1 -&gt; 2.2.2-RELEASE -&gt; 2.2.5 -&gt; 2.2.6 -&gt; 2.2.7 -&gt; 2.2.8 [fim]
| (Mar 1997) (Out 97) (Abr 98) (Jul 98) (Dez 98)
|
|
3.0-SNAPs (inicio Q1 1997)
|
|
3.0-RELEASE (Out 1998)
|
| [3.0-STABLE]
*BRANCH* 3.1-RELEASE (Fev 1999) -&gt; 3.2 -&gt; 3.3 -&gt; 3.4 -&gt; 3.5 -&gt; 3.5.1
| (Mai 1999) (Set 1999) (Dez 1999) (Jun 2000) (Jul 2000)
|
| [4.0-STABLE]
*BRANCH* 4.0 (Mar 2000) -&gt; 4.1 -&gt; 4.1.1 -&gt; 4.2 -&gt; 4.3 -&gt; 4.4 -&gt; ... Lançamentos 4.x futuro ...
|
| (Jul 2000) (Set 2000) (Nov 2000)
\|/
+
[5.0-CURRENT continua]</programlisting>
<para>O ramo 2.2-STABLE saiu de produção com o
lançamento 2.2.8. O ramo 3-STABLE saiu de
produção com o lançamento 3.5.1, que
foi também o último -RELEASE 3.X. As
únicas modificações ainda realizadas
em quaisquer destes ramos são praticamente
relacionados apenas à correções de
segurança.</para>
<para>O 4-STABLE é o ramo -STABLE em desenvolvimento
ativo. A versão mais recente da série
4-STABLE é &rel.current;-RELEASE, lançada em
&rel.current.date;.</para>
<para>O ramo 5-CURRENT está lentamente progredindo
para o que se tornará o FreeBSD 5.0-RELEASE e
além. Veja <link linkend="current">O que é
FreeBSD-CURRENT?</link> para obter mais
informações sobre este ramo.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="release-freq">
<para>Quando são realizados lançamentos
FreeBSD?</para>
</question>
<answer>
<para>O &a.re; lança uma nova versão do
FreeBSD, em média, a cada 4 meses. As datas de
lançamento são anunciadas com uma certa
antecedência, de forma que os desenvolvedores
trabalhando no sistema saibam quando seus projetos
precisam estar terminados e testados. Um período
de testes antecede cada novo lançamento, de forma a
garantir que a adição de novas
características não comprometa a
estabilidade do lançamento. Muitos usuários
consideram tais precauções uma das
principais vantagens do projeto FreeBSD, mesmo admitindo
que, as vezes, esperar que as novidades sejam adotadas
pelo ramo -STABLE possa ser um pouco frustante.</para>
<para>Mais informações sobre o processo de
engenharia de lançamento (incluindo a
programação de novos lançamentos)
podem ser obtidas nas páginas de <link xlink:href="http://www.FreeBSD.org/releng/index.html">engenharia
de lançamento</link> no sítio WWW do
FreeBSD.</para>
<para>Para as pessoas que precisam, ou desejam um pouco mais
de emoção,
<foreignphrase>snapshots</foreignphrase> binários
são feitos diariamente como discutido acima.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="responsible">
<para>Quem é responsável pelo FreeBSD?</para>
</question>
<answer>
<para>As principais decisões relacionadas ao Projeto
FreeBSD, como os objetivos e direção geral
do projeto, e quem tem permissão para adicionar
código à árvore de código,
são tomadas por um <link xlink:href="../../articles/contributors/article.html#STAFF-CORE">grupo
central (<literal>core team</literal>)</link> composto
de 9 pessoas. Existe um grupo muito maior, composto de
mais de 200 desenvolvedores, denominados <link xlink:href="../../articles/contributors/article.html#STAFF-COMMITTERS"><foreignphrase>committers</foreignphrase></link>,
que tem autorização para fazer
alterações diretamente na árvore de
código do FreeBSD.</para>
<para>Entretanto, a maioria das alterações
não triviais são previamente discutidas nas
<link linkend="mailing"> listas de
discussões</link>, e não existe
restrição quanto a quem pode participar das
discussões.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="where-get">
<para>Onde posso obter o FreeBSD?</para>
</question>
<answer>
<para>Todo lançamento significativo do FreeBSD
está disponível via FTP anônimo no
<link xlink:href="ftp://ftp.FreeBSD.org/pub/FreeBSD/">sítio
FTP do Projeto FreeBSD</link>:</para>
<itemizedlist>
<listitem>
<para>Para obter o lançamento 3.X-STABLE
corrente, 3.5.1-RELEASE, veja <link xlink:href="ftp://ftp.FreeBSD.org/pub/FreeBSD/releases/i386/3.5.1-RELEASE/">diretório
3.5.1-RELEASE</link>.</para>
</listitem>
<listitem>
<para>O lançamento 4-STABLE corrente,
&rel.current;-RELEASE pode ser encontrado no <link xlink:href="ftp://ftp.FreeBSD.org/pub/FreeBSD/releases/i386/&rel.current;-RELEASE/">diretório
&rel.current;-RELEASE</link>.</para>
</listitem>
<listitem>
<para><link xlink:href="ftp://releng4.FreeBSD.org/pub/FreeBSD/"><foreignphrase>Snapshots</foreignphrase>
4.X</link> são normalmente criados uma vez
ao dia.</para>
</listitem>
<listitem>
<para>Lançamentos <link xlink:href="ftp://current.FreeBSD.org/pub/FreeBSD/"><foreignphrase>Snapshot</foreignphrase>
5.0</link> são feitos uma vez ao dia no ramo
<link linkend="current">-CURRENT</link>, útil
apenas tanto para aqueles que gostam de viver no
limite quanto para aqueles que precisam usar a
versão mais recente possível com todas
as últimas características; sejam pessoas
conduzindo testes ou desenvolvedores.</para>
</listitem>
</itemizedlist>
<para>Informação sobre como obter o FreeBSD em
CD, DVD, e outras mídias, pode ser encontrada no
<link xlink:href="../handbook/mirrors.html">&a.ptbr.p.handbook;</link>.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="access-pr">
<para>Como eu acesso o banco de dados de Relatórios
de Problemas?</para>
</question>
<answer>
<para>A base de dados de Relatórios de Problemas
é um banco de pedidos de alterações
realizados pelos usuários. Todos os pedidos de
alteração já realizados podem ser
consultados (ou novos submetidos) através de
nossas interfaces PR WWW para <link xlink:href="http://www.FreeBSD.org/send-pr.html">submeter
(novos pedidos)</link> e <link xlink:href="http://www.FreeBSD.org/cgi/query-pr-summary.cgi?query">consultar
(já submetidos)</link>.
O comando &man.send-pr.1; também pode ser usado
para submeter relatórios de problema e pedidos
de alteração por meio de correio
eletrônico.</para>
<para>Antes de enviar um relatório de problema, por
favor, leia o artigo <link xlink:href="../../articles/problem-reports/article.html">Escrevendo
Relatórios de Problemas para o FreeBSD</link>,
que dá boas dicas de como escrever um bom
relatório de problema.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="become-web-mirror">
<para>Como eu me torno um espelho do sítio WWW
FreeBSD?</para>
</question>
<answer>
<para>Existam várias formas de espelhar o
sítio WWW do FreeBSD.</para>
<itemizedlist>
<listitem>
<para>Você pode obter os arquivos já
formatados a partir de um servidor CVSup FreeBSD
usando o aplicativo <package>net/cvsup</package>. O arquivo
<filename>/usr/share/examples/cvsup/www-supfile</filename>
oferece um exemplo de configuração do
CVSup para espelhar o servidor WWW do projeto
FreeBSD.</para>
</listitem>
<listitem>
<para>Você pode obter o código fonte do
sítio WWW do projeto FreeBSD a partir de
qualquer servidor FTP do projeto usando sua ferramento
de espelhamento ftp favorita. Considere que estes
fontes devem ser processados para publicá-los
em formato WWW tradicional. Você pode
começar a espelhar o projeto a partir de <link xlink:href="ftp://ftp.FreeBSD.org/pub/FreeBSD/FreeBSD-current/www">ftp://ftp.FreeBSD.org/pub/FreeBSD/FreeBSD-current/www</link>.</para>
</listitem>
</itemizedlist>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="other-info-sources">
<para>Que outras fontes de informações sobre o
FreeBSD existem?</para>
</question>
<answer>
<para>Por gentileza, queira verificar a lista de <link xlink:href="http://www.FreeBSD.org/docs.html">Documentação</link>
no sítio WWW principal <link xlink:href="http://www.FreeBSD.org">FreeBSD</link>.</para>
</answer>
</qandaentry>
</qandaset>
</chapter>
<chapter xml:id="support">
<title>Documentação e Suporte</title>
<qandaset>
<qandaentry>
<question xml:id="books">
<para>Quais bons livros existem sobre FreeBSD?</para>
</question>
<answer>
<para>O projeto FreeBSD produz um grande número de
documentos disponíveis em <link xlink:href="http://www.freebsd.org/docs.html">http://www.FreeBSD.org/docs.html</link>.
Além destes, outros livros recomendados são
referenciados nas Bibliografias disponíveis ao
final deste <literal>FAQ</literal> e do
&a.ptbr.p.handbook;.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="doc-formats">
<para>A documentação está
disponível em outros formatos, como texto puro
(ASCII) ou Postscript?</para>
</question>
<answer>
<para>Claro. A documentação pode ser obtida
em uma variedade de formatos e opções de
compressão no servidor FTP do FreeBSD, sob o
diretório <link xlink:href="ftp://ftp.FreeBSD.org/pub/FreeBSD/doc/">/pub/FreeBSD/doc/</link>.</para>
<para>A documentação é organizada em
diversas categorias, como:</para>
<itemizedlist>
<listitem>
<para>O nome do documento, como <literal>faq</literal>
ou <literal>&a.ptbr.p.handbook;</literal>.</para>
</listitem>
<listitem>
<para>A codificação e língua do
conteúdo do documento. Tal
categorização é baseada nos nomes
de localização, que podem ser
encontrados sob <filename>/usr/share/locale</filename>
no seu FreeBSD. Atualmente existem documentos nas
seguintes línguas e
codificações:</para>
<informaltable frame="none">
<tgroup cols="2">
<thead>
<row>
<entry>Nome</entry>
<entry>Significado</entry>
</row>
</thead>
<tbody>
<row>
<entry><literal>en_US.ISO8859-1</literal></entry>
<entry>Inglês Americano</entry>
</row>
<row>
<entry><literal>de_DE.ISO8859-1</literal></entry>
<entry>Alemão</entry>
</row>
<row>
<entry><literal>es_ES.ISO8859-1</literal></entry>
<entry>Espanhol</entry>
</row>
<row>
<entry><literal>fr_FR.ISO8859-1</literal></entry>
<entry>Francês</entry>
</row>
<row>
<entry><literal>ja_JP.eucJP</literal></entry>
<entry>Japonês (codificação
EUC)</entry>
</row>
<row>
<entry><literal>ru_RU.KOI8-R</literal></entry>
<entry>Russo (codificação
KOI8-R)</entry>
</row>
<row>
<entry><literal>zh_TW.Big5</literal></entry>
<entry>Chinês (codificação
Big5)</entry>
</row>
</tbody>
</tgroup>
</informaltable>
<note>
<para>Alguns documentos podem não estar
disponíveis em todas as
línguas.</para>
</note>
</listitem>
<listitem>
<para>Formato da documentação. A
documentação é produzida em
vários formatos. Cada qual com suas vantagens
e desvantagens. Alguns formatos são mais
apropriados para leitura on-line, enquanto outros
são mais agradéveis estéticamente
em formato impresso. Disponibilizar a
documentação em todos estes formatos,
garante que os leitores poderão sempre ler os
trechos de seu interesse, tanto no monitor do seu
computador quanto em papel impresso. Atualmente os
formatos disponíveis são:</para>
<informaltable frame="none">
<tgroup cols="2">
<thead>
<row>
<entry>Formato</entry>
<entry>Significado</entry>
</row>
</thead>
<tbody>
<row>
<entry><literal>html-split</literal></entry>
<entry>Uma série de pequenos documentos
HTML, devidamente ligados.</entry>
</row>
<row>
<entry><literal>html</literal></entry>
<entry>Um único grande arquivo HTML
contendo todo o documento.</entry>
</row>
<row>
<entry><literal>pdb</literal></entry>
<entry>Formato de banco de dados pra Palm Pilot,
para ser usado com o visualizador <link xlink:href="http://www.iSilo.com/">iSilo</link>.</entry>
</row>
<row>
<entry><literal>pdf</literal></entry>
<entry>PDF (Formato de Documento
Portável) da Adobe</entry>
</row>
<row>
<entry><literal>ps</literal></entry>
<entry>Postscript</entry>
</row>
<row>
<entry><literal>rtf</literal></entry>
<entry>RTF (Formato de Texto Enriquecido) da
Microsoft<footnote>
<para>A númeração de
página não é
automaticamente atualizada quando este
tipo de arquivo é aberto no Word.
Digite <keycombo action="simul"><keycap>CTRL</keycap><keycap>A</keycap></keycombo>,
<keycombo action="simul"><keycap>CTRL</keycap><keycap>END</keycap></keycombo>,
<keycap>F9</keycap> depois de abrir o
documento no Word, para atualizar a
numeração das
páginas.</para>
</footnote>
</entry>
</row>
<row>
<entry><literal>txt</literal></entry>
<entry>Texto puro</entry>
</row>
</tbody>
</tgroup>
</informaltable>
</listitem>
<listitem>
<para>As técnicas de compressão e
empacotamento dos arquivos. Atualmente, 3 destes
formatos estão em uso:</para>
<orderedlist>
<listitem>
<para>Para o formato <literal>html-split</literal>,
os arquivos são todos empacotados com
&man.tar.1;. O resultado é um arquivo
<literal>.tar</literal> que é
posteriormente comprimido usando as
técnicas de compressão detalhadas a
seguir.</para>
</listitem>
<listitem>
<para>Todos os outros formatos geram apenas um
arquivo, nomeado
<filename>book.formato</filename>
(por exemplo, <filename>book.pdb</filename>,
<filename>book.html</filename>, e outros).</para>
<para>Estes arquivos são, então
comprimidos utilizando três técnicas
de compressão:</para>
<informaltable frame="none">
<tgroup cols="2">
<thead>
<row>
<entry>Tipo</entry>
<entry>Descrição</entry>
</row>
</thead>
<tbody>
<row>
<entry><literal>zip</literal></entry>
<entry>Formato Zip. Se você quiser
descomprimir este formato no FreeBSD,
será necessário instalar o
<literal>port</literal> <package>archivers/unzip</package>
antes.</entry>
</row>
<row>
<entry><literal>gz</literal></entry>
<entry>Formato GNU Zip. Para descomprimir
estes arquivos, use o comando
&man.gunzip.1; que faz parte do
FreeBSD.</entry>
</row>
<row>
<entry><literal>bz2</literal></entry>
<entry>Formato BZip2. Esse formato é
menos popular que os outros, mas
geralmente produz arquivos menores.
Instale o <literal>port</literal>
<package>archivers/bzip2</package>
para descomprimir arquivos deste
formato.</entry>
</row>
</tbody>
</tgroup>
</informaltable>
<para>Portanto, o &a.ptbr.p.handbook; em formato
Postscript comprimido com o BZip2 será
armazenado como <filename>book.ps.bz2</filename>
sob o diretório
<filename>handbook/</filename>.</para>
</listitem>
<listitem>
<para>A documentação formatada
está disponível ainda como um pacote
FreeBSD.</para>
</listitem>
</orderedlist>
</listitem>
</itemizedlist>
<para>Após escolher o formato e o mecanismo de
compressão, você deve decidir se vai ou
não pegar o documento em formato de
<emphasis>pacote</emphasis> FreeBSD.</para>
<para>A vantagem de baixar e instalar os pacotes é
que a documentação pode então ser
gerenciada usando os comandos de gerenciamento de pacotes
FreeBSD, como &man.pkg.add.1; e &man.pkg.delete.1;.</para>
<para>Se decidir baixar e instalar o pacote, então
você deve conhecer o nome do arquivo antes de
começar. Os arquivos de
documentação-como-pacotes estão
estocados em um diretório chamado
<filename>packages</filename>. Cada arquivo de pacote
segue o padrão de nome
<filename>document-name.lang.encoding.format.tgz</filename>.</para>
<para>Por exemplo, o <literal>FAQ</literal>, em
língua Inglesa e formato PDF, estará no
pacote de nome
<filename>faq.en_US.ISO8859-1.pdf.tgz</filename>.</para>
<para>Sabendo isto, você pode usar o seguinte comando
pra instalar o pacote contendo o <literal>FAQ</literal> na
língua Inglesa e formato PDF:</para>
<screen>&prompt.root; <userinput>pkg_add
ftp://ftp.FreeBSD.org/pub/FreeBSD/doc/packages/faq.en_US.ISO8859-1.pdf.tgz</userinput></screen>
<para>Depois disso, você pode usar o &man.pkg.info.1;
pra determinar onde o documento foi instalado.</para>
<screen>&prompt.root; <userinput>pkg_info -f faq.en_US.ISO8859-1.pdf</userinput>
Information for faq.en_US.ISO8859-1.pdf:
Packing list:
Package name: faq.en_US.ISO8859-1.pdf
CWD to /usr/share/doc/en_US.ISO8859-1/books/faq
File: book.pdf
CWD to .
File: +COMMENT (ignored)
File: +DESC (ignored)</screen>
<para>Como pode ver, <filename>book.pdf</filename>
terá sido instalado sob
<filename>/usr/share/doc/en_US.ISO8859-1/books/faq</filename>.</para>
<para>Se você preferir não usar pacotes,
será necessário baixar os arquivos
comprimidos, depois descomprimí-los e copiar os
documentos apropriados para os lugares corretos.</para>
<para>Por exemplo, a versão do <literal>FAQ</literal>
dividido em vários arquivos HTML, comprimido usando
&man.gzip.1;, pode ser encontrado no arquivo
<filename>doc/en_US.ISO8859-1/books/faq/book.html-split.tar.gz</filename>.
Para baixar e descomprimir aquele arquivo, você
deveria fazer o seguinte.</para>
<screen>&prompt.root; <userinput>fetch ftp://ftp.FreeBSD.org/pub/FreeBSD/doc/en_US.ISO8859-1/books/faq/book.html-split.tar.gz</userinput>
&prompt.root; <userinput>gzip -d book.html-split.tar.gz</userinput>
&prompt.root; <userinput>tar xvf book.html-split.tar</userinput></screen>
<para>Será criada, então, uma série de
arquivos <filename>.html</filename>. O principal arquivo
é chamado <filename>index.html</filename> contendo
o índice, material introdutório e links para
outras partes do documento. Posteriormente, você
pode copiar ou mover esses arquivos pra onde você
quiser.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="mailing">
<para>Onde posso obter informações sobre as
listas de discussão FreeBSD?</para>
</question>
<answer>
<para>Você pode encontrar uma vasta gama de
informações na <link xlink:href="../handbook/eresources.html#ERESOURCES-MAIL">seção
do &a.ptbr.p.handbook; sobre listas de
discussão</link>.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="newsgroups">
<para>Que grupos de notícias (<foreignphrase>news
groups</foreignphrase>) existem sobre o FreeBSD?</para>
</question>
<answer>
<para>Informações completas podem ser
encontradas na <link xlink:href="../handbook/eresources-news.html">seção
do &a.ptbr.p.handbook; sobre grupos de notícias
(<foreignphrase>newsgroups</foreignphrase>)</link>.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="irc">
<para>Existem canais de bate-papo retransmitido via Internet
(<acronym>IRC</acronym>) FreeBSD?</para>
</question>
<answer>
<para>Sim, a maioria das grandes redes de bate-papo
retransmitido via Internet (<acronym>IRC</acronym>) tem um
canal de bate-papo sobre FreeBSD:</para>
<itemizedlist>
<listitem>
<para>O canal <literal>#FreeBSD</literal> na <link xlink:href="http://www.efnet.org/index.php">EFNet</link>
é essencialmente um fórum sobre FreeBSD,
mas não entre no canal se você procura
suporte técnico, nem se você está
procurando uma maneira de evitar a leitura de
páginas de manual ou fazer suas próprias
pesquisas. Este é essencialmente um canal de
bate-papo geral. Assuntos como sexo, esportes ou
armas nucleares são tão comuns quanto
FreeBSD no canal. Lembre-se, Você Foi Avisado!
Para conectar-se, use o servidor
<systemitem>irc.chat.org</systemitem>.</para>
</listitem>
<listitem>
<para>O canal <literal>#FreeBSDhelp</literal> na <link xlink:href="http://www.efnet.org/index.php">EFNet</link>
é dedicado a suporte e auxilio de
usuários de FreeBSD. Os participantes neste
canal são bem mais receptivos a perguntas que
os do canal <literal>#FreeBSD</literal>.</para>
</listitem>
<listitem>
<para>O canal <literal>#FreeBSD</literal> na <link xlink:href="http://www.dal.net/">DALNET</link> pode ser
acessado em <systemitem>irc.dal.net</systemitem> nos Estados
Unidos, e <systemitem>irc.eu.dal.net</systemitem> na
Europa.</para>
</listitem>
<listitem>
<para>O canal <literal>#FreeBSD</literal> na <link xlink:href="http://www.undernet.org/">UNDERNET</link> pode
ser acessado em <literal>us.undernet.org</literal> nos
Estados Unidos, e <literal>eu.undernet.org</literal>
na Europa. Partindo do princípio que esse
é um canal de ajuda, esteja preparado para ler
todos os documentos a que for referido.</para>
</listitem>
<listitem>
<para>O canal <literal>#FreeBSD</literal> na <link xlink:href="http://www.hybnet.net/">HybNet</link>
<emphasis>é</emphasis> um canal de ajuda. Uma
lista de servidores pode ser encontrada no <link xlink:href="http://www.hybnet.net/">sítio WWW da
HybNet</link>.</para>
</listitem>
</itemizedlist>
<para>Cada um destes canais é independente, e
exatamente por estarem em redes distintas, não
é conectada ou relacionada entre si. Os estilos de
bate-papo em cada um dos canais são bastante
distintos, pode ser necessário testar cada um para
descobrir qual á mais adequado ao seu estilo
pessoal de bate-papo. Como em toda rede de bate-papo
retransmitido via Internet (<acronym>IRC</acronym>), nem
considere acessar os canais se você ofende-se
facilmente ou se você não se dá bem
com muita gente jovem (e alguns bem velhos) que usam as
mais irregulares formas de escrita e
conversação possível, quase sempre
assassinando sem o menor pudor todos os princípios
verbais - de qualquer língua que seja.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="training">
<para>Onde eu consigo treinamento em e suporte comercial ao
FreeBSD?</para>
</question>
<answer>
<para>DaemonNews oferece treinamento em e suporte comercial
ao FreeBSD. Mais informações podem ser
obtidas no sítio WWW <link xlink:href="http://www.bsdmall.com/">BSD Mall</link>.</para>
<para>FreeBSD Services oferece suporte comercial ao FreeBSD
no Reino Unido (além de vender o FreeBSD em
mídia DVD). Veja o <link xlink:href="http://www.freebsd-services.com">sítio
WWW</link> deles para maiores
informações.</para>
<para>A FreeBSD Mall oferece suporte comercial ao FreeBSD.
Maiores informações podem ser obtidas no
<link xlink:href="http://www.freebsdmall.com/">sítio
WWW deles</link>.</para>
<para>Qualquer outra organização que
ofereça treinamento em ou suporte ao FreeBSD deve
entrar em contato com o projeto para serem listadas
aqui.</para>
</answer>
</qandaentry>
</qandaset>
</chapter>
<chapter xml:id="install">
<info><title>Instalação</title>
<author><personname><firstname>Nik</firstname><surname>Clayton</surname></personname><affiliation>
<address><email>nik@FreeBSD.org</email></address>
</affiliation></author>
</info>
<qandaset>
<qandaentry>
<question xml:id="floppy-download">
<para>De qual arquivo eu devo baixar o FreeBSD da
rede?</para>
</question>
<answer>
<para>Até a versão 3.1 era necessário
apenas um disquete para instalação do
FreeBSD, o disco era o
<filename>floppies/boot.flp</filename>. Contudo, depois
que o 3.1 foi lançado, o Projeto adicionou ao
<foreignphrase>kernel</foreignphrase> genérico o
suporte a uma grande variedade de dispositivos, de forma
que ele passou a consumir mais espaço. Por este
motivo, desde a série 3.X são
necessários dois disquetes, o
<filename>floppies/kernel.flp</filename> e o
<filename>floppies/mfsroot.flp</filename>. Essas imagens
precisam ser copiadas para disquetes, usando ferramentas
como o <command>fdimage</command> ou o &man.dd.1;.</para>
<para>Caso seja necessário baixar da rede a
distribuição do sistema (por exemplo, para
uma instalação por meio de um sistema de
arquivos DOS), você terá que obter as
seguintes estruturas da distribuição
padrão:</para>
<itemizedlist>
<listitem>
<para>bin/</para>
</listitem>
<listitem>
<para>manpages/</para>
</listitem>
<listitem>
<para>compat*/</para>
</listitem>
<listitem>
<para>doc/</para>
</listitem>
<listitem>
<para>src/ssys.*</para>
</listitem>
</itemizedlist>
<para>Para obter instruções completas sobre o
procedimento de instalação do FreeBSD e
maiores detalhes sobre os meios de
instalação, por gentileza, consulte a <link xlink:href="../handbook/install.html">seção de
instalação</link> no
&a.ptbr.p.handbook;.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="floppy-image-too-large">
<para>O que eu devo fazer se as imagens de disquete
não couberem em um único disco?</para>
</question>
<answer>
<para>Um disquete de 3.5 polegadas (1,44 MB) armazena
até 1474560 bytes de dados. O tamanho da imagem de
inicialização é de exatamente 1474560
bytes.</para>
<para>Erros comuns, cometidos na
preparação dos discos de
inicialização, são:</para>
<itemizedlist>
<listitem>
<para>Baixar a imagem de disco via
<acronym>FTP</acronym> sem utilizar o modo de
transferência
<emphasis>binário</emphasis>.</para>
<para>Alguns clientes de FTP - especialmente navegadores
de Internet - costumam usar por padrão o modo
de transferência <emphasis>ascii</emphasis> nas
sessões FTP, e para normalizar o arquivo de
acordo com o sistema, eles tentam alterar os
caracteres finais de cada linha do arquivo.
Invariavelmente esse comportamento resulta em baixar
uma imagem de inicialização
(<foreignphrase>boot</foreignphrase>) corrompida.
Verifique o tamanho da imagem que você tem em
mãos, se é exatamente do mesmo tamanho
da imagem no servidor. Caso o tamanho não seja
<emphasis>exatamente</emphasis> o mesmo, você
pode suspeitar do arquivo que você
baixou.</para>
<para>Para garantir que esse problema não ocorra,
digite <emphasis>binary</emphasis> na prompt de
comando do seu cliente FTP, ou defina as
preferências do programa para utilizar o modo
binário. Aí sim, faça baixe da
rede a imagem de inicialização.</para>
</listitem>
<listitem>
<para>Usar o comando <command>copy</command> do DOS (ou
simplesmente copiar, por meio da Interface
Gráfica do sistema) para transferir a imagem de
inicialização para o disquete.</para>
<para>Programas como o <command>copy</command>
não vão funcionar para copiar a imagem
de inicialização direto para o disquete,
exatamente porque a imagem foi criada de forma que ela
seja carregada diretamente. A imagem tem o
conteúdo completo que o disquete deve ter, com
seus dados alocados trilha-a-trilha, e portanto
não pode ser copiado para o disquete como um
simples arquivo. Você tem que copiar a imagem
para o disquete usando alguma ferramenta de
<quote>cópia crua</quote> (raw copy, como o
<command>fdimage</command> ou o
<command>rawrite</command>) como descrito no <link xlink:href="../handbook/install.html">guia de
instalação do FreeBSD</link>.</para>
</listitem>
</itemizedlist>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="install-instructions-location">
<para>Onde estão as instruções para
instalar o FreeBSD?</para>
</question>
<answer>
<para>As instruções de
instalação do FreeBSD podem ser encontradas
na <link xlink:href="../handbook/install.html">seção de
instalação do FreeBSD no
&a.ptbr.p.handbook;</link>.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="need-to-run">
<para>O que é preciso para usar o FreeBSD?</para>
</question>
<answer>
<para>Você vai precisar, no mínimo de um PC 386
com 5MB de memória RAM e no mínimo 60 MB em
disco. Essa configuração permite o uso de
uma placa de vídeo MDA simples, mas para usar o
X11R6 é necessário uma placa de vídeo
VGA ou mais avançada.</para>
<para>Para mais informações consulte <xref linkend="hardware"/></para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="four-meg-ram-install">
<para>Eu tenho apenas 4 MB de memória RAM. Posso
usar o FreeBSD?</para>
</question>
<answer>
<para>O FreeBSD 2.1.7 foi a última versão do
sistema que rodava com apenas 4MB de memória. A
partir do FreeBSD 2.2, é necessário no
mínimo 5MB de memória para usar o
sistema.</para>
<para>Praticamente todas as versões do FreeBSD podem
<emphasis>rodar</emphasis> com 4MB de memória RAM,
contudo, a instalação do sistema operacional
não pode ser feita com apenas 4MB. Você pode
colocar mais memória para o processo de
instalação do sistema, e depois de
instalado, voltar a máquina para apenas 4MB de
memória, ou como alternativa, instale o seu disco
rígido em uma máquina com mais de 4MB,
efetue a instalação do sistema, e depois
instale o seu disco de volta na máquina com apenas
4MB.</para>
<para>O FreeBSD 2.1.7 não irá instalar em
sistemas que usam 640 Kb de memória base + 3 MB de
memória extendida. Se sua placa mãe pode
fazer o remapeamento da memória
<quote>subutilizada</quote> que vai sobrar dos 640kB da
região de 1MB, ai sim, você vai conseguir
usar o FreeBSD 2.1.7. Entre no Setup da sua BIOS, procure
a opção ``remap'' e habilite-a. Talvez
você tenha que desabilitar a opção de
ROM shadowing. Com certeza é mais fácil
você conseguir mais 4MB apenas para a
instalação, compilar um
<foreignphrase>kernel</foreignphrase> customizado e
portanto menor, e ai sim, tirar esses 4MB sobresalentes e
usar o sistema com apenas os 4MB originais. Também
é possível instalar o FreeBSD 2.0.5 e depois
<quote>atualizá-lo</quote> para o 2.1.7 com a
opção ``upgrade'' disponível no
programa de instalação do FreeBSD
2.1.7.</para>
<para>Depois de instalado o sistema, você pode
compilar um <foreignphrase>kernel</foreignphrase>
personalizado, que provavelmente irá permitir que o
sistema seja usado com 4MB de memória apenas.
Existem relatos de sucesso na utilização do
sistema com apenas 2MB de memória, contudo, nesse
caso é praticamente impossível usar alguma
outra aplicação junto ao sistema
operacional.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="custom-boot-floppy">
<para>Como eu crio meu próprio disquete de
instalação?</para>
</question>
<answer>
<para>Atualmente não existe uma forma de
<emphasis>simplesmente criar</emphasis> um disco de
instalação personalizado. Para criar um
disquete personalizado você terá que preparar
todo um novo <literal>release</literal>, o qual, aí
sim, teria instruções de
instalação.</para>
<para>Para montar um <literal>release</literal>
personalizado siga as instruções do artigo
de <link xlink:href="../../articles/releng/article.html">Engenharia de
<literal>Release</literal></link> article.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="windows-coexist">
<para>O Windows 95/98 pode co-existir com o FreeBSD?</para>
</question>
<answer>
<para>Sim. Primeiro você deve instalar o seu Windows,
e depois instalar o FreeBSD. O gerenciador de
inicialização
(<foreignphrase>boot</foreignphrase>) do FreeBSD vai ser
instalado na MBR do seu disco, e vai conseguir controlar o
inicialização entre o FreeBSD e seu Windows.
Se você instalar o Windows depois do FreeBSD, a
instalação dele irá sobrescrever o
setor de inicialização
(<foreignphrase>boot</foreignphrase>) do seu disco, e
conseq&uuml;entemente seu gerenciador de
inicialização
(<foreignphrase>boot</foreignphrase>), sem avisar ou pedir
qualquer confirmação. Se esse for o caso,
leia a próxima seção.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="win95-damaged-boot-manager">
<para>O Windows 95/98 sobrescreveu meu gerenciador de
inicialização
(<foreignphrase>boot</foreignphrase>)! Como eu instalo ele
de volta?</para>
</question>
<answer>
<para>Você pode reinstalar o gerenciador de
inicialização
(<foreignphrase>boot</foreignphrase>) do FreeBSD de uma
das 3 maneiras:</para>
<itemizedlist>
<listitem>
<para>Sob o DOS, entre no diretório tools/ da sua
distribuição do FreeBSD (seu CDROM por
exemplo) e procure o programa
<filename>bootinst.exe</filename>. Depois, execute-o
da seguinte forma:</para>
<screen><prompt>...\TOOLS&gt;</prompt> <userinput>bootinst.exe boot.bin</userinput></screen>
<para>e o gerenciador de inicialização
(<foreignphrase>boot</foreignphrase>) será
reinstalado.</para>
</listitem>
<listitem>
<para>Faça a inicialização do
FreeBSD pelos disquetes de instalação ou
pelo CDROM novamente. Entre na opção
&quot;Custom&quot; do menu de
instalação, escolha a o ítem de
partições (Partition), selecione o drive
do disco que continha o seu gerenciador de
inicialização
(<foreignphrase>boot</foreignphrase>) (normalmente, se
trata do primeiro disco) e então você
entra no editor de partições. Não
faça nenhuma alteração, apenas
aperte a tecla W (Write). O programa de
instalação irá pedir a
confirmação, se você quer gravar
suas informações mesmo sem ter feito
nenhuma alteração. Escolha Sim. O
programa irá perguntar se você deseja
instalar o gerenciador de inicialização
(<foreignphrase>boot</foreignphrase>) do FreeBSD ou se
você deseja deixar o setor de
inicialização
(<foreignphrase>boot</foreignphrase>) intacto (ou
instalar um setor de inicialização
(<foreignphrase>boot</foreignphrase>) padrão)
exatamente como no instante da primeira
instalação do FreeBSD. Escolha
<quote>Boot Manager</quote>. Agora o gerenciador de
inicialização
(<foreignphrase>boot</foreignphrase>) será
reinstalado no disco. Saia do programa de
instalação e reinicie o processo de
inicialização pelo HD
normalmente.</para>
</listitem>
<listitem>
<para>Inicie o FreeBSD com o disquete (ou CD) de
inicialização tradicional, escolha a
opção <quote>Fixit</quote> no menu do
sysinstall. Escolha entre o disquete de
correção ou o segundo CDROM (a
opção <quote>live</quote> na
distribuição padrão do FreeBSD)
no menu a seguir, e entre na shell de
correção do sistema. Em seguida execute
o comando:</para>
<screen><prompt>Fixit#</prompt> <userinput>fdisk -B -b /boot/boot0 bootdevice</userinput></screen>
<para>substituindo <replaceable>bootdevice</replaceable>
pela device controladora do seu disco, como por
exemplo, <filename>ad0</filename> (para o primeiro
disco IDE),<filename>ad4</filename> (para o
primeiro disco IDE na controladora secundária),
<filename>da0</filename> (para o primeiro disco
SCSI), etc.</para>
</listitem>
</itemizedlist>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="boot-on-thinkpad">
<para>O meu IBM Thinkpad série A, T ou X trava
sempre, quando eu tento inicializar
(<foreignphrase>boot</foreignphrase>) o FreeBSD. Como eu
resolvo isso?</para>
</question>
<answer>
<para>Um bug nas primeiras versões da BIOS da IBM
nessas máquinas, erroneamente identifica as
partições FreeBSD como
partições FAT especiais. Quando a BIOS
tenta reconhecer a partição FreeBSD, o
sistema trava.</para>
<para>De acordo com a IBM<footnote><para>Em um e-mail
enviado por Keith Frechettei
<email>kfrechet@us.ibm.com</email>.</para></footnote>,
os seguintes modelos/BIOS tem esse problema
corrigido:</para>
<informaltable frame="none">
<tgroup cols="2">
<thead>
<row>
<entry>Modelo</entry>
<entry>Revisão da BIOS</entry>
</row>
</thead>
<tbody>
<row>
<entry>T20</entry>
<entry>IYET49WW ou posterior</entry>
</row>
<row>
<entry>T21</entry>
<entry>KZET22WW ou posterior</entry>
</row>
<row>
<entry>A20p</entry>
<entry>IVET62WW ou posterior</entry>
</row>
<row>
<entry>A20m</entry>
<entry>IWET54WW ou posterior</entry>
</row>
<row>
<entry>A21p</entry>
<entry>KYET27WW ou posterior</entry>
</row>
<row>
<entry>A21m</entry>
<entry>KXET24WW ou posterior</entry>
</row>
<row>
<entry>A21e</entry>
<entry>KUET30WW</entry>
</row>
</tbody>
</tgroup>
</informaltable>
<para>Existem relatos de que as revisões posteriores
das BIOS IBM re-introduziram esse bug. <link xlink:href="http://www.FreeBSD.org/cgi/getmsg.cgi?fetch=200565+208320+/usr/local/www/db/text/2001/freebsd-mobile/20010429.freebsd-mobile">Essa
mensagem</link> enviada por Jacques Vidrine para a
&a.mobile; descreve uma série de procedimentos que
podem funcionar no seu laptop IBM, caso seja uma
versão um pouco mais nova, e que não consiga
inicializar (<foreignphrase>boot</foreignphrase>) o
FreeBSD corretamente. Você pode ainda fazer uma
atualização ou desatualização
(upgrade ou downgrade) da BIOS.</para>
<para>Se a BIOS é mais antiga, e você
não considera sua atualização, existe
uma opção que pode sanar seu problema. A
instalação do FreeBSD pode ser feita
alterando-se a identificação da
partição (partition ID) do sistema, e depois
instalar novos setores de inicialização
(<foreignphrase>boot</foreignphrase>) que podem controlar
uma partition ID diferente.</para>
<para>O primeiro passo é restaurar o seu laptop ao
ponto onde ele pode fazer os auto-testes, ou seja, os
testes básicos de I/O da BIOS. Para fazer isso,
basta ligar o computador de forma que ele não
consiga encontrar a partição primária
do FreeBSD. A maneira mais simples de faze-lo, é
retirando o disco rígido do seu laptop, e
temporariamente ligando-o em um ThinkPad mais antigo (como
oThinkPad 600) ou em um PC comum, com um cabo de
conversão apropriado. Uma vez feito isso, basta
apagar a partição FreeBSD e colocar o disco
de volta no laptop. Agora sim, o ThinkPad deve estar de
volta ao estado onde ele pode reconhecer o disco.</para>
<para>Com a máquina funcionando, basta seguir as
próximas instruções para fazer o seu
FreeBSD instalar:</para>
<procedure>
<step>
<para>Baixe da rede os arquivos
<filename>boot1</filename> e
<filename>boot2</filename> no site <link xlink:href="http://people.FreeBSD.org/~bmah/ThinkPad/">http://people.FreeBSD.org/~bmah/ThinkPad/</link>.
Coloque esses arquivos em algum lugar onde você
possa acessá-los posteriormente.</para>
</step>
<step>
<para>Instale o FreeBSD normalmente no ThinkPad.
<emphasis>Não</emphasis> use o modo
<literal>Dangerously Dedicated</literal>.
<emphasis>Não</emphasis> reinicie o sistema
quando o processo de instalação for
concluído.</para>
</step>
<step>
<para>Vá para a <quote>Shell Holográfica
de Emergência</quote> (<keycombo action="simul"><keycap>ALT</keycap>
<keycap>F4</keycap></keycombo>) ou inicie uma shell
de recuperação -
<quote>fixit</quote></para>
</step>
<step>
<para>Use o &man.fdisk.8; para alterar a partition ID de
<literal>165</literal> para <literal>166</literal>
(166 é o ID usado pelo OpenBSD).</para>
</step>
<step>
<para>Coloque os arquivos <filename>boot1</filename> e
<filename>boot2</filename> no sistema de arquivos
local.</para>
</step>
<step>
<para>Use o &man.disklabel.8; para escrever o
<filename>boot1</filename> e o
<filename>boot2</filename> na sua
partição FreeBSD.</para>
<screen>&prompt.root; <userinput>disklabel -B -b boot1 -s boot2 ad0sn</userinput></screen>
<para><replaceable>n</replaceable> é o
número da partição onde o FreeBSD
está instalado.</para>
</step>
<step>
<para>Reinicie o sistema. O gerenciador de
inicialização
(<foreignphrase>boot</foreignphrase>)
oferecerá a opção de iniciar o
<literal>OpenBSD</literal>, mas na verdade essa
opção estará iniciando o
FreeBSD.</para>
</step>
</procedure>
<para>Agora, se você quer manter os sistemas
operacionais OpenBSD e FreeBSD no mesmo laptop ThinkPad,
pode considerar isso um exercício prático
que fica a critério do leitor.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="install-bad-blocks">
<para>Posso instalar o FreeBSD em um disco com bad
blocks?</para>
</question>
<answer>
<para>Até a versão 3.0, o FreeBSD tinha um
utilitário chamado <command>bad144</command>, que
automaticamente remapeava os bad blocks. Atualmente, os
discos IDE modernos são capazes de fazer isso
sozinhos, portanto o <command>bad144</command> foi
retirado da árvore do FreeBSD. Se sua
intenção é instalar o FreeBSD 3.0 ou
alguma versão mais recente, nós sinceramente
aconselhamos que você compre um novo disco. Se
você não quer comprar um disco novo,
então use o FreeBSD 2.X.</para>
<para>Se você esta tendo problemas de bad block com
algum disco IDE moderno, provavelmente o disco será
perdido em breve, já que ele está tão
corrompido que a controladora interna não
está conseguindo corrigir e remapear os bad blocks.
Sugerimos que você compre um disco novo logo, e
realize cópia de segurança
(<foreignphrase>backup</foreignphrase>) dos dados,
enquanto o disco ainda funciona.</para>
<para>Se o drive de disco é SCSI e está
apresentando bad blocks, leia <link linkend="awre">essa
resposta</link>.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="bad144-3x-4x">
<para>Eu acabei de atualizar o sistema da série 3.X
para 4.X, e a minha primeira inicialização
(<foreignphrase>boot</foreignphrase>) falhou com a
mensagem <errorname>bad sector table not
supported</errorname></para>
</question>
<answer>
<para>O FreeBSD 3.X e anteriores suportavam o programa
<command>bad144</command>, que automaticamente remapeava
bad blocks. O FreeBSD 4.X e posteriores não
suportam mais esse programa, devido ao fato que os
controladores de discos IDE atuais conseguem remapear bad
blocks automaticamente. Leia <link linkend="install-bad-blocks">essa pergunta</link> para
mais informações.</para>
<para>Para corrigir esse problema depois de uma
atualização, é necessário
mover fisicamente o disco com problemas para um outro
sistema FreeBSD funcional e usar o &man.disklabel.8; da
forma discutida a seguir.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="find-bad144">
<para>Como eu faço se um disco tem
informações criadas pelo
<command>bad144</command> antes de atualizar o sistema, e
depois de atualizado para o FreeBSD 4.0 ou posterior, a
inicialização falha?</para>
</question>
<answer>
<para>Use o &man.disklabel.8; para identificar esse ambiente.
<command>disklabel -r drive
device</command> vai te mostrar o
conteúdo do disco. Procure o campo
<literal>flags</literal>. Se encontrar a
informação <literal>flags: badsect</literal>
é porque esse disco está usando o bad144.
Por exemplo, o disco a seguir tem o
<command>bad144</command> habilitado:</para>
<screen>&prompt.root; disklabel -r wd0
# /dev/rwd0c:
type: ESDI
disk: wd0s1
label:
flags: badsect
bytes/sector: 512
sectors/track: 63</screen>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="disable-bad144">
<para>Como eu removo o <command>bad144</command> do meu
sistema anterior ao 4.X de forma que eu possa
atualizá-lo com segurança?</para>
</question>
<answer>
<para>Use o comando <command>disklabel -e -rwd0</command>
para editar as informações do seu disco.
Basta retirar a palavra <literal>badsect</literal> do seu
campo flags, salvar a alteração e sair do
programa. O bad144 ainda estará ocupando algum
espaço no seu disco, mas ele estará
funcional para série 4.X e posteriores.</para>
<para>Caso seu disco tenha um número muito alto de
bad blocks, é recomendado a troca do disco.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="boot-floppy-strangeness">
<para>Coisas estranhas acontecem quando inicio o sistema com
o disco de instalação! O que está
acontecendo?</para>
</question>
<answer>
<para>Se sua máquina está desligando ou
espontâneamente reiniciando sempre que você
tenta iniciar o sistema com o disco de
instalação, aqui vão algumas
perguntas que você deveria fazer a si mesmo:</para>
<orderedlist>
<listitem>
<para>O disco de instalação foi feito a
partir de um disquete novo, recém formatado e
completamente livre de erros (de preferência
algum disco que acabou de sair da caixa, ao
contrário desse seu disco que estava perdido
há quase 3 anos debaixo da cama)?</para>
</listitem>
<listitem>
<para>Você baixou da rede a imagem em modo
binário? (não se envergonhe, até
o melhor de nós já baixou um arquivo
binário em modo ASCII ao menos uma vez na
vida!)</para>
</listitem>
<listitem>
<para>No Windows 95 ou 98, você usou o
<command>fdimage</command> ou o
<command>rawrite</command> em modo DOS? Esses sistemas
operacionais as vezes interferem na forma com que os
programas escrevem dados diretamente no hardware,
exatamente o que o processo de criação
da imagem de disco faz, mesmo que você execute
um prompt do DOS no ambiente gráfico o problema
pode ocorrer.</para>
</listitem>
</orderedlist>
<para>Ainda existem notícias de arquivos de imagens
sendo corrompidos pelo Netscape, durante o
<foreignphrase>download</foreignphrase>, por isso é
mais seguro utilizar um cliente de FTP diferente.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="no-install-cdrom">
<para>Eu inicializei o FreeBSD a partir do meu CDROM ATAPI,
mas o programa de instalação diz que o CDROM
não foi encontrado. Para onde ele foi?</para>
</question>
<answer>
<para>A causa desse problema curioso é a
configuração errada do seu drive de CDROM.
Hoje em dia muitos PCs vem com o CDROM instalado como
escravo na segunda controladora IDE, sem nenhum disco ou
drive óptico do tipo mestre na mesma controladora.
De acordo com as especificações ATAPI esse
tipo de configuração é incorreta e
ilegal. Alguns sistemas, como o Windows, simplesmente
ignoram uma série de especificações
legais na arquitetura de computadores pessoais, e acabam
oferecendo suporte a essa configuração
errônea - o que mais tarde pode causar outros
conflitos. Depois que o sistema inicia, a BIOS passa a
ignorar esse drive, e por isso o FreeBSD não
consegue encontrá-lo, para completar a
instalação.</para>
<para>Reconfigure o seu computador de forma que o CDROM
esteja como mestre na sua controladora IDE, ou que exista
um outro periférico como mestre na controladora
onde o CD estiver como escravo.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="install-PLIP">
<para>Posso instalar o FreeBSD no meu laptop via PLIP (IP em
Linha Paralela)?</para>
</question>
<answer>
<para>Claro. Use o cabo laplink padrão. Caso
necessário, verifique a <link xlink:href="../handbook/plip.html">seção de
PLIP</link> do &a.ptbr.p.handbook; para obter detalhes
sobre a instalação do FreeBSD via rede em
porta paralela.</para>
<para>Se você está usando o FreeBSD 3.X ou
anterior, dê uma olhada na página de <link xlink:href="http://www.FreeBSD.org/docs.html#PAO">Computação
Móvel</link>.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="geometry">
<para>Qual geometria eu devo utilizar para um disco?</para>
</question>
<answer>
<note>
<para>Por <quote>geometria</quote>, nós entendemos
o número de cilindros, cabeças e
setores/trilhas de um disco. Por conveniência,
vamos nos referir à esses dados como C/H/S
(Cylinders/Heads/Sectores). É a partir dessa
informação que a BIOS dos PCs definem
quais áreas de um disco podem ser usadas para
leitura/escrita.</para>
</note>
<para>A geometria de disco costuma causar uma série
de confusões entre administradores de sistemas
menos experientes. Para começar, a geometria
<emphasis>física</emphasis> de um disco SCSI
é totalmente irrelevante, pois o FreeBSD trabalha
com blocos de discos. Na verdade, não existe
exatamente <quote>a</quote> geometria física de um
disco, visto que a densidade de um setor varia de acordo
com os discos. Os fabricantes chamam de <quote>geometria
física</quote> as especificações
que eles definem para que o menor espaço
possível em disco seja desperdiçado. Em
discos IDE, o FreeBSD trabalha com as
informações de C/H/S, mas todos os
dispositivos modernos, internamente convertem essa
informações em referências a blocos de
disco.</para>
<para>O que importa, portanto, é a geometria
<emphasis>lógica</emphasis>. O valor lógico
é a resposta que a BIOS obtém quando
pergunto <quote>qual sua geometria?</quote> ao disco.
É esse valor, então, que é usado para
definir a forma de acesso ao dispositivo de armazenamento.
O FreeBSD usa as informações da BIOS quando
inicializa (<foreignphrase>boot</foreignphrase>), e por
isso é extremamente importante obter essa
informação de maneira correta. No geral, se
você tem mais de um sistema operacional no mesmo
disco, eles devem concordar no valor lógico da
geometria do disco, caso contrário você
terá sérios problemas ao iniciar o
sistema.</para>
<para>Em discos SCSI, a geometria à ser utilizada
depende do suporte à tradução
extendida definido na sua controladora de disco
(normalmente esse suporte é chamado de
<quote>support for DOS disks &gt;1GB</quote>, que
identifica o suporte à discos DOS cuja capacidade
de armazenamento é maior que 1GB - ou alguma
identificação similar.). Se essa
opção está desabilitada, então
o C/H/S do disco será de
<replaceable>N</replaceable> cilindros, 64 cabeças
e 32 setores/trilhas, onde o valor
<replaceable>N</replaceable> equivale a capacidade (em MB)
do disco. Por exemplo, um disco de 2GB teria 2048
cilindros, 64 cabeças e 32 setores/trilhas.</para>
<para>Se a opção <emphasis>estiver</emphasis>
habilitada (normalmente ela é habilitada por
padrão, para sanar algumas limitações
de sistemas baseados em MSDOS), e a capacidade do disco
forma maior que 1GB, os valores C/H/S do disco
serão M cilindros, 63 setores por trilha
(<emphasis>não</emphasis> 64) e 255 cabeças,
sendo 'M' a capacidade do disco, em MB, dividido por
7.844238 (!). Então, por exemplo, o mesmo disco de
2GB nessa situação teria 261 cilindros, 63
setores por trilha e 255 cabeças.</para>
<para>Se você não entendeu o porque disso, ou
se o seu FreeBSD falha no momento de reconhecer a
geometria correta do seu disco durante a
instalação, existe uma forma de tentar
resolver esse problema. Crie uma pequena
partição do tipo DOS no seu disco, e
verifique se a BIOS consegue identificar corretamente a
geometria do mesmo. Caso consiga, a
instalação vai se completar com
tranq&uuml;ilidade, e a pequena partição DOS
pode sempre ser deletada, com o editor de
partições do FreeBSD.</para>
<para>Como alternativa, existe uma aplicação
gratuitamente disponível com a
distribuição do FreeBSD, chamada de
<filename>pfdisk.exe</filename>. Ela pode ser encontrada
sob o diretório <filename>tools</filename> no CDROM
do FreeBSD ou nos servidores FTP do projeto. Esse
programa serve para descobrir qual a geometria usada por
outros sistemas operacionais no disco local. Nesse caso,
esse valor pode ser definido no editor de
partições do FreeBSD.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="disk-divide-restrictions">
<para>Existem restrições quanto ao
particionamento de discos?</para>
</question>
<answer>
<para>Sim, existem. A principal delas, é que a
partição <quote>root</quote> não pode
ter mais de 1024 cilindros, senão a BIOS não
consegue iniciar o <foreignphrase>kernel</foreignphrase>
do sistema a partir dessa partição. (Note
que essa é uma limitação das BIOS dos
computadores pessoais, e não do FreeBSD).</para>
<para>Em um disco SCSI, essa limitação implica
que a partição raiz (root) deve estar
alocada nos primeiros 1024MB do disco (ou nos primeiros
4096MB, caso o suporte a tradução extendida
esteja habilitada - veja pergunta anterior). Em discos
IDE, o valor correspondente equivale a 504MB para
partição raiz (root).</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="disk-manager">
<para>O FreeBSD suporta programas gerenciadores de
discos?</para>
</question>
<answer>
<para>O FreeBSD reconhece apenas o <quote>Ontrack Disk
Manager</quote>. Outros gerenciadores de discos
não são suportados.</para>
<para>Se sua intenção é usar o disco
com FreeBSD, você não precisa de um
gerenciador de discos. Basta configurar o disco para o
total de espaço que a BIOS reconhece (normalmente
504MB) e o FreeBSD vai conseguir identificar o tamanho
real do disco. Se você estiver usando um disco
antigo com uma controladora MFM, será
necessário avisar ao FreeBSD quantos cilindros o
disco tem.</para>
<para>Caso queira usar o disco com FreeBSD e algum outro
sistema operacional, provavelmente também
não será necessário um gerenciador de
discos. Certifique-se apenas que a partição
de inicialização
(<foreignphrase>boot</foreignphrase>) do FreeBSD e a
partição do outro sistema operacional
estejam nos primeiros 1024 cilindros do disco.
Normalmente, para administradores de sistemas que tomam
decisões racionais, 20MB de espaço em uma
partição de inicialização
(<foreignphrase>boot</foreignphrase>) é mais que o
suficiente.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="missing-os">
<para>Quando eu inicio o FreeBSD, eu obtenho a mensagem
<errorname>Missing Operating System</errorname>. O que
está acontecendo?</para>
</question>
<answer>
<para>Esse é um caso tópico do FreeBSD e o DOS
ou qualquer outro sistema operacional discordando de suas
definições em relação a <link linkend="geometry">geometria</link> do disco.
Provavelmente você terá que reinstalar o
FreeBSD, mas se seguir as instruções citadas
nas perguntas anteriores, raramente esse problema vai
acontecer.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="stop-at-boot-manager">
<para>Porque eu não consigo passar da tela
<prompt>F?</prompt> do gerenciador de
inicialização
(<foreignphrase>boot</foreignphrase>)?</para>
</question>
<answer>
<para>Esse é mais um sintoma do problema descrito na
pergunta anterior. A geometria que a sua BIOS reconhece
não equivale ao valor definido no FreeBSD! Se a sua
controladora de disco ou sua BIOS suportam o modo de
tradução de cilindros (normalmente chamado
de <quote>&gt;1GB drive support</quote>), tente alterar
essa opção e reinstalar o FreeBSD.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="need-complete-sources">
<para>Eu preciso instalar todos os fontes do sistema
operacional?</para>
</question>
<answer>
<para>Geralmente não, mas é altamente
recomendável que você instale ao menos os
fontes <literal>base</literal>, que incluem
inúmeros arquivos mencionados ao longo desse
documento, como as fontes do sistema,
<literal>sys</literal> que inclui as fontes do
<foreignphrase>kernel</foreignphrase> do FreeBSD, sem os
quais não se pode criar um
<foreignphrase>kernel</foreignphrase> personalizado.
Não existe qualquer dependência do sistema
operacional em relação aos seus fontes; com
a única exceção do programa
&man.config.8;, o resto do sistema operacional não
precisa dos fontes para funcionar. Os outros fontes do
sistema operacional - exceto os fontes do
<foreignphrase>kernel</foreignphrase> - podem ser montados
remotamente (via NFS, por exemplo) em qualquer lugar, e
ainda assim novos binários podem ser compilados a
partir dos mesmos. Devido a restrição
única dos fontes do
<foreignphrase>kernel</foreignphrase>, é
recomendável que os outros fontes não sejam
diretamente montados sob <filename>/usr/src</filename> mas
sim, que sejam montados separadamente e depois
interligados com links simbólicos
apropriados.</para>
<para>Tendo todos os fontes disponíveis, e sabendo
reconstruir o sistema a partir dos mesmos, será
muito mais fácil manter o FreeBSD sincronizado e
atualizado com futuros releases.</para>
<para>Para escolher um subconjunto dos fontes do sistema,
escolha a opção <literal>Custom</literal>
quando estiver na opção
<literal>Distributions</literal> do programa de
instalação do sistema.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="need-kernel">
<para>Eu preciso criar um
<foreignphrase>kernel</foreignphrase>
personalizado?</para>
</question>
<answer>
<para>Construir um novo
<foreignphrase>kernel</foreignphrase> costumava ser uma
obrigação na instalação do
FreeBSD, mas hoje em dia existe uma interface de
configuração do
<foreignphrase>kernel</foreignphrase> muito mais
amigável, que permite a redefinição
de recursos do sistema. Para acessar essa ferramenta,
basta inicializar (<foreignphrase>boot</foreignphrase>) o
sistema com a opção <option>-c</option> no
prompt de (<literal>boot:</literal>). Em especial, os
principais periféricos ISA - normalmente os mais
problemáticos - podem ser facilmente configurados
com essa opção.</para>
<para>Ainda é recomendável que se construa um
<foreignphrase>kernel</foreignphrase> personalizado,
apenas com suporte aos equipamentos e
características do sistema que você precisa,
de forma a economizar recursos no sistema (especialmente
memória RAM), mas essa recompilação
não é mais uma obrigação na
maioria dos sistemas - mas é sem dúvida um
hábito saudável.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="password-encryption">
<para>Eu devo usar criptografia DES, Blowfish, ou MD5 para
senhas do sistema? Como eu defino qual delas o
usuário deve usar?</para>
</question>
<answer>
<para>O formato padrão para senhas no FreeBSD
é a criptografia <emphasis>MD5</emphasis>. Esse
padrão é considerado mais seguro do que os
formatos tradicionais de senhas Unix, que normalmente eram
baseados no algorítimo <emphasis>DES</emphasis>. O
FreeBSD ainda pode trabalhar com senhas em formato DES
caso você precise compartilhá-las com
sistemas que ainda armazenam suas senhas no formato antigo
- e menos seguro - dos sistemas Unix originais (para isso
você terá que instalar a
distribuição <quote>crypto</quote> via
sysinstall ou apartir do código fonte). Instalando
as bibliotecas crypto será possivel utilizar outros
tipos de criptografia, como o formato Blowfish, que
é ainda mais seguro do que o MD5. A
definição de qual codificação
utilizar é definida no campo
<quote>passwd_format</quote> do arquivo de
configurações de login, o
<filename>/etc/login.conf</filename>. Esse campo deve ter
o valor <quote>des</quote>, <quote>blf</quote> (caso suas
bibliotecas estejam disponíveis) ou
<quote>md5</quote>. Veja a página de manuais do
&man.login.conf.5; para maiores
informações.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="boot-floppy-hangs">
<para>Por que o disco de inicialização
(<foreignphrase>boot</foreignphrase>) inicia, mas trava na
tela <literal>Probing Devices...</literal>?</para>
</question>
<answer>
<para>Se você tem um drive Zip IDE ou um Jaz conectado
ao seu computador, remova-o e tente de novo. A
inicialização
(<foreignphrase>boot</foreignphrase>) de
instalação do sistema se confunde as vezes
quando esses dispositivos estão disponíveis
no computador. Depois da instalação os
drives são reconhecidos e controlados normalmente.
Provavelmente - esperamos - esse problema será
corrigido nas próximas versões.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="panic-on-install-reboot">
<para>Por que ocorre o erro <errorname>panic: can't mount
root</errorname>, quando eu reinicio o sistema, depois
de tê-lo instalado.</para>
</question>
<answer>
<para>Esse problema costuma ocorrer por conta de uma pequena
confusão entre os blocos do setor de
inicialização
(<foreignphrase>boot</foreignphrase>) do disco, e as
definições de disco no
<foreignphrase>kernel</foreignphrase>. É um erro
típico apenas de sistemas com dois discos IDE,
quando os mesmos estão definidos como disco mestre
e escravo, mas em controladoras distintas, e com o FreeBSD
instalado na controladora secundária. Os blocos de
inicialização
(<foreignphrase>boot</foreignphrase>) acham que o sistema
está instalado no segundo disco IDE (o segundo
disco reconhecido pela BIOS) enquanto o
<foreignphrase>kernel</foreignphrase> assume o primeiro
disco na segunda controladora IDE. Depois do
reconhecimento dos equipamentos do sistema o
<foreignphrase>kernel</foreignphrase> tenta montar a
partição raiz no disco que o bloco de
inicialização
(<foreignphrase>boot</foreignphrase>) acredita ser o disco
de inicialização
(<foreignphrase>boot</foreignphrase>), wd1, ao
invés do disco correto na segunda controladora,
wd2, e por isso o processo de inicialização
falha.</para>
<para>Para corrigir esse problema, você tem três
opções:</para>
<orderedlist>
<listitem>
<para>No FreeBSD 3.3 e posteriores, reincie o sistema e
aperte <keycap>Enter</keycap> na tela <literal>Booting
kernel in 10 seconds; hit [Enter] to
interrupt</literal>. Você será
direcionado ao <literal>boot loader</literal>.</para>
<para>Depois, digite <literal> set
root_disk_unit="disk_number"</literal>.
<replaceable>disk_number</replaceable> deverá
ser <literal>0</literal> se o FreeBSD estiver
instalado como mestre na primeira controladora IDE,
<literal>1</literal> se for o escravo na primeira
controladora, <literal>2</literal> se for o mestre da
segunda controladora IDE, e <literal>3</literal> se
for o escravo na segunda controladora.</para>
<para>Depois digite <literal>boot</literal>, e seu sistema deve ser iniciado corretamente.</para>
<para>Para tornar essa alteração
permanente, (para que você não tenha que
digitar isso na mão toda vez que seu FreeBSD
tiver que reiniciar) basta colocar a linha <literal>
root_disk_unit="disk_number"</literal>
no arquivo
<filename>/boot/loader.conf.local</filename>.</para>
</listitem>
<listitem>
<para>Se você estiver usando o FreeBSD 3.2 ou
alguma versão anterior, digite
<literal>1:wd(2,a)kernel</literal> na prompt de
inicialização do sistema e aperte
<keycap>Enter</keycap>. Se o sistema iniciar
normalmente, execute o comando <command>echo
"1:wd(2,a)kernel" &gt; /boot.config</command> para
tornar essa alteração permanente.</para>
</listitem>
<listitem>
<para>Mude o disco com o FreeBSD para primeira
controladora IDE.</para>
</listitem>
<listitem>
<para><link xlink:href="../handbook/kernelconfig.html">Recompile o
<foreignphrase>kernel</foreignphrase></link>,
altere as linhas de configuração wd
para: </para>
<programlisting>controller wdc0 at isa? port "IO_WD1" bio irq 14 vector wdintr
disk wd0 at wdc0 drive 0
# disk wd1 at wdc0 drive 1 # comment out this line
controller wdc1 at isa? port "IO_WD2" bio irq 15 vector wdintr
disk wd1 at wdc1 drive 0 # change from wd2 to wd1
disk wd2 at wdc1 drive 1 # change from wd3 to wd2</programlisting>
<para>E instale o novo
<foreignphrase>kernel</foreignphrase>. Se você
mudou seu disco e quer voltar ele para
configuração original, mude a ordem
deles no PC e reinicie o sistema. Seu sistema deve
iniciar com sucesso.</para>
</listitem>
</orderedlist>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="memory-limits">
<para>Quais são as limitações de
memória?</para>
</question>
<answer>
<para>A limitação de memória é
de 4 gigabytes. Essa definição foi testada,
veja a <link xlink:href="ftp://ftp.cdrom.com/archive-info/configuration">configuração
do wcarchive</link> para obter mais detalhes. Se
você pretende instalar essa quantidade de
memória no FreeBSD, seja cuidadoso. Dê
preferência para memórias ECC e reduza a
capacidade de carga usando modules de memória de 9
chips, ai invés dos módulos de 18
chips.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="ffs-limits">
<para>Qual a limitação para o sistema de
arquivos FFS?</para>
</question>
<answer>
<para>Para o sistema de arquivos FFS, o limite
máximo, na teoria é de 8 terabytes (para
blocos de 2K), ou 16TB para o tamanho padrão dos
blocos, que é de 8K. Na prática os limites
variam de 1TB a 4TB de acordo com algumas
modificações no sistema de arquivos.</para>
<para>O tamanho máximo para um arquivo no sistema FFS
é de 1G de blocos (4TB) caso os blocos sejam de
4K.</para>
<table>
<title>Tamanho máximo dos arquivos.</title>
<tgroup cols="5">
<thead>
<row>
<entry>Tamanho do bloco</entry>
<entry>2.2.7-stable</entry>
<entry>3.0-current</entry>
<entry>Funciona com</entry>
<entry>Deve funcionar</entry>
</row>
</thead>
<tbody>
<row>
<entry>4K</entry>
<entry>4T-1</entry>
<entry>4T-1</entry>
<entry>4T-1</entry>
<entry>&gt;4T</entry>
</row>
<row>
<entry>8K</entry>
<entry>&gt;32G</entry>
<entry>8T-1</entry>
<entry>&gt;32G</entry>
<entry>32T-1</entry>
</row>
<row>
<entry>16K</entry>
<entry>&gt;128G</entry>
<entry>16T-1</entry>
<entry>&gt;128G</entry>
<entry>32T-1</entry>
</row>
<row>
<entry>32K</entry>
<entry>&gt;512G</entry>
<entry>32T-1</entry>
<entry>&gt;512G</entry>
<entry>64T-1</entry>
</row>
<row>
<entry>64K</entry>
<entry>&gt;2048G</entry>
<entry>64T-1</entry>
<entry>&gt;2048G</entry>
<entry>128T-1</entry>
</row>
</tbody>
</tgroup>
</table>
<para>Quando o sistema de arquivos possui blocos de 4K, o
triplo de blocos indiretores funcionam, e o limite
máximo do sistema de arquivos deveria ser atingido,
mas a triplicação dos blocos indiretores
(representados aproximadamente pelo resultado de 1K^3 +
1K^2 + 1K) se limita ao valor (errôneo) de 1G-1 no
número de blocos do sistema de arquivos. O limite
do número de blocos deveria ser 2G-1. Mas por
causa de alguns problemas com o número dos blocos
no sistema de arquivos, esse valor não pode ser
alcançado quando o tamanho dos blocos no sistema de
arquivos é 4K.</para>
<para>Em blocos com tamanho de 8K ou maiores, o limite geral
é de 2G-1 no número de blocos do sistema de
arquivos, exceto no FreeBSD -STABLE onde o triplo indireto
do número de blocos pode ser alcançado, de
forma que o limite máximo do sistema de arquivos
seja representado pela equação
((blocksize/4)^2 + (blocksize/4)), e sob o -CURRENT onde a
exceção desse limite pode causar
problemas.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="archsw-readin-failed-error">
<para>Por que a mensagem de erro
<errorname>archsw.readin.failed</errorname> me perturba
sempre, depois que eu recompilo e carrego um
<foreignphrase>kernel</foreignphrase> novo?</para>
</question>
<answer>
<para>Você pode carregar um novo
<foreignphrase>kernel</foreignphrase> ao especifica-lo
diretamente no segundo estágio do processo de
inicialização, simplesmente apertando
qualquer tecla quando o pipe ( | ) aparecer, antes que o
loader seja carregado. Provavelmente você atualizou
todo o sistema operacional, mas recompilou apenas o
<foreignphrase>kernel</foreignphrase>, <emphasis>sem dar
um make world</emphasis>. Essa ação
é arriscada e não é suportada.
Faça um Make World!!!!</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="upgrade-3x-4x">
<para>Como eu atualizo meu sistema da série 3.X para 4.X?</para>
</question>
<answer>
<para>É <emphasis>altamente</emphasis>
recomendável que você use
<foreignphrase>snapshots</foreignphrase> binários
para fazer isso. <foreignphrase>Snapshots</foreignphrase>
binário do 4-STABLE podem ser encontrados em <link xlink:href="ftp://releng4.FreeBSD.org/">ftp://releng4.FreeBSD.org/</link>.</para>
<para>Devido às inúmeras
alterações da série 3.X para
série 4-STABLE, uma atualização
direta, a partir dos fontes, corre grande riscos de
falhar. A atualização dos fontes pode ser
feita, inclusive desde as primórdias versões
2.X até as mais recentes 4-STABLE ou até
mesmo 5-CURRENT, mas essa atualização deve
ser realizada em vários estágios. Primeiro,
atualize a sua série 3.X pra versão mais
recente, a 3-STABLE (<literal>RELENG_3</literal>). Depois
atualize para o 4.1.1-RELEASE
(<literal>RELENG_4_1_1_RELEASE</literal>). Finalmente,
tente atualizar para o 4-STABLE
(<literal>RELENG_4</literal>).</para>
<para>Se você pretende atualizar seu sistema a partir
dos fontes, por gentileza, refira-se ao <link xlink:href="../handbook/cutting-edge.html">&a.ptbr.p.handbook;</link>
para maiores informações.</para>
<caution>
<para>A atualização direta por meio dos
fontes nunca é aconselhável para
usuários inexperientes, a
atualização da série 3.X para 4.X
portanto é menos aconselhável ainda,
portanto, caso você não tenha
experiências com esse processo de
atualização, leia todas as
instruções disponíveis no
&a.ptbr.p.handbook; com cuidado.</para>
</caution>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="security-profiles">
<para>Onde estão essas
<quote>especificações de
segurança</quote>?</para>
</question>
<answer>
<para>Uma <quote>especificação de
segurança</quote> se refere a um conjunto de
configurações e de opções no
sistema, que tendem a garantir um nível
desejável de segurança, por meio de definir
ou desabilitar algumas opções e programas no
FreeBSD. Para maiores detalhes, veja a
seção de <link xlink:href="../handbook/install-post.html#SECURITYPROFILE">
Especificação de Segurança</link>
no <link xlink:href="../handbook/install-post.html">capítulo de
pós-instalação</link> do
&a.ptbr.p.handbook;.</para>
</answer>
</qandaentry>
</qandaset>
</chapter>
<chapter xml:id="hardware">
<title>Compatibilidade de Hardware</title>
<qandaset>
<qandaentry>
<question xml:id="architectures">
<para>O FreeBSD suporta outras arquiteturas além da
x86?</para>
</question>
<answer>
<para>Sim. Atualmente o FreeBSD tem suporte para
arquiteturas Intel x86 e DEC (agora Compaq) Alpha.
Também existe um interesse conhecido no
<literal>port</literal> FreeBSD para plataforma SPARC.
Caso exista interesse em participar desse projeto ou saber
mais informações sobre
<literal>port</literal> para esta arquitetura, queira
juntar-se à lista de discussão do &a.sparc;.
As plataformas IA-64 e Power-PC foram recentemente
adicionadas à lista de arquiteturas que
serão futuramente suportadas; entre na lista do
&a.ia64; e/ou &a.ppc; para mais informações
sobre tais arquiteturas. Para discussões gerais
sobre outras arquiteturas, entre na lista de
discussão &a.platforms;.</para>
<para>Caso seu computador seja de uma arquitetura não
suportada pelo FreeBSD e precise de uma
solução imediata, nós sugerimos uma
olhada no <link xlink:href="http://www.netbsd.org/">NetBSD</link> ou <link xlink:href="http://www.openbsd.org/">OpenBSD</link>.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="which-hardware-to-get">
<para>Preciso adquirir um novo hardware para um sistema com
FreeBSD. Qual o melhor modelo/marca/tipo?</para>
</question>
<answer>
<para>Essa é uma discussão tradicional nas
listas do FreeBSD. Partindo do princípio que os
tipos de equipamentos e suas características
alteram-se de forma muita rápida, e que nós
tentamos suportar essas mudanças e torná-las
suportadas, é <emphasis>fortemente
recomendado</emphasis> que você sempre leia as
<link xlink:href="&rel.current.hardware;">Notas de
Hardware</link> e faça uma busca nos <link xlink:href="http://www.freebsd.org/search/#mailinglists">histórico
das listas de discussão</link> antes de
perguntar sobre os melhores e mais novos equipamentos
disponíveis. É muito provável que as
informações que você quer sobre
determinado equipamento tenham sido discutidas há
menos de uma semana.</para>
<para>Caso você esteja procurando
informações sobre
<foreignphrase>laptops</foreignphrase>, verifique o
histórico da lista FreeBSD-mobile. Do
contrário, o histórico da FreeBSD-questions
será o mais indicado, ou de alguma lista
específica sobre o tipo de hardware em
questão.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="supported-hard-drives">
<para>Que tipos de discos rígido o FreeBSD
suporta?</para>
</question>
<answer>
<para>O FreeBSD suporta discos EIDE e SCSI (com alguma
controladora compatível; veja a próxima
pergunta) e todos os outros discos que usam a interface de
controle original da <quote>Western Digital</quote> (MFM,
RLL, ESDI, e é claro IDE). Algumas controladoras
ESDI que usam interfaces de controle proprietária
não funcionarão no FreeBSD: mude para
controladoras do tipo WD1002/3/6/7 ou algum clone dessa
interface.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="supported-scsi-controllers">
<para>Quais controladoras SCSI são suportadas pelo
FreeBSD?</para>
</question>
<answer>
<para>Veja a lista completa de equipamentos suportados nas
<link xlink:href="&rel.current.hardware;">Notas de
Hardware</link> atuais.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="supported-cdrom-drives">
<para>Quais drives de CDROM são suportados pelo
FreeBSD?</para>
</question>
<answer>
<para>Quaisquer drives SCSI ligados à controladoras
suportadas são controladas pelo FreeBSD.</para>
<para>As seguintes interfaces proprietárias de CDROM
também são suportadas:</para>
<itemizedlist>
<listitem>
<para>Mitsumi LU002 (8bits), LU005 (16bits) e FX001D
(16bits velocidade 2x (2x Speed)).</para>
</listitem>
<listitem>
<para>Sony CDU 31/33A.</para>
</listitem>
<listitem>
<para>CDROM Sound Blaster não-SCSI.</para>
</listitem>
<listitem>
<para>CDROM Matsushita/Panasonic.</para>
</listitem>
<listitem>
<para>CDROMs IDE compatíveis com o padrão
ATAPI.</para>
</listitem>
</itemizedlist>
<para>Todo equipamento não-SCSI é
reconhecidamente mais lento do que os SCSI, e alguns
drives de CDROM ATAPI podem não funcionar
corretamente.</para>
<para>A partir da versão 2.2, todos os CDROM do
FreeBSD distribuídos pela FreeBSD Mall podem ser
iniciados (booting) diretamente pela unidade de CD.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="supported-cdrw-drives">
<para>Quais drives de CD-RW são suportados pelo
FreeBSD?</para>
</question>
<answer>
<para>O FreeBSD suporta qualquer tipo de unidade CD-RW ou
CD-R IDE compatíveis com o padrão ATAPI. No
FreeBSD 4.0 e posteriores, leia a página de manual
do &man.burncd.8;.Em versões anteriores, veja os
exemplos de utilização desses equipamentos
em <filename>/usr/share/examples/atapi</filename>.</para>
<para>O FreeBSD também suporta qualquer drive de CD-R
ou CD-RW do tipo SCSI. Instale o aplicativo
<command>cdrecord</command> a partir da
coleção de <literal>ports</literal> ou como
pacote, e tenha certeza de ter o device
<filename>pass</filename> compilado no seu
<foreignphrase>kernel</foreignphrase>.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="zip-support">
<para>O FreeBSD suporta ZIP Drives?</para>
</question>
<answer>
<para>O FreeBSD suporta ZIP Drives do tipo SCSI, é
claro. Essa unidade deve ser configurada apenas nos SCSI
ID números 5 ou 6, mas se a sua BIOS tem suporte
à inicializãço(boot) pela unidade
SCSI, essa característica pode ser usada sem
problemas. Não está claro exatamente quais
adaptadores SCSI suportam a característica de
inicializãço(boot) em IDs diferentes de 0 ou
1, portanto será necessário consultar o
manual do seu equipamento para obter
informações mais precisas sobre esse
recurso.</para>
<para>Os ZIP Drives padrão ATAPI (IDE) são
suportados pelo FreeBSD desde a versão 2.2.6 e em
todas as posteriores.</para>
<para>O FreeBSD tem suporte ainda a ZIP Drives de Porta
Paralela desde a versão 3.0. Caso seu sistema seja
dessa versão ou superior, verifique o suporte a
<filename>scbus0</filename>,
<filename>da0</filename>,
<filename>ppbus0</filename>,
<filename>vp0</filename> no seu
<foreignphrase>kernel</foreignphrase> (o
<foreignphrase>kernel</foreignphrase> GENERIC tem todos
esses suportes, exceto à device
<filename>vp0</filename>). Com esses suportes
presentes no <foreignphrase>kernel</foreignphrase>, o
drive de Porta Paralela deve estar disponível em
<filename>/dev/da0s4</filename>. Os discos ZIP podem
ser montados usando o comando <command>mount /dev/da0s4
/mnt</command> OU (discos formatados como DOS)
<command>mount_msdos /dev/da0s4 /mnt</command>, como
é de costume.</para>
<para>Verifique também o <link linkend="jaz"><literal>FAQ</literal> sobre discos
removíveis</link> disponível ainda nesse
capítulo, e <link linkend="disklabel">as notas
sobre <quote>formatação</quote></link> no
capítulo de Administração.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="jaz-zip-removable-support">
<para>O FreeBSD suporta discos JAZ, EZ ou outras unidades
removíveis?</para>
</question>
<answer>
<para>Fora a versão IDE dos discos EZ, os outros
discos são todos do tipo SCSI, e portanto devem
todos ser reconhecidos como discos SCSI no FreeBSD. O
drive EZ tipo IDE deve ser reconhecido como disco
IDE.</para>
<para><anchor xml:id="jaz"/>Não há uma certeza
quanto à forma que o FreeBSD trata uma
alteração de mídia enquanto o sistema
está em pleno uso, então é
necessário desmontar a unidade antes de trocar de
disco e garantir que qualquer unidade externa esteja
ligada quando o sistema for bootado, de forma que o
FreeBSD possa reconhecê-las.</para>
<para>Veja essa <link linkend="disklabel">nota sobre
<quote>formatação</quote></link>.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="multiport-serial-support">
<para>Que dispositivos seriais de múltiplas portas
são suportados pelo FreeBSD?</para>
</question>
<answer>
<para>Existe uma lista dessas unidades na
seção de <link xlink:href="../handbook/install.html#INSTALL-MISC">Dispositivos
Diversos</link> do &a.ptbr.p.handbook;.</para>
<para>Alguns dispositivos clones parecem também
funcionar normalmente no sistema, em especial equipamentos
que se dizem ser AST compatíveis.</para>
<para>Verifique a página de manual do &man.sio.4; para
obter mais informações quanto à
configuração desses dispositivos.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="usbkbd">
<para>O FreeBSD suporta meu teclado USB?</para>
</question>
<answer>
<para>O suporte a dispositivos USB foi adicionado no FreeBSD
desde a versão 3.1. Contudo, na versão 3.1,
o suporte ainda é muito preliminar, e alguns
equipamentos podem não funcionar antes da
versão 3.2. Caso você queira usar o suporte
a teclados USB, tente o seguinte.</para>
<procedure>
<step>
<para>No FreeBSD 3.2 ou posterior.</para>
</step>
<step>
<para>Adicione as seguintes linhas no arquivo de
configuração do seu
<foreignphrase>kernel</foreignphrase>, e
recompile-o.</para>
<programlisting>device uhci
device ohci
device usb
device ukbd
options KBD_INSTALL_CDEV</programlisting>
<para>Em versões anteriores à 4.0,
use:</para>
<programlisting>controller uhci0
controller ohci0
controller usb0
controller ukbd0
options KBD_INSTALL_CDEV</programlisting>
</step>
<step>
<para>No diretório <filename>/dev</filename>,
crie os seguintes devices:</para>
<screen>&prompt.root; <userinput>cd /dev</userinput>
&prompt.root; <userinput>./MAKEDEV kbd0 kbd1</userinput></screen>
</step>
<step>
<para>Edite o <filename>/etc/rc.conf</filename> e
adicione as seguintes linhas:</para>
<programlisting>usbd_enable="YES"
usbd_flags=""</programlisting>
</step>
</procedure>
<para>Depois de reiniciado(rebooting) o sistema, o teclado
AT aparece como <filename>/dev/kbd0i</filename> e o
teclado USB aparece como
<filename>/dev/kbd1</filename> , se ambos estiverem
conectados ao sistema. Se estiver somente o teclado USB,
ele estará como
<filename>/dev/ukbd0</filename>.</para>
<para>Caso queira usar o teclado USB no console, é
necessário informar explicitamente ao driver do
console que ele deve usar esse teclado. Isso pode ser
feito com o seguinte comando em tempo de
inicialização do sistema:</para>
<screen>&prompt.root; <userinput>kbdcontrol -k /dev/kbd1 &lt; /dev/ttyv0 &gt; /dev/null</userinput></screen>
<para>Note que se o teclado USB for o único teclado
disponível, ele será acessado via
<filename>/dev/kbd0</filename>, portanto a linha de
comando deve-se parecer com:</para>
<screen>&prompt.root; <userinput>kbdcontrol -k /dev/kbd0 &lt; /dev/ttyv0 &gt; /dev/null</userinput></screen>
<para>O arquivo <filename>/etc/rc.i386</filename> é
um bom lugar para colocar o comando acima.</para>
<para>Depois de configurado, o teclado USB deve funcionar
também no ambiente X, sem nenhuma outra
configuração especial.</para>
<para>Conectar e desconectar o teclado USB com o sistema
ligado ainda não é um comportamento
completamente suportado, portando é
aconselhável ligar o teclado antes de iniciar o
sistema e apenas desligá-lo depois que o computador
estiver desligado, para evitar possíveis
problemas.</para>
<para>Veja a página de manual do &man.ukbd.4; para
maiores informações.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="busmouse">
<para>Eu tenho um mouse de barramento não tradicional.
Como o configuro?</para>
</question>
<answer>
<para>O FreeBSD suporta o barramento de mouse tradicional do
tipo InPort fabricados pela Microsoft, Logitech e ATI. O
suporte a esse periférico é compilado por
padrão no <foreignphrase>kernel</foreignphrase>
GENERIC do FreeBSD na versão 2.X, mas não
é suportado por padrão na versão 3.0
e posteriores. Se você quer recompilar um
<foreignphrase>kernel</foreignphrase> com suporte ao
barramento de mouse, adicionando a linha ao seu arquivo de
configuração:</para>
<para>No FreeBSD 3.0 e anteriores, adicione:</para>
<programlisting>device mse0 at isa? port 0x23c tty irq5 vector mseintr</programlisting>
<para>Na série 3.X do FreeBSD, a linha deve
ser:</para>
<programlisting>device mse0 at isa? port 0x23c tty irq5</programlisting>
<para>E na série 4.X e posteriores, a linha deve
ser:</para>
<programlisting>device mse0 at isa? port 0x23c irq5</programlisting>
<para>Barramentos de mouse costumam ter uma interface
dedicada que permite definir o endereço de
memória e a IRQ que a placa vai funcionar. Nesse
caso, refira-se ao manual do seu equipamento e à
página de manual do &man.mse.4; para maiores
informações.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="ps2mouse">
<para>Como eu uso o meu mouse (<quote>mouse port</quote> ou
<quote>keyboard</quote>) PS/2?</para>
</question>
<answer>
<para>Em versões posteriores ao 2.2.5, o
<foreignphrase>kernel</foreignphrase> do FreeBSD inclui
por padrão o suporte ao device
<filename>psm</filename>, que controlará seu
mouse PS/2 desde o momento de inicialização
do sistema.</para>
<para>Caso seu FreeBSD seja 2.1.X ou similar, o suporte a
PS/2 pode ser incluído no
<foreignphrase>kernel</foreignphrase>, no momento da
instalação, ou mesmo depois desse processo,
com a opção <option>-c</option> na tela de
<command>boot:</command> do sistema. O suporte nesse caso
é desabilitado por padrão e por isso deve
ser explicitamente habilitado.</para>
<para>Caso sua versão de FreeBSD seja antiga,
adicione a seguinte linha ao seu
<foreignphrase>kernel</foreignphrase> e
recompile-o:</para>
<para>No FreeBSD 3.0 e anteriores, a linha é:</para>
<programlisting>device psm0 at isa? port "IO_KBD" conflicts tty irq 12 vector psmintr</programlisting>
<para>No FreeBSD 3.1 e posteriores da mesma série, a
linha deve ser:</para>
<programlisting>device psm0 at isa? tty irq 12</programlisting>
<para>No FreeBSD 4.0 e posteriores, a linha é:</para>
<programlisting>device psm0 at atkbdc? irq 12</programlisting>
<para>Veja a seção de <link xlink:href="../handbook/kernelconfig.html">configuração
do <foreignphrase>kernel</foreignphrase></link> no
&a.ptbr.p.handbook; caso você não tenha
experiência com a compilação do
<foreignphrase>kernel</foreignphrase>.</para>
<para>Uma vez detectado o <filename>psm0</filename>
durante a inicialização
(<foreignphrase>boot</foreignphrase>) do seu sistema,
tenha certeza de que existe uma entrada
<filename>psm0</filename> no
<filename>/dev</filename>. Faça o seguinte:</para>
<screen>&prompt.root; <userinput>cd /dev; sh MAKEDEV psm0</userinput></screen>
<para>logado como usuário
<systemitem class="username">root</systemitem>.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="moused">
<para>É possível usar mouse de alguma forma,
fora do sistema X Windows?</para>
</question>
<answer>
<para>Se estiver utilizando o driver padrão de
console, o syscons, pode-se usar o mouse para copiar &amp;
colar texto. Execute o mouse daemon,
<command>moused</command>, para habilitar o mouse nos
consoles virtuais da seguinte forma:</para>
<screen>&prompt.root; <userinput>moused -p /dev/xxxx -t yyyy</userinput>
&prompt.root; <userinput>vidcontrol -m on</userinput></screen>
<para>Onde <replaceable>xxxx</replaceable> deve ser
substituído pelo nome de device do seu mouse e
<replaceable>yyyy</replaceable> pelo tipo de protocolo do
mesmo. Veja a página de manual do &man.moused.8;
para maiores informações quanto aos tipos de
protocolos suportados.</para>
<para>É provável que você queira usar o
mouse daemon automaticamente, sempre que o FreeBSD for
iniciado. Na versão 2.2.1, defina as seguintes
variáveis, no arquivo
<filename>/etc/sysconfig</filename>.</para>
<programlisting>mousedtype="yyyy"
mousedport="xxxx"
mousedflags=""</programlisting>
<para>Da versão 2.2.2 até a 3.0, defina as
seguintes variáveis no
<filename>/etc/rc.conf</filename>.</para>
<programlisting>moused_type="yyyy"
moused_port="xxxx"
moused_flags=""</programlisting>
<para>Da versão 3.1 em diante, caso você tenha
um mouse PS/2 é necessário apenas adicionar
a opção
<literal>moused_enable=&quot;YES&quot;</literal> no
arquivo <filename>/etc/rc.conf</filename>.</para>
<para>E se a intenção é usar o mouse em
todos os terminais virtuais ao invés de apenas no
console, insira a seguinte linha no
<filename>/etc/rc.conf</filename>.</para>
<programlisting>allscreens_flags="-m on"</programlisting>
<para>Desde a versão 2.2.6 do FreeBSD, o mouse daemon
é capaz de detectar o tipo de protocolo do mouse
automaticamente, a não ser que o dispositivo em
questão seja um mouse serial muito velho. Defina
<literal>auto</literal> para que o programa identifique o
protocolo do mouse automaticamente.</para>
<para>Quando o daemon está rodando, o acesso ao
dispositivo deve ser coordenado entre ele e qualquer outra
aplicação, como o X-Windows, por exemplo.
Leia uma <link linkend="x-and-moused">outra
pergunta</link> sobre esse assunto.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="text-mode-cut-paste">
<para>Como eu copio e colo com o mouse em um console modo
texto?</para>
</question>
<answer>
<para>Uma vez configurado o mouse (<link linkend="moused">veja a pergunta anterior</link>),
aperte o botão 1 (botão esquerdo) do mouse e
mova o cursor por toda a região desejada,
selecionando o texto em questão. Depois, basta
apertar o botão 2 (do meio) ou o botão 3
(direito) para colar o conteúdo selecionado
anteriormente.</para>
<para>A partir da versão 2.2.6 o botão 2 cola
o texto copiado, enquanto o botão 3 ``extende'' a
região selecionada. Caso seu mouse não
tenha o botão do meio, é possível
remapear (ou emular) os botões do periférico
usando algumas opções específicas do
mouse daemon. Veja a página de manual do
&man.moused.8; para maiores detalhes.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="usbmouse">
<para>O FreeBSD suporta mouse USB?</para>
</question>
<answer>
<para>No FreeBSD 3.1 existe um suporte preliminar à
recursos USB que não funciona muito bem dependendo
da situação. A partir da versão 4.0
o FreeBSD suporta dispositivos USB por padrão. Caso
queira usar um mouse USB no FreeBSD 3.X, siga as seguintes
instruções.</para>
<procedure>
<step>
<para>Atualize seu sistema para FreeBSD 3.2 ou
posterior.</para>
</step>
<step>
<para>Adicione o seguinte suporte ao seu
<foreignphrase>kernel</foreignphrase>, e
recompile-o:</para>
<programlisting>device uhci
device ohci
device usb
device ums</programlisting>
<para>Em versões anteriores à 4.0 o
suporte à ser adicionado é:</para>
<programlisting>controller uhci0
controller ohci0
controller usb0
device ums0</programlisting>
</step>
<step>
<para>Entre no diretório
<filename>/dev</filename> e crie os devices
necessários:</para>
<screen>&prompt.root; <userinput>cd /dev</userinput>
&prompt.root; <userinput>./MAKEDEV ums0</userinput></screen>
</step>
<step>
<para>Edite o <filename>/etc/rc.conf</filename> e
adicione as linhas:</para>
<programlisting>moused_enable="YES"
moused_type="auto"
moused_port="/dev/ums0"
moused_flags=""
usbd_enable="YES"
usbd_flags=""</programlisting>
<para>Veja a <link linkend="moused">seção
anterior</link> para uma discussão mais
detalhada sobre o moused.</para>
</step>
<step>
<para>Para configurar o mouse USB no X, edite o
<filename>XF86Config</filename> e, caso esteja usando
o XFree86 3.3.2 ou posterior, adicione as seguintes
linhas na seção
<emphasis>Pointer</emphasis>:</para>
<programlisting>Device "/dev/sysmouse"
Protocol "Auto"</programlisting>
<para>Caso esteja usando uma versão anterior do
Xfree86, adicione também na seção
<emphasis>Pointer</emphasis> as seguintes
linhas:</para>
<programlisting>Device "/dev/sysmouse"
Protocol "SysMouse"</programlisting>
</step>
</procedure>
<para>Leia também uma <link linkend="x-and-moused">outra pergunta</link> sobre o uso
do mouse em ambiente X.</para>
<para>Conectar e desconectar o teclado USB com o sistema
ligado ainda não é um comportamento
completamente suportado, portando é
aconselhável ligar o teclado antes de iniciar o
sistema e apenas desligá-lo depois que o computador
estiver desligado, para evitar possíveis
problemas.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="mouse-wheel-buttons">
<para>Eu tenho um mouse do tipo Wheel com uma rodinha e
botões adicionais. Posso usá-lo no
FreeBSD?</para>
</question>
<answer>
<para>A resposta, infelizmente é,
<quote>Depende</quote>. Esse tipo de mouse tem algumas
características especiais que requerem o uso de
<foreignphrase>drivers</foreignphrase> especiais na
maioria dos casos. A não ser que o device do seu
mouse tenha suporte específico, ou se a
aplicação em questão reconhecer esse
tipo de equipamento, ele irá funcionar simplesmente
como um mouse tradicional de dois ou três
botões.</para>
<para>Mais informações sobre o uso de mouse do
tipo Wheel em ambiente X Windows, refira-se a essa <link linkend="x-and-wheel">seção</link>.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="psmerr">
<para>Por que meu mouse PS/2 do tipo Wheel fica louco,
pulando pela tela?</para>
</question>
<answer>
<para>O suporte ao mouse PS/2 no FreeBSD 3.2 e anteriores
é falho quanto a mouses do tipo Wheel, incluindo o
modelo M-S48 da Logitech e seus similares OEM. Aplique o
seguinte patch no arquivo
<filename>/sys/i386/isa/psm.c</filename> e recompile seu
<foreignphrase>kernel</foreignphrase>:</para>
<programlisting>Index: psm.c
===================================================================
RCS file: /src/CVS/src/sys/i386/isa/Attic/psm.c,v
retrieving revision 1.60.2.1
retrieving revision 1.60.2.2
diff -u -r1.60.2.1 -r1.60.2.2
--- psm.c 1999/06/03 12:41:13 1.60.2.1
+++ psm.c 1999/07/12 13:40:52 1.60.2.2
@@ -959,14 +959,28 @@
sc-&gt;mode.packetsize = vendortype[i].packetsize;
/* set mouse parameters */
+#if 0
+ /*
+ * A version of Logitech FirstMouse+ won't report wheel movement,
+ * if SET_DEFAULTS is sent... Don't use this command.
+ * This fix was found by Takashi Nishida.
+ */
i = send_aux_command(sc-&gt;kbdc, PSMC_SET_DEFAULTS);
if (verbose &gt;= 2)
printf("psm%d: SET_DEFAULTS return code:%04x\n", unit, i);
+#endif
if (sc-&gt;config &amp; PSM_CONFIG_RESOLUTION) {
sc-&gt;mode.resolution
= set_mouse_resolution(sc-&gt;kbdc,
- (sc-&gt;config &amp; PSM_CONFIG_RESOLUTION) - 1);
+ (sc-&gt;config &amp; PSM_CONFIG_RESOLUTION) - 1);
+ } else if (sc-&gt;mode.resolution &gt;= 0) {
+ sc-&gt;mode.resolution
+ = set_mouse_resolution(sc-&gt;kbdc, sc-&gt;dflt_mode.resolution);
+ }
+ if (sc-&gt;mode.rate &gt; 0) {
+ sc-&gt;mode.rate = set_mouse_sampling_rate(sc-&gt;kbdc, sc-&gt;dflt_mode.rate);
}
+ set_mouse_scaling(sc-&gt;kbdc, 1);
/* request a data packet and extract sync. bits */
if (get_mouse_status(sc-&gt;kbdc, stat, 1, 3) &lt; 3) {</programlisting>
<para>Em versões posteriores à 3.2, o suporte
deve funcionar.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="laptop-mouse-trackball">
<para>Como eu uso o mouse/bolinha-de-rolagem/touchpad no meu
laptop?</para>
</question>
<answer>
<para>Por gentileza, <link linkend="ps2mouse">leia a
pergunta anterior</link>. Verifique também a
<link xlink:href="http://www.FreeBSD.org/docs.html#PAO">página
de Computação Móvel</link> do
Projeto.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="tape-support">
<para>Que tipos de dispositivos de fitas são
suportados pelo FreeBSD?</para>
</question>
<answer>
<para>O FreeBSD suporta dispositivos de fitas do tipo SCSI e
QIC-36 (com interface QIC-02). Tal suporte inclui drives
8-mm (também conhecidos como Exabyte) e unidades de
fita DAT.</para>
<para>Alguns dispositivos 8-mm mais antigos não
são compatíveis com o padrão SCSI-2 e
por isso podem não funcionar bem no FreeBSD.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="tape-changer-support">
<para>O FreeBSD suporta bibliotecas de fitas?</para>
</question>
<answer>
<para>O FreeBSD suporta alternadores (também
conhecidos com carrosséis) SCSI, usando o device
&man.ch.4; e o comando &man.chio.1;. Os detalhes
relativos a como controlar o alternador de fitas podem ser
encontrados na página de manual do
&man.chio.1;.</para>
<para>Caso você não esteja usando o
<application>AMANDA</application> ou qualquer outro
produto que entenda o funcionamento dos alternadores,
lembre-se que tal equipamento simplesmente alterna a
posição da fita, de um compartimento para
outro, e portanto deve-se saber em qual compartimento a
fita está e para qual ela deve voltar.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="sound-card-support">
<para>Quais placas de som são suportadas pelo
FreeBSD?</para>
</question>
<answer>
<para>O FreeBSD suporta as placas SoundBlaster, SoundBlaster
Pro, SoundBlaster 16, Pro Audio Spectrum 16, AdLib e
Gravis UltraSound. Existe ainda um suporte - limitado,
é verdade - para as placas MPU-401 e placas MIDI
compatíveis. Placas de som que estiverem em
conformidade com a especificação MSS
(Microsoft Sound System) também são
suportadas pela controladora pcm do
<foreignphrase>kernel</foreignphrase>.</para>
<note>
<para>Esse suporte é específico para apenas
som! Exceto no caso das placas SoundBlaster, o suporte
não inclui controle de joysticks, CDROMs ou SCSI.
A interface SCSI da SoundBlaster e alguns CDROMs
não-SCSI são suportados, mas o sistema
não pode iniciar(booting) a partir desses
dispositivos.</para>
</note>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="es1370-silent-pcm">
<para>Qual a solução para falta de som da
minha placa es1370 com o controlador pcm?</para>
</question>
<answer>
<para>Basta aumentar o volume do seu som ;-) Use os
seguintes comandos, sempre que o sistema iniciar:</para>
<screen>&prompt.root; <userinput>mixer pcm 100 vol 100 cd 100</userinput></screen>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="network-cards">
<para>Quais placas de rede o FreeBSD suporta?</para>
</question>
<answer>
<para>Veja a seção de <link xlink:href="../handbook/install.html#INSTALL-NICS">Placas
Ethernet</link> do &a.ptbr.p.handbook; para uma lista
detalhada dos dispostivos suportados.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="no-math-coprocessor">
<para>Eu não tenho um co-processador
matemático. Isso é ruim?</para>
</question>
<answer>
<note>
<para>Vale apenas para proprietários de
386/486SX/486SLC - outras máquinas terão
um co-processador integrado à CPU.</para>
</note>
<para>No geral, a falta de um co-processador
matemático não traz nenhum problema, mas
existem algumas circunstâncias onde você
encontrará sérias limitações,
seja no desempenho ou na precisão da
emulação dos seus cálculos (veja a
seção de <link linkend="emul">emulação FP</link>). Por
exemplo, a renderização de círculos e
arcos no ambiente gráfico será uma tarefa
muito lenta. É recomendável comprar um
co-processador matemático; vale a pena.</para>
<note>
<para>Alguns co-processadores matemáticos
são melhores que outros. É estranho ter
que dizer isso, mas ninguém nunca se deu mal ao
comprar co-processadores Intel, portanto tenha certeza
absoluta que o produto vai funcionar com o FreeBSD antes
de comprar um clone.</para>
</note>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="other-device-support">
<para>Que outros dispositivos o FreeBSD suporta?</para>
</question>
<answer>
<para>Veja o <link xlink:href="../handbook/install.html#INSTALL-MISC">&a.ptbr.p.handbook;</link>
para obter uma listagem dos outros dispostivos
suportados.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="power-management-support">
<para>O FreeBSD suporta gerenciamento de energia no meu
laptop?</para>
</question>
<answer>
<para>O FreeBSD suporta <acronym>APM</acronym> em alguns
computadores. Por gentileza, refira-se ao arquivo
<filename>LINT</filename> de configuração do
<foreignphrase>kernel</foreignphrase>; procure pela
palavra <acronym>APM</acronym>. Mais
informações na página de manual do
&man.apm.4;.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="micron-hang-boot">
<para>Por que placas Micron travam na
inicialização(boot)?</para>
</question>
<answer>
<para>Algumas placas-mãe Micron não tem
conformidade na implementação de sua BIOS e
por isso confundem o FreeBSD no momento da
inicialização(boot), pois os equipamentos em
questão não foram configurados nos
endereços que a BIOS reportou.</para>
<para>Procure a opção <quote>Plug and Play
Operating System</quote> - ou algo parecido - na sua
BIOS e desabilite-a para corrigir o problema. Mais
informações sobre esse problema podem ser
encontradas em <link xlink:href="http://cesdis.gsfc.nasa.gov/linux/drivers/vortex.html#micron">http://cesdis.gsfc.nasa.gov/linux/drivers/vortex.html#micron</link>.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="newer-adaptec-support">
<para>Por que o FreeBSD não reconhece nenhuma
controladora SCSI Adaptec?</para>
</question>
<answer>
<para>As séries mais novas (AIC789x) dos chips
Adaptec tem suporte no modo CAM SCSI, que será
redefinido na versão 3.0 do FreeBSD. Na
versão 2.2-STABLE, você pode aplicar as
correções disponíveis em <link xlink:href="ftp://ftp.FreeBSD.org/pub/FreeBSD/development/cam/">ftp://ftp.FreeBSD.org/pub/FreeBSD/development/cam/</link>.
Caso você precise instalar um sistema com essas
controladoras, existe um disquete de
inicialização(boot) com suporta a CAM,
disponível em <link xlink:href="http://people.FreeBSD.org/~abial/cam-boot/">
http://people.FreeBSD.org/~abial/cam-boot/</link>. Nos
dois casos leia o arquivo README antes de tomar qualquer
ação.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="internal-plugnplay-modem">
<para>Por que o FreeBSD não encontra o meu Modem Plug
&amp; Play interno?</para>
</question>
<answer>
<para>Será necessário adicionar o ID PnP do
modem na lista de drivers seriais do sistema para que ele
reconheça-o normalmente. Isso requer hackear um
pouco o sistema. Pra habilitar o suporte Plug &amp; Play,
compile um novo <foreignphrase>kernel</foreignphrase> com
a opção <literal>controller pnp0</literal> e
reinicie o seu FreeBSD. O
<foreignphrase>kernel</foreignphrase> irá mostrar
os IDs PnP de todos os dispositivos que ele encontrar, no
momento da inicialização(boot). Copie o ID
PnP do modem em questão para a tabela no arquivo
<filename>/sys/i386/isa/sio.c</filename>, por volta da
linha 2777. Procure a expressão
<literal>SUP1310</literal> na estrutura
<literal>siopnp_ids[]</literal> para encontrar essa
tabela. Recompile o seu
<foreignphrase>kernel</foreignphrase>, instale-o e
reinicie o sistema. Seu modem deve ser encontrado.</para>
<para>Provavelmente será necessário configurar
o dispositivo PnP manualmente, usando o comando
<literal>pnp</literal> no momento do boot, como a
seguir:</para>
<programlisting>pnp 1 0 enable os irq0 3 drq0 0 port0 0x2f8</programlisting>
<para>para forçar detecção do
modem.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="support-winmodem">
<para>O FreeBSD suporta software modems, como os
Winmodems?</para>
</question>
<answer>
<para>O FreeBSD suporta alguns software modems por meio de
programas adicionais. A aplicação <package>comms/ltmdm</package> disponível
na coleção de <literal>Ports</literal> do
FreeBSD suporta os modems baseados no popular chipset
Lucent LT. A aplicação <package>comms/mwavem</package> suporta o modem
em laptops IBM Thinkpad 600 e 700.</para>
<para>Não é possível instalar o FreeBSD
via software modem, visto que os programas adicionais para
controlar esse equipamento só podem ser
configurados depois que o sistema operacional já
está instalado.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="serial-console-prompt">
<para>Como eu faço para o interpretador(prompt) de
inicialização(boot): aparecer no console
serial?</para>
</question>
<answer>
<orderedlist>
<listitem>
<para>Construa um <foreignphrase>kernel</foreignphrase>
com a opção <literal>options
COMCONSOLE</literal>.</para>
</listitem>
<listitem>
<para>Crie o arquivo /boot.config e coloque os
caracteres <option>-P</option> como o único
texto no arquivo. </para>
</listitem>
<listitem>
<para>Desligue o teclado do computador.</para>
</listitem>
</orderedlist>
<para>Leia o arquivo
<filename>/usr/src/sys/i386/boot/biosboot/README.serial</filename>
para mais informações.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="micron-3comnic-failure">
<para>Por que a placa de rede PCI da 3Com não
funciona com motherboards Micron?</para>
</question>
<answer>
<para>Algumas placas-mãe Micron não tem
conformidade na implementação de sua BIOS e
por isso confundem o FreeBSD no momento do boot, pois os
equipamentos em questão não foram
configurados nos endereços que a BIOS
reportou.</para>
<para>Procure a opção <quote>Plug and Play
Operating System</quote> - ou algo parecido - na sua
BIOS e desabilite-a para corrigir o problema.</para>
<para>Mais informações sobre esse problema
podem ser encontradas em <link xlink:href="http://cesdis.gsfc.nasa.gov/linux/drivers/vortex.html#micron">http://cesdis.gsfc.nasa.gov/linux/drivers/vortex.html#micron</link></para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="smp-support">
<para>O FreeBSD suporta Multiprocessamento Simétrico
(SMP)?</para>
</question>
<answer>
<para>SMP é suportado a partir do FreeBSD 3.0-STABLE.
O suporte ao SMP (multiprocessamento simétrico)
não está disponível por padrão
no <foreignphrase>kernel</foreignphrase>
<emphasis>GENERIC</emphasis>, portanto é
necessário compilar um novo
<foreignphrase>kernel</foreignphrase> para habilitar o
suporte SMP. Veja o arquivo
<filename>/sys/i386/conf/LINT</filename> para descobrir
quais opções são necessárias
adicionar ao seu
<foreignphrase>kernel</foreignphrase>.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="asusk7v-boot-failure">
<para>O disquete de inicialização(boot) trava
em um computador cuja placa-mãe é a ASUS
K7V. O que eu faço?</para>
</question>
<answer>
<para>Entre na configuração da BIOS da sua
placa e desligue a opção <quote>boot virus
protection</quote>.</para>
</answer>
</qandaentry>
</qandaset>
</chapter>
<chapter xml:id="troubleshoot">
<title>Resolução de Problemas</title>
<qandaset>
<qandaentry>
<question xml:id="awre">
<para>O que fazer quando meu disco rígido tiver bad
blocks?
</para>
</question>
<answer>
<para>Com controladoras SCSI, o drive (HD) deveria ser capaz
de remapear blocos ruins e corrigí-los
automaticamente. Porém, muitos desses discos
mantém essa função desabilitada por
alguma razão misteriosa...</para>
<para>Para habilitar essa função é
necessário editar o primeiro modo de página
do dispositivo, o qual pode ser feito com o comando abaixo
(como <systemitem class="username">root</systemitem>)</para>
<screen>&prompt.root; <userinput>scsi -f /dev/rsd0c -m 1 -e -P 3</userinput></screen>
<para>E mudando os valores de AWRE e ARRE de 0 para
1:-</para>
<programlisting>AWRE (Auto Write Reallocation Enbld): 1
ARRE (Auto Read Reallocation Enbld): 1</programlisting>
<para>Os parágrafos seguintes foram enviados por Ted
Mittelstaedt <email>tedm@toybox.placo.com</email>:</para>
<para>Para os discos IDE, qualquer bad block é
considerado um sinal de dificuldade em potencial. Todos
os discos IDE modernos já vêm com um
remapeador interno que realoca bad blocks por outros
blocos em bom estado, automaticamente. Todos os disco
rígido IDE fabricados hoje em dia oferecem
garantias extensas.</para>
<para>Se ainda quiser tentar salvar um drive IDE com bad
blocks, pode fazer um download do programa de
diagnóstico e correção do
próprio fabricante do disco rígido.
Às vezes estes programas podem fixar e
forçar eletronicamente o disco a marcar estes
blocos ruins e desativá-los.</para>
<para>Em discos ESDI, RLL e MFM, a existência de bad
blocks é normal e não representa nenhum
sinal de dificuldade,geralmente. Em um PC, a placa
controladora das unidades de disco e, a BIOS se encarregam
da tarefa de re-mapear os bad blocks. Isso funciona em
sistemas operacionais como DOS que usa código da
BIOS para acessar o disco. Porém, o driver
(software controlador) do FreeBSD não trabalha ou
acessa comandos da BIOS para para interagir com o drive
(HD), então um mecanismo chamado bad144, existente
no FreeBSD, acaba substituindo esta funcionalidade. O
bad144 só trabalha com o drive wd (portanto,
não é suportado no FreeBSD 4.0), e
não pode ser usado com drive SCSI. O bad144
trabalha marcando e organizando setores ruins encontrados
no HD, em um arquivo especial no disco.</para>
<para>Uma característica do bad144 - o bloco
danificado é colocado em um arquivo especial
situado na última trilha do disco. Como este
arquivo contém uma lista de setores defeituosos que
pode incluir valores perto do início do disco, onde
o /kernel pode estar alocado, esse arquivo deverá
ser acessível ao bootstrap para que o programa -
por meio da BIOS - leia o
<foreignphrase>kernel</foreignphrase>; isso significa que
o disco usado com bad144 não deve exceder 1024
cilindros, 16 cabeças, e 63 setores, logo, temos um
limite efetivo de 500MB para discos mapeados com o
bad144..</para>
<para>Para ativar o uso do bad144, simplesmente defina a
opção de procurar por <quote>Bad
Block</quote> como ON na tela do fdisk do FreeBSD,
durante a instalação. Essas
instruções funcionam a partir do FreeBSD
2.2.7, e o disco deve ter menos que 1024 cilindros.
Geralmente recomenda-se que a unidade de disco esteja em
operação durante pelo menos 4 horas antes de
executar o bad144, permitindo assim a expansão
térmica do HD.</para>
<para>Se o disco tem mais de 1024 cilindros (como um disco
ESDI grande) a controladora ESDI usa um tipo de
tradução especial em modo DOS. A device wd
também entende esses mesmos modos de
tradução e conversão, isso se o
<quote>tradutor</quote> de geometria for ativado como
<quote>geometria fixa</quote>, quando particionado pelo
fdisk. Você também não deve usar o
modo <quote>dangerously dedicated</quote> para criar
partições do FreeBSD, pois isso ignora o
tipo de geometria. Embora o fdisk use a geometria
definida pelo usuário, ele continua reconhecendo o
tamanho verdadeiro do disco, e tentará criar uma
partição maior para o FreeBSD. Se a
geometria de disco for alterada para geometria
traduzida(translated geometry), a partição
DEVE ser criada manualmente, informando os números
de blocos do HD.</para>
<para>Um truque rápido é usar um disco grande
ESDI com uma controladora ESDI, iniciar(booting) o sistema
com um disco DOS e formatar uma partição
DOS. Depois reiniciar o sistema com um disco de
instalação do FreeBSD, e anotar o
número e tamanho dos blocos que serão
apresentados na tela do fdisk para a
partição DOS. Redefina a geometria do disco
com os valores anotados, apague a partição
DOS e crie uma partição FreeBSD
<quote>cooperativa</quote>. Defina essa
partição como bootável e habilite o
reconhecimento de bad blocks. Na
instalação, o bad144 é carregado
antes que qualquer outro sistema de arquivos seja criado
(você pode ver isso com um
<keycombo action="simul"><keycap>Alt</keycap><keycap>F2</keycap></keycombo>).
Se houver problemas na criação do arquivo de
definições de setor danificado (o arquivo de
badsector) é porque a geometria definida é
maior do que o seu valor real - reinicie o sistema e
comece todos os procedimentos novamente, inclusive o
particionamento e formatação da
partição DOS.</para>
<para>Se o remapeamento já estiver habilitado e os
problemas com bad block continuarem, considere a
substituição imediata do disco, pois os
danos e os bad blocks aumentarão consideravelmente
com o passar do tempo.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="bustek742a-eisa-scsi">
<para>Por que o FreeBSD não reconhece a minha
controladora SCSI EISA Bustek 742a?</para>
</question>
<answer>
<para>As informações a seguir são para
o modelo 742a, mas provavelmente também servem para
as placas Buslogic. (Bustek = Buslogic).</para>
<para>Existem duas <quote>versões</quote>
tradicionais da placa 742a. São os equipamentos de
revisão A-G e de revisão H; as letras de
cada revisão são colocadas depois do
número de fabricação, ao lado das
placas. A placa 742a possui 2 chips ROM acoplados, o
primeiro é o chip da BIOS e o segundo é o do
Firmware. Para o FreeBSD a versão da BIOS é
irrelevante, mas a versão do Firmware é uma
informação fundamental. É
interessante dizer que, se você fizer uma chamada ao
departamento de suporte da Buslogic, eles irão te
enviar um upgrade desses ROMs, e é muito bom sempre
manter a versão mais recente do ROM do seu Firmware
para a versão de revisão do seu
equipamento.</para>
<para>As placas cuja letra de revisão é A-G
aceitam apenas atualizações da BIOS/Firmware
de versão 2.41/2.21 respectivamente. A
revisão H (REV H) aceita as versões mais
recentes da BIOS/Firmware até a versão
4.70/3.37. A principal diferença entre as
versões do Firmware é que a versão
3.37 tem suporte a<quote>round robin</quote>.</para>
<para>As placas Buslogic também tem um número
serial. Caso seu equipamento seja antigo, tente abrir uma
chamada no departamento de RMA da Buslogic e informe-os o
número de série da sua placa. Se ela
estiver entre os seriais de abrangência, a Buslogic
vai aceitar seu equipamento para revisão.</para>
<para>O FreeBSD 2.1 aceita apenas as revisões de
Firmware até o 2.21. Caso o seu Firmware seja mais
antigo do que o 2.21 sua placa não será
reconhecida como Buslogic. Contudo, é
possível que o equipamento seja reconhecido como
Adaptec 1540, já que os Firmware mais antigos da
Buslogic possuem um modo de
<quote>emulação</quote> da AHA1540, o que
não é uma boa coisa, para uma placa
EISA.</para>
<para>Caso seu Firmware seja antigo e você conseguiu
obter uma revisão para a versão 2.21,
não se esqueça que é
necessário alterar o jumper W1 da
posição A-B (padrão) para
posição B-C ao atualizar a placa.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="hpnetserver-scsi-failure">
<para>Por que o FreeBSD não detecta a controladora
SCSI do Netserver HP??</para>
</question>
<answer>
<para>Isso já é um problema conhecido. A
controladora SCSI on-board EISA dos servidores HP
Netserver estão no slot EISA número 11,
portanto todos os <quote>verdadeiros</quote> slots EISA
estão na sua frente. O endereço definido
para os slots EISA &gt;= 10 ocupa um endereço
compartilhado com o barramento PCI, e portanto entra em
conflito com seus recursos. Essa é uma
situação onde a configuração
automática do FreeBSD não se comporta muito
bem.</para>
<para>Portanto o que você deve fazer, é fingir
que não existe limitação quanto ao
intervalo de endereços, definindo a
opção option <literal>EISA_SLOTS</literal>
do <foreignphrase>kernel</foreignphrase> para o valor 12.
Configure e compile um novo
<foreignphrase>kernel</foreignphrase>, conforme descrito
no <link xlink:href="../handbook/kernelconfig.html">capítulo de
configuração do
<foreignphrase>kernel</foreignphrase> no
&a.ptbr.p.handbook;</link>.</para>
<para>Obviamente esse problema é ainda maior quando
se trata de uma nova instalação. Para
corrigir esse problema é necessário uma
pequena alteração no modo
<emphasis>UserConfig</emphasis>. Não use a
interface de configuração
<quote>visual</quote> do
<foreignphrase>kernel</foreignphrase>, use a Interface de
Linha de Comando (CLI), simplesmente digitando:</para>
<programlisting>eisa 12
quit</programlisting>
<para>na tela do modo CLI, e continue a
instalação do FreeBSD como de costume. De
qualquer forma, é recomendável recompilar e
instalar um novo <foreignphrase>kernel</foreignphrase>
depois da instalação do sistema..</para>
<para>Futuras versões do FreeBSD terão esse
problema corrigido automaticamente.</para>
<note>
<para>Não use discos em modo <literal>dangerously
dedicated</literal> com um HP Netserver. Veja <link linkend="dedicate">essa nota</link> para maiores
informações.</para>
</note>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="cmd640-ide">
<para>O que está havendo com minha controladora IDE
CMD640?</para>
</question>
<answer>
<para>Está com defeito! Não suporta mais
comandos nos dois canais de forma simultânea.</para>
<para>Existe uma correção disponível e
automaticamente habilitada, se você usa uma
controladora com esse chip. Para maiores detalhes,
refira-se a página de manual da controladora de
disco (&man.wd.4;).</para>
<para>Se o FreeBSD em questão é o FreeBSD
2.2.1 ou 2.2.2 com essa controladora em questão, e
você quer usar o segundo canal, compile um novo
<foreignphrase>kernel</foreignphrase> com a
opção <literal>options "CMD640"</literal>
habilitada. Essa configuração é
padrão para o FreeBSD 2.2.5 e posteriores.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="ed1-timeout">
<para>Eu sempre vejo mensagens como <errorname>ed1:
timeout</errorname>. O que elas significam?</para>
</question>
<answer>
<para>Normalmente esse problema é causado por um
conflito de interrupções (por exemplo, duas
placas usando a mesma IRQ). O FreeBSD até a
versão 2.0.5R costumava ser tolerante quanto a esse
problema e a placa de rede continuava funcionando mesmo
com IRQ conflitantes. Contudo desde a versão
2.0.5R os conflitos de interrupções
não são mais tolerados. Inicie o sistema
com a opção de boot -c e mude as device
ed0/de0/... para o valor correspondente ao da
placa.</para>
<para>Caso esteja usando um conector BNC na sua placa de
rede, é provável que existam device timeout
por causa de má terminação do
barramento. Pra tirar isso a limpo coloque um terminador
direto na placa (sem cabos) e veja se as mensagens de erro
param.</para>
<para>Algumas placas compatíveis NE2000
apresentarão esse problema caso a porta UTP
não receba sinal de link, ou se o cabo estiver
desconectado.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="bad-3c509">
<para>Por que minha placa 3COM 3C509 parou de funcionar sem
motivo aparente?</para>
</question>
<answer>
<para>Esse cartão tem um hábito
horrível de perder suas informações
de configuração. Redefina as
informações da placa usando o programa de
DOS chamado <command>3c5x9.exe</command>.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="printer-slow">
<para>Minha impressora paralela está ridiculamente
lenta. O que devo fazer?</para>
</question>
<answer>
<para>Se o único problema é a lerdeza
terrível da sua impressora, tente mudar seu <link xlink:href="../handbook/printing-intro-setup.html#PRINTING-PARALLEL-PORT-MODE">modo
da porta de impressão</link> conforme discutido
na seção de <link xlink:href="../handbook/printing-intro-setup.html">Configuração
de Impressoras</link> no &a.ptbr.p.handbook;.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="signal11">
<para>Por que alguns programas ocasionalmente morrem com
erro de <errorname>Signal 11</errorname> ?</para>
</question>
<answer>
<para>Erros de sinal 11 são fruto de tentativas de
acesso indevido a memória. Esse acesso normalmente
é controlado pelo sistema operacional, e quando o
sistema não permite acessar determinados
endereços, o processo é morto com signal 11.
Se isso estiver acontecendo em intervalos
aleatórios de tempo, é preciso investigar as
causas com cuidado.</para>
<para>Esse problema normalmente é atribuído
a:</para>
<orderedlist>
<listitem>
<para>Se o problema ocorre apenas em um programa
específico que você mesmo esta
desenvolvendo, se trata de um bug no código do
seu programa.</para>
</listitem>
<listitem>
<para>Se o problema é com algum programa que faz
parte da base do FreeBSD, é possível que
também seja um problema de bug no código
em questão. Contudo, esses problemas costumam
ser corrigidos antes que os usuários
tradicionais percebam sua existência - e
necessitem ler este <literal>FAQ</literal> - afinal,
é para isso que o -CURRENT existe.</para>
</listitem>
</orderedlist>
<para>Em especial, uma indicação que esse
problema <emphasis>não</emphasis> é um bug
do FreeBSD, é um erro repetitivo no mesmo instante
da compilação, mas o problema que o
compilador apresenta muda de linha a cada nova
compilação.</para>
<para>Por exemplo, suponha que você esteja executando
um <quote>make buildworld</quote>, e a
compilação falha na hora de compilar o
<filename>ls.c</filename> em <filename>ls.o</filename>. Se
você rodar o <quote>make buildworld</quote> de novo
e a compilação falha exatamente no mesmo
trecho do código, então o problema realmente
é com o fonte da aplicação, nesse
caso atualize os fontes do FreeBSD e tente novamente.
Agora se a compilação falhar em um trecho
diferente do código, é quase certo que o
problema seja físico, ou seja, com o seu
equipamento.</para>
<para>O que deve ser feito:</para>
<para>Em primeiro lugar, deve-se usar um debugador, como o
gdb, por exemplo, para encontrar o ponto exato do
código que está tentando acessar um
endereço problemático de memória, e
corrigi-lo.</para>
<para>Em segundo lugar, verifique se a culpa não
é do seu equipamento.</para>
<para>As causas mais comuns para o problema incluem::</para>
<orderedlist>
<listitem>
<para>Os seus discos rígidos podem estar
superaquecidos: Verifique se o sistema de
ventilação do seu PC está
funcionando. Verifique coolers internos (da fonte) e
externos, e verifique se não existe
superaquecimento de outros componentes do
computador.</para>
</listitem>
<listitem>
<para>O processador está superaquecido: Pode ser
porque foi feito um overclock no processador em
questão, ou no caso mais tradicional, pode ser
que o cooler tenha parado de funcionar ou que esteja
sujo e portanto funcionando em rotação
baixa. Em ambos os casos, o primeiro passo é
garantir que o processador esteja rodando sob as
mesmas condições que ele foi
construído para funcionar - por exemplo, com a
velocidade do clock original e com a
ventilação adequada.</para>
<para>Caso tenha sido feito overclock no processador,
lembre-se que é mais barato usar um computador
um pouco mais lento, do que trocar o processador da
máquina por causa de um chip fritado ;-)
Além do que a maioria das pessoas não
são simpatizantes de overclock, mesmo que
você considere a ação segura ou
não.</para>
</listitem>
<listitem>
<para>Caso tenha múltiplos pentes de
memória SIMM/DIMM, tente desligá-los e
experimente usar cada pente de uma vez,
indiviualmente. Com isso é possível
descobrir se o problema é com algum chip
DIMM/SIMM ou se o problema é a
combinação entre os pentes.</para>
</listitem>
<listitem>
<para>Configurações super otimistas na
BIOS da sua placa mãe são outra causa
provável. Algumas BIOS tem
opções que permitem alterar a velocidade
e frequência de vários recursos.
Normalmente os valores padrão na BIOS
são os mais conservadores, e portanto devem ser
o bastante para controlar corretamente o equipamento;
contudo algumas opções como por exemplo
<quote>RAM Speed: Turbo</quote> ou alguma
opção parecida coloca o estado de espera
para o acesso a memória em um valor muito
baixo, e as vezes, por mais otimista que você
seja, sua memória pode não ser
rápida o bastante. O ideal é definir os
valores padrão da sua BIOS, mas é
interessante anotar os valores atuais primeiro!</para>
</listitem>
<listitem>
<para>Alimentação insuficiente de energia
na placa-mãe. Caso exista alguma placa que
não esteja sendo utilizada, algum disco
rígido ou CDROM, é interessante
desliga-los temporariamente do computador, ou
simplesmente remover o cabo de energia desses
equipamentos. Mesmo em sub utilização,
essas placas e discos estão sob constante
alimentação e talvez sua fonte consiga
suprir uma carga menor. Ou tente trocar a fonte do
seu PC, de preferência por uma com maior poder
de alimentação (por exemplo, se a sua
fonte é de 250 Watts troque por uma de 300
Watts).</para>
</listitem>
</orderedlist>
<para>Leia ainda o <literal>FAQ</literal> SIG11
(disponível a seguir) que tem outras boas
explicações sobre esses problemas. O
<literal>FAQ</literal> também discute como alguns
programas de teste de memória podem pensar que um
pente problemático está funcionando
corretamente.</para>
<para>Finalmente, se nenhum dos casos acima ajudou a
solucionar seu problema, pode ser que exista um bug no
FreeBSD. Você deve seguir as
intruçõoes para enviar um relatório
de problemas para o Projeto FreeBSD.</para>
<para>Existe um <literal>FAQ</literal> extenso que cobre
esse assunto, disponível <link xlink:href="http://www.bitwizard.nl/sig11/"> no
<literal>FAQ</literal> dos problemas com
SIG11.</link></para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="trap-12-panic">
<para>O meu sistema trava com o erro <errorname>Fatal trap
12: page fault in kernel mode</errorname>, ou
<errorname>panic:</errorname>, e sai mostrando uma
quantidade enorme de informações. O que eu
faço?</para>
</question>
<answer>
<para>A equipe de desenvolvimento do FreeBSD tem muito
interesse nesse tipo de erro, mas é
necessário obter algumas informações
suplementares, do que apenas o erro que você
está tendo. Copie sua mensagem de erro inteira,
consulte o <literal>FAQ</literal> sobre <link linkend="kernel-panic-troubleshooting"><foreignphrase>kernel</foreignphrase>
panics</link>, compile um
<foreignphrase>kernel</foreignphrase> em modo de
debugação e tente analisar o problema.
Parece uma tarefa difícil, mas não é
necessário conhecimento de
programação; basta seguir as
instruções.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="screen-loses-sync">
<para>Por que a tela fica preta e perde sincronia quando eu
inicio o sistema?</para>
</question>
<answer>
<para>Esse é um problema conhecido da placa de
vídeo ATI Mach 64. O problema é que essa
placa usa o endereço <literal>2e8</literal>, o
mesmo utilizado pela quarta porta serial dos computadores
pessoais. Devido a um bug (ou uma vantagem?) da
&man.sio.4; ,essa porta será sempre reconhecida,
ainda que não exista a quarta porta serial no seu
computador, ou <emphasis>mesmo</emphasis> se o sio3 (a
quarta porta) estiver desabilitado.</para>
<para>Até que o bug seja corrigido, você pode
usar essa solução:</para>
<orderedlist>
<listitem>
<para>Entre no modo de configuração do
<foreignphrase>kernel</foreignphrase> com
opção <option>-c</option> na tela de
inicialização(boot). (Isto colocara o
<foreignphrase>kernel</foreignphrase> no modo de
configuração).</para>
</listitem>
<listitem>
<para>Desabilite a <filename>sio0</filename>,
<filename>sio1</filename>,
<filename>sio2</filename> e
<filename>sio3</filename> (todas elas). Dessa
forma será ativada, logo, você não
terá -&gt; problemas.</para>
</listitem>
<listitem>
<para>Digite exit para continuar o boot.</para>
</listitem>
</orderedlist>
<para>Caso queira usar as portas seriais, será
necessário construir um
<foreignphrase>kernel</foreignphrase> customizado, com as
seguintes alterações: no fonte
<filename>/usr/src/sys/i386/isa/sio.c</filename> encontre
a ocorrência da expressão
<literal>0x2e8</literal> e apague essa expressão e
a vírgula que a antecede (mantenha a outra).
Depois compile o novo
<foreignphrase>kernel</foreignphrase> normalmente.</para>
<para>Mesmo depois dessa correção, é
provável que o X Windows ainda não funcione
como esperado. Se for o caso, garanta que a versão
do Xfree86 em questão seja ao menos o XFree86 3.3.3
ou uma versão superior. Esse XFree86 e os
posteriores tem suporte nativo às placas de
vídeo Mach64, e tem inclusive um X Server dedicado
para tal equipamento.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="reallybigram">
<para>Por que o FreeBSD só detecta 64MB de
memória RAM se eu tenho 128MB instalados?</para>
</question>
<answer>
<para>Devido à maneira que o FreeBSD obtém as
informações quanto ao tamanho da
memória disponível por intermédio da
BIOS, pode acontecer de apenas 16 bits válidos
serem detectados (65535 Kbytes = 64MB) ou até
menos, dependendo da BIOS (em alguns casos, apenas 16MB).
Mesmo nessa situação o FreeBSD tenta
detectar mais que 64MB de memória, mas esse
reconhecimento pode falhar.</para>
<para>Pra corrigir esse problema pode ser usada a
opção do
<foreignphrase>kernel</foreignphrase> descrita a seguir.
Existe uma forma de obter informações
completas quanto ao tamanho da memória, a partir da
BIOS, mas devido a algumas limitações isso
nem sempre é possível hoje em dia.
Futuramente será. De qualquer forma, temos ainda a
opção do
<foreignphrase>kernel</foreignphrase> para
situações onde toda a memória
não puder ser reconhecida.</para>
<para><literal>options
"MAXMEM=n"</literal></para>
<para>Onde <replaceable>n</replaceable> equivale à
memória (em Kilobytes) disponível no
sistema. Para 128 MB de memória, use o valor
<literal>131072</literal>.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="panic-kmemmap-too-small">
<para>Por que o FreeBSD 2.0 entre em pânico com a
mensagem <errorname>kmem_map too
small!</errorname>?</para>
</question>
<answer>
<note>
<para>A mensagem em questão também pode ser
<literal>mb_map too small!</literal></para>
</note>
<para>Essa mensagem de pânico indica que o sistema
ficou sem memória suficiente pros buffers de rede
(especificamente, os mbuf clusters). A quantidade de
memória virtual disponível para os clusters
mbuf pode ser elevada com a opção::</para>
<para><literal>options
"NMBCLUSTERS=n"</literal></para>
<para>no arquivo de configuração do seu
<foreignphrase>kernel</foreignphrase>, onde
<replaceable>n</replaceable> equivale ao valor entre
512-4096, dependendo do número de conexões
TCP simultâneas que você espera poder
suportar. O valor 2048 é recomendável, e
provavelmente será o bastante para sanar o problema
que causa o pânico em questão O número
de clusters mbuf em uso pode ser monitorado com o comando
<command>netstat -m</command> (veja &man.netstat.1;). O
valor padrão para a variável NMBCLUSTERS no
<foreignphrase>kernel</foreignphrase> do FreeBSD é
<literal>512 + MAXUSERS * 16</literal>.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="proc-table-full">
<para>Por que o erro <errorname>/kernel: proc: table is
full</errorname>ocorre?</para>
</question>
<answer>
<para>O <foreignphrase>kernel</foreignphrase> do FreeBSD
limita o número máximo de processos
simultâneos existentes no sistema. O número
em questão é baseado na opção
<literal>MAXUSERS</literal>. do sistema. A
opção <literal>MAXUSERS</literal> afeta
ainda inúmeros outros limites do
<foreignphrase>kernel</foreignphrase> do FreeBSD, como por
exemplo os buffers disponíveis para o stack de rede
do sistema (veja <link linkend="panic-kmemmap-too-small">esta</link> resposta
anterior). Se o computador estiver sob grande carga,
provavelmente será necessário aumentar o
<literal>MAXUSERS</literal>. Essa alteração
aumentará os limites do sistema em
adição ao número de processos
permitido.</para>
<para>Desde a versão 4.4 do FreeBSD, o valor para
<literal>MAXUSERS</literal> se tornou configurável,
não sendo mais necessário recompilar o
<foreignphrase>kernel</foreignphrase> para
alterá-lo, bastando definir a variável
<varname>kern.maxusers</varname> no arquivo
<filename>/boot/loader.conf</filename>. Em
versõoes mais recentes do FreeBSD, deve-se ajustar
o <literal>MAXUSERS</literal> em sua
configuração do
<foreignphrase>kernel</foreignphrase>.</para>
<para>Caso seu sistema não esteja muito carregado,
mas o número de processos simultâneos ainda
assim é alto basta definir a variável
<varname>kern.maxproc</varname> com o sysctl. Em casos
especiais, onde esses inúmeros processos
estão sendo executados por um único
usuário, será preciso alterar ainda alterar
o valor da variável
<varname>kern.maxprocperuid</varname> para um a menos do
que o valor de <varname>kern.maxproc</varname>. (deve ser
ao menos 1 processo a menos, visto que ao menos o
&man.init.8; do sistema vai estar sempre em
execução.)</para>
<para>Para tornar uma alteração de
variável do sysctl permanente, defina-a no arquivo
<filename>/etc/sysctl.conf</filename> nas versões
mais recentes do FreeBSD, ou então no arquivo
<filename>/etc/rc.local</filename> em versões mais
antigas do sistema.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="cmap-busy-panic">
<para>Por que acontece o erro <errorname>CMAP
busy</errorname> quando eu reinicio com um novo
<foreignphrase>kernel</foreignphrase>?</para>
</question>
<answer>
<para>A lógica que tenta detectar uma data errada nos
arquivos <filename>/var/db/kvm_*.db</filename> as vezes
é falha, o que leva o sistema a entrar em
pânico.</para>
<para>Se for o caso, reinicie seu sistema em modo
monousuário e faça:</para>
<screen>&prompt.root; <userinput>rm /var/db/kvm_*.db</userinput></screen>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="brkadrint-illegal-host-access">
<para>O que a mensagem <errorname>ahc0: brkadrint, Illegal
Host Access at seqaddr 0x0</errorname>
significa??</para>
</question>
<answer>
<para>Trata-se de um conflito com o Ultrastor SCSI Host
Adapter.</para>
<para>Durante o processo de
inicialização(boot), entre no menu de
configuração do
<foreignphrase>kernel</foreignphrase> e desabilite a
<filename>uha0</filename>, que esta causando o
problema.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="aci0-illegal-cable">
<para>Quando eu inicio o sistema, encontro o erro
<errorname>ahc0: illegal cable configuration</errorname>,
mas o meu cabo está certo. O que está
havendo?</para>
</question>
<answer>
<para>A placa-mãe em questão não
consegue se dar bem com o suporte a
terminação automática do barramento.
Altere sua BIOS SCSI para a terminação
correta, de acordo com a configuração do
equipamento, ao invés de usar
terminação automática. O driver
AIC7XXX não consegue descobrir se o reconhecimento
externo dos cabos (e conseq&uuml;ente
auto-terminação) está
disponível, e portanto ele simplesmente assume que
o suporte existe, caso a configuração da
EEPROM serial esteja definida como automatic termination.
Sem o reconhecimento de cabo externo o driver irá
sempre configurar a terminação de forma
incorreta, o que compromete a confiabilidade do barramento
SCSI.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="mail-loopback">
<para>Por que o Sendmail retorna um erro que diz
<quote><errorname>mail loops back to
myself</errorname></quote>?</para>
</question>
<answer>
<para>Essa pergunta é respondida no
<literal>FAQ</literal> do próprio Sendmail, e
diz:-</para>
<literallayout> * Eu estou tendo problemas de configurações local "Local configuration error" como essas:
553 relay.domain.net config error: mail loops back to myself
554 &lt;user@domain.net&gt;... Local configuration error
Como posso resolver esse problema?
Você definiu que as mensagens enviadas para o domínio
em questão (domain.net) devem ser repassadas para uma outra
estação específica (nesse caso para
relay.domain.net) usando um registro MX, mas essa máquina de
relay não se reconhece como a estação
responsável pelas mensagens do domínio domain.net.
Adicione domain.net no arquivo /etc/mail/local-host-names
(caso você esteja usando FEATURE(use_cw_file)) ou então
adicione a linha "Cw domain.net" em /etc/mail/sendmail.cf.
</literallayout>
<para>Atualmente a versão mais recente do <link xlink:href="ftp://rtfm.mit.edu/pub/usenet/news.answers/mail/sendmail-faq"><literal>FAQ</literal>
do sendmail</link> é mantida em sincronia com as
versões mais atuais do MTA, mas ela ainda é
enviada regularmente para os grupos de notícias
<link xlink:href="news:comp.mail.sendmail">comp.mail.sendmail</link>,
<link xlink:href="news:comp.mail.misc">comp.mail.misc</link>,
<link xlink:href="news:comp.mail.smail">comp.mail.smail</link>,
<link xlink:href="news:comp.answers">comp.answers</link>, e
<link xlink:href="news:news.answers">news.answers</link>.
Ainda é possível receber um cópia por
e-mail do <literal>FAQ</literal>, enviando uma mensagem
para <email>mail-server@rtfm.mit.edu</email> com o comando
<literal>send
usenet/news.answers/mail/sendmail-faq</literal> no corpo
da mensagem.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="remote-fullscreen">
<para>Porque algumas aplicações que usam tela
inteira não se comportam muito bem em
estações remotas?</para>
</question>
<answer>
<para>A estação remota deve estar definindo o
terminal como algum tipo diferente do
<literal>cons25</literal> que é o tipo de terminal
usado pelo console do FreeBSD.</para>
<para>Existem inúmeras correções para
esse problema:</para>
<itemizedlist>
<listitem>
<para>Depois de logar-se na estação
remota, defina a variável de ambiente TERM como
<literal>ansi</literal> ou <literal>sco</literal> caso
a máquina em questão tenha
informações quanto a esse tipo de
terminal.</para>
</listitem>
<listitem>
<para>Use um emulador VT100 como o
<application>screen</application> no console do
FreeBSD. O <application>screen</application> oferece
a possibilidade de usar múltiplas
sessões concorrentes em um mesmo terminal, e
é um grande programa. Cada janela do
<application>screen</application> se comporta como um
terminal VT100, portanto a variável TERM deve
ser definida como <literal>vt100</literal>.</para>
</listitem>
<listitem>
<para>Instale a base do <literal>cons25</literal> na
estação remota. A maneira correta de
faze-lo depende do sistema operacional em
questão na estação remota.
Consulte os manuais de administração do
sistema remoto em questão para descobrir como
faze-lo.</para>
</listitem>
<listitem>
<para>Levante um X server do lado FreeBSD da coisa e
acesse a estação remota usando um
terminal baseado no ambiente X, como o
<command>xterm</command> ou o <command>rxvt</command>.
A variável TERM deve ser definida
como<literal>xterm</literal> ou
<literal>vt100</literal> no lado remoto.</para>
</listitem>
</itemizedlist>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="calcru-negative">
<para>Por que meu computador apresenta a mensagem
<errorname>calcru: negative time...</errorname>?</para>
</question>
<answer>
<para>Esse comportamento pode ser causado por diversos
motivos relacionados a interrupções de
<foreignphrase>hardware</foreignphrase> e/ou software.
Pode ser devido a algum bug, mas também pode
acontecer por causa da natureza de alguns devices. Por
exemplo, usar TCP/IP via porta paralela com uma MTU muito
grande é uma boa forma de provocar esse
comportamento. Aceleradores gráficos também
são eficientes para criar esse tipo de problema,
nesse caso, sendo necessário analisar as
configurações de interrupções
do software.</para>
<para>Um efeito colateral desse problema são
processos que morrem<quote>SIGXCPU exceeded cpu time
limit</quote>.</para>
<para>No FreeBSD 3.0 e sistemas posteriores a 29 de Novembro
de 1998, caso o problema não possa ser solucionado
de outra forma, uma correção pode ser
definir a seguinte variável do sysctl:</para>
<screen>&prompt.root; <userinput>sysctl -w kern.timecounter.method=1</userinput></screen>
<para>Isso causa um impacto de performance, mas dependendo
do problema que causava esse comportamento, é
provável que nem consiga-se notar a mudança
nessa performance. Se o problema continuar, mantenha a
variável do sysctl habilitada e defina a
opção <literal>NTIMECOUNTER</literal> no
<foreignphrase>kernel</foreignphrase> para valores
crescentes. Se chegar a um ponto em que foi
necessário definir
<literal>NTIMECOUNTER=20</literal> e o problema ainda
não tiver sido resolvido, as
interrupções são serias demais e seu
comportamento não é confiável.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="pcm0-not-found">
<para>Acontece da pcm não ser encontrada, com a
mensagem <errorname>pcm0 not found</errorname> ou
então minha placa de som é encontrada na
<filename>pcm1</filename> mas no meu
<foreignphrase>kernel</foreignphrase> a entrada se refere
a <literal>device pcm0</literal>. O que está
havendo?</para>
</question>
<answer>
<para>Isso acontece no FreeBSD 3.X com placas de som PCI. A
<filename>pcm0</filename> é reservada
exclusivamente para placas de som ISA e por isso se a
placa em questão é PCI, ela será
reconhecida como <filename>pcm1</filename> e a
mensagem em questão pode acontecer.
</para>
<note>
<para>Não é possível evitar a
mensagem de advertência simplesmente alterando o
seu <foreignphrase>kernel</foreignphrase> e definindo
<literal>device pcm1</literal> pois isso
resultará na <filename>pcm1</filename> sendo
reservada para placas ISA, e o seu equipamento PCI
será reconhecido na <filename>pcm2</filename>
(e a mensagem de advertência <errorname>pcm1 not
found</errorname> continuará).</para>
</note>
<para>
Caso sua placa de som seja PCI ainda será preciso
criar a device <filename>snd1</filename> ao
invés da <filename>snd0</filename>:</para>
<screen>&prompt.root; <userinput>cd /dev</userinput>
&prompt.root; <userinput>./MAKEDEV snd1</userinput></screen>
<para>Esse comportamento não ocorre na série
4.X do FreeBSD, muito trabalho foi feito para tornar o
sistema mais <emphasis>PnP-centric</emphasis> e a device
<filename>pcm0</filename> não é mais
reservada exclusivamente para placas ISA.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="pnp-not-found">
<para>Porque a minha placa PnP não é mais
encontrada (ou é encontrada como
<literal>unknown</literal>) desde a
atualização para o FreeBSD 4.X?</para>
</question>
<answer>
<para>O FreeBSD 4.X é muito mais
<emphasis>PnP-centric</emphasis> do que as versões
anteriores, e isso causou alguns efeitos distintos em
algumas placas PnP (como algumas placas de som e alguns
modems interno por exemplo) que não funcionam mais
da forma como funcionavam no FreeBSD 3.X.</para>
<para>O motivo para esse comportamento é explicado no
seguinte e-mail, que foi enviada na lista
freebsd-questions pelo Reter Wemm, respondendo uma
pergunta sobre um modem interno que não era mais
reconhecido no FreeBSD depois de atualizar o sistema para
versão 4.X (os comentários entre
<literal>[]</literal>foram adicionados com a
intenção de explicar melhor o contexto da
mensagem).</para>
<note>
<para>Os índices dessa citação foram
atualizados de seu texto original</para>
</note>
<blockquote>
<para>A bios PNP configurou ele [o modem] e o deixou
conectado na porta em questão, por isso o estilo
antigo [no 3.X] <quote>reconhece</quote> o equipamento
ISA.</para>
<para>No FreeBSD 4 o código ISA é bem mais
PnP-centric. Era possível [no 3.X] encontrar uma
placa ISA que funcionava com <quote>determinada</quote>
device e depois, o id PNP da mesma device encontrava a
mesma placa novamente, como se fosse uma outra usando os
mesmos recursos do sistema, e por isso ele falhava, como
se fosse um conflito de recursos. Portanto, agora ele
desabilita o suporta às placas
programáveis de forma que essa confusão e
dupla detecção de
<foreignphrase>hardware</foreignphrase> não
ocorra. Essa mudança implica também na
necessidade de se saber previamente os ids PnP para cada
tipo de equipamento suportado, aumentando um pouco mais
a lista de TODO do suporte PnP no sistema.</para>
</blockquote>
<para>Para fazer o equipamento voltar a funcionar, é
necessário encontrar seu PnP id e
adicioná-lo a lista de devices ISA reconhecidas
como PnP. Essa informação pode ser obtida
usando &man.pnpinfo.8; que detecta a
configuração dos equipamentos. Por exemplo,
veja a saída do &man.pnpinfo.8; de um modem
interno:</para>
<screen>&prompt.root; <userinput>pnpinfo</userinput>
Checking for Plug-n-Play devices...
Card assigned CSN #1
Vendor ID PMC2430 (0x3024a341), Serial Number 0xffffffff
PnP Version 1.0, Vendor Version 0
Device Description: Pace 56 Voice Internal Plug &amp; Play Modem
Logical Device ID: PMC2430 0x3024a341 #0
Device supports I/O Range Check
TAG Start DF
I/O Range 0x3f8 .. 0x3f8, alignment 0x8, len 0x8
[16-bit addr]
IRQ: 4 - only one type (true/edge)</screen>
<para>[algumas linhas com TAG foram eliminadas]</para>
<screen>TAG End DF
End Tag
Successfully got 31 resources, 1 logical fdevs
-- card select # 0x0001
CSN PMC2430 (0x3024a341), Serial Number 0xffffffff
Logical device #0
IO: 0x03e8 0x03e8 0x03e8 0x03e8 0x03e8 0x03e8 0x03e8 0x03e8
IRQ 5 0
DMA 4 0
IO range check 0x00 activate 0x01</screen>
<para>A informação que você quer
é a linha <quote>Vendor ID</quote> no começo
da saída do comando. O valor hexadecimal entre
parênteses (0x3024a341 esse caso) é PnP id e
o conjunto de caracteres que o antecede (PMC2430) é
a identificação ASCII única.</para>
<para>Alternativamente, se o &man.pnpinfo.8; não
listou sua placa em questão, o &man.pciconf.8; pode
ser usado preferivelmente. Esta é a saída
do comando <command>pciconf -vl</command> de uma placa de
som onboard:</para>
<screen>&prompt.root; <userinput>pciconf -vl</userinput>
chip1@pci0:31:5: class=0x040100 card=0x00931028 chip=0x24158086 rev=0x02 hdr=0x00
vendor = 'Intel Corporation'
device = '82801AA 8xx Chipset AC'97 Audio Controller'
class = multimedia
subclass = audio</screen>
<para>Aqui deve-se usar o valor do <varname>chip</varname>,
<quote>0x24158086</quote>.</para>
<para>Tais informações (Vendor ID ou valor do
chip) precisam ser adicionadas ao arquivo
<filename>/usr/src/sys/isa/sio.c</filename>.</para>
<para>Primeiro faça uma cópia de
segurança do <filename>sio.c</filename> no caso de
algo dar errado e também para que você possa
fazer um patch para enviar junto com o seu
Relatório de Problemas (você vai enviar um
PR, não vai?) e depois edite o
<filename>sio.c</filename> e procure a linha</para>
<programlisting>static struct isa_pnp_id sio_ids[] = {</programlisting>
<para>Depois analise as linhas logo abaixo para encontrar o
lugar apropriado para sua placa. As entradas na tabela
ficam todas parecidas com essa logo abaixo, e são
ordenadas de acordo com a identificação
ASCII do fabricante do produto a qual deve ser
incluída como comentário na coluna do lado
do código em questão, e junto com a
<emphasis>descrição da placa</emphasis> ou
parte dela, conforme identificada na saída do
&man.pnpinfo.8;:</para>
<programlisting>{0x0f804f3f, NULL}, /* OZO800f - Zoom 2812 (56k Modem) */
{0x39804f3f, NULL}, /* OZO8039 - Zoom 56k flex */
{0x3024a341, NULL}, /* PMC2430 - Pace 56 Voice Internal Modem */
{0x1000eb49, NULL}, /* ROK0010 - Rockwell ? */
{0x5002734a, NULL}, /* RSS0250 - 5614Jx3(G) Internal Modem */</programlisting>
<para>Adicione o ID hexadecimal do fabricante da placa no
local apropriado, salve o arquivo e recompile o
<foreignphrase>kernel</foreignphrase>, depois reinicie o
sistema. Agora a sua placa deve ter sido encontrada como
uma device <literal>sio</literal> exatamente como era
encontrada no FreeBSD 3.X</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="nlist-failed">
<para>Qual a causa do erro <errorname>nlist
failed</errorname> quando eu executo, por exemplo, o
<command>top</command> ou o
<command>systat</command>?</para>
</question>
<answer>
<para>O problema é que o programa que você
está tentando executar tenta ler alguma
informação específica do
<foreignphrase>kernel</foreignphrase>, baseando-se no
<foreignphrase>kernel</foreignphrase> symbol em
questão, mas por algum motivo, essa
informação não pode ser encontrada;
esse erro é causado por um dos seguintes
problemas:</para>
<itemizedlist>
<listitem>
<para>O <foreignphrase>kernel</foreignphrase> e o
userland do sistema não estão em
sincronia (por exemplo, você compilou um
<foreignphrase>kernel</foreignphrase> novo e o
instalou sem de dar um
<buildtarget>installworld</buildtarget>, ou vice-versa),
e por isso a tabela de informações dos
<foreignphrase>kernel</foreignphrase> symbols é
diferente do que o programa pensa que é. Se
esse for o caso basta completar os procedimentos de
atualização do sistema (veja o arquivo
<filename>/usr/src/UPDATING</filename> para a correta
seq&uuml;ência de ações).</para>
</listitem>
<listitem>
<para>O <command>/boot/loader</command> não
está sendo usado para carregar o
<foreignphrase>kernel</foreignphrase> dessa
estação, ao invés dele, o boot2
(veja &man.boot.8;) está sendo usado
diretamente. Apesar de não ter problema algum
deixar de usar o <command>/boot/loader</command>, ele
costuma se comportar melhor na hora de tornar os
<foreignphrase>kernel</foreignphrase> symbols
disponíveis para aplicações em
nível de usuário.</para>
</listitem>
</itemizedlist>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="connection-delay">
<para>Porque demora tanto para a conexão se
estabelecer via <command>ssh</command> ou
<command>telnet</command>?</para>
</question>
<answer>
<para>O sintoma: existe um atraso muito grande entre o
estabelecimento da conexão TCP e o momento que o
programa cliente pede a senha (ou no caso do
&man.telnet.1;, quando a tela de login aparece).</para>
<para>O problema: o programa servidor dessa
transação leva muito tempo tentando resolver
o nome da estação cliente que está se
conectando. A maioria dos servidores, incluindo os
servidores Telnet e SSH que vem junto com o FreeBSD tentam
resolver o número IP do cliente no nome da
estação, para, entre outras coisas, gravar
essa informação em um arquivo de log para
referências futuras por parte do
administrador.</para>
<para>A solução: Se o problema acontece apenas
quando você (o cliente) tenta se conectar no
servidor, o problema é com o lado cliente da
transação; se o problema acontece com
qualquer estação que tente se conectar ao
computador (servidor) então o problema é do
lado servidor.</para>
<para>Se o problema é com o cliente, a única
maneira de corrigir o problema é configurar
corretamente o servidor DNS que responde autoritativamente
pelo endereço da estação. Se for uma
rede local considere esse comportamento um problema do
servidor, e continue lendo; se a conexão deve ser
estabelecida na rede global (internet) , então
entre em contato com o seu Provedor de Serviços
Internet e solicite que eles corrijam o problema.</para>
<para>Se o problema é do lado servidor, e a rede em
questão, se trata de uma rede local, será
necessário configurar o servidor de forma que ele
consiga resolver os endereços dos clientes em
nomes. Veja as páginas de manual do &man.hosts.5;
e &man.named.8; para obter mais informações.
Se a conexão é na Internet, provavelmente o
resolvedor (lado cliente do serviço de nomes) do
seu servidor não está funcionando
corretamente. Pra fazer o teste, tente descobrir o
endereço IP do site <systemitem>www.yahoo.com</systemitem>
por exemplo. Se não funcionar, esta ai o
problema.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="stray-irq">
<para>O que a mensagem <errorname>stray IRQ</errorname> quer
dizer?</para>
</question>
<answer>
<para>Stray IRQs são sintomas de
<foreignphrase>hardware</foreignphrase> que interrompe o
pedido de interrupção no meio de um ciclo de
autorização de
interrupção.</para>
<para>Existem três formas de tratar o problema:</para>
<itemizedlist>
<listitem>
<para>Aprenda a conviver com as mensagens de
advertência. De qualquer forma, todas as
mensagens exceto as 5 primeiras para cada IRQ
são suprimidas pelo sistema mesmo.</para>
</listitem>
<listitem>
<para>Evite o inconveniente alterando de 5 para 0 na
função
<function>isa_strayintr()</function> o número
de mensagens antes de suprimir as
advertências.</para>
</listitem>
<listitem>
<para>Evite as advertências instalando algum
equipamento de porta paralela que use a IRQ 7 e o
driver PPP (é o usual, na maioria dos sistemas)
e instale algum driver IDE ou qualquer outro
dispositivo que use a IRQ 15 e seu respectivo
suporte.</para>
</listitem>
</itemizedlist>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="file-table-full">
<para>Por que a mensagem <errorname>file: table is
full</errorname> aparece repetidas vezes no
dmesg?</para>
</question>
<answer>
<para>
Esse erro indica que você excedeu o número
máximo de descrevedores (descriptors) de arquivos
no sistema. Leia a seção <link xlink:href="../handbook/configtuning-kernel-limits.html#KERN-MAXFILES">
kern.maxfiles </link>da<link xlink:href="../handbook/configtuning-kernel-limits.html">
capítulo de Ajuste de Limites do
<foreignphrase>Kernel</foreignphrase></link> no
&a.ptbr.p.handbook; do FreeBSD para obter mais
informações sobre o problema.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="laptop-clock-skew">
<para>Por que o relógio do meu laptop mantem a hora
incorreta?</para>
</question>
<answer>
<para>Rode o comando &man.dmesg.8;, e procure algumas linhas
com a expressão <literal>Timecounter</literal>. A
última linha encontrada será o
relógio que o FreeBSD escolheu, e com certeza ele
será <literal>TSC</literal>.</para>
<screen>&prompt.root; <userinput>dmesg | grep Timecounter</userinput>
Timecounter "i8254" frequency 1193182 Hz
Timecounter "TSC" frequency 595573479 Hz</screen>
<para>Essa informação pode ser confirmada ao
verificar a variável
<varname>kern.timecounter.hardware</varname> do
&man.sysctl.3;.</para>
<screen>&prompt.root; <userinput>sysctl kern.timecounter.hardware</userinput>
kern.timecounter.hardware: TSC</screen>
<para>A BIOS do laptop altera a frequência do
relógio TSC de forma a modificar a velocidade do
processador quando o computador estiver sendo utilizado
com baterias, ou se o mesmo entrar em modo de economia de
energia. O FreeBSD não faz distinção
entre frequência do clock e modos especiais de
trabalho, e por isso pode atrasar ou adiantar a hora do
sistema.</para>
<para>Esse exemplo, o laptop em questão tem dois
relógios; portanto o <literal>i8254</literal> pode
ser definido como padrão na variável
<varname>kern.timecounter.hardware</varname> do
&man.sysctl.3;.</para>
<screen>&prompt.root; <userinput>sysctl -w kern.timecounter.hardware=i8254</userinput>
kern.timecounter.hardware: TSC -&gt; i8254</screen>
<para>Agora o seu laptop deve conseguir manter a data e hora
de forma mais precisa.</para>
<para>Pra tornar essa alteração
automática, adicione a seguinte linha no arquivo
<filename>/etc/sysctl.conf</filename>.</para>
<programlisting>kern.timecounter.hardware=i8254</programlisting>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="null-null">
<para>Por que o meu laptop não funciona muito bem na
hora de identificar cartões PCMCIA?</para>
</question>
<answer>
<para>Esse problema é comum em laptops que tem mais
de um sistema operacional instalado. Alguns sistemas
não-BSD fazem os cartões PCMCIA ficarem em
um estado inconsistente, causando um reconhecimento
problemático dos dispositivos por parte do
<command>pccardd</command>, como por exemplo, detectando
os cartões como
<errorname>"(null)""(null)"</errorname> ao invés da
sua marca e modelo verdadeiros.</para>
<para>É necessário desligar completamente a
alimentação de energia do equipamento para
garantir que o mesmo seja completamente resetado.
Desligue completamente o laptop (não suspenda seu
funcionamento, não o deixe entrar em modo de
espera, conhecido como standby, a
alimentação deve ser completamente
interrompida), espere alguns - poucos - minutos e reinicie
o laptop. Tudo deve correr bem.</para>
<para>Alguns laptops são grandes mentirosos quando
afirmam estar desligados. Se o procedimento acima
não funcionar, tire a bateria do laptop, espere
alguns minutos e ligue o sistema novamente.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="boot-read-error">
<para>Por que o bootloader do FreeBSD mostra a mensagem
<errorname>Read error</errorname> e pára
completamente logo após a tela da BIOS?</para>
</question>
<answer>
<para>O inicializador do FreeBSD reconheceu a geometria de
disco de forma incorreta e por isso esse valor deve ser
definido manualmente com o fdisk(8) ao criar ou modificar
uma partição FreeBSD.</para>
<para>A geometria correta do disco pode ser verificada na
BIOS do computador. Procure pelo número de
cilindros, cabeças e de setores do disco em
questão.
</para>
<para>No fdisk do &man.sysinstall.8;, aperte a tecla
<keycap>G</keycap> para definir a geometria do disco
manualmente.
</para>
<para>Irá aparecer uma janela de diálogo
perguntando o número de cilindros, cabeças e
setores do disco. Defina esses valores, conforme anotados
da BIOS do sistema e separados por barras.</para>
<para>5000 cilindros, 250 cabeças e 60 setores, por
exemplo, seria definido como
<userinput>5000/250/60.</userinput>
</para>
<para>Aperte ENTER para confirmar os valores e depois aperte
a tecla <keycap>W</keycap> para escrever as novas
informações na tabela de
partições do disco.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="bootmanager-restore">
<para>Outro sistema operacional destruiu o meu gerenciador
de inicialização(Boot Manager). Como eu o
recupero?
</para>
</question>
<answer>
<para>Entre no &man.sysinstall.8; e escolha o menu
Configure, seguido do Fdisk. Escolha o disco onde o
gerenciador de boot costumava ficar e aperte a barra de
<keycap>espaços(space)</keycap>. Depois aperte a
tecla <keycap>W</keycap> para escrever as novas
informações no disco. Vai aparecer uma
tela, perguntando o que deve ser instalado na MBR do
disco. Escolha o Gerenciador de
inicialização(Boot Manager), e ele
será reinstalado.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="indefinite-wait-buffer">
<para>O que o erro <errorname>swap_pager: indefinite wait
buffer:</errorname> quer dizer?</para>
</question>
<answer>
<para>Quer dizer que existe um processo tentando paginar uma
área da memória para o disco, e que esse
processo demorou mais de 20 segundos; portanto falhou.
É provável que a causa desse erro sejam
blocos defeituosos no disco, falha nos cabos, ou
até mesmo algum outro erro de I/O relacionado ao
<foreignphrase>hardware</foreignphrase>. Se o disco
estiver danificado, serão apresentadas mensagens de
erro referentes ao mesmo em
<filename>/var/log/messages</filename> e também na
saída do <command>dmesg</command>. Do
contrário, verifique seus cabos e
conectores.</para>
</answer>
</qandaentry>
</qandaset>
</chapter>
<chapter xml:id="commercial">
<title>Aplicações Comerciais</title>
<note>
<para>Esta seção se encontra ainda muito
escassa, embora esperamos, naturalmente, que as empresas
façam adições a ela! :) Os
desenvolvedores do FreeBSD não tem interesses
financeiros em nenhuma das empresas listadas aqui, mas apenas
as listam como um serviço público (e sente que o
interesse comercial no FreeBSD pode ter muitos efeitos
positivos na viabilidade do uso do sistema a longo prazo).
Nós encorajamos que os vendedores de softwares
comerciais mandem seus softwares para inclusão.
Consulte <link xlink:href="../../../../commercial/index.html"> a
página de Fabricantes</link> para obter uma lista
maior.</para>
</note>
<qandaset>
<qandaentry>
<question xml:id="officesuite">
<para>Onde eu posso conseguir <foreignphrase>Office
Suite</foreignphrase>) para o FreeBSD?</para>
</question>
<answer>
<itemizedlist>
<listitem>
<para><link xlink:href="http://www.freebsdmall.com/">A FreeBSD
Mall</link> oferece uma versão nativa do
<link xlink:href="http://www.vistasource.com/">VistaSource</link>
ApplixWare 5 para o FreeBSD.</para>
<para>O ApplixWare é uma poderosa suíte
comercial de aplicações para
escritório no FreeBSD. Ela contém um
processador de texto, planilha de cálculos, um
programa de apresentação e um pacote
para desenho vetorial e outros aplicativos.</para>
<para>O ApplixWare é vendido com parte integrante
da edição de Desktops BSD da FreeBSD
Mall.</para>
</listitem>
<listitem>
<para>A versão para Linux do <link xlink:href="http://www.sun.com/staroffice/">StarOffice</link>
funciona sem problemas no FreeBSD. A maneira mais
fácil de instalar a versão para Linux do
StarOffice é pela <link xlink:href="../handbook/ports.html">Coleção
de <literal>Ports</literal> do FreeBSD</link>.
Versões futuras da suíte Open-Source de
escritório,<link xlink:href="http://www.openoffice.org/">OpenOffice</link>
deverão funcionar também.</para>
</listitem>
</itemizedlist>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="motif">
<para>Onde posso conseguir o Motif para o FreeBSD?</para>
</question>
<answer>
<para>O Open Group lançou o código fonte do
Motif 2.1.30, que pode ser instalado como o pacote
<literal>open-motif</literal>, ou então ser
compilado pelo <literal>Ports</literal>. Consulte a
<link xlink:href="../handbook/ports.html"> seção
sobre o <literal>Ports</literal> no
&a.ptbr.p.handbook;</link> para obter mais
informações sobre o assunto.
<note>
<para>O Open Motif pode ser redistribuído apenas
se sua distribuição estiver sendo usada
em sistemas operacionais <link xlink:href="http://www.opensource.org/">open
source</link>.</para>
</note>
</para>
<para>Em contrapartida, existem distribuições
comerciais do Motif disponíveis. Tais
distribuições contudo não são
gratuitas, mas suas licenças permitem que ele seja
utilizando em softwares de código fechado. Contate
a <link linkend="apps2go">Apps2go</link> para obter
informações quanto a versão mais
barata do ELF Motif 2.1.20 para FreeBSD (tanto para i386
quanto para Alpha).<anchor xml:id="apps2go"/></para>
<para>Existem duas distribuições, a
<quote>development edition</quote> e a <quote>runtime
edition</quote> (bem mais barata). Tais
distribuições incluem:</para>
<itemizedlist>
<listitem>
<para>OSF/Motif manager, xmbind, panner, wsm.</para>
</listitem>
<listitem>
<para>Kit de Desenvolvimento com uil, mrm, xm, xmcxx,
arquivos include e arquivos.</para>
</listitem>
<listitem>
<para>Bibliotecas ELF estáticas e dinâmicas
(para serem usadas com FreeBSD 3.0 e
superiores).</para>
</listitem>
<listitem>
<para>Applets de demonstração.</para>
</listitem>
</itemizedlist>
<para>Lembre-se de especificar que você quer a
versão para FreeBSD do Motif quando encomendado
(não esqueça de mencionar a arquitetura que
você quer também)! Versões para
NetBSD e OpenBSD também são vendidas pela
<emphasis>Apps2go</emphasis>. Atualmente o produto
é apenas disponível para download via
FTP.</para>
<variablelist>
<varlistentry>
<term>Mais informações:</term>
<listitem>
<para><link xlink:href="http://www.apps2go.com/">
Página WWW da Apps2go</link></para>
</listitem>
</varlistentry>
<varlistentry>
<term>ou</term>
<listitem>
<para>
<email>sales@apps2go.com</email> ou
<email>support@apps2go.com</email>
</para>
</listitem>
</varlistentry>
<varlistentry>
<term>ou</term>
<listitem>
<para>fone [EUA] (817) 431 8775 ou +1 817
431-8775</para>
</listitem>
</varlistentry>
</variablelist>
<para>Contate <link linkend="metrox">Metro Link</link> para
obter informações quanto a versão ELF
ou a versão a.out do Motif 2.1 para o
FreeBSD.</para>
<para>Tal distribuição inclui:</para>
<itemizedlist>
<listitem>
<para>Gerenciador OSF/Motif, xmbind, panner, wsm.</para>
</listitem>
<listitem>
<para>Kit de desenvolvimento com uil, mrm, xm, xmcxx,
arquivos include e arquivos Imake.</para>
</listitem>
<listitem>
<para>Bibliotecas estáticas e dinâmicas
(não se esqueça de especificar que
você quer o formato ELF, caso queira usar com o
FreeBSD 3.0 e posteriores; ou o formato a.out para
usar com FreeBSD 2.2.8 e anteriores).</para>
</listitem>
<listitem>
<para>Applets de Demonstração.</para>
</listitem>
<listitem>
<para>Páginas de manual previamente
formatadas.</para>
</listitem>
</itemizedlist>
<para>Certifique-se de especificar que você quer a
versão para FreeBSD do Motif quando
encomendá-lo! Versões para Linux
também são vendidas pela <emphasis>Metro
Link</emphasis>. O produto está
disponível em CDROM ou download via FTP.</para>
<para>Contate a <link linkend="xig">Xi Graphics</link> para
obter informações quanto a versão
a.out do Motif 2.0 para o FreeBSD.</para>
<para>A distribuição inclui:</para>
<itemizedlist>
<listitem>
<para>Gerenciador OSF/Motif, xmbind, panner, wsm.</para>
</listitem>
<listitem>
<para>Kit de desenvolvimento com uil, mrm, xm, xmcxx,
arquivos include e arquivos Imake.</para>
</listitem>
<listitem>
<para>Bibliotecas estáticas e dinâmicas
(para o FreeBSD 2.2.8 e anteriores).</para>
</listitem>
<listitem>
<para>Applets de Demonstração.</para>
</listitem>
<listitem>
<para>Páginas de manual previamente
formatadas.</para>
</listitem>
</itemizedlist>
<para>certifique-se de especificar que você quer a
versão para FreeBSD do Motif quando
encomendá-lo! Versões para BSDI e para
Linux também são vendidas pela <emphasis>Xi
Graphics</emphasis>. Atualmente o produto se trata de
um conjunto de 4 disquetes... futuramente se
tornará uma distribuição única
em CD, como o CDE da mesma empresa.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="cde">
<para>Onde posso adquirir o CDE para o FreeBSD?</para>
</question>
<answer>
<para><link linkend="xig">A Xi Graphics</link> costumava
vender o CDE para o FreeBSD, mas não o faz
mais.</para>
<para><link xlink:href="http://www.kde.org/">O KDE</link>
é um Desktop de código fonte aberto para X11
similar ao CDE em muitos aspectos. Talvez você
também aprecie o visual e as características
do <link xlink:href="http://www.xfce.org/">xfce</link>. KDE e
xfce estão ambos disponíveis no <link xlink:href="../../../../ports/index.html">sistema de
<literal>ports</literal> do FreeBSD</link>.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="commercial-xserver">
<para>Existe algum servidor X comercial de
alta-performance?</para>
</question>
<answer>
<para>Sim, a <link xlink:href="http://www.xig.com/">Xi
Graphics</link> e a <link xlink:href="http://www.metrolink.com/">Metro Link</link>
vendem produtos da Accelerated-X para o FreeBSD e para
outros sistemas baseados em Intel.</para>
<para>O que a Metro Link oferece é um servidor X de
alta-performance que possui um esquema de
configuração extremamente fácil,
fazendo uso da suíte de ferramentas de
gerenciamento de pacotes do FreeBSD, com suporte a
múltiplas placas de vídeo simultâneas
e é distribuído apenas em forma
binária, por meio conveniente de um download via
FTP. Sem esquecer que, o produto oferecido pela Metro
Link está disponível a um preço muito
razoável, $39 dólares.<anchor xml:id="metrox"/></para>
<para>A Metro Link vende também o Motif e formato ELF
e a.out para o FreeBSD (veja pergunta anterior).</para>
<variablelist>
<varlistentry>
<term>informações:</term>
<listitem>
<para><link xlink:href="http://www.metrolink.com/">
Página WWW da Metro Link</link></para>
</listitem>
</varlistentry>
<varlistentry>
<term>ou</term>
<listitem>
<para><email>sales@metrolink.com</email> ou
<email>tech@metrolink.com</email>
</para>
</listitem>
</varlistentry>
<varlistentry>
<term>ou</term>
<listitem>
<para>fone [EUA] (954) 938-0283 ou +1 954
938-0283</para>
</listitem>
</varlistentry>
</variablelist>
<para>O produto oferecido pela Xi Graphics é um
servidor X de alta performance, que oferece uma interface
fácil de configuração e com suporte a
múltiplas placas de vídeo simultâneas,
e é distribuído apenas de forma
binária em uma distribuição
única para FreeBSD e Linux. A Xi Graphics oferece
ainda um servidor X de alta performance com suporte
desenvolvido especificamente para laptops.<anchor xml:id="xig"/></para>
<para>Existe uma versão
de<quote>demonstração de
compatibilidade</quote> disponível na
versão 5.0 do servidor gráfico.</para>
<para>A Xi Graphics vende ainda o Motif e o CDE para o
FreeBSD (veja acima).</para>
<variablelist>
<varlistentry>
<term>Mais informações:</term>
<listitem>
<para><link xlink:href="http://www.xig.com/"> Página
WWW da Xi Graphics</link></para>
</listitem>
</varlistentry>
<varlistentry>
<term>ou</term>
<listitem>
<para><email>sales@xig.com</email> ou
<email>support@xig.com</email>
</para>
</listitem>
</varlistentry>
<varlistentry>
<term>ou</term>
<listitem>
<para>fone [EUA] (800) 946 7433 ou +1 303
298-7478.</para>
</listitem>
</varlistentry>
</variablelist>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="database-systems">
<para>Existe algum sistema de Banco de Dados para o
FreeBSD?</para>
</question>
<answer>
<para>Sim! Veja a seção de <link xlink:href="../../../../commercial/software_bycat.html#CATEGORY_DATABASE">
Fabricantes Comerciais</link> do Web site do
FreeBSD.</para>
<para>Dê uma olhada também na
seção de <link xlink:href="../../../../ports/databases.html">
Databases</link> da Coleção de
<literal>Ports</literal> do FreeBSD.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="oracle-support">
<para>Posso rodar o Oracle no FreeBSD?</para>
</question>
<answer>
<para>Pode. As páginas a seguir descrevem exatamente
como configurar o Oracle para Linux no FreeBSD:</para>
<itemizedlist>
<listitem>
<para><link xlink:href="http://www.scc.nl/~marcel/howto-oracle.html">
http://www.scc.nl/~marcel/howto-oracle.html</link></para>
</listitem>
<listitem>
<para><link xlink:href="http://www.lf.net/lf/pi/oracle/install-linux-oracle-on-freebsd">
http://www.lf.net/lf/pi/oracle/install-linux-oracle-on-freebsd</link></para>
</listitem>
</itemizedlist>
</answer>
</qandaentry>
</qandaset>
</chapter>
<chapter xml:id="applications">
<title>Aplicações de Usuário</title>
<qandaset>
<qandaentry>
<question xml:id="user-apps">
<para>Então, onde estão todas as
aplicações de usuários?</para>
</question>
<answer>
<para>Por gentileza, dê uma olhada <link xlink:href="../../../../ports/index.html">na página do
<literal>Ports</literal></link> para
informações sobre pacotes de programas
disponíveis na Coleção de
<literal>Ports</literal> do FreeBSD. A lista atualmente
ultrapassa &os.numports; aplicações e
está crescendo diariamente, então retorne
à página e verifique freq&uuml;entemente as
aplicações, ou entã inscreva-se na
lista de discussão
<literal>freebsd-announce</literal> <link linkend="mailing">mailing list</link> para
atualizações periódicas ou novas
adições.</para>
<para>A maioria dos <literal>ports</literal> devem estar
disponíveis para as versões 2.2, 3.x e 4.x,
e muitos deles devem funcionar também em sistemas
2.1.x. Cada vez que um lançamento do FreeBSD
é produzido, um
<foreignphrase>snapshot</foreignphrase> da árvore
do <literal>ports</literal> do momento da
lançamento também é incluída
no diretório <filename>ports/</filename>.</para>
<para>O FreeBSD também suporta o conceito de
<quote>pacote</quote>, que essencialmente nada mais
é do que uma distribuição
binária compactada com o gzip e com um pouco de
inteligência extra embutido nesse pacote, para fazer
o trabalho que é requerido para uma
instalação customizada. Um pacote pode ser
instalado e desinstalado repetidas vezes de forma
fácil, sem ter que se conhecer os detalhes
horrendos dos arquivos que ele inclui.</para>
<para>Use o menu de instalação de pacotes em
<filename>/stand/sysinstall</filename> (sobre a
opção do pos-configuration menu) ou invoque
o comando &man.pkg.add.1; nos arquivos de pacotes
específicos que voc;ê quer instalar. Os
pacotes podem ser identificados normalmente pelo sufixo
<filename>.tgz</filename> e o pessoal da
distribuição em CDROM tem um
diretório <filename>/packages/All </filename> no cd
que conté esses arquivos. Eles podem também
ser baixados pela rede para várias versões
do FreeBSD nos seguintes endereços: do (sobre a
opção PostConfiguration do menu) ou invoque
o comando &man.pkg.add.1;</para>
<variablelist>
<varlistentry>
<term>para o 2.2.8-RELEASE/2.2.8-STABLE </term>
<listitem>
<para><link xlink:href="ftp://ftp.FreeBSD.org/pub/FreeBSD/ports/i386/packages-2.2.8/">
ftp://ftp.FreeBSD.org/pub/FreeBSD/ports/i386/packages-2.2.8/</link></para>
</listitem>
</varlistentry>
<varlistentry>
<term>para o 3.X-RELEASE/3.X-STABLE</term>
<listitem>
<para><link xlink:href="ftp://ftp.FreeBSD.org/pub/FreeBSD/ports/i386/packages-3-stable/">
ftp://ftp.FreeBSD.org/pub/FreeBSD/ports/i386/packages-3-stable/</link></para>
</listitem>
</varlistentry>
<varlistentry>
<term>para o 4.X-RELEASE/4-STABLE</term>
<listitem>
<para><link xlink:href="ftp://ftp.FreeBSD.org/pub/FreeBSD/ports/i386/packages-4-stable/">
ftp://ftp.FreeBSD.org/pub/FreeBSD/ports/i386/packages-4-stable/</link></para>
</listitem>
</varlistentry>
<varlistentry>
<term>para o 5.X-CURRENT</term>
<listitem>
<para><link xlink:href="ftp://ftp.FreeBSD.org/pub/FreeBSD/ports/i386/packages-5-current/">
ftp://ftp.FreeBSD.org/pub/FreeBSD/ports/i386/packages-5-current</link></para>
</listitem>
</varlistentry>
</variablelist>
<para>ou em um sítio espelho mais perto de
você.</para>
<para>Note que nem todos os <literal>Ports</literal> podem
estar disponíveis em formato de pacotes, visto que
a atualização da Coleção de
<literal>Ports</literal> do FreeBSD é muito
freq&uuml;ente, e novos programas são
constantemente adicionados, e outros são
atualizados. É sempre bom verificar periodicamente
quais pacotes estão disponíveis no servidor
FTP mestre do projeto FreeBSD, o <link xlink:href="ftp://ftp.FreeBSD.org/pub/FreeBSD/">ftp.FreeBSD.org.</link>
</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="missing-libcso30">
<para>Onde eu encontro a libc.so.3.0?</para>
</question>
<answer>
<para>Você está tentando usar um pacote
construído para o FreeBSD 2.2 ou para
versões posteriores, em um sistema 2.1.X. Por
gentileza, dê uma olhada na seção
anterior e pegue o <literal>port</literal>/pacote correto
para o seu sistema.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="missing-libcso40">
<para> Por que eu estou tendo problemas cuja mensagem de
erro mostra <quote>Error: can't find
libc.so.4.0</quote>?.</para>
</question>
<answer>
<para>Acidentalmente você pegou um pacote
construído para FreeBSD 4.X ou para o 5.X e
está tentando instala-lo no seu FreeBSD 2.X ou 3.X.
Por favor, pegue a versão correta dos
pacotes.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="emul">
<para> Por que o ghostscript gera um monte de erros no meu
386/486SX?</para>
</question>
<answer>
<para>Deixe-me adivinhar. Você não tem um
co-processador matemático, certo? Será
necessário adicionar um co-processador
matemático alternativo ao seu
<foreignphrase>kernel</foreignphrase>; você pode
fazer isso adicionando a seguinte linha no arquivo de
configuração do seu
<foreignphrase>kernel</foreignphrase>, e depois
recompilá-lo:</para>
<programlisting>options GPL_MATH_EMULATE</programlisting>
<note>
<para>Quando você fizer isto, será
necessário remover a opção
<literal>MATH_EMULATE</literal></para>
</note>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="sco-socksys">
<para>Por que aplicações do SCO/iBCS2
bombardeiam o ``socksys''? (FreeBSD 3.0 e anteriores,
apenas).</para>
</question>
<answer>
<para>Primeiro, é necessário editar o arquivo
<filename>/etc/sysconfig</filename> (ou
<filename>/etc/rc.conf</filename>, veja o &man.rc.conf.5;)
e modificar a última seção, alterando
para <literal>YES</literal> a seguinte
variável:</para>
<programlisting># Set to YES if you want ibcs2 (SCO) emulation loaded at startup
ibcs2=NO</programlisting>
<para>Essa alteração fará o sistema
carregar os módulos de
<foreignphrase>kernel</foreignphrase> do ibcs2 na
inicialização.</para>
<para>Depois, será necessário alterar o
/compat/ibcs2/dev para parecer com:</para>
<screen>lrwxr-xr-x 1 root wheel 9 Oct 15 22:20 X0R@ -&gt; /dev/null
lrwxr-xr-x 1 root wheel 7 Oct 15 22:20 nfsd@ -&gt; socksys
-rw-rw-r-- 1 root wheel 0 Oct 28 12:02 null
lrwxr-xr-x 1 root wheel 9 Oct 15 22:20 socksys@ -&gt; /dev/null
crw-rw-rw- 1 root wheel 41, 1 Oct 15 22:14 spx</screen>
<para>É necessário que o socksys aponte para
<filename>/dev/null</filename> (veja &man.null.4;) para
fingir o processo de abertura e fechamento do device. O
código mais recente (<literal>-CURRENT</literal>)
se encarregará dos outros detalhes. Essa maneira
de trabalhar o socksys é bem mais limpa do que a
forma que era usada anteriormente. Se você quer que
o driver <filename>spx</filename> fique
disponível para um socket X local, defina a
opção <literal>SPX_HACK</literal> no
<foreignphrase>kernel</foreignphrase> do FreeBSD quando
você o recompilar.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="configure-inn">
<para> Como eu configuro um sistema de INN (Internet News)
na minha estação?
</para>
</question>
<answer>
<para>Depois de instalar o pacote <package>news/inn</package> ou o
<literal>port</literal>, um excelente lugar para iniciar
é <link xlink:href="http://www.cis.ohio-state.edu/~barr/INN.html">Dave
Barr's INN Page</link> onde voçe
encontrará o <literal>FAQ</literal> do INN.
</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="ms-frontpage">
<para>Qual versão do Microsoft FrontPage eu devo
usar?</para>
</question>
<answer>
<para>Use os <literal>Ports</literal>, Luke! Uma
versão previamente corrigida do Apache,<package>apache13-fp</package>, está
disponível na árvore do
<literal>Ports</literal>.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="java">
<para>O FreeBSD suporta Java?</para>
</question>
<answer>
<para>Veja a página <link xlink:href="../../../../java/index.html">
http://www.FreeBSD.org/java/</link>.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="ports-3x">
<para>Por que eu não consigo compilar determinado
<literal>port</literal> na minha estação
3.X-STABLE?</para>
</question>
<answer>
<para>Caso esteja usando uma versão do FreeBSD
significativamente mais velha do que o -CURRENT ou o
-STABLE, será necessário usar o kit de
atualização dos <literal>Ports</literal>,
disponível em <link xlink:href="../../../../ports/index.html">http://www.FreeBSD.org/ports/</link>.
Caso esteja atualizado mas ainda assim você tem
dificuldades, é provável que alguém
disponibilizou uma versão do programa que funciona
perfeitamente no -CURRENT mas que não compila
corretamente no -STABLE. Por gentileza, envie um
Relatório de Problemas com o comando &man.send-pr.1;
porque a coleção de <literal>Ports</literal>
deve funcionar tanto no -STABLE quanto no -CURRENT.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="find-ldso">
<para>Onde posso encontrar o arquivo ld.so?</para>
</question>
<answer>
<para>Algumas aplicações cujo formato
binário é o a.out, como o Netscape
Navigator, necessitam das bibliotecas a.out. Uma
versão do FreeBSD nativamente construído com
bibliotecas ELF não instala as bibliotecas a.out
por padrão. Você terá problemas por
não ter o <filename>/usr/libexec/ld.so</filename>,
se esse for o caso do seu sistema. Estas bibliotecas
estão disponíveis embutidas na
distribuição compat22. Utilize o
&man.sysinstall.8; para instalá-los. Pode-se
instalá-lo apartir do código fonte do
FreeBSD:</para>
<screen>&prompt.root; <userinput>cd /usr/src/lib/compat/compat22</userinput>
&prompt.root; <userinput>make install clean</userinput></screen>
<para>Se quiser instalar as bibliotecas mais recentes do
compat22 sempre que executar o <command>make
world</command>, edite
<filename>/etc/make.conf</filename> para incluir
<varname>COMPAT22=YES</varname>. Bibliotecas de
compatibilidade antigas raramente sofrem mudanças ,
as vezes nunca, então geralmente não
é necessário.</para>
<para> Também veja as páginas de ERRATAS para
o 3.1-RELEASE e 3.2-RELEASE.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="ports-update">
<para>Eu atualizei meus fontes. E agora, como eu atualizo
meus <literal>Ports</literal> instalados?</para>
</question>
<answer>
<para>FreeBSD não inclui uma ferramenta de
atualização do <literal>ports</literal>, mas
existem algumas ferramentas que tornam o processo de
atualização dos <literal>Ports</literal> uma
tarefa, digamos, fácil. É possível
ainda instalar algumas ferramentas adicionais que
facilitam o gerenciamento dos <literal>Ports</literal>
instalados</para>
<para>O comando &man.pkg.version.1; pode gerar um script que
atualizará os <literal>ports</literal> instalados
para as últimas versões da árvore de
<literal>Ports</literal>.</para>
<screen>&prompt.root; <userinput>pkg_version -c &gt; /tmp/myscript</userinput></screen>
<para>O script de saída <emphasis>deve</emphasis> ser
editado manualmente antes de ser usado. As versões
mais recentes do &man.pkg.version.1; forçam a
edição do arquivo, colocando um &man.exit.1;
no começo do script.</para>
<para>A saída do script deve ser salva pois ela gera
informações sobre os pacotes que são
dependências dos que estão sendo atualizados.
Tais dependências podem precisar ser atualizadas ou
não, dependendo de cada uma delas. Os casos comuns
onde as dependências precisam ser atualizadas
é quando a versão das bibliotecas
compartilhadas foram alteradas, portanto o
<literal>port</literal> que usava aquela biblioteca
precisa ser atualizado para que a nova versão seja
usada.</para>
<para>Caso tenha espaço o bastante em disco , pode
ser interessante usar a ferramenta
<command>portupgrade</command> para automatizar o processo
de atualização das aplicações
instalados por meio de <literal>ports</literal> ou
pacotes. Posto que ele foi programado em Ruby, o
<command>portupgrade</command> é um candidato
improvável à se tornar parte da
árvore principal do FreeBSD. Mas isso não
evita que qualquer pessoa use o programa. Alias, ele
é uma ótima ferramenta. Ele está
disponível em <package>sysutils/portupgrade</package>.</para>
<para>Se a estação fica constantemente
conectada, é interessante usar o sistema
&man.periodic.8; para gerar um relatório semanal
sobre as versões do <literal>Ports</literal> que
podem ser atualizadas. Pra configurar o sistema para
isso, insira a linha
<literal>weekly_status_pkg_enable="YES"</literal> no
<filename>/etc/periodic.conf</filename>.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="minimal-sh">
<para>Por que o <command>/bin/sh</command> é
tão pequeno? Por que o FreeBSD não usa o
<command>bash</command> ou outro interpretador de comandos
(<foreignphrase>shell</foreignphrase>)?</para>
</question>
<answer>
<para>Porque o POSIX diz que é assim que deve ser um
interpretador de comandos
(<foreignphrase>shell</foreignphrase>)?</para>
<para>A reposta mais complicada: muitas pessoas precisam
escrever scripts <foreignphrase>shell</foreignphrase> que
sejam portáveis através de muitos sistemas.
É por isso que o POSIX especifica o interpretador
de comandos (<foreignphrase>shell</foreignphrase>) e
comandos utilitários com tanto detalhe. A maioria
dos scripts são escritos para o interpretador de
comandos Bourne (Bourne
<foreignphrase>shell</foreignphrase>), e várias
interfaces importantes de programação
(&man.make.1;, &man.system.3;, &man.popen.3; e
análogos em linguagens de alto-nível como
Perl e Tcl) o usam como interpretador de comandos
(<foreignphrase>shell</foreignphrase>) padrão. Por
ser tão amplamente utilizado é importante
que o interpretador de comandos
(<foreignphrase>shell</foreignphrase>) Bourne seja
rápido para carregar, seja determinístico em
seu comportamento, e que tenha uma pequena
alocação de memória.
</para>
<para>A implementação atual é o nosso
melhor esforço para encontrar a maior parte destes
requerimentos simultaneamente. Como forma de manter o
<command>/bin/sh</command> do menor tamanho
possível, não incluímos muitas das
características convenientes que outros
interpretadores de comando
(<foreignphrase>shell</foreignphrase>) possuem. É
por isso que a Coleção de
<literal>Ports</literal> disponibiliza outros
interpretadores de comandos
(<foreignphrase>shell</foreignphrase>) com
características mais abrangentes, como o bash, o
csh, o tcsh, e o zsh. (Você pode comparar a
utilização de memória entre todos
esses interpretadores de comandos
(<foreignphrase>shell</foreignphrase>), analisando as
colunas <quote>VSZ</quote> e <quote>RSS</quote> na
saída do comando <command>ps -u</command>.)</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="netscape-slow-startup">
<para>Por que o Netscape e o Opera demoram tanto para
iniciar?</para>
</question>
<answer>
<para>A resposta tradicional é que o DNS no seu
computador está mal configurado. O Netscape e o
Opera fazem verificação de DNS ao iniciar, e
por isso não se tornarão disponíveis
até que obtenham uma resposta do servidor DNS ou
até que eles determinem que a estação
não está conectada na rede.</para>
</answer>
</qandaentry>
</qandaset>
</chapter>
<chapter xml:id="kernelconfig">
<title>Configuraçãao do
<foreignphrase>Kernel</foreignphrase></title>
<qandaset>
<qandaentry>
<question xml:id="make-kernel">
<para>Eu gostaria de configurar meu
<foreignphrase>kernel</foreignphrase>. É
difícil?</para>
</question>
<answer>
<para>De modo algum! Veja a <link xlink:href="../handbook/kernelconfig.html">seção
"kernel config" do &a.ptbr.p.handbook;</link>.</para>
<note>
<para>Recomenda-se que você faça uma
cópia datada do seu <filename>kernel</filename>
na forma <filename>/kernel.AAMMDD</filename> e o
diretório <filename>/modules</filename> para
<filename>/modules.AAMMDD</filename> depois que estiver
tudo funcionando. Desta forma se você fizer
alguma bobagem quando mexer com a sua
configuração, pode-se iniciar aquele
<foreignphrase>kernel</foreignphrase> ao invés de
ter que desfazer tudo novamente no
<filename>kernel.GENERIC</filename>. Isso é
particularmente importante se você estiver dando
boot em um equipamento não suportado pelo
<foreignphrase>kernel</foreignphrase> genérico
(<literal>GENERIC</literal>).</para>
</note>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="missing-hw-float">
<para>A compilação do meu
<foreignphrase>kernel</foreignphrase> falha porque
está faltando o <literal>_hw_float</literal>. Como
eu resolvo o problema?</para>
</question>
<answer>
<para>Deixa eu adivinhar. Você removeu o
<filename>npx0</filename> (veja &man.npx.4;) do
arquivo de configuração do
<foreignphrase>kernel</foreignphrase> porque você
não possui um co-processador aritmético,
certo? Errado! :-) O <filename>npx0</filename>
é <emphasis>OBRIGATÓRIO</emphasis>. Mesmo
que você não tenha um co-processador
aritmético, o dispositivo
<filename>npx0</filename> <emphasis>deve</emphasis>
ser incluido.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="why-kernel-big">
<para>Por que meu <foreignphrase>kernel</foreignphrase>
é tão grande (cerca de 10MB)?</para>
</question>
<answer>
<para>Provavelmente, seu
<foreignphrase>kernel</foreignphrase> foi compilado em
<emphasis>modo de depuração
(<literal>debug</literal>)</emphasis>. Um
<foreignphrase>kernel</foreignphrase> construído em
modo de depuração (<literal>debug</literal>)
contêm muitos símbolos usados para
depuração que aumentam muito o seu tamanho.
Note que se você está executando um FreeBSD
3.0 ou superior, terá pouca, ou nenhuma, perda de
performance por usar um
<foreignphrase>kernel</foreignphrase> em modo de
depuração (<literal>debug</literal>), sendo
útil ter um para o caso de pane no sistema.
</para>
<para>Entretanto, se você possui pouco espaço
em disco, ou simplesmente não quer executar um
<foreignphrase>kernel</foreignphrase> para
depuração, certifique-se que os dois itens
abaixo sejam verdadeiros:</para>
<itemizedlist>
<listitem>
<para>Não existe a seguinte linha no arquivo de
configuração do
<foreignphrase>kernel</foreignphrase></para>
<programlisting>makeoptions DEBUG=-g</programlisting>
</listitem>
<listitem>
<para>Você não está executando
&man.config.8; com a opção
<option>-g</option>.</para>
</listitem>
</itemizedlist>
<para>Ambas as situações acima fazem com que o
<foreignphrase>kernel</foreignphrase> seja compilado no
modo de depuração
(<literal>debug</literal>). Tão logo você
tenha certeza que não se enquadra naqueles itens, o
<foreignphrase>kernel</foreignphrase> poderá ser
compilado normalmente e notadamente diminuirá o
tamanho; a maioria dos
<foreignphrase>kernels</foreignphrase> tendem a ficar em
torno de 1.5MB a 2MB.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="multiport-serial-interrupts">
<para>Porque estão ocorrendo conflitos de
interrupção com portas multi-seriais?</para>
</question>
<answer>
<para>Quando se compila um
<foreignphrase>kernel</foreignphrase> com suporte a porta
multi-serial, ele avisa que somente a primeira porta
é testada e as demais são ignoradas devido a
conflitos de interrupção. Como eu conserto
isto?</para>
<para>O problema, neste caso, é que o FreeBSD possui
código para evitar que o
<foreignphrase>kernel</foreignphrase> fique com lixo
(<foreignphrase>trashed kernel</foreignphrase>) por causa
de conflitos de hardware ou software. A maneira de
corrigir isto é excluindo as
definiçõs de IRQ em todas as portas exceto
uma. Veja o exemplo:</para>
<programlisting>#
# Multiport high-speed serial line - 16550 UARTS
#
device sio2 at isa? port 0x2a0 tty irq 5 flags 0x501 vector siointr
device sio3 at isa? port 0x2a8 tty flags 0x501 vector siointr
device sio4 at isa? port 0x2b0 tty flags 0x501 vector siointr
device sio5 at isa? port 0x2b8 tty flags 0x501 vector siointr</programlisting>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="generic-kernel-build-failure">
<para>Porque todo <foreignphrase>kernel</foreignphrase> que
eu tento construir falha na compilação,
mesmo o GENERIC?</para>
</question>
<answer>
<para>Existem várias causas possíveis para
esse problema. Elas são, sem uma ordem particular:
</para>
<itemizedlist>
<listitem>
<para>Você não está usando os
comandos <command>make buildkernel</command> e
<command>make installkernel</command>, e seus fontes
estão estruturados de forma diferente daqueles
usados para construir o sistema atual (por exemplo,
está sendo um 4.3-RELEASE em um sistema
4.0-RELEASE). Se estiver sendo feita uma
atualização, leia o arquivo
<filename>/usr/src/UPDATING</filename>, prestando
atenção ao final da seção
<quote>COMMON ITEMS</quote>.</para>
</listitem>
<listitem>
<para>Você está usando os comandos
<command>make buildkernel</command> e <command>make
installkernel</command>, mas não garantiu a
correta finalização do comando
<command>make buildworld</command>. O <command>make
buildkernel</command> depende de arquivos gerados
pelo <command>make buildworld</command> para fazer seu
trabalho corretamente.</para>
</listitem>
<listitem>
<para>Mesmo que você esteja tentando construir um
<link linkend="stable">FreeBSD-STABLE</link>, é
possível que os fontes tenham sido pegos quando
estavam sendo modificados, ou inconsistentes por
alguma outra razão; somente os releases
são absolutamente garantidos de serem
compilados, embora o <link linkend="stable">FreeBSD-STABLE</link> possa ser
compilado com sucesso na grande maioria das vezes.
Caso já não tenha conseguido, tente
buscar os fontes novamente e veja se o problema
já não foi resolvido. Tente um servidor
diferente, para o caso daquele que está sendo
usado estar com problemas.</para>
</listitem>
</itemizedlist>
</answer>
</qandaentry>
</qandaset>
</chapter>
<chapter xml:id="disks">
<title>Discos, Sistemas de Arquivos e Carregadores de
Inicialização (<foreignphrase>Boot
Loaders</foreignphrase>)</title>
<qandaset>
<qandaentry>
<question xml:id="new-huge-disk">
<para>Como eu mudo todo o meu sistema operacional para um
disco novo?</para>
</question>
<answer>
<para>A melhor maneira de migrar seu sistema de um disco
para o outro é reinstalar completamente o SO na
nova unidade de armazenamento e depois migrar os dados dos
usuários do disco antigo para nova
instalação. Essa forma é a mais
recomendada, caso o sistema tenha sido -STABLE por mais de
uma versão, ou caso tenha atualizado um Release ao
invés de ter instalado um novo sistema. O booteasy
pode ser facilmente instalado com o comando
&man.boot0cfg.8;, de forma a permitir que o sistema possa
iniciar dois sistemas distintos, até que você
esteja satisfeito com o novo sistema. Pule o
próximo parágrafo para saber algumas formas
seguras de migrar os dados dos usuários para o novo
disco.</para>
<para>Você pode ter decidido por não refazer
uma nova instalação; nesse caso será
necessário reparticionar o novo disco com o
<filename>/stand/sysinstall</filename>, ou &man.fdisk.8;
ou &man.disklabel.8;. Também é
necessário instalar o booteasy em ambas as unidades
com o comando &man.boot0cfg.8;, de forma que você
possa alternar a inicialização entre o novo
sistema e a configuração atual do mesmo,
até que a cópia dos dados tenha sido
efetuada.</para>
<para>Agora, com um novo disco configurado, você
está pronto para começar a mover os dados da
antiga para nova unidade de armazenamento. Infelizmente
os dados não podem simplesmente ser copiados ao
acaso. Existem alguns arquivos especiais (como os
arquivos de dispositivos <filename>/dev</filename>),
flags, e links que tendem a não funcionar no novo
sistema, visto que esses arquivos ocupam inodes ou tem
informações específicas da unidade, e
por isso não podem ser copiados como um arquivo
comum. É necessário usar ferramentas que
entendam esse comportamento. Isso significa que
você terá que usar o &man.dump.8;. É
sempre uma boa idéia realizar esse processo de
cópia de dados em modo mono-usuário, contudo
tal precaução não é
obrigatória - é apenas sinal de
cuidado.</para>
<para>Não é aconselhável usar nenhuma
outra ferramenta a não ser o &man.dump.8; e
&man.restore.8; para copiar o sistema de arquivos da
partição raiz (&quot;/&quot;). O
&man.tar.1; pode funcionar de forma satisfatória,
mas pode ser que não. Também é
ótima idéia usar o &man.dump.8; e
&man.restore.8; para copiar (ou mover completamente) os
dados em uma partição para uma outra
partição vazia. Os passos
necessários para usar o dump para copiar os dados
de uma partição existente para uma nova
partição são:</para>
<procedure>
<step>
<para>Crie um novo sistema de arquivos com o
&man.newfs.8; na nova partição.</para>
</step>
<step>
<para>Monte a partição em um ponto de
montagem temporário.</para>
</step>
<step>
<para>Entre (cd) no ponto de montagem em
questão.</para>
</step>
<step>
<para>Finalmente mova os dados da partição
existente para a nova partição com o
&man.dump.8;.</para>
</step>
</procedure>
<para>Por exemplo, se a intenção é
copiar os dados da partição raiz para a
partição
<filename>/dev/ad1s1a</filename>, cujo ponto de
montagem temporário é o
<filename>/mnt</filename>, faça o seguinte:</para>
<screen>&prompt.root; <userinput>newfs /dev/ad1s1a</userinput>
&prompt.root; <userinput>mount /dev/ad1s1a /mnt</userinput>
&prompt.root; <userinput>cd /mnt</userinput>
&prompt.root; <userinput>dump 0af - / | restore xf -</userinput></screen>
<para>Redefinir a estrutura das partições com
o &man.dump.8; é um processo um pouco mais
trabalhoso. Caso você queira, por exemplo, unir o
conteúdo da partição
<filename>/var</filename> com as partições
de nível acima, crie uma partição que
seja grande o bastante para alocar o conteúdo de
ambas, copie a partição principal como no
exemplo descrito acima e depois copie as
sub-partições para os diretórios
vazios que o primeiro comando deve ter criado:</para>
<screen>&prompt.root; <userinput>newfs /dev/ad1s1a</userinput>
&prompt.root; <userinput>mount /dev/ad1s1a /mnt</userinput>
&prompt.root; <userinput>cd /mnt</userinput>
&prompt.root; <userinput>dump 0af - / | restore xf -</userinput>
&prompt.root; <userinput>cd var</userinput>
&prompt.root; <userinput>dump 0af - /var | restore xf -</userinput></screen>
<para>Para separar um diretório de sua estrutura
atual, ou seja, no mesmo exemplo ainda, alocar os dados de
<filename>/var</filename> em uma partição
própria quando na definição atual o
/var é apenas um diretório comum, é
necessário montar a sub partição no
diretório apropriado do ponto de montagem
temporário, simulando assim o sistema de arquivos a
ser criado a partir da raiz (montada no diretório
temporário), depois basta copiar os dados do
diretório antigo para nova
partição:</para>
<screen>&prompt.root; <userinput>newfs /dev/ad1s1a</userinput>
&prompt.root; <userinput>newfs /dev/ad1s1d</userinput>
&prompt.root; <userinput>mount /dev/ad1s1a /mnt</userinput>
&prompt.root; <userinput>mkdir /mnt/var</userinput>
&prompt.root; <userinput>mount /dev/ad1s1d /mnt/var</userinput>
&prompt.root; <userinput>cd /mnt</userinput>
&prompt.root; <userinput>dump 0af - / | restore xf -</userinput></screen>
<para>Talvez você prefira usar &man.cpio.1;,
&man.pax.1;, &man.tar.1; ao invés de &man.dump.8;
na hora de copiar os dados de usuários. Quando
este <literal>FAQ</literal> foi escrito, esses comandos
costumavam perder atributos especiais dos arquivos ou
mesmo alterar algumas permissões ou autoridade
(dono dos arquivos), portanto use esses comandos com
cuidado.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="dangerously-dedicated">
<para>Um disco no modo <quote>dangerously dedicated</quote>
pode ser prejudicial a minha saúde?</para>
</question>
<answer>
<para><anchor xml:id="dedicate"/>O processo de
instalação permite a escolha entre dois
modos distintos de particionar o(s) disco(s)
rígido. A maneira tradicional permite que outros
sistemas operacionais na mesma estação
possam acessar essas partições, criando
entradas na tabela do fdisk (entradas chamadas de
<quote>slices</quote> no FreeBSD) sob uma
partição FreeBSD própria. Uma
característica desse particionamento é
permitir múltiplos sistemas operacionais e permitir
a instalação de um gerenciador de
inicialização
(<foreignphrase>boot</foreignphrase>) para alternar entre
esses sistemas. A segunda maneira, a alternativa ao modo
tradicional faz uso do disco todo para o FreeBSD e
não faz esforços para se tornar
compatível com outros sistemas operacionais.</para>
<para>Então, por que esse modo é chamado de
<quote>modo perigosamente dedicado</quote>? Um disco
particionado dessa forma não tem algumas
características tradicionais que os PCs poderiam
considerar entradas válidas do fdisk. Dependendo
das circunstâncias o PC pode reclamar e gerar
advertências sobre o disco em questão, assim
que o primeiro contato com essa unidade seja feito, ou
pior, o PC pode ainda danificar o processo de
inicialização
(<foreignphrase>boot</foreignphrase>) do BSD
(<foreignphrase>bootstrap</foreignphrase>) sem pedir
confirmação da alteração ou
até mesmo sem avisar o usuário dessa
mudança. O <quote>modo perigosamente
dedicado</quote> ainda costuma confundir várias
BIOS, inclusive as BIOS AWARD (encontradas, por exemplo no
HP Netserver e em sistemas Micronics assim como em muitos
outros) e as BIOS Symbios/NCR (da popular série
53C8xx de controladoras SCSI). Não são
apenas esses dois modelos que podem apresentar
dificuldades com esse modo de particionamento de disco, a
lista completa é ainda maior. O principal sintoma
desse tipo de confusão é a presença
de mensagens de <errorname>read error</errorname>
apresentada pelo <foreignphrase>bootstrap</foreignphrase>
do FreeBSD quando ele tem dificuldades de encontrar-se;
outro sintoma é a falta de sistema operacional no
momento da inicialização do PC.</para>
<para>Então porque esse modo de particionamento de
disco existe? Esse modo economiza o uso de alguns poucos
kbytes de espaço em disco, e pode, em contrapartida
gerar grandes problemas em uma nova
instalação do sistema. O modo
<quote>perigosamente dedicado</quote> em sua origem
é um desejo antigo dos usuários do FreeBSD,
especialmente durante a instalação, que
é simplesmente poder ignorar a
<quote>geometria</quote> de disco reconhecida pela BIOS e
usar o disco todo de forma independente, sem prestar
satisfação ao sistema básico de
entrada/saída do PC.</para>
<para>O conceito de <quote>Geometria</quote> é
ultrapassado, mas infelizmente ainda faz parte do
coração da BIOS dos Computadores Pessoais,
sendo extremamente necessário para a
interação do computador com seus discos.
Quando o FreeBSD cria as partições, ele tem
que gravar sua localização de forma
correspondente a maneira que a BIOS irá
procurá-la. Se essa informação
não é acessível à BIOS, pode
ser que o sistema não consiga iniciar-se.</para>
<para><quote>O modo Dangerously dedicated</quote> tenta
evitar esse desconforto fazendo a operação
se tornar mais simples. Em muitos casos essa forma de
particionamento funciona, mas ela foi criada para ser
usada como última alternativa à necessidade
de definir a geometria do disco - em 99% dos casos existem
formas mais vantajosas de resolver problemas com
geometria.</para>
<para>Mas então, como evitar a necessidade do modo
<quote>DD</quote> na instalação do sistema?
Comece anotando os valores pra geometria que a BIOS diz
estar usando pros discos locais. Esses valores podem ser
apresentados pelo kernel do FreeBSD, especificando a
opção <option>-v</option> no prompt de
<literal>boot:</literal> usando <command>boot
-v</command> nas configurações do loader
do sistema operacional. Antes do programa de
instalação ser carregado o kernel apresenta
a listagem dos valores para a Geometria de discos
reconhecida pela BIOS do computador; não se
precipite nem se preocupe, essas informações
podem ser visualizadas paginando a tela para as
notações anteriores, sendo possível
assim verificar esses valores. Normalmente as unidades de
disco da BIOS são apresentadas na mesma ordem que o
FreeBSD as encontra, sendo primeiro as unidades IDE
seguido das SCSI.</para>
<para>No momento do particionamento do disco, verifique se a
geometria apresentada pelo FDISK corresponde ao valor
apresentado pela BIOS; caso não corresponda use a
tecla <keycap>g</keycap> para redefinir esses valores.
Também pode ser necessário definir a
geometria manualmente em casos onde o disco em
questão está vazio e sem nenhum outro tipo
de partição criada, ou se o disco foi
instalado em um outro computador e foi colocado na
estação atual recentemente. Note que esse
tipo de complicação não é
comum, e quando acontece, acontece apenas com o disco onde
o FreeBSD está iniciando; Qualquer outro disco
existente no computador será controlado
perfeitamente pelo FreeBSD em qualquer
situação.</para>
<para>Uma vez existindo a concordância de Geometria
entre a BIOS e o FreeBSD, com certeza seus problemas
terão acabado, e não existia a necessidade
de usar o modo <quote>DD</quote>. Contudo, se em casos
extremos ainda ocorrerem erros de <errorname>read
error</errorname> então pode cruzar os dedos e
usar o modo dedicado (DD), afinal não há
nada a perder, visto que das formas tradicionais sua BIOS
insiste em não cooperar de forma correta.</para>
<para>Para voltar um disco particionado em modo
<quote>dangerously dedicated</quote> para uso normal em um
PC existem duas alternativas. A primeira é alocar
dados nulos (NULL bytes) o bastante na MBR do disco, de
forma que qualquer instalação posterior
acredite que o disco está vazio. Isso pode ser
feito, por exemplo, da seguinte maneira:</para>
<screen>&prompt.root; <userinput>dd if=/dev/zero of=/dev/rda0 count=15</userinput></screen>
<para>E a segunda forma, a
<quote>opção</quote> não documentada
do DOS:</para>
<screen><prompt>C:\&gt;</prompt> <userinput>fdisk /mbr</userinput></screen>
<para>instalará um novo registro mestre de
inicialização no disco em questão,
sobrepondo inclusive o
<foreignphrase>bootstrap</foreignphrase> do BSD.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="safe-softupdates">
<para>Em quais partições podemos seguramente
usar o softupdates? Eu tenho ouvido falar de problemas em
se usar o softupdates na partição
<filename>/</filename>?</para>
</question>
<answer>
<para>A resposta breve: o softupdates pode ser usado com
segurança em todas as
partições.</para>
<para>A resposta mais completa: existiam algumas
restrições quanto ao uso do softupdates na
partição raiz do sistema. Tais
restrições se deviam a duas
características causadas pelo softupdates, que eram
a pouquíssima chance de perder alguns dados da
partição raiz se acontecesse algum system
crash; apesar das probabilidades de perda de dados serem
mínimas, elas existem; não existe uma
danificação ou corrosão do sistema de
arquivos, apenas alguns arquivos podem ser simplesmente
perdidos. E a segunda característica é a
diminuição temporária de
espaço em disco.</para>
<para>Quando o softupdates está ativado o kernel pode
levar até trinta segundos para realmente escrever
alguns dados fisicamente em disco. Caso algum arquivo
grande seja apagado, ela permanece temporariamente em
disco até que o kernel realmente o apague, o que
pode causar uma condição de corrida
simples(simple race condition). Imagine, apenas para
ilustrar, que você apague um arquivo enorme do
disco, e logo em seguida crie um outro arquivo tão
grande quanto o primeiro; a gravação de
metadados no disco pode não ter sido realizada
ainda quando o segundo arquivo é criado, ou seja o
primeiro não foi realmente definido como um arquivo
apagado. Nesse caso é provável que
você receba uma mensagem dizendo que não
existe espaço o bastante em disco para o segundo
arquivo, quando você tem certeza absoluta que o
espaço que acabou de ser liberado ao apagar o
primeiro arquivo é o suficiente para alocar o
segundo! Aí você tenta gravar o segundo
arquivo mais uma vez, alguns meros segundos depois, e o
processo de criação do mesmo, simplesmente
funciona como esperado. Esse tipo de comportamento
já levou mais de um usuário a
balançar sua cabeça e duvidar de sua
própria sanidade, ou mesmo da sanidade do sistema
de arquivos do FreeBSD; em caso extremos, de
dúvidas do bom estado de ambos, a sanidade do
sistema de arquivos e do próprio usuário
;-)</para>
<para>Se o sistema falhar antes do kernel aceitar um
conjunto de dados que tem que ser escrito no disco antes
do mesmo ser gravado, é provável que exista
perda dos dados em questão. Esse risco é
extremamente baixo, e geralmente é
contornável. O uso, por exemplo, das
opções de cache de gravação
das unidades de disco IDE é um fator que causa a
possibilidade desse tipo de desconforto, portanto é
altamente recomendável que essa opção
seja desativada nos discos IDE quando for usar o
softupdates.</para>
<para>Esse comportamento afeta todas as
partições que estiverem com softupdates.
Portanto, o que isso implica para a partição
raiz?</para>
<para>A maioria das informações vitais da
partição raiz mudam com pouquíssima
freq&uuml;ência. Arquivos como o
<filename>/kernel</filename> e o conteúdo do
<filename>/etc</filename> são alterados apenas
durante a manutenção do sistema operacional,
ou quando os usuários alteram suas senhas. Caso o
sistema falhe durante essa janela de trinta segundos,
depois que uma dessas alterações foi feita,
é possível que alguns dados sejam perdidos.
Esse risco é baixíssimo e praticamente
indiferente para maioria das aplicações, mas
deve-se atentar que o risco existe. Caso seu sistema
não tolere nem uma possibilidade tão baixa
de riscos, não use o softupdates na
partição raiz!</para>
<para>A <filename>/</filename> normalmente é uma das
menores partições do sistema. Por
padrão o FreeBSD coloca o diretório
<filename>/tmp</filename> na partição
<filename>/</filename>, comportamento este que pode ser
modificado por administradores de sistemas mais
experientes. Caso seu <filename>/tmp</filename> costume
ocupar muito espaço, pode ser criado um link
simbólico para o <filename>/var/tmp</filename>, o
comportamento inverso também é válido
e bastante seguro, caso o /tmp seja uma
partição grande o bastante para alocar os
dados do /var/tmp também.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="inappropriate-ccd">
<para>O que é inapropriado no meu ccd?</para>
</question>
<answer>
<para>Os sintomas desse tipo de dúvida:</para>
<screen>&prompt.root; <userinput>ccdconfig -C</userinput>
ccdconfig: ioctl (CCDIOCSET): /dev/ccd0c: Inappropriate file type or format</screen>
<para>Esse problema normalmente ocorre quando se tenta
concatenar as partições <literal>c</literal>
cujo tipo padrão é
<literal>unused</literal>. O ccd requer que a
partição que ele esteja usando seja do tipo
FS_BSDFFS. Edite o disklabel dos discos em questão
e altere o tipo das partições para
<literal>4.2BSD</literal>.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="ccd-disklabel">
<para>Porque eu não posso editar o disklabel do meu
ccd?</para>
</question>
<answer>
<para>Os sintomas desse tipo de dúvida:</para>
<screen>&prompt.root; <userinput>disklabel ccd0</userinput>
(it prints something sensible here, so let us try to edit it)
&prompt.root; <userinput>disklabel -e ccd0</userinput>
(edit, save, quit)
disklabel: ioctl DIOCWDINFO: No disk label on disk;
use "disklabel -r" to install initial label</screen>
<para>Isso acontece por que o disklabel que o ccd retorna
é na verdade um valor <quote>falso</quote>, que
não está realmente gravado no disco. Esse
problema pode ser resolvido ao reescrever explicitamente
esse dado, da seguinte forma:</para>
<screen>&prompt.root; <userinput>disklabel ccd0 &gt; /tmp/disklabel.tmp</userinput>
&prompt.root; <userinput>disklabel -Rr ccd0 /tmp/disklabel.tmp</userinput>
&prompt.root; <userinput>disklabel -e ccd0</userinput>
(agora irá funcionar)</screen>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="mount-foreign-fs">
<para>Posso montar outros tipos de partições
externas sobre FreeBSD?</para>
</question>
<answer>
<variablelist>
<varlistentry>
<term>Digital UNIX</term>
<listitem>
<para>CDROMs do tipo UFS podem ser montados
diretamente no FreeBSD, já a montagem de
partições de disco do Digital UNIX que
usam o UFS pode ser um pouco mais complexa,
dependendo dos detalhes do particionamento de disco
para o sistema operacional em questão.</para>
</listitem>
</varlistentry>
<varlistentry>
<term>Linux</term>
<listitem>
<para>A partir do 2.2, o FreeBSD suporta
partições do tipo
<literal>ext2fs</literal>. Veja o
&man.mount.ext2fs.8; para obter mais
informações.</para>
</listitem>
</varlistentry>
<varlistentry>
<term>NT</term>
<listitem>
<para>Existe suporte somente-leitura as
partições NTFS no FreeBSD. Para obter
mais informações leia esse tutorial,
escrito por Mark Ovens em <link xlink:href="http://ukug.uk.FreeBSD.org/~mark/ntfs_install.html">http://ukug.uk.FreeBSD.org/~mark/ntfs_install.html</link>.</para>
</listitem>
</varlistentry>
</variablelist>
<para>Mais informações sobre esse assunto
seriam bem vindas :-)</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="mount-dos">
<para>Como montar uma partição DOS
secundária?</para>
</question>
<answer>
<para>As partições secundárias do DOS
são encontradas depois que TODAS as
partições primárias foram definidas.
Por exemplo, se você tem a partição
<quote>E</quote> como a segunda partição
DOS no segundo disco SCSI, será necessário
criar um arquivo especial para essa <quote>quinta
partição</quote> (slice 5) no /dev, depois
montar /dev/da1s5:</para>
<screen>&prompt.root; <userinput>cd /dev</userinput>
&prompt.root; <userinput>sh MAKEDEV da1s5</userinput>
&prompt.root; <userinput>mount -t msdos /dev/da1s5 /dos/e</userinput></screen>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="crypto-filesystem">
<para>Existe um sistema de arquivos criptografado para o
FreeBSD?</para>
</question>
<answer>
<para>Sim, veja o <literal>port</literal> <package>security/cfs</package>.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="nt-bootloader">
<para>Como posso usar o carregador do NT para iniciar o
FreeBSD?</para>
</question>
<answer>
<para>Esse procedimento é um pouco diferente entre o
FreeBSD 2.2.X e o 3.X (que tem um sistema de inicío
(<foreignphrase>boot</foreignphrase>) de 3 fases).</para>
<para>A idéia geral se consiste em copiar os
primeiros setores da partição raiz nativa do
FreeBSD e transforma-los em um arquivo, para ser colocado
dentro da partição DOS/NT. Se assumir-mos
que você vai chamar esse arquivo de
<filename>c:\bootsect.bsd</filename> (inspirado por
<filename>c:\bootsect.dos</filename>), pode-se
então editar o arquivo
<filename>c:\boot.ini</filename> de forma a
carregá, mais ou menos assim:</para>
<programlisting>[boot loader]
timeout=30
default=multi(0)disk(0)rdisk(0)partition(1)\WINDOWS
[operating systems]
multi(0)disk(0)rdisk(0)partition(1)\WINDOWS="Windows NT"
C:\BOOTSECT.BSD="FreeBSD"
C:\="DOS"</programlisting>
<para>No 2.2.X esse procedimento assume que o DOS, o NT, o
FreeBSD, ou o que quer que seja, tenha sido instalado em
suas partições respectivas do fdisk no
<emphasis>mesmo</emphasis> disco. Esse exemplo foi
testado em um sistema onde o DOS &amp; NT estavam
instalados na primeira partição do fdisk, e
o FreeBSD na segunda. O FreeBSD havia sido configurado
para iniciar a partir de sua partição
nativa, e não pela MBR do disco.</para>
<para>Monte um disquete formatado em DOS (caso ele tenha
sido convertido para NTFS) ou em FAT, por exemplo, sob o
ponto de montagem <filename>/mnt</filename>.</para>
<screen>&prompt.root; <userinput>dd if=/dev/rda0a of=/mnt/bootsect.bsd bs=512 count=1</userinput></screen>
<para>Reinicie o computador no DOS ou NT. Sobre o NTFS,
copie o arquivo <filename>bootsect.bsd</filename> e/ou
arquivo <filename>bootsect.lnx</filename> do disquete para
<filename>C:\</filename>. Modifique os atributos
originais(permissões) do
<filename>boot.ini</filename> com:</para>
<screen><prompt>C:\&gt;</prompt> <userinput>attrib -s -r c:\boot.ini</userinput></screen>
<para>Edite e adicione as entradas apropriadas no
<filename>boot.ini</filename> seguindo o exemplo anterior
e volte os atributos originais:</para>
<screen><prompt>C:\&gt;</prompt> <userinput>attrib +s +r c:\boot.ini</userinput></screen>
<para>Se o FreeBSD estiver inicializando pela MBR,
reconstrua-a com o comando <command>fdisk</command> do DOS
depois de configurar os sistemas para iniciar a partir de
suas partições nativas.</para>
<para>No FreeBSD 3.X esse procedimento é mais
simples.</para>
<para>Se o FreeBSD estiver instalado no mesmo disco que a
partição de inicialização
(<foreignphrase>boot</foreignphrase>) do NT está
instalada, copie o <filename>/boot/boot1</filename> para
<filename>C:\BOOTSECT.BSD</filename>. Contundo, se o
FreeBSD estiver em uma partição distinta, o
<filename>/boot/boot1</filename> não irá
funcionar, nesse caso, o <filename>/boot/boot0</filename>
será necessário.
<warning>
<para>N&Atilde;O COPIE SIMPLESMENTE O
<filename>/boot/boot0</filename> NO LUGAR DO
<filename>/boot/boot1</filename>, POIS A TABELA DE
PARTI&Ccedil;&Atilde;O SERÁ REESCRITA, E O
COMPUTADOR SE TORNARÁ N&Atilde;O
INICIALIZÁVEL!!</para>
</warning> O <filename>/boot/boot0</filename> precisa ser
instalado com o sysinstall, selecionando o gerenciador de
inicialização
(<foreignphrase>boot</foreignphrase>) do FreeBSD na tela
que o programa pergunta se você deseja usar um
gerenciador de inicialização(boot manager).
Isso se deve ao fato que o
<filename>/boot/boot0</filename> contém
informações sobre a área da tabela de
partições definidas como caracteres nulos,
mas o sysinstall copia a tabela de partições
antes de copiar o <filename>/boot/boot0</filename> para a
MBR.</para>
<para>Quando o gerenciador de inicialização
(<foreignphrase>boot</foreignphrase>) do FreeBSD é
executado, ele grava qual último sistema
operacional foi carregado, definindo uma flag de sistema
ativo na tabela de partição referente aquele
sistema, e depois ele escreve todos os 512 bytes do
próprio gerenciador de inicialização
(<foreignphrase>boot</foreignphrase>) de volta na MBR,
portanto se o <filename>/boot/boot0</filename>
simplesmente for copiado para
<filename>C:\BOOTSECT.BSD</filename> será definida
uma tabela de partição vazia com a flag de
partição ativa, na MBR.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="lilo-bootloader">
<para>Como posso iniciar o FreeBSD e o Linux com o
LILO?</para>
</question>
<answer>
<para>Caso o FreeBSD e o Linux estejam no mesmo disco, basta
seguir as instruções de
instalação do LILO para carregar sistemas
operacionais não-Linux. De forma breve, tais
instruções são</para>
<para>Carregue o Linux e adicione as seguintes linhas no
<filename>/etc/lilo.conf</filename>:</para>
<programlisting>other=/dev/hda2
table=/dev/hda
label=FreeBSD</programlisting>
<para>(A definição acima assume que a sua
partição FreeBSD é conhecida pelo
Linux como <filename>/dev/hda2</filename>; altere esse
valor para sua necessidade). Depois basta executar o
comando <command>lilo</command> como usuário
<systemitem class="username">root</systemitem> e deve estar pronto.</para>
<para>Caso o FreeBSD esteja em um outro disco, será
preciso criar uma entrada
<literal>loader=/boot/chain.b</literal> no LILO. Por
exemplo:</para>
<programlisting>other=/dev/dab4
table=/dev/dab
loader=/boot/chain.b
label=FreeBSD</programlisting>
<para>Em alguns casos é necessário especificar
o número da unidade da BIOS para que o loader do
FreeBSD consiga carregar o sistema com sucesso, a partir
do segundo disco. Por exemplo, caso o disco SCSI com o
FreeBSD seja reconhecido pela BIOS como o disco 1, na tela
do carregadir de inicialização
(<foreignphrase>boot loader</foreignphrase>) do FreeBSD
será necessário definir:</para>
<screen>Boot: <userinput>1:da(0,a)/kernel</userinput></screen>
<para>No FreeBSD 2.2.5 e posteriores, o &man.boot.8; pode
ser configurado para que ele automaticamente defina essa
informação na hora da
inicialização
(<foreignphrase>boot</foreignphrase>).</para>
<para>The <link xlink:href="http://sunsite.unc.edu/LDP/HOWTO/mini/Linux+FreeBSD.html">
Linux+FreeBSD mini-HOWTO</link> é uma boa
referência sobre a utilização do
FreeBSD com o Linux.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="booteasy-loader">
<para>Como eu inicio o FreeBSD e o Linux usando o
BootEasy?</para>
</question>
<answer>
<para>Instale o LILO no começo da sua
partição de inicialização
(<foreignphrase>boot</foreignphrase>) do Linux ao
invés de instala-lo na MBR. Agora o LILO pode ser
carregado a partir do BootEasy.</para>
<para>Com Windows 9x e Linux essa é uma
ação recomendada sempre, para garantir que o
Linux possa ser iniciado de forma mais fácil caso
seja necessário reinstalar o Windows (que é
um sistema operacional que não espera nenhum outro
sistema na MBR).</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="changing-bootprompt">
<para>Como eu altero a tela de inicialização
(<foreignphrase>boot</foreignphrase>) de
<literal>???</literal> para algo mais
significativo?</para>
</question>
<answer>
<para>Você não pode alterar esse comportamento
no gerenciador de inicialização
(<foreignphrase>boot</foreignphrase>) padrão sem
reescreve-lo. Existem inúmeros outros
gerenciadores de inicialização
(<foreignphrase>boot</foreignphrase>) na categoria
<filename>sysutils</filename> da da coleção
de <literal>ports</literal>, que oferecem esse
recurso.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="removable-drives">
<para>Possuo uma nova unidade de disco removível,
como posso usa-la?</para>
</question>
<answer>
<para>Ainda que seja uma unidade removível como um
ZIP Drive, um EZ Drive (ou até um disquete, caso
queira usa-lo dessa maneira), ou um novo disco, uma vez
instalado e reconhecido pelo sistema e assim que o
cartucho/disquete/outra-coisa esteja ligado a unidade em
questão, as coisas passam a funcionar da mesma
forma para qualquer tipo de dispositivo.</para>
<para><anchor xml:id="disklabel"/>(essa seção
é baseada no <link xlink:href="http://www.vmunix.com/mark/FreeBSD/ZIP-FAQ.html">ZIP
<literal>FAQ</literal> de Mark Mayo</link>)</para>
<para>Caso o dispositivo seja um ZIP Drive ou um disquete
cujo sistema de arquivos já tenha sido criado como
sendo do tipo DOS, o seguinte comando é o bastante
para montá-lo:</para>
<screen>&prompt.root; <userinput>mount -t msdos /dev/fd0c /floppy</userinput></screen>
<para>caso seja um disquete, ou então:</para>
<screen>&prompt.root; <userinput>mount -t msdos /dev/da2s4 /zip</userinput></screen>
<para>caso seja um disco ZIP com as
configurações de fábrica.</para>
<para>Para outros tipos de disco, veja como eles são
tratados, usando o &man.fdisk.8; ou
&man.sysinstall.8;.</para>
<para>Os próximos exemplos serão para um ZIP
Drive controlado pela device da2, ou seja, correspondente
ao terceiro disco SCSI.</para>
<para>A não ser que se trate de um disquete ou de um
disco removível que se planeje compartilhar com
outras pessoas, provavelmente é mais sensata a
idéia de colocar um sistema de arquivos do tipo BSD
nesse disco. Um sistema de arquivos desse tipo
possibilita usar o suporte a nomes longos de arquivos, ter
uma performance de, pelo menos 2x, e oferece muito mais
estabilidade e confiança. O primeiro passo
é redefinir a partição DOS da unidade
removível de forma que a mesma passe a ser do tipo
BSD; o &man.fdisk.8; ou
<filename>/stand/sysinstall</filename> podem ser usados
para esse fim, em um disco pequeno onde não se
queira preocupações quanto a possibilidade
de manter suporte a múltiplos sistemas
operacionais. Nesse caso simplesmente elimine toda a
partição FAT do disco e use o particionador
do BSD:</para>
<screen>&prompt.root; <userinput>dd if=/dev/zero of=/dev/rda2 count=2</userinput>
&prompt.root; <userinput>disklabel -Brw da2 auto</userinput></screen>
<para>O disklabel ou <filename>/stand/sysinstall</filename>
podem ser usados para criar múltiplas
partições do tipo BSD. Certamente o
usuário vai querer criar mais de uma
partição BSD se a intenção for
criar espaço de Swap. De qualquer forma, esse tipo
de ação é irrelevante em um disco
removível do tipo ZIP.</para>
<para>Finalmente, crie um novo sistema de arquivos como
esse, que usa todo o disco em um ZIP Drive:</para>
<screen>&prompt.root; <userinput>newfs /dev/rda2c</userinput></screen>
<para>e monte-o:</para>
<screen>&prompt.root; <userinput>mount /dev/da2c /zip</userinput></screen>
<para>provavelmente é uma boa idéia adicionar
uma entrada no <filename>/etc/fstab</filename> para
facilitar o processo de montagem dessa unidade(veja
&man.fstab.5;)de forma que seja apenas necessário
digitar o comando <command>mount /zip</command> no
futuro:</para>
<programlisting>/dev/da2c /zip ffs rw,noauto 0 0</programlisting>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="mount-cd-superblock">
<para>Por que eu tive o erro <errorname>Incorrect super
block</errorname> na hora de montar um CDROM?</para>
</question>
<answer>
<para>É necessário avisar ao &man.mount.8; que
tipo de unidade está sendo montada. Essa
definição é tratada com mais detalhes
em <link xlink:href="../handbook/creating-cds.html"> na
seção de mídias ópticas do
&a.ptbr.p.handbook; </link>, mais precisamente na
seção <link xlink:href="../handbook/creating-cds.html#MOUNTING-CD">Usando
CDs de Dados</link>.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="cdrom-not-configured">
<para><errorname>Device not configured</errorname> ocorre na
hora de montar o CDROM?</para>
</question>
<answer>
<para>Geralmente esse tipo de comportamento indica que
não existe nenhum CD na unidade de CDROM, ou
então, que o CD em questão não
é visível ao barramento de dados do seu PC,
comum quando um CD-RW não pode ser lido por um
drive tradicional. Por gentileza, queira referir-se a
<link xlink:href="../handbook/creating-cds.html#MOUNTING-CD">Usando
CDs de Dados </link> da seção do
&a.ptbr.p.handbook; para uma discussão mais
detalhada sobre esse assunto.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="cdrom-unicode-filenames">
<para>Porque todos caracteres não-Inglês
são apresentados como <quote>?</quote> no sistema
de arquivos do CD que acabou de ser montado no
FreeBSD?</para>
</question>
<answer>
<para>Provavelmente seu CDROM usa extensões
<quote>Joliet</quote> para armazenar
informações sobre tipos de arquivos e
diretórios. Esse assunto é discutido no
capítulo de <link xlink:href="../handbook/creating-cds.html">
Criação e Uso de CDROMs do
&a.ptbr.p.handbook;</link>, mais precisamente na
seção <link xlink:href="../handbook/creating-cds.html#MOUNTING-CD">de Uso
de CDs de Dados</link>.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="burncd-isofs">
<para>Eu queimei um CD no FreeBSD e agora esse disco
não pode ser lido em nenhum outro sistema
operacional. Por que?</para>
</question>
<answer>
<para>Provavelmente você queimou um CD de forma crua
(usando raw mode) no seu sistema, ao invés de criar
um sistema de arquivos do tipo ISO 9660. Dê uma
olhada no <link xlink:href="../handbook/creating-cds.html">
Capítulo de Criação de CDROMs do
&a.ptbr.p.handbook;</link>, em específico na
seção <link xlink:href="../handbook/creating-cds.html#RAWDATA-CD">criando
CDS de dados puros</link>.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="copy-cd">
<para>Como posso criar uma imagem de um CD de dados?</para>
</question>
<answer>
<para>A criação de imagens de CDs de dados
é discutida na seção <link xlink:href="../handbook/creating-cds.html#IMAGING-CD">duplicando
CDs de dados do &a.ptbr.p.handbook;</link>. Para mais
informações sobre unidades ópticas,
por gentileza, queira referir-se a seção
<link xlink:href="../handbook/creating-cds.html">
Criação de CDs</link> no capítulo
de Armazenamento do &a.ptbr.p.handbook;.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="mount-audio-CD">
<para>Por que um CD de áudio não pode ser
montado com o comando <command>mount</command>?</para>
</question>
<answer>
<para>Ao tentar montar um CD de áudio, o mais
provável é que ocorra um erro do tipo
<errorname>cd9660: /dev/acd0c: Invalid
argument</errorname>. Isso se deve ao fato que o
comando <command>mount</command> trabalha exclusivamente
com sistema de arquivos, o que não é o caso
de CDs de áudio. CDs de áudio contém
apenas dados, e por isso é necessário alguma
aplicação capaz de ler tais CDs. Use algum
programa como o <package>audio/xmcd</package>na
coleção de <literal>Ports</literal> do
FreeBSD para ler dados em CDs desse tipo.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="multi-session-CD">
<para>Como eu monto um CD com múltiplas
sessões de gravação?</para>
</question>
<answer>
<para>Por padrão, o &man.mount.8; tenta montar a
última trilha de dados (sessão) de um CD.
Caso queira montar uma sessão anterior pode-se usar
o argumento <option>-s</option> na linha de comando em
questão. Por gentileza, refira-se a página
de manual do comando &man.mount.cd9660.8; para obter
exemplos específicos do uso dessa e de outras
opções.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="user-floppymount">
<para>Como posso permitir que usuários comuns montem
disquetes, CDROMs e outros tipos de mídia
removível?</para>
</question>
<answer>
<para>Usuários comuns podem ter a permissão de
montar dispositivos. Veja como:</para>
<procedure>
<step>
<para>Como <systemitem class="username">root</systemitem> defina a
variável <varname>vfs.usermount</varname> do
sysctl para <literal>1</literal>.</para>
<screen>&prompt.root; <userinput>sysctl -w vfs.usermount=1</userinput></screen>
</step>
<step>
<para>Como <systemitem class="username">root</systemitem> defina as
permissões apropriadas nos dispositivos
associados ao controle da mídia
removível.</para>
<para>Por exemplo, para permitir que os usuários
possam montar a primeira unidade de disquete,
use:</para>
<screen>&prompt.root; <userinput>chmod 666 /dev/fd0</userinput></screen>
<para>Para permitir que os usuários do grupo
<systemitem class="groupname">operator</systemitem> montem a unidade de
CDROM, use:</para>
<screen>&prompt.root; <userinput>chgrp operator /dev/cd0c</userinput>
&prompt.root; <userinput>chmod 640 /dev/cd0c</userinput></screen>
</step>
<step>
<para>Finalmente, para tornar essa
alteração permanente, adicione a linha
<literal> vfs.usermount=1</literal>
no arquivo
<filename>/etc/sysctl.conf</filename>.</para>
</step>
</procedure>
<para>Agora todos os usuários podem montar qualquer
disquete no <filename>/dev/fd0</filename> em algum
ponto de montagem que lhes pertença:</para>
<screen>&prompt.user; <userinput>mkdir ~/my-mount-point</userinput>
&prompt.user; <userinput>mount -t msdos /dev/fd0 ~/my-mount-point</userinput></screen>
<para>Os usuários no grupo
<systemitem class="groupname">operator</systemitem> agora tem permissão
para montar os CDs no <filename>/dev/cd0c</filename>
em qualquer ponto de montagem que lhes
pertença:</para>
<screen>&prompt.user; <userinput>mkdir ~/my-mount-point</userinput>
&prompt.user; <userinput>mount -t msdos /dev/cd0c ~/my-mount-point</userinput></screen>
<para>Desmontar o dispositivo é extremamente
simples:</para>
<screen>&prompt.user; <userinput>umount ~/my-mount-point</userinput></screen>
<para>Contudo, habilitar a opção
<varname>vfs.usermount</varname>, contudo, causa algumas
implicâncias quanto ao quesito segurança;. A
forma mais racional de acessar mídia do tipo MSDOS
no FreeBSD é usando a aplicação
<link xlink:href="http://www.FreeBSD.org/cgi/ports.cgi?query=%5Emtools-&amp;stype=name">mtools
</link>, disponível na Coleção de
<literal>Ports</literal>.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="du-vs-df">
<para>Os comandos <command>du</command> e
<command>df</command> apresentam quantias distintas de
espaço em disco disponível. O que
está havendo?</para>
</question>
<answer>
<para>É necessário entender o que os comandos
<command>du</command> e <command>df</command> realmente
fazem. O <command>du</command> percorre a árvore
de diretórios medindo o tamanho de cada arquivo e
apresentando o total da soma de todos os arquivos
encontrados em um dado diretório, e posteriormente
apresentando a soma de ambos subdiretórios no
diretório de nível seguinte,
<command>df</command> simplesmente pergunta ao sistema de
arquivos quanto espaço ainda lhe resta. Parece o
mesmo comportamento, mas um arquivo alocado fora de um
diretório, por exemplo, afeta os dados apresentados
pelo <command>df</command>, mas não afeta o
<command>du</command>.</para>
<para>Quando um programa está usando algum arquivo, e
este é apagado, o arquivo não é
retirado do sistema de arquivos até que o programa
em questão pare de usá-lo. Contudo, esse
arquivo é imediatamente deletado da listagem de
diretórios; isso pode ser mais bem observado com
algum paginador como o <command>more</command>. Por
exemplo, assuma que existe um arquivo grande o bastante
que sua presença seja perceptível claramente
na saída dos comandos <command>du</command> e
<command>df</command>. (Considerando que hoje em dia os
discos são bem grandes, o arquivo em questão
deve ser um arquivo de tamanho <emphasis>extremamente
considerável!</emphasis>) Caso o arquivo seja
apagado em quanto ele esteja sendo paginado com o
<command>more</command>, pode-se perceber que o
<command>more</command> não passa a reclamar que o
arquivo não pode mais ser visualizado no mesmo
instante. Contudo, a listagem, do diretório em
questão não apresentará mais esse
arquivo, de forma que nenhum usuário ou outro
programa possa acessá-lo. A entrada do arquivo no
diretório é simplesmente removida. O
<command>du</command> vai mostrar que esse arquivo
não existe mais &mdash; -- afinal, o du percorreu
todo o diretório e não encontrou esse
arquivo listado -- contudo o <command>df</command> mostra
que o arquivo continua no disco, pois o sistema de
arquivos sabe que o <command>more</command> continua
usando aquele espaço de dados que se encontram no
disco. Uma vez terminada a sessão do
<command>more</command>,<command>du</command> e
<command>df</command> concordarão entre si.</para>
<para>Note que em sistemas de arquivos com softupdates, a
liberação de espaço em disco
também pode ser atrasada em até 30 segundos
dependendo da situação; apenas depois desse
tempo, a alteração em disco será
visível!</para>
<para>Esse comportamento é comum e fácil de
ser observado em Servidores Web. Muitos usuários
configuram algum Servidor Web no FreeBSD e se esquecem de
rotacionar os arquivos de log da aplicação,
os quais entopem o <filename>/var</filename>. O novo
administrador do sistema deleta os arquivos de log em
questão, mas o sistema operacional continua
reclamando que a partição está cheia,
até que o Servidor Web seja desligado e religado,
de forma que a aplicação libera o arquivo e
permite que o sistema apague o arquivo, recuperando o
espaço em disco em questão. Para prevenir
que isso ocorra, configure o &man.newsyslog.8;.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="add-swap-space">
<para>Como eu posso adicionar mais espaço para
<foreignphrase>swap</foreignphrase>?</para>
</question>
<answer>
<para>No capítulo <link xlink:href="../handbook/config-tuning.html">Configuração
e Ajuste Fino
(<foreignphrase>Tuning</foreignphrase>)</link> do
&a.ptbr.p.handbook;, pode ser encontrada uma <link xlink:href="../handbook/adding-swap-space.html">seção
</link> descrevendo como fazer isto.</para>
</answer>
</qandaentry>
</qandaset>
</chapter>
<chapter xml:id="admin">
<title>Administração do Sistema</title>
<qandaset>
<qandaentry>
<question xml:id="startup-config-files">
<para>Onde estão os arquivos que configuram a
inicialização do sistema ?</para>
</question>
<answer>
<para>Do FreeBSD 2.0.5R até o 2.2.1R, o arquivo de
configurações primário é o
<filename>/etc/sysconfig</filename>. Todas as
opções devem ser definidas nesse arquivo ou
então em outros, como o
<filename>/etc/rc</filename> (veja o manual para o
&man.rc.8;) e o <filename>/etc/netstart</filename></para>
<para>Dê uma olhada no
<filename>/etc/sysconfig</filename> e altere as
variáveis de acordo com o que você quer
configurar no seu sistema. O arquivo é repleto de
comentários que auxiliam a correta
definição dos valores a serem
definidos.</para>
<para>A partir do 2.2.1 até o 3.0, o
<filename>/etc/sysconfig</filename> foi renomeado para
&man.rc.conf.5;, que é auto-descritivo, e cuja
sintaxe foi melhorada no processo de
substituição. O
<filename>/etc/netstart</filename> agora se chama
<filename>/etc/rc.network</filename>, de forma que todos
os arquivos possam ser copiados com um simples comando
como um <command>cp /usr/src/etc/rc* /etc</command></para>
<para>E depois, a partir do FreeBSD 3.1, o
<filename>/etc/rc.conf</filename> foi alterado para o
<filename>/etc/defaults/rc.conf</filename>.
<emphasis>Não edite esse arquivo!</emphasis> Ao
invés disso, para todas as entradas que você
queira alterar no
<filename>/etc/defaults/rc.conf</filename>, basta apenas
copiar a linha relativa à essa entrada para o
<filename>/etc/rc.conf</filename> e depois modificar seu
valor.</para>
<para>Por exemplo, caso deseje iniciar o named, o servidor
DNS disponível no FreeBSD, a partir do FreeBSD 3.1
basta fazer isso:</para>
<screen>&prompt.root; <userinput>echo named_enable="YES" &gt;&gt; /etc/rc.conf</userinput></screen>
<para>Para iniciar serviços locais no FreeBSD 3.1 e
posteriores, basta colocar os scripts shell de
inicialização desses serviços no
diretório <filename>/usr/local/etc/rc.d</filename>.
Tais shell scripts devem ser executáveis e
terminarem com a extensão .sh. No FreeBSD 3.0 ou
anteriores, o arquivo <filename>/etc/rc.local</filename>
era a única opção para iniciar
serviços/processos locais automaticamente.</para>
<para>O arquivo <filename>/etc/rc.serial</filename> é
usado para a inicialização de portas seriais
(por exemplo, para definir as características das
portas, e assim por diante).</para>
<para>O arquivo <filename>/etc/rc.i386</filename> é
usado para configurações específicas
de sistemas Intel e compatíveis, como por exemplo,
emulação iBCS2 ou definições
do sistema de console dos PC.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="adding-users">
<para>Como posso adicionar um usuário de forma
simples?</para>
</question>
<answer>
<para>Use o comando &man.adduser.8;. Caso prefira uma forma
mais complexa (e mais completa), use o comando
&man.pw.8;.</para>
<para>Para remover o usuário do sistema, use o
comando &man.rmuser.8;. Mais uma vez, o &man.pw.8;
também funciona muito bem nesse caso.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="root-not-found-cron-errors">
<para>Depois de editar o crontab, mensagens como
<errorname>root: not found</errorname> ficam aparecendo
sempre. Por que?</para>
</question>
<answer>
<para>Normalmente esse é um problema causado ao se
editar o crontab do sistema
(<filename>/etc/crontab</filename>) e depois usar o
&man.crontab.1; para instala-lo:</para>
<screen>&prompt.root; <userinput>crontab /etc/crontab</userinput></screen>
<para>Essa não é a forma correta de fazer as
coisas. O crontab do sistema tem um formato distinto do
crontab dos usuários, o qual o &man.crontab.1;
atualiza (o manual do &man.crontab.5; explica tais
diferenças de forma mais detalhada).</para>
<para>Caso você tenha cometido esse engano, o novo
crontab é uma simples cópia do
<filename>/etc/crontab</filename>, ou seja, com um formato
errado. Apague-o com o comando:</para>
<screen>&prompt.root; <userinput>crontab -r</userinput></screen>
<para>Da próxima vez que editar o
<filename>/etc/crontab</filename>, nenhuma
ação precisa ser tomada para avisar o
&man.cron.8; das alterações. Ele vai
perceber as mudanças automaticamente.</para>
<para>Caso queira executar alguma tarefa diária,
semanal ou mensal, é mais indicado adicionar alguns
scripts de shell sob o
<filename>/usr/local/etc/periodic</filename> e deixar o
programa &man.periodic.8;, chamado a partir da tabela cron
do sistema, cuidar das suas tarefas assim como ele faz com
as outras tarefas pertinentes ao sistema.</para>
<para>A única razão para esse erro é
que a tabela de cron do sistema tem um campo a mais, que
especifica o usuário que deve executar o comando.
No crontab do sistema padrão do FreeBSD, esse
usuário é o <systemitem class="username">root</systemitem>, em
todas as entradas. Quando essa crontab é usada
como a tabela de cron do <systemitem class="username">root</systemitem> (que
é diferente da tabela de cron do sistema), o
&man.cron.8; assume que a string <systemitem class="username">root</systemitem>
fosse um primeiro comando, mas esse comando não
existe, por isso ocorre o erro.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="su-wheel-group">
<para>Porque o erro <errorname>you are not in the correct
group to su root</errorname> ocorre, quando eu tento
virar <systemitem class="username">root</systemitem> com o su ?</para>
</question>
<answer>
<para>Essa é uma característica de
segurança do FreeBSD. Para se tornar
<systemitem class="username">root</systemitem> com o su (ou qualquer outro
usuário com privilégios de super
usuário), é preciso fazer parte do grupo
<systemitem class="groupname">wheel</systemitem>. Sem essa
característica, qualquer usuário com uma
conta válida no sistema que soubesse a senha de
<systemitem class="username">root</systemitem> poderia obter privilégios
de super usuário. Por causa do comportamento
atual, essa afirmação não é
verdadeira, uma vez que o su não vai nem permitir
que o usuário dê a senha de
<systemitem class="username">root</systemitem>, caso ele não esteja no
grupo <systemitem class="groupname">wheel</systemitem>.</para>
<para>Para permitir que algum usuário se torne
<systemitem class="username">root</systemitem>, basta que ele faça parte
do grupo <systemitem class="groupname">wheel</systemitem>.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="rcconf-readonly">
<para>Cometi um erro no <filename>rc.conf</filename>, ou em
algum outro arquivo de inicialização, e
agora não posso corrigir essa
alteração porque o sistema de arquivos
é apenas-leitura. O que devo fazer?</para>
</question>
<answer>
<para>Nessa situação, o comportamento esperado
é que o sistema entre em modo monousuário e
peça o caminho completo para o seu interpretador de
comandos (sua shell). Basta confirmar a shell
padrão, que ele oferece, com um simples
<literal>ENTER</literal>, e depois executar um
<command>mount /</command> para remontar o sistema de
arquivos raiz ( / ) em modo leitura/escrita (rw).
Também pode ser necessário executar um
<command>mount -a -t ufs</command> para montar o sistema
de arquivos onde o seu editor de texto preferido vai estar
disponível. Caso seu editor esteja em um sistema
de arquivos da rede, será necessário
configurar a rede manualmente, ou usar um editor
disponível localmente, como o &man.ed.1;.</para>
<para>Caso queira usar um editor de tela inteira como o
&man.vi.1; ou &man.emacs.1;, será necessário
definir a variável de ambiente TERM como do tipo
cons25, bastando um simples export TERM=cons25, de forma
que tais editores possam carregar as
informações corretas da base de dados do
&man.termcap.5;.</para>
<para>Depois disso, o <filename>/etc/rc.conf</filename> pode
ser editado normalmente, e a sintaxe problemática,
corrigida. A mensagem de erro apresentada imediatamente
após o carregamento do
<foreignphrase>kernel</foreignphrase> indica o
número da linha e o arquivo onde o erro
aconteceu.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="printer-setup">
<para>Porque estou tendo problemas ao configurar minha
impressora?</para>
</question>
<answer>
<para>Por gentileza, dê uma olhada nas páginas
sobre impressão do &a.ptbr.p.handbook;. O
documento deve responder a maioria de suas dúvidas.
Veja a entrada sobre <link xlink:href="../handbook/printing.html">Impressão no
&a.ptbr.p.handbook;</link>.</para>
<para>Algumas impressoras precisam de um driver local,
baseado em estações, para prover qualquer
tipo de impressão. Essas impressoras são
chamadas de <quote>WinPrinters</quote> e não
são suportadas nativamente pelo FreeBSD. Se sua
impressora não funciona sob DOS ou com Windows NT
4.0, provavelmente ela é uma WinPrinter. A
única esperança de se obter uma impressora
desse tipo funcionando, é verificar se o
<literal>port</literal> <package>print/pnm2ppa</package> tem suporte para
ela.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="keyboard-mappings">
<para>Como posso corrigir o mapeamento de teclados do meu
sistema?</para>
</question>
<answer>
<para>Por gentileza, refira-se à seção
usando <link xlink:href="../handbook/using-localization.html">localização
do &a.ptbr.p.handbook;</link>, mais precisamente na
parte sobre a <link xlink:href="../handbook/using-localization.html#SETTING-CONSOLE">configuração
do console</link>.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="pnp-resources">
<para>O que causa mensagens como: <errorname>unknown:
&lt;PNP0303&gt; can't assign resources</errorname> na
inicialização do sistema?</para>
</question>
<answer>
<para>O trecho a seguir é citação de
uma mensagem enviada na lista freebsd-current.</para>
<blockquote>
<attribution>&a.wollman;, 24 Abril 2001</attribution>
<para>A mensagem <quote>can't assign resources</quote>
indica que os equipamentos em questão são
do tipo ISA, e que não existem entradas indicando
drivers não-PnP compiladas no
<foreignphrase>kernel</foreignphrase>. Esses
equipamentos podem ser controladoras de teclados,
controladora de interrupção
programável e várias outras peças
da infra-estrutura padrão do sistema. Os
recursos não podem ser atribuídos por
já existirem drivers usando tais
endereços.</para>
</blockquote>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="user-quotas">
<para>Porque eu não consigo fazer as quotas de
usuários funcionarem de forma correta?</para>
</question>
<answer>
<orderedlist>
<listitem>
<para>Não habilite quotas na
<filename>/</filename>,</para>
</listitem>
<listitem>
<para>Coloque o arquivo de quotas indicando o sistema de
arquivos onde se deseja estabelecer as quotas, por
exemplo:</para>
<informaltable frame="none">
<tgroup cols="2">
<thead>
<row>
<entry>Sistemas de arquivos</entry>
<entry>Arquivos de quotas</entry>
</row>
</thead>
<tbody>
<row>
<entry><filename>/usr</filename></entry>
<entry><filename>/usr/admin/quotas</filename></entry>
</row>
<row>
<entry><filename>/home</filename></entry>
<entry><filename>/home/admin/quotas</filename></entry>
</row>
<row>
<entry>&hellip;</entry>
<entry>&hellip;</entry>
</row>
</tbody>
</tgroup>
</informaltable>
</listitem>
</orderedlist>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="sysv-ipc">
<para>O FreeBSD suporta as primitivas de IPC do System
V?</para>
</question>
<answer>
<para>Sim, o FreeBSD suporta IPC ao estilo do System V.
Esse suporte inclui compartilhamento de memória,
mensagens e semáforos. É necessário
adicionar as seguintes linhas no arquivo de
configurações do seu
<foreignphrase>kernel</foreignphrase>, para ativar o
suporte:</para>
<programlisting>options SYSVSHM # habilita memória compartilhada
options SYSVSEM # habilita semáforos
options SYSVMSG # habilita mensagens</programlisting>
<note>
<para>No FreeBSD 3.2 e posteriores, tais
opções já fazem parte do
<foreignphrase>kernel</foreignphrase>
<emphasis>GENERIC</emphasis>, o que significa que tal
suporte já deve estar compilado no seu
sistema.</para>
</note>
<para>Recompile e instale o novo
<foreignphrase>kernel</foreignphrase>.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="uucpmail">
<para>Como posso usar o sendmail para entregar mensagens com
UUCP?</para>
</question>
<answer>
<para>A configuração do sendmail
disponível por padrão no FreeBSD é
direcionada para sites que estejam conectados à
Internet. Servidores que pretendem entregar suas
mensagens via UUCP devem instalar um novo arquivo de
configurações do sendmail.</para>
<para>Alterar o <filename>/etc/mail/sendmail.cf</filename>
manualmente é considerado tarefa para os mais
puristas. A versão 8 do sendmail tem uma nova
abordagem de arquivos de configuração por
meio de pré processamento com o &man.m4.1;, onde os
modelos de configuração são
manipulados em um nível mais alto de
abstração. Use os arquivos de
configuração disponíveis sob
/usr/src/usr.sbin/sendmail/cf.</para>
<para>Caso seu sistema não tenha sido instalado com
os fontes, os arquivos de configuração do
sendmail foram divididos em pacotes separados. Assumindo
que você tenha o CDROM do FreeBSD montado,
faça o seguinte:</para>
<screen>&prompt.root; <userinput>cd /cdrom/src</userinput>
&prompt.root; <userinput>cat scontrib.?? | tar xzf - -C /usr/src contrib/sendmail</userinput></screen>
<para>Não se desespere, são apenas algumas
centenas de Kilobytes em tamanho. O arquivo README no
diretório cf serve de introdução
básica ao uso do m4.</para>
<para>Para entregar mensagens via UUCP, o melhor conselho
é usar o <literal>mailtertable</literal>. Trata-se
de uma base de dados que o sendmail usa para basear suas
decisões de roteamento de mensagens.</para>
<para>Primeiro, é necessário criar seu arquivo
<filename>.mc</filename>. O diretório
<filename>/usr/src/usr.sbin/sendmail/cf/cf</filename>
é o diretório home para esse tipo de
arquivo. Dê uma olhada, já existem alguns
exemplos disponíveis por lá. Se assumirmos
que você chamou o arquivo de
<filename>foo.mc</filename>, para converte-lo para um
arquivo <filename>sendmail.cf</filename> válido
basta:</para>
<screen>&prompt.root; <userinput>cd /usr/src/usr.sbin/sendmail/cf/cf</userinput>
&prompt.root; <userinput>make foo.cf</userinput>
&prompt.root; <userinput>cp foo.cf /etc/mail/sendmail.cf</userinput></screen>
<para>Um arquivo <filename>.mc</filename> típico, se
parece com algo mais ou menos assim:</para>
<programlisting>VERSIONID(`<replaceable>Número da sua versão</replaceable>')
OSTYPE(bsd4.4)
FEATURE(accept_unresolvable_domains)
FEATURE(nocanonify)
FEATURE(mailertable, `hash -o /etc/mail/mailertable')
define(`UUCP_RELAY', <replaceable>your.uucp.relay</replaceable>)
define(`UUCP_MAX_SIZE', 200000)
define(`confDONT_PROBE_INTERFACES')
MAILER(local)
MAILER(smtp)
MAILER(uucp)
Cw <replaceable>your.alias.host.name</replaceable>
Cw <replaceable>youruucpnodename.UUCP</replaceable></programlisting>
<para>As linhas contendo as entradas
<literal>accept_unresolvable_domains</literal>,
<literal>nocanonify</literal>, e
<literal>confDONT_PROBE_INTERFACES</literal> previnem o
uso do DNS durante a entrega das mensagens. A
cláusula <literal>UUCP_RELAY</literal> é
necessária por razões bizarras, nem pergunte
quais. Apenas coloque o nome de uma estação
que possa manipular endereços com
pseudo-domínio .UUCP; normalmente o
endereço de relay de e-mail do seu Provedor de
Serviço Internet deve servir.</para>
<para>Depois disso, é necessário usar o
arquivo <filename>/etc/mail/mailertable</filename>. Caso
exista apenas um link para fora, por onde todos os e-mails
são roteados, as seguintes definições
são o bastante:</para>
<programlisting>#
# makemap hash /etc/mail/mailertable.db &lt; /etc/mail/mailertable
. uucp-dom:<replaceable>your.uucp.relay</replaceable></programlisting>
<para>Um exemplo mais complexo, se pareceria com:</para>
<programlisting>#
# makemap hash /etc/mail/mailertable.db &lt; /etc/mail/mailertable
#
horus.interface-business.de uucp-dom:horus
.interface-business.de uucp-dom:if-bus
interface-business.de uucp-dom:if-bus
.heep.sax.de smtp8:%1
horus.UUCP uucp-dom:horus
if-bus.UUCP uucp-dom:if-bus
. uucp-dom:</programlisting>
<para>Como pode-se perceber, se trata de um arquivo usado na
vida real. As primeiras três linhas tratam
situações especiais onde as mensagens
endereçadas aquele domínio não devem
ser roteadas pela saída padrão, mas ao
invés disso, ser entregues para algum servidor UUCP
vizinho, de forma a encurtar o caminho para entrega dos
e-mails. A linha seguinte trata mensagens para rede
Ethernet local, para domínios onde os mails possam
ser entregues via SMTP. Finalmente, os vizinhos UUCP
são mencionados na notação do
pseudo-domínio .UUCP, que permite um
<literal>uucp-neighbor!recipient</literal>
sobrescrever as regras padrão. A última
linha é sempre um ponto, que indica que todos os
e-mails que não foram tratados pelas entradas
anteriores cuja entrega seja do tipo UUCP, devem ser
tratados por um dos vizinhos UUCP que sirva como gateway
universal com o resto do mundo. Todas as
estações antecedendo a entrada
<literal>uucp-dom:</literal> devem ser nomes de vizinhos
UUCP válidos, que podem ser checados com o comando
<literal>uuname</literal>.</para>
<para>Para lembrar que esse arquivo precisa ser convertido
em base de dados do tipo DBM, o comando necessário
para tomar essa ação está comentado
no início do arquivo mailertable. Esse comando
deve ser executado sempre que o mailertable for
alterado.</para>
<para>Dica final: caso tenha dúvidas se uma rota de
e-mail em particular irá funcionar, lembre-se que a
opção <option>-bt</option> do sendmail
permite que ele seja iniciado em modo de testes de
endereço; simplesmente digite
<literal>3,0</literal> seguido do endereço que
você quer testar o roteamento de mensagens. A
última linha irá indicar o agente de
transferência interno que foi usado, a
estação de destino com a qual esse agente de
entrega irá se comunicar, e o seu endereço.
Para sair desse modo, digite Control-D.</para>
<screen>&prompt.user; <userinput>sendmail -bt</userinput>
ADDRESS TEST MODE (ruleset 3 NOT automatically invoked)
Enter &lt;ruleset&gt; &lt;address&gt;
<prompt>&gt;</prompt> <userinput>3,0 foo@example.com</userinput>
canonify input: foo @ example . com
...
parse returns: $# uucp-dom $@ <replaceable>your.uucp.relay</replaceable> $: foo &lt; @ example . com . &gt;
<prompt>&gt;</prompt> <userinput>^D</userinput></screen>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="ispmail">
<para>Como eu configuro e-mail em uma conexão dialup
com a rede?</para>
</question>
<answer>
<para>Se a sua conexão discada lhe atribui um
endereço IP estático, não é
necessário configurar nenhuma opção
extra. Ajuste o nome da sua estação para o
nome que a identifica na Internet, e o sendmail
fará o resto.</para>
<para>Mas se a conexão PPP lhe atribui
endereços dinâmicos, provavelmente o seu
Provedor de Serviço Internet oferece uma conta de
correio eletrônico em seus servidores. Vamos
assumir que o nome do domínio do seu provedor
é <systemitem class="fqdomainname">example.net</systemitem>, e
que o nome do seu usuário é
<systemitem class="username">user</systemitem>. Vamos assumir também
que o nome da sua estação seja <systemitem class="fqdomainname">bsd.home</systemitem> e que o Provedor de
Serviço Internet defina que o endereço
<systemitem class="fqdomainname">relay.example.net</systemitem> deva ser
usado para relay de mensagens eletrônicas.</para>
<para>Para acessar as mensagens da sua caixa de correio,
é necessário usar um agente de busca. O
<application>Fetchmail</application> é uma boa
escolha, já que ele suporta vários
protocolos distintos. Normalmente o provedor em
questão oferece serviço de POP3. Caso sua
conexão PPP seja estabelecida à nível
de usuário (user-PPP), para acessar suas mensagens
automaticamente ao estabelecer-se uma conexão com a
rede, basta adicionar a seguinte entrada no arquivo
<filename>/etc/ppp/ppp/linkup</filename>:</para>
<programlisting>MYADDR:
!bg su user -c fetchmail</programlisting>
<para>Caso esteja usando o
<application>sendmail</application> (como foi descrito
anteriormente) para entregar suas mensagens para
endereços não-locais, insira o
comando:</para>
<programlisting> !bg su user -c "sendmail -q"</programlisting>
<para>depois da entrada apresentada anteriormente. Esse
comando irá forçar o
<application>sendmail</application> a processar sua fila
de e-mail tão logo uma conexão com a&nbsp;
rede seja estabelecida.</para>
<para>Assumindo que exista uma conta para o
<systemitem class="username">user</systemitem> na máquina <systemitem class="fqdomainname">bsd.home</systemitem>. No diretório home
do <systemitem class="username">user</systemitem> na estação
<systemitem class="fqdomainname">bsd.home</systemitem>, crie um arquivo
<filename>.fetchmailrc</filename> com o seguinte
conteúdo:</para>
<programlisting>poll example.net protocol pop3 fetchall pass MySecret</programlisting>
<para>Esse arquivo não deve ter permissão de
leitura para nenhum outro usuário, a não ser
o <systemitem class="username">user</systemitem> já que ele
contém a <literal>sua senha</literal>.</para>
<para>Para garantir que o cabeçalho
<literal>from:</literal> esteja sempre correto, é
necessário indicar ao
<application>sendmail</application> que o endereço
<literal>user@example.net</literal> deve ser usado ao
invés de <literal>user@bsd.home</literal>.
Também é interessante configurar o
<application>sendmail</application> para entregar suas
mensagens via <systemitem class="fqdomainname">relay.example.net</systemitem>, permitindo
transmissão de mensagens de forma mais
rápida.</para>
<para>O seguinte arquivo <filename>.mc</filename> deve ser o
bastante:</para>
<programlisting>VERSIONID(`bsd.home.mc version 1.0')
OSTYPE(bsd4.4)dnl
FEATURE(nouucp)dnl
MAILER(local)dnl
MAILER(smtp)dnl
Cwlocalhost
Cwbsd.home
MASQUERADE_AS(`example.net')dnl
FEATURE(allmasquerade)dnl
FEATURE(masquerade_envelope)dnl
FEATURE(nocanonify)dnl
FEATURE(nodns)dnl
define(`SMART_HOST', `relay.example.net')
Dmbsd.home
define(`confDOMAIN_NAME',`bsd.home')dnl
define(`confDELIVERY_MODE',`deferred')dnl</programlisting>
<para>Por gentileza, refira-se à seção
anterior para obter detalhes sobre como transformar esse
arquivo <filename>.mc</filename> em um arquivo
<filename>sendmail.cf</filename>. Não se
esqueça também de reiniciar o
<application>sendmail</application> depois de alterar o
<filename>sendmail.cf</filename>.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="sendmail-alternative">
<para>Que outros servidores de correio eletrônico
posso usar no lugar do Sendmail?</para>
</question>
<answer>
<para>O <link xlink:href="http://www.sendmail.org/">Sendmail</link> é
o programa servidor de correio eletrônico
padrão no FreeBSD, mas ele pode ser facilmente
substituído por qualquer outro MTA (por
instância, um MTA instalado a partir do
<literal>ports</literal>).</para>
<para>Existem vários MTA's que servem de alternativa
ao Sendmail na Coleção de
<literal>Ports</literal> do FreeBSD, sendo o <package>mail/exim</package>, <package>mail/postfix</package>, <package>mail/qmail</package>, <package>mail/zmailer</package>, os mais
populares.</para>
<para>A diversidade é sempre uma boa
indicação, e o fato de ter vários
servidores de e-mail disponíveis é
ótimo. Conteúdo, evite perguntas como
<quote>O Sendmail é melhor que o Qmail?</quote> nas
listas de discussão. Se você realmente quer
saber, procure no histórico das listas. As
vantagens e desvantagens de cada MTA já foram
discutidas inúmeras vezes.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="forgot-root-pw">
<para>Esqueci a senha de root! O que eu faço?</para>
</question>
<answer>
<para>Em primeiro lugar, não entre em pânico!
Reinicie o seu FreeBSD, digite <userinput>boot
-s</userinput> na tela do Boot: (ou apenas
<userinput>-s</userinput> para as versões
anteriores à 3.2 do FreeBSD) para entrar e modo
monousuário. Quando o sistema perguntar sobre que
shell usar, aperte ENTER. Você estará em uma
prompt de comandos; digite <command>mount -u /</command>
para montar o sistema de arquivos raiz com
leitura/escrita, e depois <command>mount -a</command> para
remontar todos os seus sistemas de arquivos. Execute o
comando <command>passwd root</command> para modificar a
senha de root do sistema, e depois digite &man.exit.1;
para continuar &nbsp;a inicialização em modo
multiusuário.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="CAD-reboot">
<para>Como posso evitar que a seq&uuml;ência de teclas
<keycombo action="simul"><keycap>Control</keycap><keycap>Alt</keycap><keycap>Delete</keycap></keycombo>
reinicie o sistema?</para>
</question>
<answer>
<para>Caso esteja usando o syscons (o driver padrão
para o console) em um sistema FreeBSD 2.2.7 ou posterior,
construa e instale um novo
<foreignphrase>kernel</foreignphrase> com a
opção:</para>
<programlisting>options SC_DISABLE_REBOOT</programlisting>
<para>Caso use o driver de console PCVT em um FreeBSD 2.2.5
ou posterior, use a seguinte linha:</para>
<programlisting>options PCVT_CTRL_ALT_DEL</programlisting>
<para>Em versões anteriores às citadas, edite
o mapeamento do seu teclado, usado para o console, e
substitua a palavra <literal>boot</literal> por
<literal>nop</literal>. O mapeamento de teclado
padrão está em
<filename>/usr/share/syscons/keymaps/us.iso.kbd</filename>.
O <filename>/etc/rc.conf</filename> deve ser
instruído de forma que esse arquivo seja lido. Se
você estiver usando um outro mapa específico
para o seu país, edite esse mapa ao invés do
padrão.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="dos-to-unix-txt">
<para>Como posso converter arquivos de texto do DOS para o
formato do Unix?</para>
</question>
<answer>
<para>Use esse comando do perl:</para>
<screen>&prompt.user; <userinput>perl -i.bak -npe 's/\r\n/\n/g' file... </userinput></screen>
<para>onde <literal>file</literal> indica o arquivo ou
arquivos a serem processados. As
modificações são feitas no
próprio arquivo e o original é salvo com a
extensão .bak.</para>
<para>O comando &man.tr.1; também pode ser
usado:</para>
<screen>&prompt.user; <userinput>tr -d '\r' &lt; dos-text-file &gt; unix-file</userinput></screen>
<para>Onde <replaceable>dos-text-file</replaceable> é
o arquivo com o texto em formato DOS, enquanto o
<replaceable>unix-file</replaceable> armazenará a
saída convertida. Usar o &man.tr.1; é um
pouco mais rápido do que usar o perl.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="kill-by-name">
<para>Como eu mato processos pelo seu nome?</para>
</question>
<answer>
<para>Use o comando &man.killall.1;.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="root-acl">
<para>Por que motivos o su está me atazanando pelo
fato de não pertencer à ACL do
<systemitem class="username">root</systemitem>?</para>
</question>
<answer>
<para>Esse erro é proveniente do sistema de
autenticação da distrição do
Kerberos. O problema não é uma
perturbação fatal. Basta executar o su com
a opção -K ou então desinstalar o
Kerberos, como será descrito na próxima
questão.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="uninstall-kerberos">
<para>Como eu desinstalo o Kerberos?</para>
</question>
<answer>
<para>Para remover o Kerberos do sistema, reinstale a
distribuição <literal>bin</literal> da
versão que está sendo usada. Caso tenha o
CDROM do FreeBSD, monte-o (vamos assumir, em /cdrom) e
execute os comandos:</para>
<screen>&prompt.root; <userinput>cd /cdrom/bin</userinput>
&prompt.root; <userinput>./install.sh</userinput></screen>
<para>Ou então, apague todas as opções
<quote>MAKE_KERBEROS</quote> do
<filename>/etc/make.conf</filename> e recompile todo o
sistema com um build world.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="add-pty">
<para>Como posso adicionar pseudo-terminais ao
sistema?</para>
</question>
<answer>
<para>Caso tenha inúmeras conexões telnet,
ssh, X, ou tela de usuário, é
provável que você atingirá o limite
dos seus pseudo-terminais. Aqui estão as
instruções de como adicionar mais
pseudo-terminais:</para>
<procedure>
<step>
<para>Construa e instale um novo
<foreignphrase>kernel</foreignphrase> com a
linha</para>
<programlisting>pseudo-device pty 256</programlisting>
<para>em seu arquivo de
configurações.</para>
</step>
<step>
<para>Execute os comandos</para>
<screen>&prompt.root; <userinput>cd /dev</userinput>
&prompt.root; <userinput>sh MAKEDEV pty{1,2,3,4,5,6,7}</userinput></screen>
<para>de forma a criar 256 novos devices para os novos
terminais.</para>
</step>
<step>
<para>Edite o <filename>/etc/ttys</filename> e adicione
uma linha para cada um dos 256 terminais. Tais
entradas devem ter o formato correspondente às
entradas já existentes, por exemplo:</para>
<programlisting>ttyqc none network</programlisting>
<para>A ordem de definição das letras
é expressa como
<literal>tty[pqrsPQRS][0-9a-v]</literal>, ao
ilustrarmos em expressões regulares.</para>
</step>
<step>
<para>Reinicie o sistema com o novo
<foreignphrase>kernel</foreignphrase>, e
pronto.</para>
</step>
</procedure>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="create-snd0">
<para>Por que motivo não consigo criar a device
snd0?</para>
</question>
<answer>
<para>Simples, porque não existe a device
<filename>snd</filename>. Esse nome é usado
para identificar o conjunto de devices que compõem
os drivers de som do FreeBSD, como as devices
<filename>mixer</filename>,
<filename>sequencer</filename>, e
<filename>dsp</filename>.</para>
<para>Para criar tais devices, basta executar:</para>
<screen>&prompt.root; <userinput>cd /dev</userinput>
&prompt.root; <userinput>sh MAKEDEV snd0</userinput></screen>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="reread-rc">
<para>Como posso reler o <filename>/etc/rc.conf</filename> e
reiniciar o <filename>/etc/rc</filename> sem rebootar o
sistema?</para>
</question>
<answer>
<para>Vá para o modo monousuário e volte para
o modo multiusuário.</para>
<para>É simples; no console, faça:</para>
<screen>&prompt.root; <userinput>shutdown now</userinput>
(Note: without -r or -h)
&prompt.root; <userinput>return</userinput>
&prompt.root; <userinput>exit</userinput></screen>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="sandbox">
<para>O que é uma sandbox?</para>
</question>
<answer>
<para><quote>Sandbox</quote> é um jargão usado
em discussões pertinentes à segurança
de sistemas. Pode significar duas coisas:</para>
<itemizedlist>
<listitem>
<para>Um processo enquadrado em um conjunto de paredes
virtuais que são criadas para prevenir que
algum usuário, ao explorar alguma
inconformidade do processo, possa também
explorar e obter privilégios no sistema
operacional como um todo.</para>
<para>O processo deve conseguir <quote>rodar</quote>
dentro dessas paredes, ou seja, nada que o processo
possa fazer ao executar seu código, pode ser
capaz de violar tais paredes. Dessa forma não
é necessária uma auditoria detalhada do
código e das ações do processo
para que se possa realizar algumas
afirmações pertinentes à
segurança de tal sistema.</para>
<para>Tais paredes podem ser a
identificação de um usuário
(userid), por exemplo. Essa é a
definição de sandbox usada nas
páginas de manuais do named e de
security.</para>
<para>Observe o serviço <literal>ntalk</literal>,
como exemplo (veja o /etc/inetd.conf). Esse
serviço costumava ser executado com userid do
<systemitem class="username">root</systemitem>. Hoje em dia o processo
roda com o userid do <systemitem class="username">tty</systemitem>. O
usuário <systemitem class="username">tty</systemitem>, portanto,
é uma sandbox criada para dificultar qualquer
atividade de um usuário malicioso que por
ventura consiga acesso ao sistema por meio do ntalk.
Com essa sandbox, uma violação de
segurança bem sucedida via
<literal>ntalk</literal> dificultaria qualquer
ação tomada além das
possíveis com o userid do
<systemitem class="username">tty</systemitem>.</para>
</listitem>
<listitem>
<para>Um processo criado dentro de um ambiente de
simulação. Essa é uma
situação mais complexa. Basicamente
implica que qualquer pessoa má intencionada que
consiga explorar tal processo, acreditará que
pode obter acesso à todo o ambiente, nas na
verdade, estará apenas acessando um sistema de
simulação, não alterando nenhum
dado real.</para>
<para>A forma mais comum de conseguir criar um ambiente
simulado como esse, é criando um
subdiretório à partir de onde o processo
consiga acessar (uma cópia de) qualquer arquivo
do sistema que por ventura ele precise, e executar
esse processo simulando um diretório raiz (ou
seja, para o processo, o <filename>/</filename>
será o subdiretório determinado, e
não o verdadeiro <filename>/</filename> do
sistema).</para>
<para>Outra situação comum é montar
um sistema de arquivos base com apenas
permissão de leitura, e depois criar um outro
sistema de arquivos em uma camada superior, com acesso
de escrita/leitura, dando ao processo a
impressão de poder ler/escrever em todo o
sistema de arquivos. Apenas o processo em
questão percebe esse ambiente, enquanto os
outros não são necessariamente
ludibriados.</para>
<para>A intenção é que tais sandbox
sejam tão transparentes que qualquer
usuário (ou hacker) não consiga perceber
que está dentro de uma.</para>
</listitem>
</itemizedlist>
<para>Os sistemas Unix costumam implementar esses dois
principais tipos de sandbox, um em nível de
processo e o outro, muito comum, em nível de
userid.</para>
<para>Cada processo Unix é completamente separado dos
outros, por meio de algum tipo de parede de
segurança. Um processo nunca modifica o
espaço de endereçamento de outro, diferente
do ambiente Windows onde cada processo pode facilmente
sobrescrever endereços de outros processos, fazendo
o sistema travar.</para>
<para>Cada processo Unix é de propriedade de um
userid em particular. Caso o userid não seja do
<systemitem class="username">root</systemitem>, ele serve de parede de
segurança em relação aos processos
pertencentes a outros usuários. Os userid
também são usados para proteger dados
armazenados em disco.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="securelevel">
<para>O que é <literal>securelevel</literal>
(nível de segurança do sistema)?</para>
</question>
<answer>
<para><literal>securelevel</literal> (nível de
segurança do sistema) é um mecanismo de
segurança implementado no
<foreignphrase>kernel</foreignphrase> do FreeBSD.
Basicamente, quando o <literal>securelevel</literal>
é positivo, o <foreignphrase>kernel</foreignphrase>
restringe algumas tarefas do sistema; nem mesmo o
superusuário (por exemplo, o
<systemitem class="username">root</systemitem>) tem permissão de
realizar tais tarefas. Na data que este
<literal>FAQ</literal> foi escrito, o mecanismo de
<literal>securelevel</literal> do FreeBSD era capaz de,
entre outras coisas, limitar as habilidades de:</para>
<itemizedlist>
<listitem>
<para>retirar algumas flags de arquivos, como a
<literal>schg</literal> (flag de imutabilidade do
sistema),</para>
</listitem>
<listitem>
<para>escrever na memória do
<foreignphrase>kernel</foreignphrase> por meio do
<filename>/dev/mem</filename> e
<filename>/dev/kmem</filename>,</para>
</listitem>
<listitem>
<para>carregar módulos do
<foreignphrase>kernel</foreignphrase>, e</para>
</listitem>
<listitem>
<para>alterar regras de Firewall do
&man.ipfirewall.4;.</para>
</listitem>
</itemizedlist>
<para>Para verificar o estado do
<literal>securelevel</literal> (nível de
segurança do sistema) em um sistema em funcionando,
simplesmente execute o seguinte comando:</para>
<screen>&prompt.root; <userinput>sysctl kern.securelevel</userinput></screen>
<para>A saída apresentará o nome da
variável do &man.sysctl.8; (nesse caso,
<varname>kern.securelevel</varname>) e um número.
Esse último será o valor atual do
nível de segurança do
<foreignphrase>kernel</foreignphrase> do FreeBSD. Caso
esse valor seja positivo (maior que 0), ao menos algumas
das características dos níveis de
segurança estarão habilitadas.</para>
<para>Os níveis de segurança não podem
ser diminuídos em um sistema que está
funcionando se isso fosse possível o
<literal>securelevel</literal> (nível de
segurança do sistema) perderia sua funcionalidade.
Caso seja necessário executar alguma tarefa que
necessite que o nível de segurança seja
não-positivo (por exemplo, um
<buildtarget>installworld</buildtarget> ou alterar a data do
sistema) será preciso alterar as
definições de <literal>securelevel</literal>
(nível de segurança do sistema) no
<filename>/etc/rc.conf</filename> (mais precisamente, as
variáveis <varname>kern_securelevel</varname> e
<varname>kern_securelevel_enable</varname>) e reiniciar o
sistema.</para>
<para>Para obter mais informações quanto aos
níveis de segurança e sobre as
funções específicas de cada
nível, por gentileza, consulte a página de
manual do &man.init.8;.</para>
<warning>
<para>O <literal>securelevel</literal> (nível de
segurança do sistema) não é uma
bala de prata; ele tem várias deficiências
óbvias. A mais frequênte é provocar
uma falsa sensação de
segurança.</para>
<para>Um dos maiores problemas, e portanto que deve ser
bem observada pelo administrador do sistema, é
que, para que o <literal>securelevel</literal>
(nível de segurança do sistema) se torne
efetivo, todos os arquivos usados pelo processo de
inicialização até que os
níveis de segurança se tornem positivos,
devem estar seguros. Se um usuário que deseja
atacar o sistema, conseguir que seu código seja
executado antes que o nível de segurança
seja definido (o que ocorre pouco depois do processo de
inicialização, visto que algumas
funções que o sistema precisa realizar,
não podem ser iniciadas com um nível
elevado de segurança), a proteção
do <literal>securelevel</literal> (nível de
segurança do sistema) será invalidada.
Por outro lado, a tarefa de assegurar que todos os
arquivos necessários pelo processo de
inicialização estejam em conformidade,
não é tecnicamente impossível, mas,
O processo de manutenção de um ambiente em
tais condições se tornaria um pesadelo,
visto que seria necessário baixar o sistema, no
mínimo para modo monousuário sempre que
fosse necessário modificar os arquivos de
configuração do mesmo.</para>
<para>Esse e outros pontos são freq&uuml;entemente
discutidos nas listas do FreeBSD, em especial na
freebsd-security. Por gentileza, queira fazer uma busca
no histórico da lista, <link xlink:href="../../../../search/index.html">clicando
aqui</link>, para uma discussão extensa sobre
o assunto. Algumas pessoas estão
esperançosas de que o securelevel logo
será afastado, em favor de um mecanismo de
segurança mais refinado, mas as coisas ainda
estão confusas a este respeito.</para>
<para>Considere-se advertido.</para>
</warning>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="release-candidate">
<para>Tentei atualizar meu sistema para o último
-STABLE, mas ele se tornou -RC ou -PRERELEASE! O que
está havendo?</para>
</question>
<answer>
<para>A resposta mais curta: É só um nome, RC
é um acrônimo para <quote>Release
Candidate</quote>. Significa que uma nova versão
está eminente. No FreeBSD, -PRERELEASE é
tipicamente um sinonimo de código congelado antes
de uma nova versão. (Em algumas versões, o
título -BETA foi usado sob as mesmas
circunstâncias em que o -PRERELEASE seria).</para>
<para>A resposta longa: O FreeBSD normalmente deriva suas
versões de duas fontes de origem. As
versões principais, ponto-zero, como o 3.0-RELEASE
e o 4.0-RELEASE que são marcadas inicialmente como
o topo da cadeia de desenvolvimento, normalmente chamados
de <link linkend="current">-CURRENT</link>. As
versões menores (como 3.1-RELEASE ou 4.2-RELEASE),
são criados a partir do
<foreignphrase>snapshot</foreignphrase> mais recente da
ramificação ativa marcada como <link linkend="stable">-STABLE</link>. A partir do
4.3-RELEASE, cada versão conta também com
sua própria ramificação, que pode ser
acessada por usuários que queiram apenas um
nível extremamente conservador de desenvolvimento
(tipicamente, apenas consultores de
segurança).</para>
<para>Quando uma versão está para ser criada,
a ramificação de onde ela se derivará
deve passar por um certo processo. Parte desse processo
é o congelamento do código. Quando o
processo de congelamento do código se inicia, o
nome desta ramificação é alterado
para indicar que ela está para se tornar uma
versão. Por exemplo, se a
ramificação usada chamava-se 4.5-STABLE, ela
passa a se chamar 4.6-PRERELEASE para indicar que o
código está congelado, e indicar que testes
extras, pré versão, estão
acontecendo. Durante esse período
alterações pertinentes a
correções de problemas são
realizadas. Quando o novo código está
pronto para ser lançado, ele passa a ser chamado de
-RC (nesse exemplo, 4.6-RC), indicando que provavelmente a
nova versão será criada a partir do
código atual. Nesse estágio, apenas os
problemas mais sérios são corrigidos.
Depois que a versão é finalmente
lançado (4.6-RELEASE nesse exemplo) e a nova
ramificação com o nome dessa versão
foi criada, ela passa a se chamar -STABLE; 4.6-STABLE no
nosso exemplo.</para>
<para>Para obter mais informações sobre a
numeração das versões e sobre as
várias ramificações CVS, por
gentileza, refira-se ao artigo sobre a <link xlink:href="../../articles/releng/article.html">Engenharia de
Releases</link>.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="kernel-chflag-failure">
<para>Tentei instalar um novo
<foreignphrase>kernel</foreignphrase>, mas a rotina de
chflags falhou. O que posso fazer?</para>
</question>
<answer>
<para>A resposta curta: provavelmente você está
com o <literal>securelevel</literal> (nível de
segurança do sistema) acima do 0. Reinicie o
sistema em modo mono usuário e instale o
<foreignphrase>kernel</foreignphrase>.</para>
<para>A resposta mais completa: O FreeBSD não permite
que as flags do sistema sejam alteradas caso o
<literal>securelevel</literal> (nível de
segurança do sistema) seja maior que 0. O
nível atual do <literal>securelevel</literal>
(nível de segurança do sistema) pode ser
verificado com o comando:</para>
<screen>&prompt.root; <userinput>sysctl kern.securelevel</userinput></screen>
<para>O <literal>securelevel</literal> (nível de
segurança do sistema) não pode ser
diminuído; é necessário iniciar o
sistema em modo mono usuário, ou alterar o
nível de segurança em
<filename>/etc/rc.conf</filename>, depois reiniciar. Veja
a página de manual do &man.init.8; para obter
informações mais detalhadas sobre o
<literal>securelevel</literal> (nível de
segurança do sistema), e veja também o
<filename>/etc/defaults/rc.conf</filename> e a
página de manual do &man.rc.conf.5; para obter mais
informações quanto ao rc.conf.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="kernel-securelevel-time">
<para>Não consigo alterar mais de um segundo na hora
no meu sistema. O que posso fazer?</para>
</question>
<answer>
<para>A resposta curta: provavelmente o sistema está
com <literal>securelevel</literal> (nível de
segurança do sistema) acima do 1. Reinicie o
sistema em modo mono usuário e altere a
data.</para>
<para>A resposta mais completa: O FreeBSD não permite
que a hora do sistema seja alterada por mais de um segundo
quando o <literal>securelevel</literal> (nível de
segurança do sistema) do
<foreignphrase>kernel</foreignphrase> é maior que
1. O nível atual do <literal>securelevel</literal>
(nível de segurança do sistema) pode ser
verificado com o comando:</para>
<screen>&prompt.root; <userinput>sysctl kern.securelevel</userinput></screen>
<para>O <literal>securelevel</literal> (nível de
segurança do sistema) não pode ser
diminuído; é necessário iniciar o
sistema em modo mono usuário, ou alterar o
nível de segurança em
<filename>/etc/rc.conf</filename>, depois reiniciar. Veja
a página de manual do &man.init.8; para obter
informações mais detalhadas sobre o
<literal>securelevel</literal> (nível de
segurança do sistema), e veja também o
<filename>/etc/defaults/rc.conf</filename> e a
página de manual do &man.rc.conf.5; para obter mais
informações quanto ao rc.conf.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="statd-mem-leak">
<para>Por que motivo o <command>rpc.statd</command>
está usando 256 megabytes de memória?</para>
</question>
<answer>
<para>Não, mão existe nenhuma falha no uso da
memória, e ele nã é usando 256MB de
RAM. Ele simplesmente gosta de (ele sempre faz isso)
mapear uma quantia obscena de memória em seu
endereçamento, simplesmente por conveniência.
Não existe nada terrivelmente errado com esse
comportamento, de um ponto de vista técnico; a
única questão é que assim o
&man.top.1; e o &man.ps.1; ficam completamente
perdidos.</para>
<para>O &man.rpc.statd.8; mapeia seu arquivo de status
(localizado sob o <filename>/var</filename>) no seu
endereçamento para economiza
preocupações sobre esse remapeamento em um
segundo momento, quando o arquivo precisa crescer. O
mapeamento é feito a um valor enorme. Analisando o
código fonte, podemos evidenciar que o tamanho do
argumento do &man.mmap.2; é
<literal>0x10000000</literal>, ou exatos 256MB em sistemas
de arquitetura IA32.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="unsetting-schg">
<para>Por que eu não posso retirar a flag
<literal>schg</literal> dos arquivos?</para>
</question>
<answer>
<para>O sistema está sendo executado em um
nível de segurança elevado (maior que 0).
Diminua o nível de segurança e tente
novamente. Para obter mais informações, por
gentileza, refira-se à seção sobre
<link linkend="securelevel"><literal>securelevel</literal>
(nível de segurança do sistema)</link> do
<literal>FAQ</literal>, e à página de manual
do &man.init.8;</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="ssh-shosts">
<para>Por que a autenticação do SSH via
<filename>.shosts</filename> não funciona por
padrão nas versões recentes do
FreeBSD?</para>
</question>
<answer>
<para>O motivo é simples. A
autenticação via
<filename>.shosts</filename> não funciona mais por
padrão porque o &man.ssh.1; não está
instalado com suid de root por padrão.
Razões óbvias de segurança. Para
<quote>corrigir</quote> isto, pode-se fazer o
seguinte:</para>
<itemizedlist>
<listitem>
<para>Para uma alteração permanente,
defina <varname>ENABLE_SUID_SSH</varname> como
<literal>true</literal> no arquivo
<filename>/etc/make.conf</filename> e recompile o ssh
(ou execute um make world).</para>
</listitem>
<listitem>
<para>Uma correção temporária pode
ser mudar os modos de permissão do&nbsp;
<filename>/usr/bin/ssh</filename> para
<literal>4555</literal> simplesmente executando o
comando <command>chmod 4555 /usr/bin/ssh</command>
logado como <systemitem class="username">root</systemitem>. Depois, defina
<varname>ENABLE_SUID_SSH= true</varname> no
<filename>/etc/make.conf</filename> para que as
alterações tenham efeito todas as vezes
que um make world for feito.</para>
</listitem>
</itemizedlist>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="vnlru">
<para>O que é o <literal>vnlru</literal>?</para>
</question>
<answer>
<para>O <literal>vnlru</literal> limpa e libera os vnodes
quando o sistema atinge o limite do
<varname>kern.maxvnodes</varname>. Essa thread do
<foreignphrase>kernel</foreignphrase> se mantém
inativa a maior parte do tempo, e só se inicia caso
exista uma grande quantidade de memória RAM, e o
sistema esteja acessando dezenas de milhares de arquivos
pequenos.</para>
</answer>
</qandaentry>
</qandaset>
</chapter>
<chapter xml:id="x">
<title>O sistema X, sistema de interface gráfica e os
Consoles Virtuais</title>
<qandaset>
<qandaentry>
<question xml:id="running-X">
<para>Quero rodar a interface gráfica X, como
procedo?</para>
</question>
<answer>
<para>A maneira mais fácil é simplesmente
especificar o desejo de usar o X durante o processo de
instalação do FreeBSD.</para>
<para>Depois disso, leia e siga as instruções
documentadas na ferramenta <command>xf86config</command>,
que auxilia o usuário a configurar o XFree86 para
os diversos monitores, placas de vídeo, mouse e
etc, suportados pelo X, sistema de interface
gráfica.</para>
<para>Também pode ser interessante dar uma olhada no
servidor Xaccel. Confira a seção do
<literal>FAQ</literal> pertinente à <link linkend="xig">Xi Graphics</link> ou <link linkend="metrox">Metro Link</link> para obter mais
detalhes.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="running-X-securelevels">
<para><emphasis>Tentei</emphasis> rodar o X, mas o erro
<errorname>KDENABIO failed (Operation not
permitted)</errorname> sempre aparece, quando eu digito
o comando <command>startx</command>. O que posso
fazer?</para>
</question>
<answer>
<para>Seu sistema está rodando com um
<literal>securelevel</literal> (nível de
segurança do sistema) elevado, não
está? É impossível iniciar o X com um
secureleve elevado. Para saber exatamente os motivos
dessa inviabilidade, por gentileza, de uma olhada na
página de manual do &man.init.8;.</para>
<para>Então, a pergunta pode ser sobre o que
você deve fazer nesse caso; basicamente, existem
duas escolhas: diminua seu <literal>securelevel</literal>
(nível de segurança do sistema), colocando-o
de volta para zero (normalente via
<filename>/etc/rc.conf</filename>), ou então inicie
o &man.xdm.1; durante o processo de
inicialização do sistema (antes que o
<literal>securelevel</literal> (nível de
segurança do sistema) seja elevado).</para>
<para>Veja a pergunta <xref linkend="xdm-boot"/>, para obter
mais informações sobre como iniciar o
&man.xdm.1; durante o boot.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="x-and-moused">
<para>Por que meu mouse não funciona com o X?</para>
</question>
<answer>
<para>Caso esteja usando o syscons (o driver padrão
do console), o FreeBSD pode ser configurado para suportar
um cursor de mouse em cada tela virtual. Com o
intúito de evitar conflitos com o X, o syscons
suporta um dispositivo virtual, chamado
<filename>/dev/sysmouse</filename>. Todos os eventos
relacionados ao mouse, que o sistema recebe, são
antes enviados para o device sysmouse, por meio do moused.
Se a intenção é usar o mouse em um ou
mais consoles virtuais, e também usar o X, leia
<xref linkend="moused" remap="another section"/> e
configure o moused.</para>
<para>Depois, edite o <filename>/etc/XF86Config</filename> e
garanta que existam as seguintes linhas no arquivo:</para>
<programlisting>Section Pointer
Protocol "SysMouse"
Device "/dev/sysmouse"
.....</programlisting>
<para>O exemplo acima refere-se ao XFree86 3.3.2 e
posteriores. Para versões anteriores, a
cláusula <emphasis>Protocol</emphasis> deve ser
substituída por
<emphasis>MouseSystems</emphasis>.</para>
<para>Alguns preferem usar a device
<filename>/dev/mouse</filename> sob o X. Para que
isso funcione, faça um link de
<filename>/dev/mouse</filename> para
<filename>/dev/sysmouse</filename> (veja a
página de manual do &man.sysmouse.4;).</para>
<screen>&prompt.root; <userinput>cd /dev</userinput>
&prompt.root; <userinput>rm -f mouse</userinput>
&prompt.root; <userinput>ln -s sysmouse mouse</userinput></screen>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="x-and-wheel">
<para>Meu mouse possui aquela bolinha (esfera)
simpática de scroll. Posso usa-lo no X?</para>
</question>
<answer>
<para>Pode, mas é necessário customizar os
programas do X. Veja a página do Colas Nahaboo
sobre o assunto (<link xlink:href="http://www.inria.fr/koala/colas/mouse-wheel-scroll/">
http://www.inria.fr/koala/colas/mouse-wheel-scroll/</link>.</para>
<para>Caso queira usar o programa
<application>imwheel</application>, simplesmente siga os
seguintes passos:</para>
<orderedlist>
<listitem>
<para>Traduza os eventos da esfera de scroll:</para>
<para>O programa <application>imwheel</application>
funciona assim: ele traduz os botões 4 e 5 do
mouse em eventos do teclado do computador. Dessa
forma é necessário assegurar que o
driver do mouse esteja traduzindo os eventos da esfera
de scroll para os eventos dos botões 4 e 5, ou
seja assimilar suas funções. Existem
duas formas de fazer isso, a primeira é usando
o &man.moused.8; para fazer essas
assimilações, e a segunda, é usar
o próprio X para traduzir os eventos.</para>
<orderedlist>
<listitem>
<para>Usando o &man.moused.8; para traduzir os
eventos da bolinha de scroll.</para>
<para>Para que o &man.moused.8; faça as
assimilações de eventos, basta
adicionar as opções <option>-z
4</option> nas opções de linhas de
comando, usadas para iniciar o &man.moused.8;.
Por exemplo, se normalmente você inicia o
&man.moused.8; via <command>moused -p
/dev/psm0</command> basta substituir o comando
por <command>moused -p /dev/psm0 -z 4</command>.
Se o &man.moused.8; é executado
automaticamente durante o processo de
inicialização do FreeBSD, por meio
das entradas definidas no
<filename>/etc/rc.conf</filename>, basta adicionar
<option>-z 4</option> na variável
<varname>moused_flags</varname> do
<filename>/etc/rc.conf</filename>.</para>
<para>Você precisa agora dizer para o X que
você tem o botão 5 no mouse. Para
fazer isto, simplesmente adicione a linha
<literal>Buttons 5</literal> para a
seção <quote>Pointer</quote> do
<filename>/etc/XF86Config</filename>. Por
exemplo, você pode seguir a
seção <quote>Pointer</quote> em
<filename>/etc/XF86Config</filename>.</para>
<example>
<title>Seção <quote>Pointer</quote>
no XF86Config para o mouse com bolinha de
scroll, da série 3.3.x do XFree86, usando
a tradução se;rie 3.3.x do
XFree86, usando a tradução por
meio do moused</title>
<programlisting>Section "Pointer"
Protocol "SysMouse"
Device "/dev/sysmouse"
Buttons 5
EndSection</programlisting>
</example>
<example>
<title>Seção
<quote>InputDevice</quote> do XF86Config para
usar a tradução do X Server na
série 4.X do XFree86.</title>
<programlisting>Section "InputDevice"
Identifier "Mouse1"
Driver "mouse"
Option "Protocol" "auto"
Option "Device" "/dev/sysmouse"
Option "Buttons" "5"
EndSection</programlisting>
</example>
<example>
<title>Exemplo de <quote>.emacs</quote> para usar
paginamento em mouse com bolinha de
scroll.</title>
<programlisting>;; wheel mouse
(global-set-key [mouse-4] 'scroll-down)
(global-set-key [mouse-5] 'scroll-up)</programlisting>
</example>
</listitem>
<listitem>
<para>Usando o X Server para traduzir os eventos da
esfera de scroll.</para>
<para>Se você não usa o &man.moused.8;
ou simplesmente não quer que ele
faça a tradução de eventos,
é possível que o servidor X
faça o trabalho, no lugar do
&man.moused.8;. Essa ação requer
algumas alterações no seu arquivo
<filename>/etc/XF86Config</filename>. Primeiro,
é necessário definir o protocolo
apropriado para o mouse. A maioria dos mouses com
esferas de scroll usam o protocolo
<quote>IntelliMouse</quote>. De qualquer forma, o
XFree86 não suporta outros protocolos como
o <quote>MouseManPlusPS/2</quote> dos MouseMan+
Logitechfor. Uma vez definido o protocolo,
é necessário criar uma entrada
apropriada na seção
<quote>Pointer</quote>.</para>
<para>Depois, é preciso definir que o
servidor X deve remapear os eventos 4 e 5 do
mouse. A opção
<varname>ZAxisMapping</varname> é usada
para essa finalidade.</para>
<para>Por exemplo, caso não estejas usando o
&man.moused.8; e exista um IntelliMouse ligado na
PS/2 do seu computador, use o seguinte, no
<filename>/etc/XF86Config</filename>.</para>
<example>
<title>Seção <quote>Pointer</quote>
do <filename>XF86Config</filename> com um mouse
com scroll na série 3.3.x do
XFree86.</title>
<programlisting>Section "Pointer"
Protocol "IntelliMouse"
Device "/dev/psm0"
ZAxisMapping 4 5
EndSection</programlisting>
</example>
<example>
<title>Seção
<quote>InputDevice</quote> do
<filename>XF86Config</filename> com um mouse com
scroll na série 4.x do XFree86.</title>
<programlisting>Section "InputDevice"
Identifier "Mouse1"
Driver "mouse"
Option "Protocol" "auto"
Option "Device" "/dev/psm0"
Option "ZAxisMapping" "4 5"
EndSection</programlisting>
</example>
<example>
<title>Arquivo <quote>.emacs</quote> para usar
paginamento em mouse com bolinha de
scroll.</title>
<programlisting>;; wheel mouse
(global-set-key [mouse-4] 'scroll-down)
(global-set-key [mouse-5] 'scroll-up)</programlisting>
</example>
</listitem>
</orderedlist>
</listitem>
<listitem>
<para>Instale o
<application>imwheel</application></para>
<para>Depois, instale o
<application>imwheel</application> à partir da
coleção de <literal>ports</literal> do
FreeBSD; ele pode ser encontrado sob a categoria
<filename>x11</filename>. A finalidade desse programa
é assimilar os eventos dos botões 4 e 5
do mouse, com os eventos de alguma tecla do teclado.
Por exemplo, o programa deve enviar o evento da tecla
<keycap>Page Up</keycap> quando a esfera for deslocada
para frente. O <application>imwheel</application> usa
um arquivo de configurações para
assimilar esses eventos à uma tecla, de forma
que possam ser configuradas ações
diferentes (teclas diferentes) para
aplicações diferentes. O arquivo de
configuração padrão do
<application>imwheel</application> é instalado
em <filename>/usr/X11R6/etc/imwheelrc</filename>. Ele
pode ser copiado para
<filename>~/.imwheelrc</filename> e editado, caso se
deseja customizar o arquivo de
configuração. O formato esperado para o
arquivo é documentado na página de
manual do &man.imwheel.1;.</para>
</listitem>
<listitem>
<para>Configure o <application>Emacs</application> para
trabalhar em conjunto com o
<application>Imwheel</application>
(<emphasis>optional</emphasis>)</para>
<para>Se você usa o
<application>emacs</application> ou o
<application>Xemacs</application>, será
necessário adicionar uma breve
seção ao arquivo
<filename>~/.emacs</filename>. No
<application>emacs</application>, adicione o
seguinte:</para>
<example>
<title>Configuração do
<application>Emacs</application> para
<application>Imwheel</application></title>
<programlisting>;;; For imwheel
(setq imwheel-scroll-interval 3)
(defun imwheel-scroll-down-some-lines ()
(interactive)
(scroll-down imwheel-scroll-interval))
(defun imwheel-scroll-up-some-lines ()
(interactive)
(scroll-up imwheel-scroll-interval))
(global-set-key [?\M-\C-\)] 'imwheel-scroll-up-some-lines)
(global-set-key [?\M-\C-\(] 'imwheel-scroll-down-some-lines)
;;; end imwheel section</programlisting>
</example>
<para>Pro <application>Xemacs</application>, adicione o
seguinte, no seu arquivo
<filename>~/.emacs</filename>:</para>
<example>
<title>Configuração do
<application>Xemacs</application> para
<application>Imwheel</application></title>
<programlisting>;;; For imwheel
(setq imwheel-scroll-interval 3)
(defun imwheel-scroll-down-some-lines ()
(interactive)
(scroll-down imwheel-scroll-interval))
(defun imwheel-scroll-up-some-lines ()
(interactive)
(scroll-up imwheel-scroll-interval))
(define-key global-map [(control meta \))] 'imwheel-scroll-up-some-lines)
(define-key global-map [(control meta \()] 'imwheel-scroll-down-some-lines)
;;; end imwheel section</programlisting>
</example>
</listitem>
<listitem>
<para>Execute o
<application>Imwheel</application></para>
<para>Basta digitar <command>imwheel</command> em algum
terminal X (xterm) para inicia-lo, uma vez que tudo
esteja pronto. Imediatamente o programa vai estar
efetivo e vai se tornar um processo em segundo plano.
Caso queira sempre iniciar o
<application>imwheel</application>, basta adicionar o
comando no seu arquivo <filename>.xinitrc</filename>
ou no <filename>.xsession</filename>. É
possível que o
<application>imwheel</application> mostre algumas
mensagens de advertência sobre arquivos PID;
elas podem ser seguramente ignoradas, visto que
são mensagens que se aplicam à
versão para Linux.</para>
</listitem>
</orderedlist>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="window-menu-weird">
<para>Por quê os menus e caixas de diálogo do
X, sistema de interface gráfica não
funcionam direito?</para>
</question>
<answer>
<para>Tente desativar a tecla <keycap>Num
Lock</keycap>.</para>
<para>Se por padrão seu <keycap>Num Lock</keycap>
é ativo na hora do processo de
inicialização, adicione a seguinte linha a
seção <literal>Keyboard</literal> do seu
arquivo <filename>XF86Config</filename>.</para>
<programlisting># Deixar o servidor fazer o trabalho do NumLock. Deve ser usado apenas em versoes anteriores a R6
ServerNumLock</programlisting>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="virtual-console">
<para>O que é um console virtual, e como eu crio mais
consoles?</para>
</question>
<answer>
<para>Consoles virtuais simplesmente permitem que se tenha
várias sessões simultâneas em uma
mesma máquina, sem a necessidade de fazer nada
complicado como configurar uma rede ou usar um servidor
X.</para>
<para>Quando o sistema é iniciado, a primeira
ação é apresentar um prompt de login
na tela do usuário, tão logo todas as
mensagens do processo de inicialização sejam
apresentadas. Nesse momento é possível
entrar com seu nome de usuário e senha para
começar trabalhar (ou brincar!) no primeiro console
virtual.</para>
<para>Em algum momento, é provável que se
deseje iniciar uma outra sessão, talvez para ler a
documentação de alguma
aplicação que está sendo usada, ou
para ler e-mail enquanto a transferência FTP se
conclúi, enfim, qualquer ação
(a)típica de um sistema multitarefa. Nesse caso,
basta pressionar <keycombo action="simul"><keycap>Alt</keycap><keycap>F2</keycap></keycombo>
(segure a tecla <keycap>Alt</keycap> e depois aperte a
tecla <keycap>F2</keycap>), e outro prompt de login
estará esperando você no segundo
<quote>console virtual</quote>! Quando quizer alternar de
volta à sessão original, digite <keycombo action="simul"><keycap>Alt</keycap><keycap>F1</keycap></keycombo>.</para>
<para>A instalação padrão do FreeBSD
oferece três consoles virtuais já habilitados
(8 a partir do 3.3-RELEASE), e as teclas <keycombo action="simul"><keycap>Alt</keycap><keycap>F1</keycap></keycombo>,
<keycombo action="simul"><keycap>Alt</keycap><keycap>F2</keycap></keycombo>,
e <keycombo action="simul"><keycap>Alt</keycap><keycap>F3</keycap></keycombo>
irá alternar entre esses consoles.</para>
<para>Para habilitar mais consoles, edite o
<filename>/etc/ttys</filename> (veja a página de
manual do &man.ttys.5;) e adicione as entradas da
<filename>ttyv4</filename> à
<filename>ttyvc</filename> depois do comentário
sobre <quote>Virtual terminals</quote>:</para>
<programlisting># Edite as entradas existentes para ttyv3 e mude de "off" para "on"
ttyv3 "/usr/libexec/getty Pc" cons25 on secure
ttyv4 "/usr/libexec/getty Pc" cons25 on secure
ttyv5 "/usr/libexec/getty Pc" cons25 on secure
ttyv6 "/usr/libexec/getty Pc" cons25 on secure
ttyv7 "/usr/libexec/getty Pc" cons25 on secure
ttyv8 "/usr/libexec/getty Pc" cons25 on secure
ttyv9 "/usr/libexec/getty Pc" cons25 on secure
ttyva "/usr/libexec/getty Pc" cons25 on secure
ttyvb "/usr/libexec/getty Pc" cons25 on secure</programlisting>
<para>Use quantos consoles desejar. Quanto mais, maior o
uso de recursos; essa é uma
consideração relevante quando se tem 8MB de
RAM ou menos. Também pode ser interessante mudar o
terminal de <literal>secure</literal> para
<literal>insecure</literal>.</para>
<important>
<para>Caso se deseje usar um servidor X, é
necessário garantir que exista ao menos um
terminal virtual fora de uso (ou desligado). Com isso,
entenda que, se sua inteção for usar
consoles virtuais nas suas doze teclas de
funções, nada feito; apenas onze
poderão ser usadas caso deseje-se usar o X na
mesma máquina.</para>
</important>
<para>A maneira mais simples de desabilitar um console,
é desligando-o. Por exemplo, caso existam 12
terminais definidos, como mencionado na
situação acima, e se queira usar o servidor
X, o mais interessante é mudar as
configurações do terminal 12 de:</para>
<programlisting>ttyvb "/usr/libexec/getty Pc" cons25 on secure</programlisting>
<para>para:</para>
<programlisting>ttyvb "/usr/libexec/getty Pc" cons25 off secure</programlisting>
<para>Caso seu teclado tenha apenas dez teclas de
funções, basta encerrar as
definições com:</para>
<programlisting>ttyv9 "/usr/libexec/getty Pc" cons25 off secure
ttyva "/usr/libexec/getty Pc" cons25 off secure
ttyvb "/usr/libexec/getty Pc" cons25 off secure</programlisting>
<para>(Claro que as linhas poderiam simplesmente ser
apagadas.)</para>
<para>Uma vez editado o <filename>/etc/ttys</filename>, o
passo seguinte é garantir que existam devices o
bastante pros terminais virtuais. A forma mais
fácil de fazer isso é:</para>
<screen>&prompt.root; <userinput>cd /dev</userinput>
&prompt.root; <userinput>sh MAKEDEV vty12</userinput></screen>
<para>Em seguida, a maneira mais fácil (e mais limpa)
de ativar cada um dos consoles virtuais é reiniciar
o sistema. Mas se reiniciar o FreeBSD não é
a intenção, basta desligar o servidor X,
sistema de interface gráfica e executar (logado
como <systemitem class="username">root</systemitem>):</para>
<screen>&prompt.root; <userinput>kill -HUP 1</userinput></screen>
<para>É obrigatório tirar por completo o X,
sistema de interface gráfica do ar antes de dar
esse comando, caso o X esteja sendo usado. Se isso
não for feito, o sistema vai parecer que
travou.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="vty-from-x">
<para>Como posso acessar os consoles virtuais quando eu
estiver no X?</para>
</question>
<answer>
<para>Use <keycombo action="simul">
<keycap>Ctrl</keycap>
<keycap>Alt</keycap>
<keycap>F<replaceable>n</replaceable></keycap>
</keycombo> para alternar de volta para algum console
virtual. Por exemplo,
<keycombo action="simul">
<keycap>Ctrl</keycap>
<keycap>Alt</keycap>
<keycap>F1</keycap>
</keycombo> retornaria ao primeiro console virtual.</para>
<para>Uma vez de volta ao console textual, pode-se usar
<keycombo action="simul">
<keycap>Alt</keycap>
<keycap>F<replaceable>n</replaceable></keycap>
</keycombo> normalmente, para alternar entre os consoles
virtuais.</para>
<para>Pra voltar para sessão X basta alternar para o
console virtual onde o X está sendo executado.
Caso o X tenha sido iniciado por linha de comando (por
exemplo, com o comando <command>startx</command>) a
sessão terá sido assimilada ao
próximo console virtual fora de uso, e não
ao console onde o comando foi digitado. Caso existam oito
terminais virtuais ativos, o X estará sendo
executado no nono. Nesse caso as teclas
<keycombo action="simul">
<keycap>Alt</keycap>
<keycap>F9</keycap>
</keycombo> retornarão ao sistema
gráfico.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="xdm-boot">
<para>Como eu inicio o XDM no processo de
inicialização?</para>
</question><answer>
<para>Existem duas formas clássicas de iniciar o
<link xlink:href="http://www.FreeBSD.org/cgi/man.cgi?manpath=xfree86&amp;query=xdm">xdm</link>.
A primeira consiste em inciá-lo a partir do
<filename>/etc/ttys</filename> (veja a página de
manual do &man.ttys.5;) usando o exemplo disponível
no arquivo; a segunda forma é simplesmente executar
o xdm a partir do <filename>rc.local</filename> (veja a
página de manual do &man.rc.8;) ou então por
um script <filename>X.sh</filename> em
<filename>/usr/local/etc/rc.d</filename>. As duas
maneiras são igualmente válidas, mas algumas
podem ser mais eficientes em algumas
situações, onde a outra forma não
seria ideal. Nos dois casos, o resultado será o
mesmo: o X iniciará o mostrando uma tela de login:
gráfica.</para>
<para>O método de inicialização via
ttys oferece a vantagem de definir explicitamente em qual
vtyX o servidor gráfico vai ser carregado, passando
a responsabilidade da reinicialização do X
para o init, no momento do logout. O método via
rc.local oferece facilidades caso seja necessário
encerrar o processo xdm, no caso, por exemplo, de
ocorrerem problemas ao carregar o servidor
gráfico.</para>
<para>Ao usar o rc.local para carregar o
<command>xdm</command>, ele não deve ser
acompanhado de nenhum argumento (deve ser iniciado como um
daemon e deve ser iniciado DEPOIS que o getty já
estiver em execussão, senão é
provável que ocorram conflitos entre ambos, podendo
travar o console. A melhor forma de assegurar o correto
funcionamento desse método é fazer com que o
script espere 10 segundos (por exemplo, com um sleep 10;)
antes de iniciar o xdm.</para>
<para>Se a inteção é iniciar o
<command>xdm</command> a partir do
<filename>/etc/ttys</filename>, ainda existe a
probabilidade de conflitos entre o <command>xdm</command>
e o &man.getty.8;. Uma forma interessante de evitar esse
tipo de desconforto, é definir, no arquivo
<filename>/usr/X11R6/lib/X11/xdm/Xservers</filename>, o
número do <literal>vt</literal> onde o X deve ser
iniciado, da seguinte forma:</para>
<programlisting>:0 local /usr/X11R6/bin/X vt4</programlisting>
<para>O exemplo acima indica que o servidor X será
ativado no <filename>/dev/ttyv3</filename>. Note que
existe um offset de um vt, já que o X começa
a contar os terminais (vty) a partir do um, enquando o
<foreignphrase>kernel</foreignphrase> do FreeBSD os conta
a partir do zero.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="xconsole-failure">
<para>Por que eu enfrento um <errorname>Couldn't open
console</errorname> ao executar o xconsole? </para>
</question>
<answer>
<para>Se o <application>X</application> for iniciado com um
<command>startx</command>, as permissões do
<filename>/dev/console</filename> não
serão redefinidas, resultando em
situações onde um <command>xterm
-C</command> ou mesmo o <command>xconsole</command>
não funcionarão corretamente.</para>
<para>O motivo disso é a forma como as
permissões são definidas por padrão.
Em sistemas multiusuário, normalmente não se
espera que qualquer pessoa possa escrever no console do
sistema. Para os usuários que estão se
logando diretamente na máquina, em algum VTY,
existe o arquivo &man.fbtab.5; que resolve esse tipo de
problema.</para>
<para>Se for apropriado, garanta que exista uma linha
assim</para>
<programlisting>/dev/ttyv0 0600 /dev/console</programlisting>
<para>No arquivo <filename>/etc/fbtab</filename> (veja a
página de manual do &man.fbtab.5;). Essa linha
garantirá que qualquer usuário que se logar
no <filename>/dev/ttyv0</filename> será
também proprietário do console.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="xfree86-root">
<para>Antes eu conseguia usar o XFree86 com um
usuário sem privilégios. Porque agora o
servidor diz que eu tenho que ser
<systemitem class="username">root</systemitem>?</para>
</question>
<answer>
<para>Todo servidor gráfico precisa ser executado
como <systemitem class="username">root</systemitem> para que o sistema permita
acesso direto aos equipamentos de vídeo. Acontece
que nas versões mais antigas, o XFree86
(versões &lt;= 3.3.6) instalava o servidor de forma
que ele era automaticamente executado como
<systemitem class="username">root</systemitem> (setuid de
<systemitem class="username">root</systemitem>). Óbviamente esse
comportamente implica em riscos de segurança em
qualquer caso onde o programa em questão seja
complexo e grande; esse é o caso dos servidores X.
As versões mais atuais do XFree86 não
instalam os servidores gráficos com todo esse
poder, exatamente por esse motivo.</para>
<para>É claro que rodar o X como usuário
<systemitem class="username">root</systemitem> não é uma
idéia muito aceitável, especialmente em
relação à segurança. Existem
duas formas de usar o X como usuário comum. A
primeira é usar o <command>xdm</command> ou
qualquer outro gerenciador de display (como o
<command>kdm</command>); a segunda é usar o
<command>Xwrapper</command>.</para>
<para>O <command>xdm</command> é um daemon que
controla logins gráficos. Normalmente ele é
iniciado no processo de inicialização e
é responsável pela
autenticação dos usuários, e por
inciar suas sessões; essencialmente é a
união gráfica do &man.getty.8; como o
&man.login.1;. Para mais informações sobre
o <command>xdm</command>, por gentileza, refira-se
à <link xlink:href="http://www.xfree86.org/support.html">documentação
do XFree86</link> e à questão do <link linkend="xdm-boot"><literal>FAQ</literal> sobre
xdm</link>.</para>
<para>O <command>Xwrapper</command> é um
intermediador do servidor gráfico; é um
programa bem pequeno que possibilita a
inicialização manual do servidor
gráfico por qualquer usuário, garantindo
razoável segurança à
operação. O programa ainda faz algumas
verificações na linha de comando definida
pelo usuário, para garantir a sanidade das
intenções do mesmo. Se todas as
intenções forem aprovadas, ele executa o X.
Se por qualquer razão, a idéia de usar um
gerenciador de displays não te agrada, o
<command>Xwrapper</command> é feito para
você. Caso a coleção de
<literal>Ports</literal> esteja instalada, o programa pode
ser encontrado em
<filename>/usr/ports/x11/wrapper</filename>.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="ps2-x">
<para>Por que meu mouse PS/2 não se comporta
corretamente no X?</para>
</question>
<answer>
<para>O seu mouse e a device que o controla devem ter
desincronizado.</para>
<para>Nas versões 2.2.5 e anteriores, a simples
alternância entre o X e o terminal, e voltar para o
X, força a resincronização do mouse.
Se o problema se tornar frequênte, adicione a
seguinte opção ao arquivo de
configuração do seu
<foreignphrase>kernel</foreignphrase>, e o
recompile:</para>
<programlisting>options PSM_CHECKSYNC</programlisting>
<para>Veja a seção sobre a <link linkend="make-kernel">compilação do
<foreignphrase>kernel</foreignphrase></link>, caso
você não tenha experiência com
isso.</para>
<para>Com essa opção as chances de ter
problemas com a sincronia do mouse são bem
pequenas. Contudo, se ainda assim o problema persistir,
clique em qualquer botão durante o movimento do
mouse. É o bastante para resincroniza-lo.</para>
<para>Infelizmente essa opção pode não
funcionar em alguns sistemas, dependendo de qual driver
controle o seu mouse PS/2; especialmente se a device de
controle for do tipo ALPS GlidePoint.</para>
<para>Na versão 2.2.6 e posteriores, a
verificação de sincronia se tornou
razoávelmente melhor, e é padrão nos
mouses PS/2. Deve funcionar corretamente com GlidePoint,
inclusive (como o código de
verificação de sincronia ter se tornado
padrão, a opção PSM_CHECKSYNC
não existe mais). Contudo, em
situações muito raras, o driver de controle
do mouse pode, errôneamente reportar problemas de
sincronização, mostrando a seguinte mensagem
do <foreignphrase>kernel</foreignphrase>:</para>
<programlisting>psmintr: out of sync (xxxx != yyyy)</programlisting>
<para>Pensando que seu mouse não está
funcionando corretamente.</para>
<para>Se for o caso, desligue o código de
verificação de sincronia do mouse PS/2,
definindo a flag 0x100 na device de controle do mesmo.
Entre no modo <emphasis>UserConfig</emphasis> definindo a
opção <option>-c</option> na tela do
processo de inicialização:</para>
<screen>boot: <userinput>-c</userinput></screen>
<para>Depois, na linha de comando do
<emphasis>UserConfig</emphasis>, digite:</para>
<screen>UserConfig&gt; <userinput>flags psm0 0x100</userinput>
UserConfig&gt; <userinput>quit</userinput></screen>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="ps2-mousesystems">
<para>Por que meu mouse PS/2 da MouseSystems não
funciona?</para>
</question>
<answer>
<para>Existem notícias que alguns modelos de mouse
PS/2 da MouseSystems funcionam corretamente apenas em modo
de alta resolução. Do contrário, o
cursor do mouse costuma pular para diagonal superior
esquerda da tela com certa frequência.</para>
<para>Infelizmente não existe solução
à esse problema, nas versões 2.0.X e 2.1.X.
Contudo, das versões 2.2 à 2.2.5, basta
aplicar o seguinte patch, no
<filename>/sys/i386/isa/psm.c</filename> e recompilar o
<foreignphrase>kernel</foreignphrase>. Veja a
seção sobre <link linkend="make-kernel">
compilação do
<foreignphrase>kernel</foreignphrase></link> caso
não tenha experiência com o assunto.</para>
<programlisting>@@ -766,6 +766,8 @@
if (verbose &gt;= 2)
log(LOG_DEBUG, "psm%d: SET_DEFAULTS return code:%04x\n",
unit, i);
+ set_mouse_resolution(sc-&gt;kbdc, PSMD_RES_HIGH);
+
#if 0
set_mouse_scaling(sc-&gt;kbdc); /* 1:1 scaling */
set_mouse_mode(sc-&gt;kbdc); /* stream mode */</programlisting>
<para>Na versão 2.2.6 e versões posteriores,
basta especificar a flag 0x04 para device de controle do
mouse PS/2, colocando-o em modo de alta
resolução. Entre no modo
<emphasis>UserConfig</emphasis> com a opçãp
<option>-c</option> na tela do processo de
inicialização:</para>
<screen>boot: <userinput>-c</userinput></screen>
<para>Depois, na linha de comando do
<emphasis>UserConfig</emphasis> digite:</para>
<screen>UserConfig&gt; <userinput>flags psm0 0x04</userinput>
UserConfig&gt; <userinput>quit</userinput></screen>
<para>Veja a pergunta anterior, sobre outra causa
possível de problemas com o mouse.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="imake-tmpl">
<para>Ao compilar uma aplicação X, o
<command>imake</command> não consegue encontrar o
<filename>Imake.tmpl</filename>. Onde ele
está?</para>
</question>
<answer>
<para>O <filename>Imake.tmpl</filename> é parte do
pacote Imake, uma aplicação padrão
para construção de aplicações
gráficas. O <filename>Imake.tmpl</filename>, assim
como vários outros arquivos de cabeçalhos
necessários para compilar aplicações
gráficas, é parte da
distribuição do X. Eles podem ser
instalados pelo sysinstall ou manualmente a partir dos
arquivos da distribuição.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="xfree86-version">
<para>Estou construindo uma aplicação
gráfica que depende do XFree86 3.3.X, mas eu estou
com o XFree86 4.X instalado. O que fazer?</para>
</question>
<answer>
<para>Pra definir que a construção do
<literal>Port</literal> deve ser linkada às
bibliotecas do XFree86 4.X, adicione o seguinte, no seu
<filename>/etc/make.conf</filename>, (se o arquivo
não existir, crie-o):</para>
<programlisting>XFREE86_VERSION= 4</programlisting>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="mouse-button-reverse">
<para>Como posso inverter as funções dos
botões do mouse?</para>
</question>
<answer>
<para>Execute o comando <command>xmodmap -e "pointer = 3 2
1"</command> à partir do
<filename>.xinitrc</filename> ou do
<filename>.xsession</filename>.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="install-splash">
<para>Como instalar uma Splash Screen e onde posso
encontra-las?</para>
</question>
<answer>
<para>A partir da lançamento do FreeBSD 3.1, uma nova
característica foi adicionada ao sistema,
permitindo que alguns arquivos de imagens sejam usados
como <quote>Splash Screens</quote> durante as mensagens do
processo de inicialização. Tais imagens
devem ser arquivos do tipo bitmap com 256 cores
(<filename>*.BMP</filename>) ou então ZSoft PCX
(<filename>*.PCX</filename>). Devem ainda ter
resolução de 320x200 pixels (ou menos), para
funcionarem corretamente em adaptadores de vídeo
VGA tradicionais. Caso o
<foreignphrase>kernel</foreignphrase> tenha sido compilado
com suporte à VESA, então podem ser usados
bitmaps maiores, até 1024.768 px. O suporte
à VESA pode ser diretamente compilado no
<foreignphrase>kernel</foreignphrase>, com a
opção VESA no arquivo de
configuração, ou carregado como
módulo, com o kld, durante o processo de
inicialização do sistema.</para>
<para>Para definir a <quote>Splash Screens</quote>, basta
modificar alguns arquivos de inicialização
que controlam o processo de inicialização do
FreeBSD. Tais arquivos foram alterados na versão
3.2 do FreeBSD, existindo portanto duas formas de carregar
uma <quote>Splash Screens</quote>:</para>
<itemizedlist>
<listitem>
<para>No FreeBSD 3.1</para>
<para>O primeiro passo é escolher o seu bitmap, e
sua versão. Até o FreeBSD 3.1, apenas
os bitmaps do tipo Windows eram suportados. Assim que
escolher (ou criar) sua <quote>Splash Screens</quote>,
copie-a para <filename>/boot/splash.bmp</filename>.
Depois, basta editar (ou criar, caso não
exista) o arquivo <filename>/boot/loader.rc</filename>
e adicionar as seguintes linhas:</para>
<programlisting>load kernel
load -t splash_image_data /boot/splash.bmp
load splash_bmp
autoboot</programlisting>
</listitem>
<listitem>
<para>No FreeBSD 3.2 e posteriores</para>
<para>Além de adicionar suporte a <quote>Splash
Screens</quote> de formato PCX, o FreeBSD 3.2 passou
a oferecer uma maneira mais interessante de configurar
o processo de inicialização. Caso
prefira, o método descrito acima, para o
FreeBSD 3.1 também funciona. Nesse caso, se a
imagem for do tipo PCX basta substituir a entrada
<literal>splash_bmp</literal> por
<literal>splash_pcx</literal>. Caso queira usar a
nova configuração do processo de
inicialização, basta criar um arquivo
<filename>/boot/loader.rc</filename> com o seguinte
conteúdo:</para>
<programlisting>include /boot/loader.4th
start</programlisting>
<para>e depois, um
<filename>/boot/loader.conf</filename> com o
seguinte:</para>
<programlisting>splash_bmp_load="YES"
bitmap_load="YES"</programlisting>
<para>Essa configuração assume que o
<filename>/boot/splash.bmp</filename> deve ser usado
como sua <quote>Splash Screens</quote>. Caso prefira
usar um arquivo PCX, copie para o
<filename>/boot/splash.pcx</filename>, e crie um
<filename>/boot/loader.rc</filename>, da forma como
foi indicado anteriormente; depois crie um
<filename>/boot/loader.conf</filename> com o
seguinte:</para>
<programlisting>splash_pcx_load="YES"
bitmap_load="YES"
bitmap_name="/boot/splash.pcx"</programlisting>
</listitem>
</itemizedlist>
<para>Agora você só precisa de uma imagem, para
servir de <quote>Splash Screens</quote>. Pra isso,
dê uma navegada na galeria disponível em
<link xlink:href="http://www.baldwin.cx/splash/">http://www.baldwin.cx/splash/</link>.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="windows-keys">
<para>Posso usar as teclas do Windows&reg; que meu teclado
possui, sob o X?</para>
</question>
<answer>
<para>Pode. Basta usar o &man.xmodmap.1; para redefinir a
função das teclas.</para>
<para>Assumindo que todos os teclados <quote><trademark class="registered">Windows</trademark></quote> sejam
padrão, os códigos de mapeamento pras 3
teclas são:</para>
<itemizedlist>
<listitem>
<para>115 - <trademark class="registered">Windows</trademark>, entre a
tecla Ctr e a Alt do lado esquerdo.</para>
</listitem>
<listitem>
<para>116 - <trademark class="registered">Windows</trademark>, à
direita a tecla AltGr.</para>
</listitem>
<listitem>
<para>117 - <keycap>Menu</keycap>, do lado esquerdo da
tecla Ctrl esquerda</para>
</listitem>
</itemizedlist>
<para>Por exemplo, para fazer com que a tecla Windows&reg;
esquerda imprima uma vírgula, faça o
seguinte:</para>
<screen>&prompt.root; <userinput>xmodmap -e "keycode 115 = comma"</userinput></screen>
<para>É provável que seu gerenciador de
janelas tenha que ser reiniciado, para visualizar o
resultado.</para>
<para>Pra forçar o carregamento automático do
mapeamento das teclas <trademark class="registered">Windows</trademark>, coloque os
comandos do <command>xmodmap</command> no arquivo
<filename>~/.xinitrc</filename> ou de preferência,
crie um arquivo <filename>~/.xmodmaprc</filename> e inclua
as opções do <command>xmodmap</command> uma
por linha, nesse arquivo. Depois adicione:</para>
<programlisting>xmodmap $HOME/.xmodmaprc</programlisting>
<para>No seu <filename>~/.xinitrc</filename>.</para>
<para>Por exemplo, pode-se mapear as 3 teclas em
questão para fazer o papel das teclas
<keycap>F13</keycap>, <keycap>F14</keycap>, e
<keycap>F15</keycap>, respectivamente. Dessa forma, seria
fácil mapear as aplicações de forma
que as teclas tivessem ações no seu sistema,
como veremos agora.</para>
<para>Adicione o seguinte conteúdo, no arquivo
<filename>~/.xmodmaprc</filename>.</para>
<programlisting>keycode 115 = F13
keycode 116 = F14
keycode 117 = F15</programlisting>
<para>Se o gerenciador de janelas em questão for o
<command>fvwm2</command>, por exemplo, pode-se mapear as
teclas de forma que o <keycap>F13</keycap> minimize (ou
maximize) a janela que o cursor está apontando, a
tecla <keycap>F14</keycap> de forma que ela traga a janela
marcada pelo cursor para frente (ou volte para
trás, caso já esteja à frente), e o
<keycap>F15</keycap> pode alternar o menu da área
detrabalho principal, o que é bem útil
quando a tela não é visível.</para>
<para>As seguintes definições no
<filename>~/.fvwmrc</filename> implementam a
configuração acima descrita:</para>
<programlisting>Key F13 FTIWS A Iconify
Key F14 FTIWS A RaiseLower
Key F15 A A Menu Workplace Nop</programlisting>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="x-3d-acceleration">
<para>Como posso obter a aceleração de
equipamentos 3D para o OpenGL?</para>
</question>
<answer>
<para>A disponibilidade da aceleração 3D
depende da versão do XFree86 e da placa de
vídeo. Caso a placa seja NVIDIA, verifique a
página da <link xlink:href="http://nvidia.netexplorer.org/">Iniciativa de
Driver NVIDIA para o FreeBSD</link>, que discute a
aceleração 3D em chips NVIDIA com XFree86-4.
Pra outras placas em conjunto com o XFree86-4, incluindo a
Matrox G200/G400, a ATI Rage 128/Radeon, as 3dfx Voodoo 3,
4, 5, e Banshee, refira-se à página sobre
<link xlink:href="http://gladstone.uoregon.edu/~eanholt/dri/">Renderização
Direta do XFree86-4 no FreeBSD</link>. Usuários
do XFree86 na versão 3.3 podem usar o
<literal>port</literal> do Utah-GLX que pode ser
encontrado em <package>graphics/utah-glx</package> para
conseguir alguma (limitada) aceleração 3D
para o OpenGL em placas Matrox Gx00, ATI Rage Pro, SiS
6326, i810, Savage, e algumas NVIDIA antigas.</para>
</answer>
</qandaentry>
</qandaset>
</chapter>
<chapter xml:id="networking">
<title>Redes</title>
<qandaset>
<qandaentry>
<question xml:id="diskless-booting">
<para>Onde obter informações a respeito do
processo de processo de inicialização sem
disco rígido (<foreignphrase>diskless
booting</foreignphrase>)?</para>
</question>
<answer>
<para>O processo de processo de inicialização
sem disco implica na possibilidade de uma máquina
FreeBSD ser inicializada através da rede, lendo os
arquivos necessários à partir de um
servidor, ao invés de um disco rígido. Para
maiores detalhes, por favor, consulte o ítem <link xlink:href="../handbook/diskless.html"><foreignphrase>diskless
booting</foreignphrase> no
&a.ptbr.p.handbook;</link>.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="router">
<para>Um sistema FreeBSD pode ser utilizado como roteador
dedicado para uma rede?</para>
</question>
<answer>
<para>Pode. Por gentileza, refira-se à <link xlink:href="../handbook/routing.html">documentação
do &a.ptbr.p.handbook; sobre configurações
avançadas de rede</link>, mais especificamente,
a seção sobre <link xlink:href="../handbook/routing.html#DEDICATED-ROUTER">roteamento
e gateways</link>.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="win95-connection">
<para>Posso conectar minha máquina com Win95 à
Internet, através do meu FreeBSD?</para>
</question>
<answer>
<para>Normalmente, as pessoas que propõem esse tipo
de questão possuem dois computadores em casa, um
com FreeBSD e outro com Win95. A idéia é
utilizar a maquina com FreeBSD para se conectar à
Internet, e então oferecer acesso Internet a
máquina Win95 através do FreeBSD. Essa
é apenas uma extensão especial da
questão anterior.</para>
<para>... e a resposta é sim! No FreeBSD 3.x, o
&man.ppp.8; em modo usuário oferece a
opção <option>-nat</option>. Se o
&man.ppp.8; for executado com essa opção,
basta definir a variável
<literal>gateway_enable</literal> para
<emphasis>YES</emphasis> no arquivo
<filename>/etc/rc.conf</filename>, e configurar
corretamente a máquina Windows. Isso é o
bastante.</para>
<para>Para obter mais informações, por
gentileza, refira-se a página de manual do
&man.ppp.8;</para>
<para>Se o &man.ppp.8; estiver sendo usado em modo
<foreignphrase>kernel</foreignphrase>
(<foreignphrase>kernel-mode</foreignphrase>) ou a
conexão com a Internet for via Ethernet, a
opção mais viável será
utilizar o &man.natd.8;. Por favor, consulte a
seção <link linkend="natd">natd</link> dessa
documentação.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="slip-ppp-support">
<para>O FreeBSD suporta SLIP e PPP?</para>
</question>
<answer>
<para>Claro. Veja as páginas de manual do
&man.slattach.8;, &man.sliplogin.8;, &man.ppp.8;, e
&man.pppd.8;. O &man.ppp.8; e o &man.pppd.8; oferecem
suporte à conexões entrantes e de
saída (conexões incoming/outgoing), enquanto
o &man.slattach.8; à conexões de
saída (outgoing).</para>
<para>Para obter mais informações sobre a
correta utilização desses recursos, por
gentileza, refira-se ao Capítulo sobre <link xlink:href="../handbook/ppp-and-slip.html">PPP e SLIP do
&a.ptbr.p.handbook;</link>.</para>
<para>Se o seu acesso à Internet for apenas por meio
de uma conta Shell, pode ser interessante dar uma olhada
no <literal>port</literal> da aplicação
<package>net/slirp</package>. Esse
<literal>port</literal> oferece acesso (limitado) à
serviços como FTP e HTTP direto da máquina
local.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="natd">
<para>O FreeBSD suporta NAT ou Masquerading?</para>
</question>
<answer>
<para>Se no seu caso, existe uma subrede (uma ou mais
máquinas locais interconectadas em rede), mas o seu
Provedor de Internet disponibiliza apenas um IP (ou se o
endereço IP em questão é
dinâmico), com certeza é interessante dar uma
olhada no &man.natd.8;. O &man.natd.8; possibilita que
uma subrede inteira acesse a Internet através de um
único endereço IP.</para>
<para>O &man.ppp.8; oferece suporte interno à essa
mesma funcionalidade, através da
opção <option>-nat</option> do programa. A
biblioteca &man.libalias.3; é usada tanto pelo
&man.ppp.8; quanto pelo &man.natd.8;.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="parallel-connect">
<para>Como posso conectar duas estações
FreeBSD por linha paralela, usando o PLIP?</para>
</question>
<answer>
<para>Por gentileza, refira-se à seção
sobre <link xlink:href="../handbook/plip.html">PLIP do
&a.ptbr.p.handbook;</link>.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="create-dev-net">
<para>Por que eu não posso criar um dispositivo
/dev/ed0?</para>
</question>
<answer>
<para>Porque não é preciso! Na estrutura de
redes de Berkeley, as interfaces de rede são
acessadas somente (e diretamente) pelo código do
<foreignphrase>kernel</foreignphrase>. Por favor
verifique o arquivo <filename>/etc/rc.network</filename> e
as páginas do manual para os diversos programas de
rede ali mencionados, para maiores
informações. Se isto deixá-lo
completamente confuso, consulte um livro que descreva a
administração de rede em um outro sistema
operacional baseado no modelo BSD. Com poucas
exceções significativas, a
administração de rede em sistemas FreeBSD
é basicamente a mesma da utilizada em sistemas como
o SunOS 4.0 ou o Ultrix.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="ethernet-aliases">
<para>Como eu configuro aliases (apelidos) de
Ethernet?</para>
</question>
<answer>
<para>Se a intenção é definir um
apelido IP para uma subrede previamente configurada, basta
adicionar a máscara <literal>0xffffffff</literal>
junto à sintaxe usual para definição
de alias no &man.ifconfig.8;:</para>
<screen>&prompt.root; <userinput>ifconfig ed0 alias 192.0.2.2 netmask 0xffffffff</userinput></screen>
<para>Do contrário, basta definir o endereço
de rede e a netmask em questão, da forma
tradicional:</para>
<screen>&prompt.root; <userinput>ifconfig ed0 alias 172.16.141.5 netmask 0xffffff00</userinput></screen>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="port-3c503">
<para>Como eu configuro minha placa 3Com 3C503 para utilizar
outra interface de conexão ?</para>
</question>
<answer>
<para>Se você deseja utilizar uma outra interface de
conexão, deverá especificar alguns
parâmetros adicionais na linha de comando do
&man.ifconfig.8;. A porta padrão é a
<literal>link0</literal>. Para usar a porta AUI ao
invés da porta BNC utilize a flag
<literal>link2</literal>. Tais flags devem ser definidas
através das variáveis ifconfig_* no arquivo
<filename>/etc/rc.conf</filename>. (consulte o
&man.rc.conf.5;).</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="nfs">
<para>Por que eu tenho problemas com NFS no FreeBSD?</para>
</question>
<answer>
<para>Certas interfaces de rede para PC são melhores
do que outras (para adotarmos um eufemismo) e as vezes
podem causar problemas em aplicações que
utilizam a rede de modo intensivo, como o NFS.</para>
<para>Consulte o item <link xlink:href="../handbook/nfs.html">NFS</link> do
&a.ptbr.p.handbook; para obter mais
informações sobre o assunto.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="nfs-linux">
<para>Por que não é possível montar
sistemas de arquivos NFS de máquinas Linux?</para>
</question>
<answer>
<para>Algumas versões do código NFS do Linux
aceitam requisições de montagem provenientes
apenas de portas privilegiadas, experimente o
comando:</para>
<screen>&prompt.root; <userinput>mount -o -P linuxbox:/blah /mnt</userinput></screen>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="nfs-sun">
<para>Por que não é possível montar
sistemas de arquivos NFS de máquinas Sun?</para>
</question>
<answer>
<para>Estações de trabalho Sun rodando SunOS
4.X aceitam requisições de montagem
provenientes apenas de portas privilegiadas, experimente o
comando:</para>
<screen>&prompt.root; <userinput>mount -o -P sunbox:/blah /mnt</userinput></screen>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="exports-errors">
<para>Por que o <command>mountd</command> informa
repetidamente que <errorname>can't change
attributes</errorname> e <errorname>bad exports
list</errorname> utilizando o servidor de NFS do
FreeBSD?</para>
</question>
<answer>
<para>O problema mais freq&uuml;ente é o não
entendimento correto do formato do arquivo
<filename>/etc/exports</filename>. Por gentileza, leia
com atenção a página de manual do
&man.exports.5; e a documentação sobre
<link xlink:href="../handbook/nfs.html">NFS</link> no
&a.ptbr.p.handbook;, especialmente a seção
sobre a <link xlink:href="../handbook/nfs.html#CONFIGURING-NFS">configuração
do NFS</link>.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="ppp-nextstep">
<para>Por que existem problemas na comunicação
(via protocolo PPP) com máquinas NeXTStep?</para>
</question>
<answer>
<para>Experimente desabilitar a variável TCP
extensions no arquivo <filename>/etc/rc.conf</filename>
(consulte &man.rc.conf.5;) alterando a variável
abaixo para NO:</para>
<programlisting>tcp_extensions=NO</programlisting>
<para>Máquinas Annex da Xylogic também
apresentam um problema similar neste aspecto, e você
deve adotar a mesma solução para conectar-se
a estes sistemas.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="ip-multicast">
<para>Como habilitar o suporte a IP multicast?</para>
</question>
<answer>
<para>Desde o FreeBSD 2.0 que operações
Multicast são completamente suportadas por
padrão. Se a itenção é fazer
o sistema FreeBSD atuar como um roteador multicast,
será necessário que o
<foreignphrase>kernel</foreignphrase> do sistema seja
recompilado com a opção
<literal>MROUTING</literal> e que o &man.mrouted.8; seja
executado. O FreeBSD, à partir da versão
2.2, pode iniciar o &man.mrouted.8; durante o processo de
inicialização se a variável
<literal>mrouted_enable</literal> estiver configurada com
o parâmetro <literal>"YES"</literal> no arquivo
<filename>/etc/rc.conf</filename>.</para>
<para>As ferramentas MBONE estão disponíveis
em sua própria categoria na coleção
de <literal>ports</literal>, <link xlink:href="http://www.FreeBSD.org/ports/mbone.html">mbone</link>.
Se você está procurando as ferramentas de
conferência <command>vic</command> e
<command>vat</command>, procure neste
diretório!</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="dec-pci-chipset">
<para>Quais interfaces de rede são baseadas no
chipset DEC PCI?</para>
</question>
<answer>
<para>Esta é uma lista compilada por Glen Foster
<email>gfoster@driver.nsta.org</email>, com algumas
adições recentes:</para>
<table>
<title>Interfaces de rede baseadas no chipset DEC
PCI</title>
<tgroup cols="2">
<thead>
<row>
<entry>Vendedor</entry>
<entry>Modelo</entry>
</row>
</thead>
<tbody>
<row>
<entry>ASUS</entry>
<entry>PCI-L101-TB</entry>
</row>
<row>
<entry>Accton</entry>
<entry>ENI1203</entry>
</row>
<row>
<entry>Cogent</entry>
<entry>EM960PCI</entry>
</row>
<row>
<entry>Compex</entry>
<entry>ENET32-PCI</entry>
</row>
<row>
<entry>D-Link</entry>
<entry>DE-530</entry>
</row>
<row>
<entry>Dayna</entry>
<entry>DP1203, DP2100</entry>
</row>
<row>
<entry>DEC</entry>
<entry>DE435, DE450</entry>
</row>
<row>
<entry>Danpex</entry>
<entry>EN-9400P3</entry>
</row>
<row>
<entry>JCIS</entry>
<entry>Condor JC1260</entry>
</row>
<row>
<entry>Linksys</entry>
<entry>EtherPCI</entry>
</row>
<row>
<entry>Mylex</entry>
<entry>LNP101</entry>
</row>
<row>
<entry>SMC</entry>
<entry>EtherPower 10/100 (Model 9332)</entry>
</row>
<row>
<entry>SMC</entry>
<entry>EtherPower (Model 8432)</entry>
</row>
<row>
<entry>TopWare</entry>
<entry>TE-3500P</entry>
</row>
<row>
<entry>Znyx (2.2.x)</entry>
<entry>ZX312, ZX314, ZX342, ZX345, ZX346,
ZX348</entry>
</row>
<row>
<entry>Znyx (3.x)</entry>
<entry>ZX345Q, ZX346Q, ZX348Q, ZX412Q, ZX414, ZX442,
ZX444, ZX474, ZX478, ZX212, ZX214
(10mbps/hd)</entry>
</row>
</tbody>
</tgroup>
</table>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="fqdn-hosts">
<para>Por que preciso utilizar um FQDN (Nomes de
domínio completamente qualificados) pras
estações da minha rede?</para>
</question>
<answer>
<para>Provavelmente você vai estar trabalhando com
estações em domínios diferentes. Por
exemplo, se você esta em foo.bar.edu e deseja
alcançar uma estação chamada
<systemitem>mumble</systemitem> no domínio <systemitem class="fqdomainname">foo.bar.edu</systemitem>, deverá
referir-se à essa esse host através do seu
nome de domínio qualificado, <systemitem class="fqdomainname">mumble.foo.bar.edu</systemitem>, ao invés
de apenas <systemitem>mumble</systemitem>.</para>
<para>Normalmente era possível alcançar a
estação apenas por seu nome. Essa
função era realizada pelos resolvedores BIND
do ISC. Contudo, as versões atuais do
<application>BIND</application> (veja o &man.named.8;) que
acompanham o FreeBSD não oferecem mais
abreviações padrão para
domínios que não sejam FQDN, com a
única exceção do domínio que
sua própria estação faz parte. Dessa
forma, o host <systemitem>mumble</systemitem>, se não for
localizado como <systemitem class="fqdomainname">mumble.foo.bar.edu</systemitem>, será
localizado através de uma busca direta à
partir da raiz dos servidores de
resolução.</para>
<para>Este comportamento é diferente do verificado
anteriormente onde a pesquisa continuaria através
de <systemitem class="fqdomainname">mumble.bar.edu</systemitem> e
<systemitem class="fqdomainname">mumble.edu</systemitem>. Consulte a
RFC 1535 para descobrir porque isso é considerado
uma prática ruím, e até mesmo uma
brecha de segurança.</para>
<para>Uma alternativa é adicionar a linha
abaixo:</para>
<programlisting>search foo.bar.edu bar.edu</programlisting>
<para>ao invés da linha previamente existente</para>
<programlisting>domain foo.bar.edu</programlisting>
<para>em seu arquivo <filename>/etc/resolv.conf</filename>
(consulte &man.resolv.conf.5;). Contudo verifique se a
ordem de pesquisa não vai além da fronteira
entre a administração pública e a
local, conforme definido na RFC 1535.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="network-permission-denied">
<para>Por que obtenho o erro, <errorname>Permission
denied</errorname>, para todas as
operações de rede?</para>
</question>
<answer>
<para>Se o <foreignphrase>kernel</foreignphrase> do seu
FreeBSD foi compilado com a opção
<literal>IPFIREWALL</literal>, você deve compreender
que a política padrão, à partir da
versão 2.1.7 (atualmente alterada durante o
desenvolvimento da versão 2.1-STABLE) é
negar todos os pacotes que não forem explicitamente
permitidos.</para>
<para>A seu firewall foi erroneamente configurado, de forma
não intencional, a operacionalidade do sistema pode
ser restaurada, simplesmente digitando o seguinte
(conectado como <systemitem class="username">root</systemitem>):</para>
<screen>&prompt.root; <userinput>ipfw add 65534 allow all from any to any</userinput></screen>
<para>A variável
<literal>firewall_type="open"</literal> também pode
ser definida, no arquivo
<filename>/etc/rc.conf</filename>.</para>
<para>Para maiores informações sobre a
configuração de firewall, por gentileza,
consulte a seção correspondente no <link xlink:href="../handbook/firewalls.html">&a.ptbr.p.handbook;</link>.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="ipfw-overhead">
<para>Qual o acréscimo de sobrecarga ocasionado pelo
IPFW?</para>
</question>
<answer>
<para>Por gentileza, refira-se ao capítulo sobre
<link xlink:href="../handbook/firewalls.html">Firewalls</link>
do &a.ptbr.p.handbook; mais específicamente, a
seção sobre <link xlink:href="../handbook/firewalls.html#IPFW-OVERHEAD">Overhead
&amp; Otimização do IPFW</link>.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="ipfw-fwd">
<para>Minha regra de fwd do IPFW, que deveria redirecionar
um serviço para outra estação,
não está funcionando. Por que?</para>
</question>
<answer>
<para>Provavelmente porque a verdadeira
intenção é traduzir os pacotes que
chegam na sua estação, e rescrevê-los
para renviar para a outra máquina, e não
simplesmente redirecionar o pacote. Normalmente o ideal
é fazer NAT (tradução de
endereços de rede). Uma regra de reenvio de
pacotes, faz exatamente o que ela deve fazer: reenviar
pacotes. As regras não alteram (rescrevem) o
conteúdo ou cabeçalhos dos dados presentes
no pacote. Por exemplo, digamos que a questão seja
a seguinte regra:</para>
<screen>01000 fwd <replaceable>10.0.0.1</replaceable> from any to <replaceable>foo 21</replaceable></screen>
<para>Quando um pacote destinado à
estação <replaceable>foo</replaceable>
chegar no FreeBSD que filtra essa regra, ele será
encaminhado para a máquina cujo endereço IP
é <replaceable>10.0.0.1</replaceable>, mas o
endereço de destino original do pacote será
mantido, ou seja, os pacotes chegando em
<replaceable>10.0.0.1</replaceable> ainda terão a
estação <replaceable>foo</replaceable> como
destino final, marcado em seu cabeçalho TCP. O
endereço de destino não é alterado
(reescrito) para a máquina
<replaceable>10.0.0.1</replaceable>, o que propicia um
comportamento de verificação de checksum do
cabeçalho IP. O comportamento normal é que
a máquina <replaceable>10.0.0.1</replaceable>
descarte o pacote, já que o endereço de
destino do mesmo não é o endereço da
estação em questão. Esse
comportamento costuma confundir alguns usuários
menos experientes, não correspondendo a
ação com suas expectativas. Essa é
uma característica do IPFW, e não um
problema.</para>
<para>Consulte o <literal>FAQ</literal> sobre <link linkend="service-redirect">Redirecionamento de
Serviços</link>, a página de manual do
&man.natd.8;, ou uma das diversas ferramentas de
redirecionamento disponíveis na
Coleção de <literal>Ports</literal>, para
verificar a forma correta de obter o comportamento
desejado.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="service-redirect">
<para>Como redirecionar requisições de
serviço de uma máquina para outra?</para>
</question>
<answer>
<para>Serviços como FTP (e outros) podem ser
redirecionados com o pacote <literal>socket</literal>,
disponível na árvore de
Coleção do <literal>Ports</literal>, sob a
categoria <quote>sysutils</quote>. Simplesmente substitua
a linha de comando do serviço a ser redirecionado
para executar a ferramenta <literal>socket</literal>, como
no exemplo abaixo:</para>
<programlisting>ftp stream tcp nowait nobody /usr/local/bin/socket socket <replaceable>ftp.example.com</replaceable> <replaceable>ftp</replaceable></programlisting>
<para>Onde ftp.foo.com e ftp são a máquina
(host) e a porta de conexão que será
utilizada para o redirecionamento, respectivamente.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="bandwidth-mgr-tool">
<para>Onde obtenho uma ferramenta de gerenciamento de
banda?</para>
</question>
<answer>
<para>Existem três ferramentas de gerenciamento de
banda disponíveis para o FreeBSD. O
&man.dummynet.4;, integrada ao FreeBSD (ou mais
especificamente ao &man.ipfw.4;);, o <link xlink:href="http://www.csl.sony.co.jp/person/kjc/programs.html">ALTQ</link>,
disponível gratuitamente, e o <link xlink:href="http://www.etinc.com/">Bandwidth Manager da
Emerging Technologies</link>, um produto
comercial.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="bpf-not-configured">
<para>O que causa o erro <errorname>/dev/bpf0: device not
configured</errorname>?</para>
</question>
<answer>
<para>Você está tentando usar um programa que
precisa do Berkeley Packet Filter (veja a página de
manual do &man.bpf.4; para obter maiores
informações), mas ele não está
compilado no <foreignphrase>kernel</foreignphrase>.
Adicione a seguinte linha no arquivo de
configuração do seu
<foreignphrase>kernel</foreignphrase> e
recompile-o:</para>
<programlisting>pseudo-device bpf # Berkeley Packet Filter</programlisting>
<para>Depois que reiniciar o sistema com o novo
<foreignphrase>kernel</foreignphrase>, basta criar a
interface do dispositivo, o que pode ser feito ao executar
o seguinte comando, no diretório
<filename>/dev</filename>:</para>
<screen>&prompt.root; <userinput>sh MAKEDEV bpf0</userinput></screen>
<para>Por gentileza, refira-se à seção
sobre <link xlink:href="../handbook/kernelconfig-nodes.html">Criação
de interface de Dispositivos</link> do
&a.ptbr.p.handbook;, para obter mais
informações sobre o assunto.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="mount-smb-share">
<para>Como montar o disco de uma estação
Windows na minha rede, de forma semelhante ao smbmount em
sistemas Linux?</para>
</question>
<answer>
<para>Use o conjunto de ferramentas
<application>SMBFS</application>. Se trata de um conjunto
de modificações no
<foreignphrase>kernel</foreignphrase>, e uma série
de aplicações específicas. O
programa e outras informações podem ser
obtidos na Coleção de
<literal>Ports</literal> do FreeBSD, em <package>net/smbfs</package>, ou no sistema base
do FreeBSD a partir da versão 4.5-RELEASE.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="icmp-response-bw-limit">
<para>O que são as mensagens sobre
<quote>icmp-response bandwidth limit 300/200 pps</quote>
em meus registros de logs?</para>
</question>
<answer>
<para>É o resultado de seu
<foreignphrase>kernel</foreignphrase> informando-o que
alguma atividade esta provocando o envio de um
número de respostas ICMP ou TCP reset (RST)
superior ao número que o
<foreignphrase>kernel</foreignphrase> julga adequado.
Respostas ICMP são, geralmente, comportamento
ocasionado pela tentativa de conexão em portas UDP
não utilizadas. As respostas TCP reset são
o resultado gerado pelas tentativas de conexão em
portas TCP não poníveis. Entre outras
causas, algumas das atividades que podem ocasionar esse
tipo de mensage, são:</para>
<itemizedlist>
<listitem>
<para>Ataques de negação de serviço
(DoS) por força bruta (em
oposição a ataques baseados em um
único pacote que visa explorar uma
vulnerabilidade específica).</para>
</listitem>
<listitem>
<para>Varreduras de porta (<foreignphrase>port
scans</foreignphrase>) que visam rastrear um elevado
número de portas (em oposição a
ataques que tentam varrer apenas um pequeno
número de portas conhecidas).</para>
</listitem>
</itemizedlist>
<para>O primeiro número (valor) na mensagem indica
quantos pacotes foram enviados pelo
<foreignphrase>kernel</foreignphrase> antes do limite
passar a vigorar e o segundo valor indica o limite
estabelecido no <foreignphrase>kernel</foreignphrase>.
Você pode controlar este limite através da
variável <varname>net.inet.icmp.icmplim</varname>
do sysctl com instruções como esta abaixo,
onde estabelecemos um limite de 300 pacotes por
segundo:</para>
<screen>&prompt.root; <userinput>sysctl -w net.inet.icmp.icmplim=300</userinput></screen>
<para>Se a intenção é não
registrar essas mensagens nos arquivos de registros, mas
ainda assim manter a capacidade do
<foreignphrase>kernel</foreignphrase> limitar as
respostas, a variável
<varname>net.inet.icmp.icmplim_output</varname> do sysctl
pode ser usada para desabilitar o registro:</para>
<screen>&prompt.root; <userinput>sysctl -w net.inet.icmp.icmplim_output=0</userinput></screen>
<para>Finalmente se a inteção é
desabilitar esse comportamento por completo, basta definir
a variável <varname>net.inet.icmp.icmplim</varname>
do sysctl (conforme o exemplo acima) como 0. Desabilitar
o recurso de limite de resposta é desencorajado
pelas razões acima expostas.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="unknown-hw-addr-format">
<para>Do que se trata estas mensagens de erro
<errorname>arp: unknown hardware address
format</errorname>?</para>
</question>
<answer>
<para>Significa que alguma interface de rede no mesmo
barramento Ethernet que você, está usando um
endereço de MAC cujo formato não é
reconhecido pelo FreeBSD. Provavelmente isso deve estar
sendo causado por algum outro usuário, fazendo
experiências com placas Ethernet em algum lugar na
sua mesma rede. Em redes com Cable Modens esse
comportamento é ainda mais comum; não
é prejudicial e não atrapalha a performance
do seu FreeBSD.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="cvsup-missing-libs">
<para>Acabei de instalar o CVSup, mas ao tentar usá-lo,
aparecem erros. O que está havendo?</para>
</question>
<answer>
<para>Primeiro, verifique se as mensagens de erro em
questão são como essas:</para>
<programlisting>/usr/libexec/ld-elf.so.1: Shared object "libXaw.so.6" not found</programlisting>
<para>Esse tipo de erro se deve à
instalação do <literal>port</literal>
<package>net/cvsup</package> em
estações sem o XFree86. Se a
inteção é usar a interface
gráfica oferecida pelo
<application>CVSup</application>, então instale o
<application>XFree86</application> imediatamente. Do
contrário, se a intenção é
usar o <application>CVSup</application> apenas por linha
de comando, basta desinstalar a aplicação
anterior e instalar o <literal>port</literal> <package>net/cvsup-without-gui</package>. A
seção sobre <link xlink:href="http://www.freebsd.org/doc/en_US.ISO8859-1/books/handbook/cvsup.html">CVSup</link>
do &a.ptbr.p.handbook; cobre essas questões de
forma mais detalhada.</para>
</answer>
</qandaentry>
</qandaset>
</chapter>
<chapter xml:id="security">
<title>Segurança</title>
<qandaset>
<qandaentry>
<question xml:id="extra-named-port">
<para>O BIND (<command>named</command>) está
escutando na porta 53 e em outras portas elevadas. O que
está havendo?</para>
</question>
<answer>
<para>O FreeBSD, a partir da versão 3.0, utiliza
portas não privilegiadas e elevadas,
aleatoriamente, para responder à
requisições de DNS. Se a
intenção é usar a porta 53 para
responder a estas requisições, para adequar
o comportamento do BIND à um
<foreignphrase>firewall</foreignphrase> ou apenas para
sentir-se melhor, experimente acrescentar a
instruçõo abaixo no arquivo
<filename>/etc/namedb/named.conf</filename>:</para>
<programlisting>options {
query-source address * port 53;
};</programlisting>
<para>O <literal>*</literal> deve ser substituído por
um endereço IP único, caso se deseje
restringir ainda mais este comportamento.</para>
<para>De qualquer forma, parabéns. É uma
pratica saudável verificar registros não
usuais no conteúdo de saída do
&man.sockstat.1; </para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="sendmail-port-587">
<para>O Sendmail está ouvindo na porta 587
além da tradicional porta 25! O que está
havendo?</para>
</question>
<answer>
<para>As versões mais novas do Sendmail tem suporte
à uma característica que se chama
<foreignphrase>Mail Submission</foreignphrase>, que ouve
na porta 587. Esse serviço não é
completamente suportado ainda, mas sua popularidade vem
crescendo.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="toor-account">
<para>O que é a conta do usuário
<systemitem class="username">toor</systemitem> que tem UID 0? Meu sistema foi
comprometido?</para>
</question>
<answer>
<para>Não se preocupe. O usuário
<systemitem class="username">toor</systemitem> é uma conta
<quote>alternativa</quote> com poderes de super
usuário (toor é root escrito ao
contrário). Normalmente esse usuário era
criado quando o interpretador de comandos &man.bash.1; era
instalado, mas agora o usuário existe por
padrão no sistema. A intenção
é que o usuário seja usado com um
interpretador de comandos fora do padrão, de forma
que o ambiente de linha de comando do usuário
<systemitem class="username">root</systemitem> não tenha que ser
alterada. Essa é uma situação
importante quando nos referimos à interpretadores
de comandos que não fazem parte da base do sistema
operacional (por exemplo, que foram instaladas do
<literal>Ports</literal> ou como pacotes, já que
normalmente, elas são instaladas sob o
<filename>/usr/local/bin</filename> que por padrão
está em um sistema de arquivos diferente da raiz do
sistema. Em uma situação onde o
interpretador de comandos do usuário estiver sob
<filename>/usr/local/bin</filename> ou sob
<filename>/usr</filename> (ou onde quer que seja) e esse
sistema de arquivos não puder ser montado por
alguma razão, o usuário
<systemitem class="username">root</systemitem> estará impossibilitado de
se logar no sistema para corrigir o problema (contudo, ao
entrar em modo mono tarefa, o sistema pede o caminho
completo para algum interpretador de comandos.
</para>
<para>Alguns administradores costumam usar o
<systemitem class="username">toor</systemitem> para tarefas do dia-a-dia, com
um interpretador de comandos
(<foreignphrase>shell</foreignphrase>) não comum, e
deixando o <systemitem class="username">root</systemitem> com seu interpretador
de comandos (<foreignphrase>shell</foreignphrase>)
padrão para realizar tarefas de emergência ou
de modo mono usuário. Por padrão, o
usuário <systemitem class="username">toor</systemitem> não pode
ser usado, já que ele não tem uma senha
definida. Para habilitar a conta, logue-se como
<systemitem class="username">root</systemitem> no sistema e defina uma senha
para o <systemitem class="username">toor</systemitem>.
</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="suidperl">
<para>Por que o <command>suidperl</command> não
está funcionando corretamente?</para>
</question>
<answer>
<para>Por motivos de segurança, a
instalação padrão do
<command>suidperl</command> não tem o bit suid
definido. Os administradores de sistemas podem reaver o
comportamento esperado com o seguinte comando:</para>
<screen>&prompt.root; <userinput>chmod u+s /usr/bin/suidperl</userinput></screen>
<para>Se a intenção é que o
<command>suidperl</command> seja compilado com suid
durante as atualizações do sistema, edite o
<filename>/etc/make.conf</filename> e adicione a linha
<varname>ENABLE_SUIDPERL=true</varname> no arquivo, antes
de começar um <command>make
buildworld</command>.</para>
</answer>
</qandaentry>
</qandaset>
</chapter>
<chapter xml:id="ppp">
<title>PPP</title>
<qandaset>
<qandaentry>
<question xml:id="userppp">
<para>Não consigo fazer meu &man.ppp.8; funcionar. O
que estou fazendo de errado?</para>
</question>
<answer>
<para>Deve-se primeiro ler a man page do &man.ppp.8; e <link xlink:href="../handbook/ppp-and-slip.html#USERPPP">
seção PPP do &a.ptbr.p.handbook;</link>.
Habilite os logs com o comando</para>
<programlisting>set log Phase Chat Connect Carrier lcp ipcp ccp command</programlisting>
<para>Este comando pode ser digitado no prompt do &man.ppp.8;
ou pode ser colocado no
<filename>/etc/ppp/ppp.conf</filename> (A
seção <literal>default</literal> no
início do arquivo é o melhor lugar para
colocar isso). Tenha certeza de que
seu<filename>/etc/syslog.conf</filename> (veja
&man.syslog.conf.5;) tenha as linhas</para>
<programlisting>!ppp *.*/var/log/ppp.log</programlisting>
<para>e que o arquivo <filename>/var/log/ppp.log</filename>
exista. Agora pode-se ver o que está acontecendo
analisando seu arquivo de log. Não se preocupe se
isso não faz sentido mas se precisar de ajuda, esta
informação fará sentido a
eles.</para>
<para>Se a sua versão do &man.ppp.8; não
suporta o comando set log ,deve-se fazer o download da
<link xlink:href="http://people.FreeBSD.org/~brian/">
versão mais recente</link>. O FreeBSD 2.1.5 (e
posteriores) suporta a compilação do
código mais recente.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="ppp-hangs">
<para>Por que o &man.ppp.8; fica pendurado quando eu o
inicializo?</para>
</question>
<answer>
<para>Isso normalmente acontece porque seu hostname
não esta sendo resolvido. A melhor maneira de
corrigir isso é certificar-se de que o
<filename>/etc/hosts</filename> está sendo
consultado pelo resolvedor; editando primeiro o
<filename>/etc/host.conf</filename> e colocando
<literal>hosts</literal> na primeira linha. Para isso,
simplesmente adicione no <filename>/etc/hosts/</filename>
uma entrada para sua máquina local. Se não
tem nenhuma rede local, mude a linha do
<systemitem>localhost</systemitem>:</para>
<programlisting>127.0.0.1 foo.example.com foo localhost</programlisting>
<para>Senão, adicione uma outra entrada para seu
host. Consulte as man pages relevantes para maiores
detalhes.</para>
<para>Ao terminar, deve ser possível dar um
<command>ping -c1 `nomedohost`</command> com sucesso.
</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="ppp-nodial-auto">
<para>Porque o &man.ppp.8; não disca em
modo<literal>-auto</literal>
</para>
</question>
<answer>
<para>Primeiro verifique se há uma rota
padrão. Ao executar um <command>netstat
-rn</command> (veja &man.netstat.1;), devem aparecer duas
entradas como essas:</para>
<programlisting>Destination Gateway Flags Refs Use Netif Expire
default 10.0.0.2 UGSc 0 0 tun0
10.0.0.2 10.0.0.1 UH 0 0 tun0</programlisting>
<para>Assume-se o uso do endereço recomendado pelo
&a.ptbr.p.handbook;, páginas de manual ou no
arquivo ppp.conf.sample. Se a rota padrão
não foi definida, é possível que a
versão do &man.ppp.8; seja antiga, uma vez que
não entendem a palavra <literal>HISADDR</literal>
no arquivo ppp.conf. Se a versão do seu FreeBSD
for anterior a 2.2.5, mude a linha</para>
<programlisting>add 0 0 HISADDR</programlisting>
<para>para</para>
<programlisting>add 0 0 10.0.0.2</programlisting>
<para>Outra razão para a rota padrão estar
ausente, pode ser porquê você equivocadamente
definiu uma rota default em seu arquivo
<filename>/etc/rc.conf</filename> (veja &man.rc.conf.5;)
(este arquivo era chamado
<filename>/etc/sysconfig</filename> nas versões
anteriores a 2.2.2) e omitiu a linha</para>
<programlisting>delete ALL</programlisting>
<para>no <filename>ppp.conf</filename>. Se este for o
problema, volte para <link xlink:href="../handbook/ppp-and-slip.html#USERPPP-FINAL">
seção de configurações
Finais do &a.ptbr.p.handbook;.</link></para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="no-route-to-host">
<para>O que <errorname>No route to host</errorname>
significa?</para>
</question>
<answer>
<para>Este erro é causado pela falta das linhas</para>
<programlisting>MYADDR:
delete ALL
add 0 0 HISADDR</programlisting>
<para>no seu arquivo
<filename>/etc/ppp/ppp.linkup</filename>. Isso somente
é necessário se você tem um IP
dinâmico ou não sabe o endereço do seu
gateway. Se você esta usando o modo interativo,
pode-se digitar o seguinte, depois de ter entrado no
<literal>modo packet</literal> (O modo packet é
indicado pelo <acronym>PPP</acronym> maiísculo no
prompt):
</para>
<programlisting>delete ALL
add 0 0 HISADDR</programlisting>
<para>Consulte a <link xlink:href="../handbook/ppp-and-slip.html#USERPPP-DYNAMICIP">
seção PPP e Endereços IPs
dinâmicos</link> do &a.ptbr.p.handbook; para
maiores detalhes
</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="connection-threeminutedrop">
<para>Porque minha conexão cai depois de (em média)
3 minutos?</para>
</question>
<answer>
<para>O default timeout do PPP é de 3 minutos. Isso pode
ser ajustado com a linha</para>
<programlisting>set timeout <replaceable>NNN</replaceable></programlisting>
<para>Onde NNN é o número em
segundos de inatividade antes da conexão ser
fechada. Se <replaceable>NNN</replaceable> é zero a conexão
nunca será fechada devido a um timeout. É
possível colocar esse comando no
<filename>ppp.conf</filename> ou digitá-lo no modo
interativo. Também é
possível que isso seja ajustado enquanto sua
conexão esta ativa conectando
pelo socket do servidor <application>ppp</application> usando
&man.telnet.1; ou &man.pppctl.8;. Consulte a man
page do &man.ppp.8; para maiores detalhes.
</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="ppp-drop-heavy-load">
<para>Por que minha conexão cai quando está
sobrecarregada?</para>
</question>
<answer>
<para>Se você tem o relatório da qualidade da
ligação (opção LPR)
configurado é possível que muitos pacotes
LQR entre sua máquina e a origem estejam sendo
perdidos. O ppp deduz que sua linha deve ser ruim e
desconecta. Antes da versão 2.2.5 do FreeBSD, o
LQR era habilitado por default. Agora ele é
desabilitado por default. O LQR pode ser desabilitado com
a linha</para>
<programlisting>disable lqr</programlisting>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="ppp-drop-random">
<para>Por que minha conexão cai após um
período aleatório de tempo?</para>
</question>
<answer>
<para>Às vezes, em uma linha telefônica com
ruídos, ou quando a linha tem espera de
ligações, seu modem pode desligar, pensando
(incorretamente) que perdeu o sinal de linha.</para>
<para>Existem ajustes em grande parte dos modems
determinando o quão tolerante ele deve ser a
respeito de perdas de sinal de linha. No USR Sportster,
por exemplo, isso é medido pelo registrador S10 em
décimos de segundo. Para fazer com que seu modem
não caia, poderia-se adicionar a seguinte string
dial up para envio/espera:</para>
<programlisting>set dial "...... ATS10=10OK......"
</programlisting>
<para>Consulte o manual do seu modem para detalhes.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="ppp-hangs-random">
<para>Por que minha conexão fica pendurada depois de
um período aleatório de tempo?</para>
</question><answer>
<para>Muitas pessoas experimentam conexões presas sem
aparentemente nenhuma explicação.</para>
<para>Se você usa um modem externo, você
simplesmente pode tentar um &man.ping.8; para ver se a luz
<acronym>TD</acronym> fica piscando quando você
transmite dados. Se piscar (e a luz do
<acronym>RD</acronym> não), o problema é com
a extremidade remota. Se o <acronym>TD</acronym>
não piscar, o problema é local. Com um
modem interno você precisará usar o comando
<literal>set server</literal> no seu arquivo ppp.conf.
Quando ocorrer de cair, conecte com o &man.ppp.8; usando o
&man.pppctl.8;. Se a conexão de sua rede voltar de
repente (o ppp voltou devido a atividade no
diagnóstico do socket) ou se você não
consegue conectar (assumindo que o comando <literal>set
socket</literal> foi iniciado com sucesso) o problema
é local. Se você puder conectar e ainda as
coisas estiverem "penduradas" habilite os logs do async
local com o comando <literal>set log local async</literal>
e use o &man.ping.8; de outra janela ou terminal para
forçar a atividade da conexão. Os logs
async irão mostrar os dados que estão sendo
transmitidos e recebidos durante a ligação.
Se os dados estão indo e não estão
voltando, o problema é remoto.</para>
<para>Tendo estabelecido que o problema é local ou
remoto, você tem agora duas possibilidades:</para>
<itemizedlist>
<listitem>
<para>Se o problema é remoto, leia a
secção <xref linkend="ppp-remote-not-responding"/>.</para>
</listitem>
<listitem>
<para>Se o problema for remoto, leia a
secção <xref linkend="ppp-hung"/>.</para>
</listitem>
</itemizedlist>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="ppp-remote-not-responding">
<para>A extremidade remota não está
respondendo. O que eu posso fazer?</para>
</question>
<answer>
<para>Há muito pouco que pode ser feito em
relação a isso. A maioria dos provedores
irão recusar ajuda-lo se você não usar
o Windows. Você pode habilitar a
<literal>lqr</literal> no seu arquivo
<filename>ppp.conf</filename>, permitindo ao &man.ppp.8;
detectar a falha remota e desligar-se, mas essa
detecção é relativamente lenta e
consequentemente inútil. Pode-se querer evitar
dizer ao seu provedor que você está rodando o
user-ppp....</para>
<para>Primeiro tente desabilitar toda compressão
local adicionando o seguinte em sua
configuração:</para>
<programlisting>disable pred1 deflate deflate24 protocomp acfcomp shortseq vj
deny pred1 deflate deflate24 protocomp acfcomp shortseq vj</programlisting>
<para>Então reconecte para assegurar de que isso
não fez diferença. Se as coisas melhoraram
ou se o problema foi resolvido completamente, determine
quais ajustes fizeram a diferença através de
tentativas e erros. Isto fornecerá uma boa cartada
quando você contactar seu provedor (embora possa
parecer que você não esteja rodando um
produto Microsoft).</para>
<para>Antes de contactar seu provedor, habilite o log async
localmente e aguarde até que sua conexão
caia novamente. Isto pode usar um bocado de espaço
em disco. A última leitura de dados da porta pode
ser de seu interesse. São geramente dados em
ascii, e podem mesmo descrever o problema (<quote>Memory
fault, core dumped</quote>?).</para>
<para>Se seu provedor for prestativo, ele deve ser capaz de
habilitar o log da extremidade da conexão dele,
então quando a proxima queda de link ocorrer, eles
podem ser capazes de dizer porque o seu lado esta tendo
problemas. Sinta-se livre para enviar os detalhes para
&a.brian; ou peça para seu provedor
contactá-lo diretamente.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="ppp-hung">
<para>O &man.ppp.8; está travado. O que eu posso
fazer?</para>
</question>
<answer>
<para>A melhor coisa a fazer aqui é recompilar o
&man.ppp.8; adicionando <literal>CFLAGS+=-g </literal>e
<literal>STRIP=</literal> no final do Makefile, depois
faça <command>make clean &amp;&amp; make &amp;&amp;
make install</command>. Quando o &man.ppp.8; ficar
travado, procure o id do processo com um <command>ps ajxww
| fgrep ppp</command> e execute <command>gdb ppp
</command>PID. No prompt do gdb você pode
então usar o <command>bt</command> para obter um
rastreamento da pilha.</para>
<para>Envie os resultados para:
<email>brian@Awfulhak.org</email>.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="ppp-loginok-thennothing">
<para>Por que não acontece nada depois da mensagem
<quote>Login OK!</quote>?</para>
</question>
<answer>
<para>Antes da versão 2.2.5 do FreeBSD, uma vez que a
conexão foi estabelecida, o &man.ppp.8; espera que o
modem remoto inicie o protocolo do controle de linha
(LCP), Muitos provedores não iniciarão a
negociação e esperarção que o
cliente a faça. Para forçar o &man.ppp.8;
para iniciar o LCP, use a seguinte linha:</para>
<programlisting>set openmode active</programlisting>
<note>
<para>Nota: isto geralmente não prejudica em nada
se a negociação for iniciada por ambos os
lados, assim, a opção openmode é
agora ativada por padrão. Entretanto, na
próxima seção será explicado
quando isso realmente <emphasis>proporciona</emphasis>
algum problema.</para>
</note>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="ppp-same-magic">
<para>Eu vejo os mesmos erros sobre <literal>magic is the
same</literal>. O que significa?</para>
</question>
<answer>
<para>Ocasionalmente, depois da conexão, você
pode ver mensagens no log dizendo <quote>"magic is the
same"</quote>. Às vezes essas mensagens
são sem importância e as vezes um lado ou o
outro sai. A maioria das implementações do
ppp não consegue continuar com esse problema, e
mesmo se a conexão estiver para ser estabelecida,
você verá repetidas requisições
de configuração e reconhecimentos de
configuração no arquivo de log até
que o &man.ppp.8; eventualmente desista e feche a
conexão.</para>
<para>Isto normalmente acontece em máquinas com
discos lentos que estão dando spawning getty na
porta e executam o &man.ppp.8; através de um login
script ou programa depois do login. Eu também ouvi
relatórios disso estar acontecendo consistentemente
ao usar slirp. A razão é que no tempo entre
saída do &man.getty.8; e a
inicialização do &man.ppp.8;, o &man.ppp.8; do
lado cliente começa a emitir pacotes do protocolo
do controle da linha LCP). Porque o ECHO ainda esta
ligado na porta do servidor, o cliente então
vê esses pacotes serem <quote>refletidos</quote> de
volta.</para>
<para>Uma parte da negociação LCP deve
estabelecer um número mágico para cada lado
da ligação de modo que as
<quote>reflexões</quote> possam ser detectadas. O
protocolo diz que quando um ponto tenta negociar o mesmo
número mágico, um NAK deve ser emitido e um
novo número mágico deve ser escolhido.
Durante o período que a porta do server tem o ECHO
ligado, o &man.ppp.8; cliente manda pacotes LCP, vê o
mesmo número mágico nos pacotes refletidos e
manda NAKs a ele. Ve-se também o NAK que foi
refletido (que significa que o &man.ppp.8; deve mudar o seu
número mágico). Isto produz um
número potencialmente enorme de mudanças de
números mágicos que estão sendo
empilhados no buffer do tty do servidor. Tão logo
o &man.ppp.8; se inicia no servidor, ele é inundado
com mudanças de números mágicos
imediatamente ao negociar o LCP, e desiste. Enquanto
isso, o cliente não vê por muito tempo as
reflexões e fica feliz apenas por algum tempo,
até receber a desconexão do servidor.</para>
<para>Isto pode ser evitado permitindo que a
negociação seja iniciada pelo servidor
(peer), adicionando a seguinte linha no seu arquivo
ppp.conf:</para>
<programlisting>set openmode passive</programlisting>
<para>Isso diz ao &man.ppp.8; para esperar que o servidor
inicie as negociações LCP. Alguns
servidores, entretanto, podem nunca iniciar as
negociações. Se este for o caso, você
deve fazer algo como:</para>
<programlisting>set openmode active 3</programlisting>
<para>Isto diz ao &man.ppp.8; para ser passivo durante 3
segundos, e então começar a enviar
requisições LCP. Se o servidor (peer)
começar a enviar requisições durante
esse período, o &man.ppp.8; irá responder
imediatamente, ao invés de aguardar pelo
período completo de 3 segundos.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="ppp-lcp-constant">
<para>As negociações LCP continuam até
que a conexão seja fechada. O que está
errado?</para>
</question>
<answer>
<para>Há atualmente uma característica
faltando no ppp onde ele não associa respostas LCP
, CCP &amp; IPCP com suas requisições
originais. Como consequência, se uma
implementação ppp é 6 segundos mais
lenta do que o outro lado, esse lado emitirá duas
requisões adicionais de configuração
LCP. Isto é fatal.</para>
<para>Considere duas implementações,
<systemitem>A</systemitem> e <systemitem>B</systemitem>.
<systemitem>A</systemitem> emite requisições LCP
imediatamente após a conexão e
<systemitem>B</systemitem> leva 7 segundos para iniciar. Quando
<systemitem>B</systemitem> inicia, <systemitem>A</systemitem> emitiu 3 LCP
REQs. Nós estamos supondo que a linha ECHO esteja
desabilitada, senão nós veríamos
problemas com número mágico como descritos
na seção anterior. <systemitem>B</systemitem> emite
um REQ, entao um ACK para o primeiro dos REQs de
<systemitem>A</systemitem>. Isto resulta em <systemitem>A</systemitem>
entrando no estado <acronym>OPENED</acronym> e enviando um
ACK (o primeiro) de volta a <systemitem>B</systemitem>. Enquanto
isso, <systemitem>B</systemitem> envia de volta mais dois ACKs em
resposta aos dois REQs adicionais enviados por
<systemitem>A</systemitem> antes de <systemitem>B</systemitem> ter
iniciado. <systemitem>B</systemitem> então recebe o
primeiro ACK de <systemitem>A</systemitem> e também entra
no estado de <acronym>OPENED</acronym>.
<systemitem>A</systemitem> recebe o segundo ACK de
<systemitem>B</systemitem> e retorna ao estado de
<acronym>REQ-SENT</acronym>, enviando um outro (seguinte)
REQ conforme a RFC ordena. Então, recebe o
terceiro ACK e entra no estado OPENED. Enquanto isso,
<systemitem>B</systemitem> recebe REQ (posterior) de
<systemitem>A</systemitem>, tendo como resultado uma
reversão para o estado <acronym>ACK-SENT</acronym>
e enviando um outro (segundo) REQ e (depois) ACK conforme
a RFC. Conseguindo o REQ, <systemitem>A</systemitem> entra em
<acronym>REQ-SENT</acronym> e envia outro REQ.
Imediatamente recebe o ACK seguinte e entra em
<acronym>OPENED</acronym>.</para>
<para>Isto continuará até que um dos lados
descubra que eles não estão indo a lugar
algum e desista.</para>
<para>A melhor maneira de evitar isso é configurar um
lado para ser <literal>passivo</literal> - isso faz com
que um lado espere pelo outro para iniciar uma
negociação. Isto pode ser feito com o
comando</para>
<programlisting>set openmode passive</programlisting>
<para>Deve-se ter cuidado com esta opção.
Você também deve usar o comando</para>
<programlisting>set stopped N</programlisting>
<para>para limitar a quantidade de tempo que o &man.ppp.8;
esperará pelo outro lado iniciar a
negociação. Alternativamente o
comando</para>
<programlisting>set openmode active N</programlisting>
<para>(onde <replaceable>N</replaceable> é o
número de segundos para esperar antes de iniciar as
negociações) pode ser usado. Consulte as
páginas de manual para detalhes.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="ppp-lockups">
<para>Por que o &man.ppp.8; trava logo apó a
conexão?</para>
</question>
<answer>
<para>Antes da versão 2.2.5 do FreeBSD, era
possível que sua ligação fosse
desabilitada logo após a conexão, devido a
incapacidade de negociação da
compressão Predictor1 do &man.ppp.8;. Isto
aconteceria somente se ambos os lados tentassem negociar
protocolos diferentes do controle da compressão
(CCP). Este problema atualmente esta corrigido, mas se
você ainda roda uma versão antiga do
&man.ppp.8;, o problema pode ser resolvido com a
linha:</para>
<programlisting>disable pred1</programlisting>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="ppp-shell-test-lockup">
<para>Por que o &man.ppp.8; trava quando executo
comandos shell pelo &man.ppp.8;?</para>
</question>
<answer>
<para>Quando executa-se o <command>shell</command> com o
comando <command>!</command> , o &man.ppp.8; executa um
shell (ou se você passar quaisquer argumentos, o
&man.ppp.8; executará aqueles argumentos). Ppp
aguardará o comando terminar antes de continuar.
Se você tentar usar a sua ligaço ppp enquanto
é executado o comando, a ligação
aparacerá congelada. Isto porque o ppp
estará esperando pelo finalização da
comando.</para>
<para>Se você desejar executar comandos assim, use o
comando <command>!bg</command>. Ele executará o
comando em background e o &man.ppp.8; poderá
continuar a servir a conexão normalmente.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="ppp-nullmodem">
<para>Como uma conexão por &man.ppp.8; usando um nunca
termina?</para>
</question>
<answer>
<para>Não há nenhuma maneira para que o
&man.ppp.8; determine automaticamente que uma
conexão direta caiu. Isto é devido
às linhas que são usadas na série de
cable null modems. Ao usar esse tipo de conexão o
LQR deve sempre ser habilitado com a linha:</para>
<programlisting>enable lqr</programlisting>
<para>A LQR é aceita por padrão, se negociada
com o outro lado.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="ppp-auto-noreasondial">
<para>Por que o &man.ppp.8; disca sem nenhuma razão no
modo -auto?</para>
</question>
<answer>
<para>Se o &man.ppp.8; esta discando inesperadamente,
você deve determinar a causa, e setar os filtros de
discagem (dfilters) para evitar esse comportamento.</para>
<para>Para determinar a causa, use a seguinte linha:</para>
<programlisting>set log +tcp/ip</programlisting>
<para>Isto registrará todo o tráfego
através da conexão. A próxima vez
que a linha acima for ativada, você verá a
razão logada.</para>
<para>Você pode agora desabilitar a discagem sob estas
circunstâncias. Geralmente, este tipo de problema
ocorre devido aos lookups do DNS. Para evitar que os
lookups do DNS estabeleçam uma conexão (isto
<emphasis>não</emphasis> impedirá que o
&man.ppp.8; passe os pacotes através de uma
conexão já estabelecida) use o
seguinte:</para>
<programlisting>set dfilter 1 deny udp src eq 53
set dfilter 2 deny udp dst eq 53
set dfilter 3 permit 0/0 0/0</programlisting>
<para>Nem sempre isso é apropriado, porque irá
interromper suas capacidades de discagem por demanda - a
maioria dos programas precisarão de lookup do DNS
antes de fazer alguma outra coisa relacionada a
rede.</para>
<para>No caso do DNS, você deve tentar determinar o
que esta realmente tentando resolver um hostname. Na
maioria das vezes o &man.sendmail.8; é o culpado.
Você deve certificar-se que o sendmail não
deve fazer nenhum DNS lookup em seu arquivo de
configuração. Veja na seção
<link linkend="ispmail">Configuração de
Mail</link> para detalhes de como criar seu
próprio arquivo de configuração e o
que deve conter nele. Você pode também
adicionar a seguinte linha ao seu arquivo
<filename>.mc</filename>:</para>
<programlisting>define(`confDELIVERY_MODE', `d')dnl
</programlisting>
<para>Isto fará o sendmail enfileirar tudo,
até que a fila esteja funcionando (normalmente o
sendmail é invocado com <option>-bd -q30m</option>,
dizendo a ele para rodar a fila (queue) a cada 30minutos)
ou até que o <command>sendmail</command> -q seja
feito (talvez do arquivo ppp.linkup)</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="ccp-errors">
<para>O que estes erros de CCP significam?</para>
</question>
<answer>
<para>Eu estou vendo os seguintes erros em
meus logs:</para>
<programlisting>CCP: CcpSendConfigReq
CCP: Received Terminate Ack (1) state = Req-Sent (6)</programlisting>
<para>Isto é porque o &man.ppp.8; esta tentando
negociar a compressão Predictor1, e o outro ponto
não quer negociar nenhuma compressão. As
mensagens são inofensivas, mas se você
desejar remove-las, poderá desabilitar a
compressão Predictor1 também
localmente:</para>
<programlisting>disable pred1</programlisting>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="ppp-lockup-ioerrors">
<para>Por que o &man.ppp.8; trava durante a
transferência de arquivo com erros de
IO(Input/Output)?</para>
</question>
<answer>
<para>No FreeBSD 2.2.2 e anteriores, havia um bug no driver
tun, que impedia pacotes de entrada de um tamanho maior do
que o MTU da interface. O O recebimento de pacotes
maiores que o MTU da interface resulta em erro de IO que
é logado através do syslogd.</para>
<para>A especificação do ppp diz que um MTU de
1500 deve ser <emphasis>sempre</emphasis> aceito como
mínimo. Apesar de todas as
negociações de LCP, é possível
diminuir o MTU para menos de 1500, independentemente
disso, seu provedor irá transmitir pacotes de 1500
para você, e isso travará sua
conexão.</para>
<para>O problema pode ser contornado por nunca ajustar um
MTU menor que 1500 sobre o FreeBSD 2.2.2 ou
anteriores.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="ppp-connectionspeed">
<para>Por que o &man.ppp.8; não loga minha velocidade
de conexão?</para>
</question>
<answer>
<para>A fim de logar todas as linhas de
<quote>conversação</quote> de seu modem
você deve habilitar o seguinte:</para>
<programlisting>set log +connect</programlisting>
<para>Isto irá fazer o &man.ppp.8; logar tudo,
até a ultima requisição
<quote>expect</quote>.</para>
<para>Se você desejar ver sua velocidade de
conexão e estiver usando PAP ou CHAP (e
consequentemente não tenha qualquer coisa para o
<quote>chat</quote> depois do CONNECT no script de
discagem - no <literal>set login</literal> script),
você deve certificar-se que instruiu o &man.ppp.8; a
``a esperar" a linha inteira CONNECT, algo como:</para>
<programlisting>set dial "ABORT BUSY ABORT NO\\sCARRIER TIMEOUT 4 \
\"\" ATZ OK-ATZ-OK ATDT\\T TIMEOUT 60 CONNECT \\c \\n"</programlisting>
<para>Aqui nosso CONNECT, não envia nada, ele espera
então um line-feed, forçando o &man.ppp.8; a
ler toda a resposta do CONNECT.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="ppp-ignores-backslash">
<para>Por que o &man.ppp.8; ignora o caracter
<literal>\</literal> no meu script de
conversação?</para>
</question>
<answer>
<para>O Ppp analiza cada linha no seu arquivo de
configuração, então isso pode ser
interpretado como string tal como <literal>set phone "123
456 789"</literal> corretamente e compreende de fato que
o número é um
<emphasis>único</emphasis> argumento. A fim de
especificar um caracter<literal>&quot;</literal>,
você deve escapar desse comportamento, usando um a
barra invertida <literal>\</literal>.</para>
<para>Quando o script de conversação analizar
cada argumento, ele reinterpretará o argumento a
fim de encontrar quaisquer sequências especiais como
<literal>\P</literal> ou <literal>\T</literal> (veja a man
page). Como resultado desta dupla análise,
você deve conseguir usar o número correto de
espaços.</para>
<para>Se você deseja enviar um caracter
<literal>\</literal> para dizer a seu modem, você
precisará de algo assim:</para>
<programlisting>set dial "\"\" ATZ OK-ATZ-OK AT\\\\X OK"</programlisting>
<para>resultando a seguinte sequência:</para>
<programlisting>ATZ
OK
AT\X
OK</programlisting>
<para>ou</para>
<programlisting>set phone 1234567
set dial "\"\" ATZ OK ATDT\\T"</programlisting>
<para>resultando na seguindo sequência:</para>
<programlisting>ATZ
OK
ATDT1234567</programlisting>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="ppp-segfault-nocore">
<para>Por que o &man.ppp.8; dá um seg-fault, mas eu
não vejo nenhum arquivo
<filename>ppp.core</filename>?</para>
</question>
<answer>
<para>O Ppp (ou qualquer programa desta natureza) nunca
dever dar core dump. Porque o &man.ppp.8; roda com um
e-userid (effective user id) 0, o sistema operacional
não irá escrever a imagem do core do
&man.ppp.8; em disco antes de terminá-lo. Mas se
acontecer de o &man.ppp.8; terminar devido a uma falha de
segmentação ou algum outro sinal que
normalmente causaria um core dumped,
<emphasis>e</emphasis> você tem certeza de que esta
usando uma versão mais recente do ppp (veja o
começo desta seção), você deve
fazer o seguinte:</para>
<screen>&prompt.user; <userinput>tar xfz ppp-*.src.tar.gz</userinput>
&prompt.user; <userinput>cd ppp*/ppp</userinput>
&prompt.user; <userinput>echo STRIP= &gt;&gt;Makefile</userinput>
&prompt.user; <userinput>echo CFLAGS+=-g &gt;&gt;Makefile</userinput>
&prompt.user; <userinput>make clean all</userinput>
&prompt.user; <userinput>su</userinput>
&prompt.root; <userinput>make install</userinput>
&prompt.root; <userinput>chmod 555 /usr/sbin/ppp</userinput></screen>
<para>Você agora tem uma versão
debugável do &man.ppp.8; instalada. Você
precisará ser <systemitem class="username">root</systemitem> para rodar
o ppp porque todos os seus privilégios foram
revogados. Quando você iniciar o &man.ppp.8;, tome
nota com cuidado de qual era o seu diretório
corrente naquele instante.</para>
<para>Agora, quando o &man.ppp.8; receber uma
violação de segmento (seg-fault), você
terá um arquivo chamado ppp.core. Você deve
então fazer o seguinte:</para>
<screen>&prompt.user; <userinput>su</userinput>
&prompt.root; <userinput>gdb /usr/sbin/ppp ppp.core</userinput>
<prompt>(gdb)</prompt> <userinput>bt</userinput>
.......
<prompt>(gdb)</prompt> <userinput>f 0</userinput>
......
<prompt>(gdb)</prompt> <userinput>i args</userinput>
......
<prompt>(gdb)</prompt> <userinput>l</userinput>
.......</screen>
<para>Toda essa informação deve ser dada com a
sua pergunta, sendo possível agora diagnosticar o
problema.</para>
<para>Se você é familiarizado com o gdb,
você pode desejar encontrar alguns outros bits e
partes como as que causaram o dump e também os
endereços e valores das variáveis
revelantes.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="ppp-autodialprocess-noconnect">
<para>Por que o processo que força a discagem em auto
mode nunca conecta?</para>
</question>
<answer>
<para>Este era um problema conhecido na
configuração &man.ppp.8; para negociar um IP
local dinâmico com o outro ponto no auto mode. Isto
foi corrigido na versão mais recente. Procure na
man page do &man.ppp.8; por
<literal>iface</literal>.</para>
<para>O problema era que quando este programa inicial chamava
o &man.connect.2;, o número IP da interface tun
estava atribuído ao endpoint do soquete. O
<foreignphrase>kernel</foreignphrase> cria o primeiro
pacote de saída e escreve-o no dispositivo tun. O
&man.ppp.8; então lê o pacote e estabelece a
conexão. Se em consequência da
atribuição dinâmica do IP do
&man.ppp.8; o endereço da interface for mudado, o
endpoint do soquete original será inválido.
Todos os pacotes subsequentes emitidos ao outro ponto
serão geralmente descartados. Mesmo se não
forem descartados, nenhuma das respostas irá voltar
pela rota da máquina de origem, isto porque o
número IP já não pertence a essa
máquina.</para>
<para>Há diversas maneiras teóricas para
abordargem desse problema. Seria mais agradável se
o ponto reatribuísse, se possível o mesmo
número IP <literal>:-)</literal> A versão
atual do &man.ppp.8; faz isso, mas a maioria das outras
implementações não.</para>
<para>O método mais fácil do nosso lado, seria
nunca mudar o número IP da interface tun, mas ao
invés disso, mudar todos os pacotes de saída
de modo que a origem do número IP é mudada
da interface IP para o IP negociado dinâmicamente.
Isto é essencialmente o que a opção
<literal>iface-alias</literal> na versão mais
recente do ppp faz (com a ajuda da &man.libalias.3; e da
opção <option>-nat</option> do &man.ppp.8;) -
esta mantendo endereços anteriores da interface e
fazendo NAT do último endereço
negociado.</para>
<para>Uma outra alternativa (e provavelmente a mais
confiável) seria implementar uma chamada de sistema
que mudasse todos os soquetes ligados de um IP para outro.
O &man.ppp.8; usaria essa chamada para modificar os
soquetes de todos os programas em execução
quando um novo endereço IP é negociado. O
mesmo sistema de chamadas poderia ser usado por clientes
dhcp quando são forçados a religar seus
soquetes.</para>
<para>Ainda, outra possibilidade é permitir a
interface para ser ativada sem um número IP. Os
pacotes de saída seriam dados um número IP
255.255.255.255 até que a primeira SIOCAIFADDR
ioctl esteja pronta. Isto resultaria na completa
ligação com o soquete. Seria até o
&man.ppp.8; mudar o número IP de origem, mas somente
se foi setado para 255.255.255.255, e somente o
número IP e o IP checksum deveriam ser mudados.
Isto porém, é um pequeno hack do
<foreignphrase>kernel</foreignphrase> que deve estar
enviando maus pacotes para uma interface configurada, na
suposição de que algum outro mecanismo
é capaz de corrigir as coisas de forma
restrospectiva.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="ppp-nat-games">
<para>Por que a maioria dos jogos não funciona com a
opção -nat?</para>
</question>
<answer>
<para>A razão para os jogos e outros programas
não funcionarem quando a libalias esta em uso
é porque a máquina de fora irá tentar
abrir uma conexão ou enviar pacotes UDP (não
solicitados) para a máquina de dentro. O software
NAT não sabe que deve enviar esses pacotes para a
máquina interna.</para>
<para>Para que as coisas funcionem, certifique-se de que a
única coisa que esta rodando é o software
que você esta tendo problemas, a seguir rode o
tcpdump na interface tun do gateway ou habilite &man.ppp.8;
tcp/ip logging (<literal>set log+tcp/ip</literal>) na
gateway.</para>
<para>Quando você iniciar o software, você deve
ver pacotes passando através da máquina
gateway. Quando alguma coisa volta vindo de fora,
será descartado (este é o problema). Tome
nota do número da porta desses pacotes e a seguir
feche o software. Faça isso algumas vezes para ver
se os números da porta são consistentes. Se
eles forem, a seguinte linha no
<filename>/etc/ppp/ppp.conf</filename> fará o
software funcional:</para>
<programlisting>nat port <replaceable>proto</replaceable><replaceable>máquinainterna</replaceable>:
<replaceable>porta</replaceable><replaceable>porta</replaceable></programlisting>
<para>Onde <replaceable>proto</replaceable> é ou
<literal>tcp</literal> ou <literal>udp</literal>,
<replaceable>máquinainterna</replaceable> é
a máquina de onde você quer que os pacotes
sejam enviados e <replaceable>porta</replaceable> é
número da porta de destino dos pacotes.</para>
<para>Você não poderá usar o software em
outras máquinas sem mudar o comando acima, e rodar
o software em duas máquinas internas ao mesmo tempo
é fora de questão - Apesar de tudo, o lado
de fora esta vendo toda sua rede interna como sendo
somente uma máquina.</para>
<para>Se os números da porta não são
consistentes, há ainda mais 3
opções.</para>
<orderedlist>
<listitem>
<para>Enviar o suporte na libalias. Exemplos de 'casos
especiais' podem ser encontrados em
<filename>/usr/src/lib/libalias/alias_*.c </filename>
(<filename>alias_ftp.c</filename> eh um bom tipo de
protocolo). Isto geralmente envolve ler determinados
pacotes reconhecidos na saída, identificando a
instrução que chama a máquina
externa para iniciar a conexão de volta para a
máquina interna em uma porta (aleatória)
específica e setar a <quote>rota</quote> na
tabela de aliases de modo que os pacotes subsequentes
saibam para onde ir.</para>
<para>Esta solução é a mais
difícil, mas é a melhor e irá
fazer o software trabalhar com múltipla
máquinas.</para>
</listitem>
<listitem>
<para>Use um proxy. A aplicação
poderá suportar sock5 por exemplo, ou (como no
caso do <quote>cvsup</quote>) pode ter uma
opção <quote>passive</quote> que evita
sempre requisições feitas pelo outro
ponto de volta para a máquina local.</para>
</listitem>
<listitem>
<para>Redirecione tudo para a máquina interna
usando <literal>nat addr</literal>. Pode-se dizer que
essa seja a apelação.</para>
</listitem>
</orderedlist>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="useful-port-numbers">
<para>Alguém fez uma lista de número de portas
úteis?</para>
</question>
<answer>
<para>Não ainda, mas a intensão é
produzir tal lista (se algum interesse for mostrado). Em
cada exemplo, <replaceable>internal</replaceable> deve ser
substítuido pelo IP da máquina que esta
jogando o jogo.</para>
<itemizedlist>
<listitem>
<para><application>Asheron's Call</application></para>
<para><literal>nat port udp
internal:65000
65000</literal></para>
<para>Mude manualmente o número da porta dentro
do jogo para 65000. Se você começar com
um determinado número de máquinas que
você deseja jogar atribua uma porta para cada
(por ex 65001, 65002, etc) e adicione uma
<literal>porta nat</literal> para cada uma.</para>
</listitem>
<listitem>
<para><application>Half Life</application></para>
<para><literal>nat port udp
internal:27005
27015</literal></para>
</listitem>
<listitem>
<para><application> PCAnywhere
8.0</application></para>
<para><literal>nat port udp
internal:5632 5632
</literal></para>
<para><literal>nat port tcp
internal:5631 5631
</literal></para>
</listitem>
<listitem>
<para><application>Quake</application></para>
<para><literal>nat port udp
internal:6112
6112</literal></para>
<para>Alternativamente, você pode querer ir em
<link xlink:href="www.battle.net"> www.batle.net</link>
para dar uma olhada no suporte de proxy do
quake.</para>
</listitem>
<listitem>
<para><application>Quake 2</application></para>
<para><literal>nat port udp
internal:27901
27901</literal></para>
<para><literal>nat port udp
internal:60021
60021</literal></para>
<para><literal>nat port udp
internal:60040
60040</literal></para>
</listitem>
<listitem>
<para><application>Red Alert</application></para>
<para><literal>nat port udp
internal:8675
8675</literal></para>
<para><literal>nat port udp
internal:5009 5009
</literal></para>
</listitem>
</itemizedlist>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="fcs-errors">
<para>O que são erros FCS?</para>
</question>
<answer>
<para>FCS significa <literal>F</literal>rame
<literal>C</literal>heck <literal>S</literal>equence.
Cada pacote do ppp tem um checksum anexado para
assegurar-se de que os dados que estão sendo
recebidos sejam os dados que estão sendo emitidos.
Se o FCS de um pacote de entrada estiver incorreto, o
pacote sera perdido e a contagem do HDLC FCS é
aumentada. Os valores de erro HDLC podem ser mostrados
usando o comando <literal>show hdlc</literal>.</para>
<para>Se a sua ligação é ruim ou se o
driver serial esta perdendo pacotes), você
irá ver ocasionalmente erros FCS. Isto geralmente
não é motivo para se preocupar, embora
diminua substancialmente os protocolos de
compressão. Se você tem um modem externo,
certifique-se que seu cabo esteja protegido corretamente
de interferências - Isso pode erradicar o
problema.</para>
<para>Se sua ligação congelar assim que
você conectar e vier um grande número de
erros FCS, pode ser porque seu link não esta com o
bit 8 limpo. Certifique-se que seu modem não
esteja usando o controle de fluxo do software (XON/XOFF).
Se o seu datalink deve usar software de controle de fluxo,
use o comando <literal>set accmap 0x000a0000</literal>
para dizer ao ppp para ignorar os caracteres
<literal>^Q</literal> e <literal>^S</literal>.</para>
<para>Uma outra razão para estar vendo muitos erros
FCS pode ser que a extremidade remota parou de comunicar
com o <acronym>PPP</acronym>. Você pode querer
habilitar registros <literal>async</literal> neste ponto
para determinar se os dados entrantes são realmente
um alerta de início de sessão do prompt da
shell. Se você tiver um prompt shell na extremidade
remota, é possível terminar o &man.ppp.8; sem
deixar cair a linha usando o comando <literal>close
lcp</literal> (o comando <literal>term</literal>
irá reconectar você shell da máquina
remota). Se nada em seus logs indicar o porque de sua
ligação ter sido terminada, você pode
perguntar ao administrador remoto (do seu provedor?)
porque a sessão foi terminada.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry xml:id="PPPoEwithNAT">
<question xml:id="macos-win98-pppoe-freeze">
<para>Por que a conexão do MacOS e Windows98 travam
ao rodar o PPPoE no gateway?</para>
</question>
<answer>
<para>Agradecimentos a Michael Wozniak
<email>mwozniak@netcom.ca</email> por descobrir o
problema, e a Dan Flemming
<email>danflemming@mac.com</email> pela
solução do Mac:</para>
<para>Isto é devido ao que é chamado de
roteador <quote>Buraco Negro</quote> (<foreignphrase>Black
Hole</foreignphrase>). MacOS e Windows98 (e talvez
outros SO's da Microsoft) envia m pacotes TCP com um
tamanho de segmento requisitado muito grande para ser
contido em um frame do PPPoE (MTU por default na ethernet
é de 1500) <emphasis>e</emphasis> tenha o
<quote>não fragmento</quote> do bit ajustado
(default do TCP) e o roteador Telco não esta
enviando ICMP <quote>deve ser fragmentado</quote> de volta
ao sitio www que você esta tentando carregar.
(Alternativamente o roteador está enviando pacotes
ICMP corretamente, mas o firewall no sitio www esta
deixando perdê-los). Quando o servidor www esta
enviando seus frames que não cabem no pipe do PPPoE
o roteador Telco deixa-os perder e sua página
não é carregada (algumas páginas
gráficas carregam porque são menores que um
MSS). Esta parece ser a configuração
default da maioria dos Telco PPPoE (somente eles sabem
como programar o roteador).</para>
<para>Um maneira de fixar isso é usando o regedit em
sua seu Windows 95/98 e adicionar a seguinte entrada de
registro:</para>
<programlisting>HKEY_LOCAL_MACHINE\System\CurrentControlSet\Services\Class\NetTrans\0000\MaxMTU</programlisting>
<para>Deve ser uma string com um valor <quote>1436</quote>,
porque há relatos de que alguns roteadores ADSL
são incapazes de tratar os pacotes maiores que
esse. Esta chave de registro foi mudada para
<literal>Tcpip\Parameters\Interfaces\ID-para-o-adptador\MTU</literal>
no windows 2000 e tornou-se um DWORD.</para>
<para>Consulte os documentos da Microsoft <link xlink:href="http://support.microsoft.com/support/kb/articles/Q158/4/74.asp">
Q158474 - Windows TCPIP Entradas de registroi</link> e
<link xlink:href="http://support.microsoft.com/support/kb/articles/Q120/6/42.asp">
Q120642 - TCPIP &amp; NBT Parametros de
configuração para Windows NT</link> para
maiores informacoes sobre alterações de MTU
no Windows para funcionar com um roteador NAT.</para>
<para>Uma outra possibilidade do regedit sob o Windows 2000
é setar
<literal>Tcpip\Parameters\Interfaces\ID-para-o-adaptador\EnablePMTUBHDetect</literal>
DWORD para 1 como mencionado no documento original da
Microsoft 120642 comentado acima.</para>
<para>Infelizmente o MacOS não oferece uma
mudança TCP/IP nas configurações da
interface. Entretanto, há um software comercial
disponível, o OTAdvancedTuner (OT para
OpenTransport, a pilha TCP/IP do MacOS) feito pela <link xlink:href="http://www.softworks.com/"> Sustainable
Softworks</link>, ele permite aos usuários
customizar as configurações TCP/IP. Os
usuários de NAT do MacOS devem selecionar o
<literal>ip_interface_MTU</literal> no menu drop-down,
colocar <literal>1450</literal> em vez de
<literal>1500</literal>, clique na caixa próximo ao
<literal>Save as Auto Configure</literal>, e clique em
<literal>Make Active</literal>.</para>
<para>Versões mais recentes do &man.ppp.8; (2.3 ou
mais recente) tem o comando <command>enable
tcpmssfixup</command> que irá automaticamente
ajustar um valor apropriado ao MSS. Esta facilidade
é habilitada por default. Se você for
apaixonado pela versão mais antiga do &man.ppp.8;
você pode querer dar uma olhada no
<literal>port</literal> do
<application>tcpmssd</application>.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="desperation">
<para>Nada disso me ajudou - Eu estou desesperado! O que eu
posso fazer?</para>
</question>
<answer>
<para>Se tudo falhar, envie o máximo de
informacões que você puder, incluindo seus
arquivos de configuração, a forma como
está iniciando o &man.ppp.8;, os trechos relevantes
de seu arquivo de log e a saída do comando
<command>netstat -rn</command> (antes e depois de
conectado) para a lista &a.questions; ou para o grupo de
notícias <link xlink:href="news:comp.unix.bsd.freebsd.misc">comp.unix.bsd.freebsd.misc</link>.
Alguém deve ajudar a solucionar seu
problema.</para>
</answer>
</qandaentry>
</qandaset>
</chapter>
<chapter xml:id="serial">
<title>Comunicações Seriais</title>
<para>Essa seção cobre as perguntas mais comuns
sobre comunicação serial com o FreeBSD. PPP e
SLIP são abordados na seção
<xref linkend="networking" remap="Networking"/>.</para>
<qandaset>
<qandaentry>
<question xml:id="found-serial">
<para>Como eu posso dizer se o FreeBSD encontrou minhas
portas seriais?</para>
</question>
<answer>
<para>Assim que o kernel do FreeBSD é carregado, ele
irá varrer as portas seriais do seu sistema
procurando dispositivos nas portas configuradas no kernel.
Pode-se observar atentamente as mensagens que o sistema
exibe, ou então executar o seguinte comando:</para>
<screen>&prompt.user; <userinput>dmesg | grep sio</userinput></screen>
<para>assim que o sistema estiver em funcionamento e
execução.</para>
<para>Aqui estão alguns exemplos dos resultados do
comando executado acima:</para>
<programlisting>sio0 at 0x3f8-0x3ff irq 4 on isa
sio0: type 16550A
sio1 at 0x2f8-0x2ff irq 3 on isa
sio1: type 16550A</programlisting>
<para>Eles mostram duas portas seriais. A primeira
está na irq 4, está usando o endereço
de porta <literal>0x3f8</literal>, e tem um chip modelo
UART 16550A. O segundo utiliza o mesmo tipo de chip mas
está na irq 3 e seu endereço de porta
é <literal>0x2f8</literal>. Modems internos
são tratados como se fossem portas seriais --
exceto que sempre tem um modem <quote>conectado</quote>
à porta.</para>
<para>O <foreignphrase>kernel</foreignphrase>
<filename>GENERIC</filename> tem suporte para duas portas
seriais utilizando os mesmos irqs e
configurações de endereços de portas
do exemplo acima. Se tais configurações
não estão certas para seu sistema, ou se
você adicionou placas de modem ou tem mais portas
seriais para o qual o
<foreignphrase>kernel</foreignphrase> foi configurado,
apenas recompile seu
<foreignphrase>kernel</foreignphrase>. Veja a a
seção de <link linkend="make-kernel">compilação do
<foreignphrase>kernel</foreignphrase></link> para obter
mais detalhes.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="found-modem">
<para>Como eu posso dizer se o FreeBSD encontrou minha placa
de fax modem?</para>
</question>
<answer>
<para>Refira-se à resposta da pergunta
anterior.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="missing-tty0X">
<para>Eu acabei de atualizar para a versão 2.0.5 e as
minhas
<filename>tty0X</filename>
desapareceram! Como eu resolvo esse problema?</para>
</question>
<answer>
<para>Não se preocupe, eles foram incluídos
com os dispositivos
<filename>ttydX</filename>.
No entanto, você deve mudar todos os arquivos da
configuração antiga que você
tiver.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="access-serial-ports">
<para>Como eu acesso as portas seriais no FreeBSD?</para>
</question>
<answer>
<para>A terceira porta serial, <filename>sio2</filename>
(veja &man.sio.4;, conhecida como COM3 no DOS),
está na <filename>/dev/cuaa2</filename> para os
dispositivos dial-out, e na
<filename>/dev/ttyd2</filename> para os dispositivos
dial-in. Qual é a diferença entre essas
duas classes de dispositivos?</para>
<para>Você utiliza
<filename>ttydX</filename>
para dial-ins. Quando o
<filename>/dev/ttydX</filename>
se abre no modo de bloqueio, um processo irá
aguardar que o dispositivo
<filename>cuaaX</filename>
correspondente torne-se inativo, e aguarda a
detecção do <foreignphrase>carrier
detect</foreignphrase> da linha para ativar-se. Quando
a
<filename>cuaaX</filename>
se abre, ela deixa claro que a porta não esta ainda
em uso pelo dispositivo
<filename>ttydX</filename>.
Se a porta estiver disponível, ela é
<quote>roubada</quote> do dispositivo
<filename>ttydX</filename>.
Além disso, o dispositivo
<filename>cuaaX</filename>
não se importa com o carrier detect. Com esse
esquema de auto-resposta do modem, você pode ter
usuários remotos conectando e você pode ainda
discar para fora com o mesmo modem, que o sistema
irá cuidar de todos os conflitos.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="enable-multiport-serial">
<para>Como eu habilito suporte para uma placa serial de
múltiplas portas?</para>
</question>
<answer>
<para>Novamente, a seção de
configuração do
<foreignphrase>kernel</foreignphrase> provê
informações sobre a
configuração de seu
<foreignphrase>kernel</foreignphrase>. Para uma placa
serial de múltiplas portas, coloque uma linha
&man.sio.4; para cada porta serial da placa, no arquivo de
configuração do
<foreignphrase>kernel</foreignphrase>. Mas coloque o irq
e as espeficicações do vetor apenas em uma
das entradas. Todas as portas da placa devem compartilhar
uma irq. Para consistência, utilize a última
porta serial para especificar a irq. Além disso,
especifique a opção
<literal>COM_MULTIPORT</literal>.</para>
<para>O exemplo seguinte é para uma placa serial AST
4-portas na irq 7:</para>
<programlisting>options "COM_MULTIPORT"
device sio4 at isa? port 0x2a0 tty flags 0x781
device sio5 at isa? port 0x2a8 tty flags 0x781
device sio6 at isa? port 0x2b0 tty flags 0x781
device sio7 at isa? port 0x2b8 tty flags 0x781 irq 7 vector siointr</programlisting>
<para>As flags indicam que a porta master tem um
<quote>minor number</quote> 7 (<literal>0x700</literal>),
diagnósticos habilitados durante o escaneamento
(<literal>0x080</literal>), e todas as portas compartilham
uma irq (<literal>0x001</literal>).</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="multiport-serial-share-irq">
<para>O FreeBSD pode trabalhar com placas seriais de
múltiplas portas compartilhando irqs?</para>
</question>
<answer>
<para>Ainda não. Você deverá utilizar
uma irq diferente para cada placa.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="default-serial-params">
<para>Posso definir os parâmetros seriais
padrão para uma porta?</para>
</question>
<answer>
<para>O
<filename>ttydX</filename>
(<filename>cuaaX</filename>)
é um dispositivo regular que você vai querer
abrir para suas aplicações. Quando um
processo abre um dispositivo, ele tem um conjunto
padrão de configurações de terminais
de E/S. Você pode ver essas
configurações com o comando</para>
<screen>&prompt.root; <userinput>stty -a -f /dev/ttyd1</userinput></screen>
<para>Ao alterar as configurações para esse
dispositivo, elas se manterão em efeito até
que o dispositivo seja fechado. Quando ele for reaberto,
vai para o estado padrão. Para fazer
mudanças nos ajustes padrão, pode-se abrir e
ajustar as configurações do <quote>estado
inicial</quote> do dispositivo. Por exemplo, para ligar
o modo <acronym>CLOCAL</acronym>, 8 bits, e o controle de
fluxo <acronym>XON/XOFF</acronym> padrão para a
ttyd5, faça:</para>
<screen>&prompt.root; <userinput>stty -f /dev/ttyid5 clocal cs8 ixon ixoff</userinput></screen>
<para>Um bom lugar para fazer isso é no
<filename>/etc/rc.serial</filename>. Agora, uma
aplicação terá estas
configurações por padrão quando abrir
o <filename>ttyd5</filename>. No entanto, pode-se ainda
modificar estas configurações a seu
gosto.</para>
<para>Você pode prevenir certas
configurações de serem modificadas por uma
aplicação fazendo ajustes no dispositivo de
<quote>lock state</quote>. Por exemplo, para travar a
velocidade do <filename>ttyd5</filename> em 57600 bps,
faça:</para>
<screen>&prompt.root; <userinput>stty -f /dev/ttyld5 57600</userinput></screen>
<para>Agora, uma aplicação, ao abrir o
<filename>ttyd5</filename>, se tentar modificar a
velocidade da porta, ficará travada a 57600
bps.</para>
<para>Naturalmente você deve garantir que os
dispositivos de estado inicial e o estado de trava
(<literal>lock</literal>) tenham permissão de
escrita apenas para o <systemitem class="username">root</systemitem>. O script
&man.MAKEDEV.8; <emphasis>N&Atilde;O</emphasis> faz isso
quando ele cria as entradas de dispositivos.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="enable-dialup">
<para>Como eu habilito logins dial-up no meu modem?</para>
</question>
<answer>
<para>Então você quer tornar-se um provedor de
serviços internet, não é? Primeiro,
você precisa de um ou mais modems que auto-respondam
às chamadas. Seu modem precisa confirmar o
<quote>carrier detect</quote> quando ele for detectado e
não fazê-lo todo o tempo. Ele
precisará desligar o telefone e resetar a si mesmo
quando a linha <acronym>DTR</acronym> (Data Terminal
Ready) alternar de ligado para desligado. Ele
provavelmente deve utilizar o controle de fluxo
<filename>RTS/CTS</filename> ou nenhum controle local de
fluxo. Finalmente, ele deve utilizar uma velocidade
constante entre o computador e si mesmo, mas (para ser
simpático com seus usuários) ele deve
negociar uma velocidade entre si mesmo e o modem
remoto.</para>
<para>Para muitos modems compatíveis com o conjunto
de comandos do Hayes este comando criará estas
configurações e as armazenará na
memória não volátil:</para>
<programlisting>AT &amp;C1 &amp;D3 &amp;K3 &amp;Q6 S0=1 &amp;W</programlisting>
<para>Veja a seção <link linkend="direct-at">
enviando comandos AT</link> abaixo para mais
informações sobre como fazer estas
configurações sem o auxílio de um
programa de terminal MS-DOS.</para>
<para>Depois, faça uma entrada em
<filename>/etc/ttys</filename> (veja &man.ttys.5;) para o
modem. Este arquivo lista todas as portas nas quais o
sistema irá aguardar pelos logins. Adicione uma
parecida com essa:</para>
<programlisting>ttyd1 "/usr/libexec/getty std.57600" dialup on insecure</programlisting>
<para>Esta linha indica que a segunda porta serial
(<filename>/dev/ttyd1</filename>) tem um modem
conectado e rodando a 57600 bps e sem paridade
(<literal>std.57600</literal>, que vem do arquivo
<filename>/etc/gettytab</filename>, veja
&man.gettytab.5;). O tipo de terminal para esta porta
é <literal>dialup</literal>. A porta esta
<literal>ligada</literal> e é
<literal>insegura</literal> - quer dizer que o login do
usuário <systemitem class="username">root</systemitem> não
é permitido. Para portas dialin como esta,
utiliza-se a entrada
<filename>ttydX</filename></para>
<para>É uma prática comum utilizar
<literal>dialup</literal> como o tipo do terminal. Muitos
usuários configuram um
<foreignphrase>prompt</foreignphrase> para seus arquivos
<filename>.profile</filename> ou
<filename>.login</filename> para o tipo de terminal
existente se o tipo iniciante é dialup. O exemplo
mostra a porta como insegura. Para tornar-se
<systemitem class="username">root</systemitem> nesta porta, você tem que
logar-se como um usuário regular, e então
&man.su.1; para tornar-se <systemitem class="username">root</systemitem>. Se
você usar <literal>seguro</literal>, então o
<systemitem class="username">root</systemitem> vai poder efetuar o login
diretamente.</para>
<para>Após efetuar as operações no
<filename>/etc/ttys</filename>, você precisa enviar
um sinal de <foreignphrase>hangup</foreignphrase> ou
<acronym>HUP</acronym> para o processo
&man.init.8;:</para>
<screen>&prompt.root; <userinput>kill -HUP 1</userinput></screen>
<para>Esse comando forçará a releitura do
arquivo <filename>/etc/ttys</filename>. O processo init
iniciará os processos getty em todas as portas
configuradas em <literal>on</literal> (ligadas).
Você pode descobrir se seus logins estão
disponíveis para sua porta digitando:</para>
<screen>&prompt.user; <userinput>ps -ax | grep '[t]tyd1'</userinput></screen>
<para>Você deve ver algo como:</para>
<programlisting>747 ?? I 0:00.04 /usr/libexec/getty std.57600 ttyd1</programlisting>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="dumb-terminal">
<para>Como eu conecto um terminal burro ao meu
FreeBSD?</para>
</question>
<answer>
<para>Se você esta usando outro computador como um
terminal de seu sistema FreeBSD, consiga um cabo
<quote>null modem</quote> para ser usado entre as duas
portas seriais. Se você esta utilizando um terminal
próprio, veja as instruções que o
acompanham.</para>
<para>Então, modifique o
<filename>/etc/ttys</filename> (veja &man.ttys.5;), como
acima. Por exemplo, se você esta ligando um
terminal WYSE 50 à quinta porta serial, utilize uma
entrada como esta::</para>
<programlisting>ttyd4 "/usr/libexec/getty std.38400" wyse50 on secure</programlisting>
<para>Esse exemplo mostra que a porta em
<filename>/dev/ttyd4</filename> tem um terminal wyse50
conectado a 38400 bps (bits por segundo) sem nenhuma
paridade (<literal>std.38400</literal> de
<filename>/etc/gettytab</filename>, veja
&man.gettytab.5;)) e o login do <systemitem class="username">root</systemitem>
é permitido (<literal>seguro</literal>).</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="cannot-tip">
<para>Por que eu não posso executar o
<command>tip</command> ou o <command>cu</command>?</para>
</question>
<answer>
<para>Em seu sistema, os programas &man.tip.1; e &man.cu.1;
são provavelmente executáveis somente pro
<systemitem class="username">uucp</systemitem> e para o grupo
<systemitem class="groupname">dialer</systemitem>. Você pode utilizar o
grupo <systemitem class="groupname">dialer</systemitem> para controlar quem
acessa o seu modem ou sistemas remotos. Basta adicionar
você mesmo ao grupo dialer.</para>
<para>Alternativamente, você pode permitir a todos no
seu sistema executarem o &man.tip.1; e o &man.cu.1;
digitando:</para>
<screen>&prompt.root; <userinput>chmod 4511 /usr/bin/cu</userinput>
&prompt.root; <userinput>chmod 4511 /usr/bin/tip</userinput></screen>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="hayes-unsupported">
<para>Meu modem modelo Hayes não é suportado -
o que eu posso fazer?</para>
</question>
<answer>
<para>De fato a manpage para o &man.tip.1; esta
desatualizada. Há um discador generico do Hayes
já incorporado. Apenas insira
<literal>at=hayes</literal> em seu arquivo
<filename>/etc/remote</filename> (veja
&man.remote.5;).</para>
<para>O drive do Hayes não é inteligente o
bastante para reconhecer algumas das avançadas
características dos modems mais novos - mensagens
como <literal>BUSY</literal>, <literal>NO
DIALTONE</literal>, ou <literal>CONNECT 115200</literal>
estarão apenas confundindo-o. Você deve
desabilitar estas mensagens quando utilizar o &man.tip.1;
(com o comando <literal>ATX0&amp;W</literal>).</para>
<para>Além disso, o timeout para discagem com o
&man.tip.1; é de 60 segundos. Seu modem deve
utilizar um valor menor, senão o tip pensará
que existe um problema de comunicação.
Tente <literal>ATS7=45&amp;W</literal>.</para>
<para>De fato, como o &man.tip.1; não foi compilado
para suportar HAYES, essa funcionalidade não
é completamente suportada. A solução
é editar o arquivo <filename>tipconf.h</filename>
no diretório
<filename>/usr/src/usr.bin/tip/tip</filename>. Obviamente
você precisa da distribuição fonte
para fazer isso.</para>
<para>Edite a linha <literal>#define HAYES 0</literal>
alterando-a para <literal>#define HAYES 1</literal>.
Depois digite <command>make</command> e <command>make
install</command>. Tudo funcionará bem depois
disso.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="direct-at">
<para>Como posso entrar nestes comandos AT?</para>
</question>
<answer>
<para>Faça o que é chamado de uma entrada
<quote>direta</quote> no seu
<filename>/etc/remote</filename> (veja &man.remote.5;).
Por exemplo, se o seu modem está definido na
primeira porta serial,
<filename>/dev/cuaa0</filename>, coloque a seguinte
linha:</para>
<programlisting>cuaa0:dv=/dev/cuaa0:br#19200:pa=none</programlisting>
<para>Utilize a taxa de velocidade mais alta que seu modem
suportar na capacidade br. Então digite
<command>tip cuaa0</command>
(veja &man.tip.1;) e você estará conectado ao
seu modem.</para>
<para>Se não existir nenhum
<filename>/dev/cuaa0</filename> no sistema,
faça isso:</para>
<screen>&prompt.root; <userinput>cd /dev</userinput>
&prompt.root; <userinput>sh MAKEDEV cuaa0</userinput></screen>
<para>Ou utilize cu como <systemitem class="username">root</systemitem> com o
seguinte comando:</para>
<screen>&prompt.root; <userinput>cu -lline -sspeed</userinput></screen>
<para>com a <replaceable>line</replaceable> sendo a porta
serial (por exemplo, <filename>/dev/cuaa0</filename>)
e <replaceable>speed</replaceable> sendo a velocidade (por
exemplo, <literal>57600</literal>). Quando terminar com
os comandos AT, digite <literal>~.</literal> para
sair.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="gt-failure">
<para>Porque o sinal <literal>&lt;@&gt;</literal> para a
capacidade pn não
funciona?</para>
</question>
<answer>
<para>O sinal <literal>&lt;@&gt;</literal> no número
de telefone diz ao tip para procurar em
<filename>/etc/phones</filename> por um número de
telefone. Mas o sinal <literal>&lt;@&gt;</literal>
é também um caracter especial em arquivos
como o <filename>/etc/remote</filename>. Escape dele com
um <literal>\</literal> (barra invertida):</para>
<programlisting>pn=\@</programlisting>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="dial-command-line">
<para>Como eu posso discar um número de telefone pela
linha de comando?</para>
</question><answer>
<para>Coloque o que é chamado de uma entrada
<quote>genérica</quote> no arquivo
<filename>/etc/remote</filename> (veja &man.remote.5;).
Por exemplo:</para>
<programlisting>tip115200|Disque para qualquer número em 115200 bps:\
:dv=/dev/cuaa0:br#115200:at=hayes:pa=none:du:
tip57600|Disque para qualquer número em 57600 bps:\
:dv=/dev/cuaa0:br#57600:at=hayes:pa=none:du:</programlisting>
<para>Depois você pode fazer algo como <command>tip
-115200 5551234</command>. Se preferir o &man.cu.1; ao
invés do &man.tip.1;, utilize uma entrada
genérica:</para>
<programlisting>cu115200|Use o cu para discar qualquer número em 115200bps:\
:dv=/dev/cuaa1:br#57600:at=hayes:pa=none:du:</programlisting>
<para>e digite <command>cu 5551234 -s
115200</command>.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="set-bps">
<para>Tenho que definir a taxa de bits por segundo sempre
que fazer isso?</para>
</question>
<answer>
<para>Coloque uma entrada para <literal>tip1200</literal> ou
para <literal>cu1200</literal>, mas vá em frente e
utilize quaisquer taxas de bps (bits por segundo) que
sejam apropriadas para a capacidade br. O &man.tip.1; diz
que um bom padrão é 1200 bps porquê
ele procura uma entrada <literal>tip1200</literal>. De
qualquer forma, você não precisa utilizar
1200 bps.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="terminal-server">
<para>Como posso facilmente acessar vários hosts
através de um <literal>terminal
server</literal>?</para>
</question>
<answer>
<para>Ao invés de esperar até a
conexão, digitando <literal>CONNECT
host</literal> sempre, use a
opção <literal>cm</literal> do tip. Por
exemplo, estas entradas em
<filename>/etc/remote</filename> (veja
&man.remote.5;):</para>
<programlisting>pain|pain.deep13.com|Forrester's machine:\
:cm=CONNECT pain\n:tc=deep13:
muffin|muffin.deep13.com|Frank's machine:\
:cm=CONNECT muffin\n:tc=deep13:
deep13:Gizmonics Institute terminal server:\
:dv=/dev/cuaa2:br#38400:at=hayes:du:pa=none:pn=5551234:</programlisting>
<para>permitirá a você digitar <command>tip
pain</command> ou <command>tip muffin</command> para se
conectar aos hosts <systemitem>pain</systemitem> ou
<systemitem>muffin</systemitem>; e <command>tip deep13</command>
para se conectar ao <literal>terminal
server</literal>.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="tip-multiline">
<para>O <quote>tip</quote> pode tentar discar mais de uma
linha por vez?</para>
</question>
<answer>
<para>Normalmente esse é um problema tradicional onde
uma universidade possue várias linhas de modems e
vários milhares de estudantes tentando
usá-las...</para>
<para>Faça uma entrada para sua universidade
em<filename>/etc/remote</filename> (veja &man.remote.5;) e
utilize a <literal>&lt;\@&gt;</literal> para a
característica <literal>pn</literal>:</para>
<programlisting>big-university:\
:pn=\@:tc=dialout
dialout:\
:dv=/dev/cuaa3:br#9600:at=courier:du:pa=none:</programlisting>
<para>Então, liste os números de telefones
para a universidade em <filename>/etc/phones</filename>
(veja &man.phones.5;):</para>
<programlisting>big-university 5551111
big-university 5551112
big-university 5551113
big-university 5551114</programlisting>
<para>O &man.tip.1; tentará usar cada um na ordem
listada, e depois desistirá. Se você quer
manter-se tentando, execute o &man.tip.1; em um loop
while.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="multi-controlp">
<para>Por que eu tenho que pressionar duas vezes o
<keycombo action="simul"><keycap>CTRL</keycap><keycap>P</keycap></keycombo>
para enviar <keycombo action="simul"><keycap>CTRL</keycap><keycap>P</keycap></keycombo>
uma única vez?</para>
</question>
<answer>
<para><keycombo action="simul"><keycap>CTRL</keycap><keycap>P</keycap></keycombo>
é o padrão para <quote>force
character</quote>, utilizado para dizer ao &man.tip.1;
que o próximo caracter é um dado literal.
Você pode definir o force character para qualquer
outro caracter com o escape <literal>~s</literal>, que
quer dizer <quote>defina uma variável</quote>.</para>
<para>Digite <literal>~sforce=single-char
</literal> seguido de uma
<emphasis>newline</emphasis>.
<replaceable>single-charcaracter</replaceable> é
qualquer caracter único. Se você deixar
<replaceable>single-char</replaceable>, então o
<quote>force character</quote> será o caracter
nulo, que você pode ao digitar <keycombo action="simul"><keycap>CTRL</keycap><keycap>2</keycap></keycombo>
ou <keycombo action="simul"><keycap>CTRL</keycap><keycap>SPACE</keycap></keycombo>.
Um valor muito bom para o
<replaceable>single-char</replaceable> é <keycombo action="simul"><keycap>SHIFT</keycap><keycap>CTRL</keycap><keycap>6</keycap></keycombo>,
o qual eu vi sendo usado em alguns servidores de
terminais.</para>
<para>Você pode ter o <quote>force character</quote>
que você quiser especificando o seguinte em seu
arquivo <filename>$HOME/.tiprc</filename> o
seguinte:</para>
<programlisting>force=<replaceable>single-char</replaceable></programlisting>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="uppercase">
<para>Por que tudo o que eu digito inesperadamente
está em CAIXA ALTA?</para>
</question>
<answer>
<para>Você deve ter pressionado <keycombo action="simul"><keycap>CTRL</keycap><keycap>A</keycap></keycombo>,
o <quote>raise character do &man.tip.1;</quote>,
especialmente projetado para pessoas com teclas
<keycap>Caps Lock</keycap> que não funcionam. Use
o <literal>~s</literal> como acima, e defina a
variável <quote>raisechar</quote> para algo
razoável. De fato, você pode definir isso
para o <emphasis>force character</emphasis> também,
se você nunca espera utilizar ambas as
características.</para>
<para>Aqui está um exemplo de arquivo
<filename>.tiprc</filename> perfeito para os
usuários de Emacs que precisam digitar muitos
<keycombo action="simul"><keycap>CTRL</keycap><keycap>2</keycap></keycombo>
e <keycombo action="simul"><keycap>CTRL</keycap><keycap>A</keycap></keycombo>:</para>
<programlisting>force=^^
raisechar=^^</programlisting>
<para>O ^^ é obtido com <keycombo action="simul"><keycap>SHIFT</keycap><keycap>CTRL</keycap><keycap>6</keycap></keycombo>.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="tip-filetransfer">
<para>Como eu posso transferir arquivos com o
<command>tip</command>?</para>
</question>
<answer>
<para>Se você está conversando com outro
sistema Unix, você pode enviar e receber arquivos
com <literal>~p</literal> (put) e com
<literal>~t</literal> (take). Estes comandos executam o
&man.cat.1; e o &man.echo.1; no sistema remoto para
aceitar e enviar arquivos. Sua sintaxe é:</para>
<programlisting>~p &lt;local-file&gt; [&lt;remote-file&gt;]
~t &lt;remote-file&gt; [&lt;local-file&gt;]</programlisting>
<para>Não há nenhuma checagem de erro,
então você provavelmente deve usar um outro
protocolo, como o zmodem</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="zmodem-tip">
<para>Como eu posso executar o zmodem com o
<application>tip</application>?</para>
</question>
<answer>
<para>Primeiro, instale um dos programas zmodem da
coleção de <literal>ports</literal> (tais
como <application>lrzsz</application> ou o
<application>rzsz</application>).</para>
<para>Para receber arquivos, inicie o programa de envio no
destino remoto. Então, pressione ENTER e digite
<literal>~C rz</literal> (ou <literal>~C lrz</literal>
caso tenha instalado o <application>lrzsz</application>)
para iniciar o recebimento local</para>
<para>Para enviar arquivos, inicie o programa do lado
remoto. Depois, aperte ENTER e digite <literal>~C sz
arquivos</literal> (ou
<literal>~C lsz
arquivos</literal>) para
envia-los ao sistema remoto.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="cannot-find-serial">
<para>O FreeBSD pode vir a não encontrar minhas
portas seriais, mesmo quando as
configurações estão corretas?</para>
</question>
<answer>
<para>Sim, se sua placa-mãe for Acer UARTS. Elas
não escaneiam corretamente o barramento serial,
não permitindo que o FreeBSD encontre as Serial
Input/Output (sio) da placa. O patch disponível em
<link xlink:href="http://www.lemis.com/serial-port-patch.html">www.lemis.com</link>
pode corrigir esse problema.</para>
</answer>
</qandaentry>
</qandaset>
</chapter>
<chapter xml:id="misc">
<title>Perguntas Variadas</title>
<qandaset>
<qandaentry>
<question xml:id="more-swap">
<para>O FreeBSD usa bem mais espaço de swap do que o
Linux. Por quê?</para>
</question>
<answer>
<para>Só parece que o FreeBSD usa mais swap do que o
Linux. Na verdade não usa. A principal
diferença entre o FreeBSD e o Linux nesse quesito
é que o FreeBSD vai sempre remanejar - de forma
pró-ativa - toda memória que estiver
completamente inativa e subutilizada, para o swap, dessa
forma garantindo sempre mais memória principal
disponível para utilização. O Linux
tende a remanejar páginas de memória para o
swap apenas como última alternativa. A
utilização mais acentuada do swap é
balanceada pela utilização mais eficiente da
memória principal.</para>
<para>Note que, pelo fato do FreeBSD ser próativo
nesse quesito, ele não decide arbitrariamente fazer
swap das páginas quando o sistema está de
fato inativo. Portanto você não corre o
risco de encontrar todo seu sistema despaginado pela
manhã, depois de uma noite inteira de
inatividade.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="top-freemem">
<para>Por que o <command>top</command> me mostra
pouquíssima memória livre, mesmo quando eu
não tenho muitos programas rodando?</para>
</question>
<answer>
<para>A resposta simples é que memória
principal livre é memória
desperdiçada. Toda memória que não
estiver ativamente alocada pelos seus programas são
utilizadas pelo Kernel do FreeBSD como cache de disco. Os
valores que o &man.top.1; mostra como
<literal>Inact</literal>, <literal>Cache</literal>, e
<literal>Buf</literal> são dados referentes ao
cache de disco, em estágios distintos de
utilização. Esses dados cacheados garantem
que o sistema não tenha que fazer acesso em um
disco local (muito mais lento que a memória) para
utilizar os dados que foram acessados recentemente,
garantindo assim melhora significativa na performance
geral. Na maioria dos casos, se o &man.top.1; mostrar que
existe pouca memória disponível, isso
é uma boa indicação, a não ser
que seja uma quantidade <emphasis>extremamente</emphasis>
baixa.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="aout-elf">
<para>Por que usar (alias, o que são) os formatos
executáveis a.out e ELF?</para>
</question>
<answer>
<para>Para entender porque o FreeBSD usa o formato
<filename>ELF</filename>, você deve primeiro saber
um pouco sobre os 3 formatos de executáveis Unix
<quote>dominantes</quote> atualmente:</para>
<note>
<para>Até a versão 3.x o FreeBSD usava o
formato a.out.</para>
</note>
<itemizedlist>
<listitem>
<para>&man.a.out.5;</para>
<para>O mais antigo e <quote>classico</quote>formato de
objetos Unix. Ele usa um cabeçalho curto e
compacto, com um <quote>magic number</quote> no
início que é frequentemente utilizado
para identificar seu formato (mais detalhes veja
&man.a.out.5;). Ele contém três segmentos
a serem carregados: .text, .data, e .bss acrescidos de
uma tabela de símbolos e uma tabela de
caractereres adicionais.</para>
</listitem>
<listitem>
<para><acronym>COFF</acronym></para>
<para>O formato de objetos SVR3. Seu cabeçalho
se consiste agora em uma tabela de
seções, dessa forma garantindo que
você tenha outras seções
além de .text, .data, e .bss.</para>
</listitem>
<listitem>
<para><acronym>ELF</acronym></para>
<para>O sucessor do <acronym>COFF</acronym>,
atribuído de Múltiplas
seções e valores de 32-bit ou 64-bit.
Um de seus principais inconvenientes: O formato
<acronym>ELF</acronym> foi originalmente desenvolvido
presumindo-se que existiria apenas um único ABI
por arquitetura. A presunção é
incorreta, e nem mesmo em relação ao
mundo comercial do SYSV (onde encontramos ao menos
três ABIs distintas: SVR4, Solaris, SCO) isso
acontece.</para>
<para>O FreeBSD tenta se virar com esse problema com um
utilitário que <emphasis>identifica</emphasis>
um executável <acronym>ELF</acronym>
relacionando-o ao ABI com o qual ele é
compatível. Veja a página de manual do
&man.brandelf.1; para maiores
informações.</para>
</listitem>
</itemizedlist>
<para>O FreeBSD vem de tradição
<quote>clássica</quote> e por isso sempre usou o
formado &man.a.out.5; que é uma tecnologia que foi
experimentada e aprovada por várias
gerações de sistemas BSD. Apesar de,
há algum tempo também ser possível
para o FreeBSD trabalhar nativamente com binários
<acronym>ELF</acronym> (e também
<foreignphrase>kernels</foreignphrase>), o FreeBSD
inicialmente resistiu à
<quote>pressão</quote> em assumir o
<acronym>ELF</acronym> como formato padrão. Por
quê? Bem, quando o campo do Linux resolveu fazer
sua dolorosa transição para o formato
<acronym>ELF</acronym>, não sobrou muito para ser
aproveitado dos formatos <filename>a.out</filename>
especialmente por causa das limitações de
tabelas que podiam ser utilizadas em seus
cabeçalhos, e isso tornou o desenvolvimento de
bibliotecas compartilhadas extremamente árduo para
fabricantes e desenvolvedores em geral. Depois disso, as
ferramentas <acronym>ELF</acronym> começaram
à oferecer soluções para o
compartilhamento de bibliotecas, soluções
que fossem extremamente satisfatórias, e a
migração, apesar dos custos
necessários que a envolvia, foi aceita, e a
transição para <acronym>ELF</acronym> passou
a ser o <quote>caminho à ser
seguido</quote>.</para>
<para>No caso do FreeBSD, o nosso mecanismo de bibliotecas
compartilhadas tem uma base mais próxima do estilo
do <application>SunOS</application>, da Sun, e é
extremamente fácil de ser utilizado. Contudo,
à partir da série 3.0, o FreeBSD
oficialmente adotou o formato de binários
<acronym>ELF</acronym> como padrão. Apesar do
formato <filename>a.out</filename> sempre ter servido
muito bem às nossas necessidades, o pessoal da GNU,
autores de algumas das ferramentas de
compilação que nós usamos,
simplesmente deixaram de suportar o formato
<filename>a.out</filename>. Tal fato nos forçou
à manter versões distintas do compilador e
do linkador, e nos permitiriam usufruir dos
esforços que nós achássemos
interessantes nos desenvolvimentos GNU. Finalmente, a
demanda pelo ISO-C++, notáveis compiladores e
descompiladores, também contribuiram para uma
adoção nativa dos binários
<acronym>ELF</acronym> nas versões futuras do
FreeBSD.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="binary-formats">
<para>Certo, mas por que existem tantos formatos
diferentes?</para>
</question>
<answer>
<para>De volta às origens, em um passado obscuro,
existiam apenas hardwares mais simples. Esse hardware
simples, suportava sistemas simples e pequenos. A a.out
era completamente adequada para o serviço de
representar o formato binário nesses sistemas (os
PDP-11). Conforme as pessoas iam portando o Unix desse
sistema mais simples, eles mantinham o formato a.out
porque era bom o bastante para portar para arquiteturas
como o Motorola 68k, VAXen, etc.</para>
<para>Então, algum engenheiro de hardware brilhante,
decidiu que se ele pudesse forçar o software
à dar conta de algumas coisinhas, alguns
truquezinhos, ele poderia então passar por cima de
algumas restrições de design, e permitir que
a base de sua CPU tivesse um desempenho melhor. Para
poder trabalhar como esse novo tipo de hardware (que hoje
é conhecido como RISC), a
<filename>a.out</filename> não se encaixava muito
bem em suas funções, e então muitos
formatos foram desenvolvidos afim de obter melhor
performance desse hardware, que a simples
<filename>a.out</filename> não podia comportar.
Coisas como <acronym>COFF</acronym>,
<acronym>ECOFF</acronym> e outras ainda mais obscuras
foram inventadas, e todas suas limitações
foram exploradas, até que se resultasse o formato
<acronym>ELF</acronym>.</para>
<para>Em adição, o tamanho dos programas
passou a crescer, e os discos (assim como a memória
física) ainda eram relativamente pequenos,
então nasceu o conceito de compartilhamento de
bibliotecas. O sistema de Memória Virtual (VM)
também se tornou mais sofisticado. Cada um desses
avanços eram feitos utilizando-se o formato
<filename>a.out</filename>, e o seu uso crescia mais e
mais com cada nova característica. Depois, as
pessoas começaram a querer que as coisas fossem
dinâmicamente carregadas em tempo de
execussão, ou então queriam poder descartar
algum trecho de seus programas depois que seu
código de inicialização tivesse sido
executado, de modo à economizar memória
principal ou mesmo Swap. As linguagens de
programação se tornaram mais sofisticadas,
então as pessoas queriam códigos com
chamadas automáticas antes do programa principal
(main). Começou-se então a hackear a
<filename>a.out</filename> de forma que ela pudesse suprir
essas necessidades. E de fato por algum tempo ela as
supriu. Depois a <filename>a.out</filename> passou a
não suportar mais determinados problemas sem
resultar em uma sobrecarga ou complexidade exagerada de
código. Por outro lado, o formato
<acronym>ELF</acronym> resolvia a maioria desses
problemas, mas seria doloroso demais simplesmente
abandonar um formato e sistema que, basicamente
funcionavam bem. Então o formato
<acronym>ELF</acronym> teve que esperar até que
fosse ainda mais doloroso continuar com o formato
<filename>a.out</filename> do que migrar para
<acronym>ELF</acronym>.</para>
<para>Contudo, com o passar do tempo, as ferramentas de
desenvolvimento às quais o FreeBSD derivava suas
próprias ferramentas de desenvolvimento
(especialmente o assembler e o carregador - loader) se
envolveram em duas árvores paralelas. A
árvore do FreeBSD adicionou inúmeras
bibliotecas compartilhadas, e arrumou inúmeros
bugs. E a rapaziada do GNU, que originalmente escreviam
algumas dessas ferramentas, passaram a rescreve-las e
adicionaram suporte para compilação
derivada, adoções de formatos diferentes,
etc. Depois pensou-se em desenvolver um formato derivado,
visando o FreeBSD, mas não obteve-se sorte o
bastante, especialmente porque os fontes antigos do
&quot;ld&quot; do FreeBSD não davam conta da
tarefa. A corrente de novas ferramentas GNU (as chamadas
binutils) agora suportam compilação
derivada, formato <acronym>ELF</acronym>, bibliotecas
compartilhadas, extensões de C++, etc, etc. Em
adição ainda, muitos fabricantes passaram
à lançar binários
<acronym>ELF</acronym>, e então, por que continuar
nos chateando com o formato <filename>a.out</filename>? A
<filename>a.out</filename> é um cavalo velho e
muito cansado, que já provou ser extremamente
útil no passado, mas agora está na hora de
tira-lo do pasto, como recompensa por seus longos e
fiéis anos de serviço.</para>
<para>O formato <acronym>ELF</acronym> é mais
expressivo do que o <filename>a.out</filename>, e vai
permitir muito mais extensibilidade à base do
sistema. As ferramentas <acronym>ELF</acronym> são
mantidas de forma mais confiável, e oferecem
suporte à compilação derivada, o que
é importante para muita gente. O formato
<acronym>ELF</acronym> é um pouco mais lento do que
o formato <filename>a.out</filename>, mas é quase
impossível comparar ambos, existem inúmeros
detalhes que os fazem diferentes, desde o mapeamento de
páginas de memória, até a forma como
eles tratam o código de inicialização
de um binário (init code). Nenhuma dessas
questões é importante, mas existem
diferenças. Com o tempo, o suporte para o formato
<filename>a.out</filename> vai ser retirado do
<foreignphrase>kernel</foreignphrase> GENERIC, e
eventualmente será retirado em definitivo do
<foreignphrase>kernel</foreignphrase>, uma vez que a
necessidade de rodar programas <filename>a.out</filename>
tenham se tornado passado.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="chmod-symlinks">
<para>Por que o chmod não modifica as
permissões dos links simbólicos?</para>
</question>
<answer>
<para>Links simbólicos não tem
permissões, e por padrão, o &man.chmod.1;
não vai seguir os links afim de mudar as
permissões do arquivo original. Portanto, se
você tem um arquivo qualquer, e um link
simbólico para esse arquivo, o seguinte comando vai
lhe servir.</para>
<screen>&prompt.user; <userinput>chmod g-w &lt;link simbólico&gt;</userinput></screen>
<para>Contudo, as permissões para o arquivo original
não serão alteradas. Mas se você usar
a opção <option>-H</option> ou
<option>-L</option> em conjunto com <option>-R</option>,
você vai poder alterá-la. Veja as
páginas de manuais do &man.chmod.1; e do
&man.symlink.7; para mais informações.</para>
<warning>
<para>A opção <option>-R</option> resulta em
um &man.chmod.1; <acronym>RECURSIVO</acronym>. Tome
muito cuidado quando for definir diretórios ou
links simbólicos com &man.chmod.1;. Se você
quer alterar as permissões dentro do
diretório referenciado pelo symlink, então
basta usar o &man.chmod.1; sem qualquer outra
opção, mas com uma barra
<filename>/</filename>. Por exemplo, se
<filename>A</filename> for um link simbólico para
o arquivo original <filename>B</filename>, então
para alterar sua permissão basta um
simples:</para>
<screen>&prompt.user; <userinput>chmod 555 A/</userinput></screen>
<para>Com essa barra, o &man.chmod.1; vai seguir o link
simbólico para mudar as permissões do
arquivo original.</para>
</warning>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="login-8char">
<para>Por que os nomes de login (ou username) são
restritos à 8 caracteres no FreeBSD 2.2.X e
anteriores?</para>
</question>
<answer>
<para>Você pode pensar que seria bem
confortável simplesmente mudar o
<literal>UT_NAMESIZE</literal> e depois recompilar todo o
sistema operacional, ai tudo iria funcionar
maravilhosamente bem. Infelizmente não é
assim que as coisas funcionam, existem estruturas de
aplicações e utilitários (incluindo
ferramentas do sistema) que foram codificadas utilizando
números pequenos (nem sempre <literal>8</literal>
ou <literal>9</literal>, mas alguns valores mais
arbitrários como <literal>15</literal> e
<literal>20</literal>) em estruturas e buffers. Você
não vai ter problemas apenas com arquivos de logs,
que serão inutilizados (devido ao tamanho
variável dos dados gravados, quando apenas um
tamanho constante era esperado), mas vai também ter
problemas com clientes NIS de máquinas Sun, e
potencialmente provocar outros problemas ao interagir com
outros sistemas Unix.</para>
<para>No FreeBSD 3.0 e posteriores, o tamanho máximo
do nome de usuário foi elevado para 16 caracteres,
e todas as ferramentas e trechos do código
principal do sistema que poderiam apresentar problemas em
relação à isso, foram encontradas e
corrigidas. O fato dessa alteração mudar
tantos fatores importantes no sistema é que,
nenhuma mudança tinha sido feita até a
versão 3.0.</para>
<para>Se você confia completamente em suas habilitades
para procurar e corrigir esses prováveis problemas
sozinho, então basta aumentar o tamanho do nome de
usuário no arquivo
<filename>/usr/include/utmp.h</filename> e mudar a
UT_NAMESIZE para o valor desejado. Você
também vai ter que atualizar o MAXLOGNAME no
<filename>/usr/include/sys/param.h</filename> para ficar
de acordo com a mudança no UT_NAMESIZE.
Finalmente, se você vai recompilar os fontes,
não se esqueça que o /usr/include é
atualizado sempre. Mude então os arquivos
apropriados em /usr/src(...) para garantir que você
vai estar alterando sempre a fonte do problema, e
não apenas a instância instalada, no
sistema.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="dos-binaries">
<para>Posso rodar binários do DOS sob FreeBSD?</para>
</question>
<answer>
<para>Sim, à partir da versão 3.0, você
pode utilizar o emulador <application>doscmd</application>
da BSDI. A emulação DOS desse aplicativo
foi totalmente redefinida depois da sua
integração do FreeBSD. Entre na
&a.emulation; se você tem interesse em se juntar ao
grupo que se esforça nessa jornada.</para>
<para>Em sistemas anteriores ao 3.0, existe um
utilitário não muito interessante, chamado
<application>pcemu</application> no
<literal>Ports</literal>. O
<application>pcemu</application> emula um 8088 e algumas
função de BIOS que são o bastante
para rodar aplicações DOS que sejam
textuais. Ele requer o X, sistema de interface grafica
(XFree86).</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="translation">
<para>O que eu preciso para traduzir um documento do FreeBSD
para a minha língua nativa?</para>
</question>
<answer>
<para>Veja o <link xlink:href="../fdp-primer/translations.html"><literal>FAQ</literal>
de Tradução</link> no
<foreignphrase>FreeBSD Documentation Project
Primer</foreignphrase>.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="freebsd-mail-bounces">
<para>Por que meu e-mail para qualquer endereço em
FreeBSD.org sempre falha?</para>
</question>
<answer>
<para>O sistema de correio eletrônico do site
FreeBSD.org implementa algumas das
restrições do Postfix, verificando nas
mensagens que estão chegando, se elas estão
sendo entregues por algum servidor mal configurado, ou se
representa algum tipo de <literal>SPAM</literal> em
potencial. As suas mensagens podem estar voltando por
algum dos seguintes motivos:</para>
<itemizedlist>
<listitem>
<para>A mensagem está sendo enviada de um
domínio ou bloco de endereços IP
reconhecidamente utilizados para
<literal>SPAM</literal>.</para>
<para>Os servidores de correio eletrônico do
projeto FreeBSD rejeitam mensagens de qualquer fonte
de <literal>SPAM</literal> conhecida. Se você
utiliza os serviços de uma empresa que costuma
fazer <literal>SPAM</literal> ou permitir que seus
clientes o façam, por gentileza, mude o seu
provedor de serviços, para um que não
permite tal prática.</para>
</listitem>
<listitem>
<para>O corpo da mensagem contém apenas
HTML.</para>
<para>Mensagens de correio eletrônico devem ser
enviadas apenas como texto puro. Mensagens de e-mail
não são web sites. Configure o seu
cliente de correio eletrônico de modo que ele
apenas envie mensagens de texto puro.</para>
</listitem>
<listitem>
<para>Os servidores da FreeBSD.org não conseguem
resolver o seu endereço IP para o nome da
estação que está entregando a
mensagem eletrônica.</para>
<para>Por padrão, ter registros de DNS reverso
é um dos requisitos para que nossos servidores
recebam sua mensagem. Configure o DNS reverso para o
IP do seu servidor de e-mail. Lembre-se que, alguns
serviços residênciais (como ADSL, dialup,
cable, etc) não permitem que você mesmo
configure o seu reverso. Nesse caso, envie sua
mensagem pelo servidor de e-mail do seu provedor de
serviços, ou peça ao provedor que ajuste
o reverso do seu IP.</para>
</listitem>
<listitem>
<para>O nome da estação enviada no
cabeçalho inicial EHLO/HELO, parte do protocolo
de envio SMTP não pode ser resolvido em um
endereço IP correspondente.</para>
<para>O servidor que está tentando entregar a
mensagem deve ter o registro de nomes configurado
corretamente, de forma que o nome da
estação possa ser resolvido em um
endereço IP. Caso sua estação
não tenha um registro DNS configurado, utilize
o servidor de correio eletrônico do seu provedor
de serviços.</para>
</listitem>
<listitem>
<para>Sua mensagem teve uma identificação
que terminava com o conjunto de caracteres
<quote>localhost</quote>.</para>
<para>Alguns clientes de correio eletrônico geram
ID - identificações - das mensagens de
forma imprópria. Nesse caso, o seu servidor de
correio deve redefinir o ID da mensagem, ou você
deve reconfigura-lo de modo que ele gere tal
identificação de forma
aceitável.</para>
</listitem>
</itemizedlist>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="free-account">
<para>Onde eu consigo uma conta gratuíta em um
FreeBSD?</para>
</question>
<answer>
<para>O Projeto FreeBSD não permite acesso
público a nenhum dos seus servidores, contudo
algumas empresas oferecem acesso irrestrito à
sistemas Unix. Os preços variam, e alguns
serviços limitados podem ser
disponibilizados.</para>
<para>A <link xlink:href="http://www.arbornet.org/">Arbornet,
Inc</link>, também conhecida como M-Net,
provê acesso à sistemas Unix desde 1983.
Inicialmente rodando sob um System III em arquitetura
Altos, o site mudou seu sistema para BSD/OS em 1991. Em
junho de 2000 o site mudou novamente seu sistema para
FreeBSD. A M-Net pode ser acessada via telnet e SSH, e
proporciona acesso básico a uma gama completa de
softwares do FreeBSD. Contudo, o acesso à rede
é limitado aos membros e patronos da
instituição, que fazem doações
à empresa, uma vez que a mesma é uma
organização sem fins lucrativos. A M-Net
também oferece um Boletim periódico e Chat
interativo.</para>
<para>A <link xlink:href="http://www.grex.org/">Grex</link>
também oferece um acesso parecido com o da M-Net,
inclusive com os mesmos serviços, contudo a
máquina é uma Sun 4M e seu sistema Unix
é o SunOS. Vale pela curiosidade, e para
comparação entre os sistemas.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="sup-define">
<para>O que é <command>sup</command>, e como eu uso
isso?</para>
</question>
<answer>
<para><link xlink:href="http://www.FreeBSD.org/cgi/ports.cgi?^sup">SUP</link>
significa Protocolo de Atualização de
Programa (Software Update Protocol ), e foi desenvolvido
pela CMU para manter suas árvores de
desenvolvimento sempre sincronizadas. Nós
utilizamos esse protocolo para manter alguns sites remotos
em sincronia com os nossos servidores centrais de
desenvolvimento.</para>
<para>SUP náo é amigável com a banda de
tramissão (consome muita banda) , e por isso foi
aposentado. Atualmente recomendados que você
faça uso do <link xlink:href="../handbook/synching.html#CVSUP">CVSup</link> para
manter seus fontes atualizados.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="daemon-name">
<para>Qual o nome daquele capetinha vermelho
simpático?</para>
</question>
<answer>
<para>Ele não tem um nome, é simplesmente
chamado de <quote>the BSD daemon</quote>. Se você
insiste em dar um nome à ele, por gentileza,
chame-o de <quote>beastie</quote> ;-) Note que
<quote>beastie</quote> se pronuncia
<quote>BSD</quote>.</para>
<para>Você pode saber mais sobre o BSD daemon na sua
<link xlink:href="http://www.mckusick.com/beastie/index.html">home
page</link>.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="use-beastie">
<para>Posso usar a imagem do BSD daemon?</para>
</question>
<answer>
<para>Talvez. O BSD daemon é de direitos autorais de
Marshall Kirk McKusick. Você deve pedir a
permissão do McKusick para usar a imagem do BSD
Daemon, e pedir para saber os <link xlink:href="http://www.mckusick.com/beastie/mainpage/copyright.html">termos
de utilização da figura
pública</link> do nosso querido capetinha
;-)</para>
<para>Resumindo, você pode fazer uso da imagem dele,
dependendo da maneira, para uso pessoal, por exemplo. Se
os créditos apropriados forem dados, tudo bem.
Para fazer uso comercial da imagem, ai sim você deve
falar com o McKusick, e dar uma olhada na home page do
<link xlink:href="http://www.mckusick.com/beastie/index.html">
BSD Daemon</link> para mais detalhes..</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="daemon-images">
<para>Vocês tem algumas imagens do BSD daemon que eu
poderia usar?</para>
</question>
<answer>
<para>Você vai encontrar algumas figuras em eps e Xfig
sob o diretório
<filename>/usr/share/examples/BSD_daemon/</filename>.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="define-MFC">
<para>O que significa <acronym>MFC</acronym>?</para>
</question>
<answer>
<para>MFC é um acrônimo para <quote>obtido a
partir do ramo -CURRENT</quote> (<foreignphrase>Merged
From -CURRENT</foreignphrase>). É usado nos logs
do CVS para identificar uma mudança que seja
originada e migrada da série de desenvolvimento
(-CURRENT) para série estável
(-STABLE).</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="define-BSD">
<para>O que significa <acronym>BSD</acronym>?</para>
</question>
<answer>
<para>O significado da sigla BSD é algo, em uma
língua secreta que apenas os membros podem saber.
Literalmente não seria possível traduzir BSD
para uma língua que você pudesse entender,
mas poderíamos tentar explicar seu significado como
algo bem próximo de <quote>Equipe de
Fórmula-1</quote>, <quote>Penguins são
aperitivos saborosos</quote>, e também
<quote>Nós temos mais senso de humor do que o
Linux</quote>. :-)</para>
<para>A versão séria é que BSD é
um acrônimo para <quote>Berkeley Software
Distribution</quote>, que é o nome que o Grupo de
Pesquisa de Ciência da Computação da
Universidade de Berkeley - Berkeley
<acronym>CSRG</acronym> (Computer Systems Research Group)
- escolheu para sua própria
distribuição do Unix.
</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="define-pola">
<para>O que significa <acronym>POLA</acronym>?</para>
</question>
<answer>
<para>É o Princípio de Menor
Alteração. Significa que durante o processo
de desenvolvimento do FreeBSD, toda e qualquer
modificação que seja visível para o
usuário, deve ser menos surpreendente
possível, mantendo assim uma compatibilidade
prévia com a forma de utilização do
sistema. Por exemplo, não se pode alterar
arbitráriamente as variáveis dos scripts de
configuração do sistema, em
<filename>/etc/defaults/rc.conf</filename>, pois esse tipo
de ação violaria a POLA. O desenvolvimento
do FreeBSD apenas considera POLA quando as
alterações são visíveis pelo
usuário.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="define-repocopy">
<para>O que é um repo-copy?</para>
</question>
<answer>
<para>Um repo-copy (que é uma forma breve de chamar
um <quote>repository copy</quote>) é simplesmente a
cópia direta de arquivos em um repositório
CVS.</para>
<para>Sem um repo-copy, uma alteração por
parte de algum mantenedor, se tornaria uma cópia
comum, originada via <command>cvs</command>, seguida de um
<command>rm</command> para deletar o arquivo original que
tivesse sido modificado.</para>
<para>Esse processo contudo, resulta em uma não
constatação histórica do arquivo
antigo, nos novos registros de log. O Projeto FreeBSD
considera extremamente importante a
manutenção desse histórico, e por
isso as cópias de repositório são
frequentemente utilizadas. Nesse processo, um dos
repositórios centrais vai copiar os arquivos
diretamente para outro repositório, e não
simplesmente fazer uma sincronia com o programa
&man.cvs.1;.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="bikeshed-painting">
<para>Porque eu devo me preocupar com a cor do quartinho de
bicicletas (bikeshed)?</para>
</question>
<answer>
<para>A resposta mais curta, é que você
não deve. A resposta longa é que, só
porque você é capaz de fazer quarto para
guardar sua própria bicicleta, você
não pode fazer as outras pessoas pararem de
construir seus próprios quartinhos também,
simplesmente porque você não gosta da cor que
as pessoas os pintam. Essa metáfora indica que
você não tem que argumentar nem reclamar
sobre cada coisinha, só porque tem conhecimento o
bastante para critica-la. Algumas pessoas dizem que a
quantidade de barulho provocada por uma
alteração é inversamente proporcional
à complexidade da mudança.</para>
<para>A resposta ainda mais completa, e maior, é que,
depois de muita discussão sobre quando o
&man.sleep.1; deveria trabalhar com argumentos de segundos
fracionados, &a.phk; enviou uma mensagem, longa, chamada
de <quote><link xlink:href="http://www.FreeBSD.org/cgi/getmsg.cgi?fetch=506636+517178+/usr/local/www/db/text/1999/freebsd-hackers/19991003.freebsd-hackers">Um
quarto de bicicleta (qualquer cor serve) em um gramado
mais verde...</link></quote>. As partes devidas da
mensagem estão citadas abaixo.</para>
<blockquote>
<attribution>&a.phk; na freebsd-hackers, em 2 de Outubro
de 1999</attribution>
<para><quote>O que é isso sobre a cor do quartinho
da bicicleta?</quote> Alguns de vocês me
perguntaram.</para>
<para>É uma longa história, ou melhor,
é uma antiga história, mas pode ser meio
curta na verdade. Um cara chamado C. Northcote
Parkinson escreveu um livro em meados de 1960 chamado de
<quote>A Lei de Parkinson</quote>, que continha
vários insights sobre as dinâmicas da
administração.</para>
<para>[trechos irrelevantes foram cortados]</para>
<para>Vamos deixar de falar sobre o livro em sí,
mas vamos tratar apenas um exemplo. O exemplo
específico, do caso do quartinho da bicileta, tem
outro componente de vital importância, que
é uma usina nuclear. Isso ilustra a época
que o livro foi escrito.</para>
<para>Parkinson mostra como você pode fazer para
chegar em um corpo de diretores de uma empresa e
convencê-los a construir uma usina atômica
multi-milhionária ou até mesmo
bilhionária, mas diz que se você abordar os
diretores da mesma forma, tentando aprovar a
construção de um quartinho de bicicleta,
você vai cair em uma discussão profunda, e
sem fim.</para>
<para>Parkinson explica que isso acontece porque uma usina
atômica é tão vasta, tão cara
e tão complicada que as pessoas simplesmente
preferem não discutir, e mesmo que tentem
fazê-lo, eles assumem que alguém já
observou todos os detalhes possíveis antes que
tal proposta chegasse à tal ponto. Richard P.
Feunmann dá alguns exemplos interessantes, sobre
o que acontece em Los Alamos em seus livros.</para>
<para>Por outro lado, um barracão de bicicleta pode
ser construído por qualquer um, em um fim de
semana qualquer, e ainda sobraria tempo ao seu
desenvolvedor para assistir o jogo na TV. Então,
não importa o quão bem preparado
você esteja, alguém vai sempre querer
aparecer diante de uma situação dessas, e
querer discutir as coisas mais pequenas
possíveis. Na Dinamarca isso se chama
<quote>Deixar sua marquinha</quote>. Envolve
prestígio e orgulho pessoal, envolve a
possibilidade de apontar para algum lugar (qualquer
lugar que seja) e apontar dizendo
<quote><emphasis>Aquilo! Eu fiz
aquilo</emphasis></quote> (o que quer que aquilo
seja). Isso é comum em políticos, mas
aparece em qualquer pessoa a quem se dê a chance.
Simplesmente pense em pegadas, no cimento
fresco.&quot;</para>
</blockquote>
<para>Na verdade, um &quot;quartinho de bicicletas&quot; ou
&quot;barracão de bicicletas&quot; é uma
tradução literal para a expressão
<quote>bikeshed</quote>; comumente utilizada na
língua inglesa. Um <quote>bikeshed</quote>, no
significado definido pelo dicionário norte
americano é um pequeno quarto ou
barração não raramente encontrado no
fundo de uma casa, que é utilizado para guardar
bicicletas e outras coisas pequenas. Normalmente os norte
americanos constroem esses quartinhos eles mesmos, de
madeira, no fundo de suas casas ou próximos
à garagem de automóveis. A expressão
é normalmente utilizada pelos desenvolvedores do
FreeBSD quando se começa uma discussão sobre
algum assunto que não é tão
importante para o bom funcionamento de alguma outra coisa,
como por exemplo, qual a importância da cor de um
quartinho de bicicletas, quando o mesmo já
está construído e servindo bem ao seu
propósito?</para>
</answer>
</qandaentry>
</qandaset>
</chapter>
<chapter xml:id="funnies">
<title>As gracinhas do FreeBSD</title>
<qandaset>
<qandaentry>
<question xml:id="very-very-cool">
<para>Quão fresco é o FreeBSD?</para>
</question>
<answer>
<para>P. Alguém já fez algum tipo de teste de
temperatura ao rodar o FreeBSD? Eu sei que o Linux
costuma ser mais fresco que o DOS, mas nunca ouvi falar
nada a respeito do FreeBSD. Parece que ele é um
sistema muito
<emphasis><foreignphrase>caliente</foreignphrase></emphasis>!</para>
<para>R. Não, mas nós já fizemos
vários testes de sabor com usuários vendados
que, além de tudo, haviam tomado 250 microgramas de
LSD-25. 35% dos voluntários disseram que o FreeBSD
tinha um sabor parecido com laranja, enquanto o Linux
tinha sabor de névoa púrpura. Nenhum dos
dois grupos comentou nada significante sobre a
variação de temperatura. Eventualmente,
tivemos que jogar o resultado desses testes fora,
já que descobrimos que vários desses
voluntários estavam vagando fora do quarto,
prejudicando os resultados. Acreditamos que hoje, a
maioria desses voluntários trabalhe na Apple. Eles
devem estar criando novas interfaces gráficas do
tipo <quote>arranha e cheira</quote>. É um
trabalho divertido e clássico, do qual nós
fazemos parte!</para>
<para>Falando sério, o FreeBSD e o Linux usam as
instruções <acronym>HLT</acronym> (halt)
quando o sistema está inativo. Isto diminui
consideravelmente o consumo de energia e,
conseq&uuml;entemente, o aquecimento que ele proporciona.
Além disso, se seu sistema possui APM (sistema
avançado de gerenciamento de energia) configurado,
o FreeBSD coloca a CPU em modo de consumo menor de
energia.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="letmeoutofhere">
<para>Quem está arranhando meus pentes de
memória??</para>
</question>
<answer>
<para>P. Existe alguma <quote>bruxaria</quote> que o
FreeBSD faz ao compilar o
<foreignphrase>kernel</foreignphrase> que, por ventura,
estaria fazendo meus pentes de memória fazer
barulhos estranhos, como se estivessem sendo arranhados?
Durante a compilação do sistema (e um
pouquinho depois, assim que a unidade de disquete é
reconhecida, e após a inicialização
também), um barulho estranho de arranhos
começa a emanar de algum lugar que parece ser os
pentes de memória.</para>
<para>R. Claro! Com muita frequência, você vai
ouvir falar dos <quote>daemons</quote> na
documentação do BSD. O que a maioria das
pessoas não sabem é que essa é uma
referência genuína às entidades
não-corporais que estão possuindo o seu
computador. O barulho que parece o som de alguma coisa
sendo arranhada, na verdade são sussuros em tons
extremamente agudos que os <quote>daemônios</quote>
emanam, ao decidir entre si as melhores maneiras de tratar
as várias tarefas referentes à
administração do seu sistema.</para>
<para>Se o barulho te dominar, um bom <command>fdisk
/mbr</command> no DOS pode fazer você se livrar
dos sons, mas não se surpreenda se a
reação dos
<foreignphrase>daemons</foreignphrase> forem adversas, ao
tentar evitar que você faça isso. Na
verdade, há qualquer momento, é
possível que você ouça a voz
satânica do Bill Gates pelo auto-falante interno do
seu PC. Se isso acontecer, CORRA! Corra sem parar e
não olhe para trás por qualquer que seja o
motivo! Depois de se liberarem das influências
contrastantes dos <foreignphrase>daemons</foreignphrase>
BSD, os demônios gêmeos do DOS e do Windows
costumam ter sucesso ao repossuir total controle do seu
computador, e depois disso, o tempo garantirá que
eles consigam a dominação total da sua alma.
Agora que você já conhece a verdade,
esperamos que sua escolha seja conviver com os barulhinos
agudos. Ou não?</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="changing-lightbulbs">
<para>Quantos FreeBSD <foreignphrase>hackers</foreignphrase>
são necessários para trocar uma
lâmpada?</para>
</question>
<answer>
<para>Mil cento e sessenta e nove:</para>
<para>Vinte e três para reclamarem no -CURRENT que
estão sem luz;</para>
<para>Quatro para dizer que é um problema na
configuração, e que essa pergunta deveria
ser feita na freebsd-questions;</para>
<para>Três para enviar Relatório de Problemas
sobre a lâmpada, dos quais ao menos um, não
está completamente concluído, e consiste
apenas de um breve <quote>tá escuro</quote>;</para>
<para>Um para adicionar uma lâmpada que nunca foi
testada, que danifica todo o <literal>buildworld
</literal> e depois de 5 minutos tem que ser
retirada;</para>
<para>Oito para reclamarem para os autores dos
Relatórios de Problemas por não ter
incluído correções em seus
relatórios;</para>
<para>Cinco para reclamar que o
<literal>buildworld</literal> não está
funcionando;</para>
<para>Trinta e um para responder que funciona para eles, e
que os problemáticos devem ter feito CVSup na hora
errada;</para>
<para>Um para enviar uma correção para a nova
lâmpada na freebsd-hackers;</para>
<para>Um para reclamar que ele tinha correções
para essa lâmpada há 3 anos, mas que quando
elas foram enviadas para o -CURRENT, foram simplesmente
ignoradas, e que sua experiência com o sistema de
Relatório de Problemas não foram as melhores
possíveis; além disso a nova lâmpada
proposta não era reflexiva;</para>
<para>Trinta e sete para gritarem em alto e bom som que as
lâmpadas não fazem parte da base do sistema,
e que os desenvolvedores não tem o direito de sair
fazendo esse tipo de coisa sem antes consultar a
comunidade, e O QUE O -CORE ESTA FAZENDO SOBRE
ISSO!?</para>
<para>Duzendos para reclamar da cor do quartinho de
bicicletas;</para>
<para>Três para dizer que a correção
enviada não está de acordo com os
padrões que o código do
<foreignphrase>kernel</foreignphrase> deve ter, conforme
documentado na página de manual do
&man.style.9;;</para>
<para>Dezessete para reclamar que a nova lâmpada
proposta está licenciada sob a Licença
Pública Geral GNU (GPL);</para>
<para>Quinhentos e oitenta e seis para entrarem de corpo e
alma em uma discussão sobre as vantagens
comparativas entre a licença Pública Geral
GNU (GPL), a licença BSD, a licença do MIT,
a NPL e a higiene pessoal dos fundadores da
<foreignphrase>Free Software
Foundation</foreignphrase>;</para>
<para>Sete para copiar vários trechos da
discussão para a lista de discussão
freebsd-chat e para a freebsd-advocacy;</para>
<para>Um para trocar a nova lâmpada sugerida, apesar
de a nova brilha bem menos que a antiga;</para>
<para>Dois para retirarem a lâmpada furiosos, dizendo
que o FreeBSD está melhor no escuro do que com uma
lâmpada tão fraca;</para>
<para>Quarenta e seis para contestarem vorazmente sobre a
retirada da lâmpada fraca e escreverem um
relatório para o -core;</para>
<para>Onze para dar a idéia de criar uma
lâmpada menorzinha, que poderia caber no Tamagotchi
deles, se um dia nós decidirmos portar o FreeBSD
para tal plataforma;</para>
<para>Setenta e três para reclamar da razão
sinal versus ruído na freebsd-chat e na
freebsd-hackers, e se retirarem das listas em
protesto;</para>
<para>Treze para enviarem mensagens com o conteúdo
"unsubscribe", "Como eu saio da lista?", ou "Por favor, me
tirem da lista", seguidas do rodapé tradicional do
servidor de discussão com as
instruções para sair da lista;</para>
<para>Um, para adicionar uma nova lâmpada que funciona
bem, enquanto todos os outros estão ocupados demais
com a discussão para perceber que alguém
já trocou a lâmpada por uma funcional;</para>
<para>Trinta e um para afirmar que a nova lâmpada
brilha em média 0.364% mais, se comparada com as
lâmpadas TenDRA (contudo, ela terá que ser
refeita em formato de cubo) e que o FreeBSD deveria mudar
para TenDRA ao invés do GCC;</para>
<para>Um para reclamar que a nova lâmpada não
é honesta;</para>
<para>Nove (incluindo aqueles que enviaram os
Relatórios de Problemas) para perguntar <quote>o
que significa MFC?</quote>;</para>
<para>Cinquenta e sete para reclamar que ficaram no escuro
por duas semanas até que a lâmpada fosse
trocada.</para>
<para><emphasis>Um adendo do &a.nik;:</emphasis></para>
<para><emphasis>Eu estava rindo um bocado
aqui.</emphasis></para>
<para><emphasis>Aí pensei, "Peraí, não
deveria ter ao menos '1 para documentar a nova
lâmpada' em algum lugar?</emphasis></para>
<para><emphasis>Daí eu fui iluminado
:-)</emphasis></para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="dev-null">
<para>Para onde vão os dados que são escritos
no dispositivo <filename>/dev/null</filename> ?</para>
</question>
<answer>
<para>Esses dados são enviados para um dissipador
especial da CPU que os converte em calor, para que depois
sejam ventilados pelo <emphasis>cooler</emphasis> do
computador. É por isso que o esfriamento do
processador é cada vez mais importante; quanto mais
rápido os processadores se tornam, menos
importância os usuários dão à
seus dados, por isso cada vez mais lixo é enviado
para o <filename>/dev/null</filename>, gerando um
superaquecimento das CPUs. Se o
<filename>/dev/null</filename> for apagado (dessa forma
desabilitando o dissipador de dados da CPU), o sistema vai
rodar a uma temperatura mais amena. Contudo, o computador
vai manter tanto lixo inútil existente, que o
sistema vai logo começar a falhar. Se você
tiver uma conexão de rede bem rápida,
dá para resfriar o computador lendo todos os dados
criados na <filename>/dev/random</filename> e enviando-os
para algum lugar da rede. Contudo existe o risco de
superaquecer sua rede ou do Provedor de Serviço
Internet ficar meio bravo com você, já que
todo esse calor normalmente é recebido pelo
equipamento do provedor. Mas não se preocupe, os
provedores tem grandes ventiladores para esfriar suas
máquinas, então se você não
insistir nisso com muita frequência, vai ficar tudo
bem.</para>
<para><emphasis>Adendo de Paul Robinson:</emphasis></para>
<para>Existem outros métodos. Como todo bom
administrador de sistemas sabe, faz parte da
prática comum enviar dados das mais variadas
espécies para a tela. Isto mantêm todos os
<foreignphrase>pixies</foreignphrase>
(<foreignphrase>pixie</foreignphrase> significa fadinhas
em inglês) de tela felizes. Os
<foreignphrase>pixies</foreignphrase> de tela (normalmente
escritos com erro de ortografia, como 'pixels') são
divididos de acordo com o tipo de boné que eles
usam (vermelho, verde ou azul) e costumam aparecer ou
sumir (mostrando a cor de seus bonés) sempre que
eles ganham alguma coisinha para comer. As placas de
vídeo transformam os dados em comida de
<foreignphrase>pixies</foreignphrase>, e manda essa comida
para eles. Quanto mais cara for a placa de vídeo,
melhor é a qualidade da comida. Dessa forma, mais
felizes ficam os <foreignphrase>pixies</foreignphrase>.
Os <foreignphrase>pixies</foreignphrase> também
precisam ser constantemente estimulados &ndash; é
para isso que existem as proteções de
telas.</para>
<para>Então, para seguir a sugestão anterior,
é interessante mandar todos os dados que
saírem do <filename>/dev/random</filename> para a
tela do console, para alimentar os
<foreignphrase>pixies</foreignphrase>. Isso não
causa nenhum aquecimento do computador, e em
contrapartida, faz os
<foreignphrase>pixies</foreignphrase> viverem mais
felizes, e ainda pode ser que faça você se
livrar rapidamente de todos os dados existentes no
<filename>/dev/random</filename>, mesmo considerando que a
tela fique um pouco confusa.</para>
<para>Como um ex-administrador de um provedor que teve
algumas más experiências tentando manter a
estabilidade da temperatura da sala dos servidores, eu
recomendo sinceramente que as pessoas não tentem
enviar todos os seus dados para a rede. Existem umas
pequenas fadinhas encantadas que fazem a alternância
dos pacotes de redes, e que fazem o roteamento desses
mesmos pacotes. Algumas vezes essas fadinhas ficam meio
revoltadas com os usuários malvados que ficam
mandando seus dados inúteis para a rede.</para>
</answer>
</qandaentry>
</qandaset>
</chapter>
<chapter xml:id="advanced">
<title>Tópicos Avançados</title>
<qandaset>
<qandaentry>
<question xml:id="learn-advanced">
<para>Como eu posso aprender mais sobre as
características internas do FreeBSD?</para>
</question>
<answer>
<para> Atualmente não há nenhum livro
específico sobre as características internas
do Sistema Operacional FreeBSD. Contudo, a maior parte do
conhecimento genérico sobre UNIX pode ser aplicado
diretamente a ele. Além disso existem livros
específicos para sistemas BSD cuja leitura é
recomendada.</para>
<para>Para uma lista, verifique a sessão de <link xlink:href="../handbook/bibliography-osinternals.html">
bibliografia sobre características internas dos
sistemas operacionais</link> no
&a.ptbr.p.handbook;.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="how-to-contribute">
<para>Como posso contribuir com o projeto FreeBSD?</para>
</question>
<answer>
<para>Por gentileza, consulte o artigo <link xlink:href="../../articles/contributing/article.html">Contribuindo
com o Projeto FreeBSD</link> para obter algumas dicas
sobre o assunto. Toda ajuda é mais que bem
vinda!</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="define-snap-release">
<para>O que são SNAPs e RELEASEs?</para>
</question>
<answer>
<para>Atualmente existem três séries
ativas/semi-ativas no <link xlink:href="http://www.FreeBSD.org/cgi/cvsweb.cgi">Repositório
CVS</link> do projeto FreeBSD (a RELENG_2 que é
provavelmente alterada somente duas vezes ao ano, sendo
esta a razão de termos somente três
séries em desenvolvimento):</para>
<itemizedlist>
<listitem>
<para><literal>RELENG_2_2</literal> ou
<emphasis>2.2-STABLE</emphasis></para>
</listitem>
<listitem>
<para><literal>RELENG_3</literal> ou
<emphasis>3.X-STABLE</emphasis></para>
</listitem>
<listitem>
<para><literal>RELENG_4</literal> ou
<emphasis>4-STABLE</emphasis></para>
</listitem>
<listitem>
<para><literal>HEAD</literal> ou
<emphasis>-CURRENT</emphasis> ou
<emphasis>5.0-CURRENT</emphasis></para>
</listitem>
</itemizedlist>
<para><literal>HEAD</literal> não é um nome de
uma tag de série, como os outros dois; é
somente uma constante simbólica para
<quote><emphasis>o atual desenvolvimento corrente, mas
não de série</emphasis></quote> a qual
nós simplesmente nos referimos como
<quote>-CURRENT</quote>.</para>
<para>Neste momento, a <quote>-CURRENT</quote> se refere ao
desenvolvimento atual do FreeBSD 5.0. A série
<literal>4-STABLE</literal>, <symbol>RELENG_4</symbol>
originou-se da <quote>-CURRENT</quote> em Março de
2000.</para>
<para>A série <literal>2.2-STABLE</literal>,
<symbol>RELENG_2_2</symbol>, originou-se da
<quote>-CURRENT</quote> em Novembro de 1996, e foi
praticamente descontinuada.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="custrel">
<para>Como faço a minha própria
distribuição personalizada?</para>
</question>
<answer>
<para>Por gentileza, consulte o artigo sobre a <link xlink:href="../../articles/releng/article.html">Engenharia de
Releases.</link>.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="makeworld-clobbers">
<para>Por que o <command>make world</command> sobrescreve os
binários já instalados?</para>
</question>
<answer>
<para>Porque essa é a idéia geral sobre como
ele deve funcionar; como seu nome sugere, o <command>make
world</command> reconstrói todo o sistema
binário a partir do zero, garantindo que o
usuário tenha um ambiente limpo e consistente ao
final da operação (é por isso que o
processo demora tanto).</para>
<para>Se a variável de ambiente
<literal>DESTDIR</literal> estiver definida enquanto um
<command>make world</command> ou <command>make
installworld</command> estiver sendo executado, os
binários recém criados serão
distribuídos no diretório definido em
<literal>${DESTDIR}</literal>, criando no mesmo uma
réplica do conteúdo do / do sistema.
Algumas alterações aleatórias nas
bibliotecas compartilhadas podem ocasionar falhas na hora
de reconstruir o sistema com o <command>make
world</command>.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="bus-speed-defaulted">
<para>Por que quando meu sistema inicializa, ele diz
<quote>(bus speed defaulted)</quote>?</para>
</question>
<answer>
<para>Os controladores SCSI Adaptec 1542 permitem que o
usuário defina a velocidade de acesso ao barramento
por meio de software. Algumas versões mais antigas
deste dispositivo tentavam determinar automaticamente a
maior velocidade possível e tentavam ajustar sua
velocidade à esse limite máximo.
Descobriu-se contudo, que esse comportamento as vezes era
prejudicial, e fazia com que algumas máquinas
não funcionassem de forma adequada, por este motivo
essa característica agora vem desabilitada por
default, para ativá-la é necessário
definir a opção <symbol>TUNE_1542</symbol>
no <foreignphrase>kernel</foreignphrase> do FreeBSD. Essa
opção, em sistemas onde ela se aplica,
provavelmente assegura que seus discos sejam acessados de
forma mais rápida e eficiente; contudo, em sistemas
onde o uso desse algoritmo é inviável, pode
resultar em perda de dados.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="ctm">
<para>Posso acompanhar a série -CURRENT mesmo tendo
acesso limitado à Internet?</para>
</question>
<answer>
<para>Sim, é possível acompanhar a
série de desenvolvimento <literal>sem
precisar</literal> baixar sempre todo o codigo fonte do
sistema, basta utilizar o <link xlink:href="../handbook/synching.html#CTM">recurso de
CTM</link>.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="split-240k">
<para>Como o FreeBSD foi dividido em arquivos de
240k?</para>
</question>
<answer>
<para>O comando split que acompanha as novas versões
dos sistemas BSD têm uma opção
<option>-b</option> que permite dividir os arquivos em
limites arbitrários de bytes.</para>
<para>Eis um exemplo tirado do
<filename>/usr/src/Makefile</filename>.</para>
<programlisting>bin-tarball:
(cd ${DISTDIR}; \
tar cf - . \
gzip --no-name -9 -c | \
split -b 240640 - \
${RELEASEDIR}/tarballs/bindist/bin_tgz.)</programlisting>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="submitting-kernel-extensions">
<para>Eu escrevi uma extensão para o
<foreignphrase>kernel</foreignphrase>; a quem eu
envio?</para>
</question>
<answer>
<para>Por gentileza, consulte o artigo <quote><link xlink:href="../../articles/contributing/article.html">Contribuindo
com o Projeto FreeBSD</link></quote> para obter mais
informações sobre como enviar código
fonte ao projeto.</para>
<para>E obrigado pelo seu interesse! :)</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="pnp-initialize">
<para>Como as placas Plug N Play ISA são detectadas e
inicializadas?</para>
</question>
<answer>
<para>Por: Frank Durda IV
<email>uhclem@nemesis.lonestar.org</email></para>
<para>Simplificando, existem poucas portas de E/S que todas
as placas PnP respondem quando o sistema indaga se algum
dispositivo está usando-a. Então, quando a
rotina de procura do PnP começa, ele pergunta se
há alguma placa PnP presente, e todas as placas PnP
respondem com seus respectivos números de modelo
para uma leitura de E/S da mesma porta. A rotina de
procura recebe então um sinal wired-OR
representando um <quote>sim</quote> à pergunta em
questão. Ao menos um bit positivo constitui essa
resposta. Então o código de procura
é capaz de fazer com que as placas com o modelo de
identificação (atribuído pela
Microsoft/Intel) inferior a X sejam colocados em modo
<quote>off-line</quote>. Ele então irá
verificar se alguma placa respondeu a consulta. Se a
resposta for <literal>0</literal> o sistema assume que
não há placas com
identificação acima de X. Depois a rotina
de busca verifica se há alguma placa cujo ID
é inferior a <literal>X</literal>. Se a resposta
for positiva, a rotina de busca sabe que ainda existem
placas identificadas com um valor menor que X. Aí
a busca tenta identificar placas com ID superior à
X (limite / 4) e ordena que entrem em modo off-line.
Repete-se o ciclo de pesquisas e
identificações nessa forma
semi-binária até que um número
necessário de interações seja
concluído. Ao final do processo o sistema
terá identificado todas as placas PnP presentes na
máquina em questão, com o número de
interações necessárias sempre menor
que 2&circ;64.</para>
<para>Os IDs (códigos de identificação)
são dois campos de 32-bits (portanto, 2&circ;64)
acrescidos de 8 bits que é o checksum
(verificação de consistência de
dados). Os primeiros 32 bits identificam o fabricante da
placa. Nenhum fabricante assume isso, mas podemos
perceber que diferentes tipos de placas do mesmo
fabricante costumam ter diferentes
identificações de 32-bit. O motivo correto,
não se sabe, mas percebe-se que 32 bits exclusivos
para os fabricantes chega a ser um exagero.</para>
<para>Os últimos 32 bits é um número
serial que torna a identificação dessa placa
única. O fabricante não pode nunca produzir
uma placa que tenha os 32 bits finais iguais, a não
ser que os 32 bits iniciais sejam distintos. Dessa forma
é possível existir várias placas do
mesmo tipo e fabricante, e ainda assim todos os 64 bits
dessas placas serem únicos.</para>
<para>Os grupos de 32 bits nunca podem ser todos zero. Isso
permite ao wired-OR identificar bits não nulos
durante a procura binária inicial.</para>
<para>Uma vez que o sistema tenha identificado todas as IDs
presentes, ele vai reativar cada placa, uma por vez (pela
mesma porta de E/S) e achar os recursos que cada uma
necessita, quais opções de
interrupções estão
disponíveis, etc. Uma busca é feita em
todas as placas para obter estas
informações.</para>
<para>Tal informação é então
combinada com as informações encontradas nos
arquivos ECU, no sistema, ou então da MLB BIOS. O
suporte da BIOS PnP e da ECU costuma ser sintética,
portanto os periféricos não são
exatamente PnP como é dito. Contudo, ao examinar as
informações da da BIOS e da ECU, as rotinas
de busca podem identificar dispositivos ditos PnP e evitar
que eles requeiram recursos também
necessários por outros dispositivos, que por sua
vez não podem realocar tais valores
automaticamente.</para>
<para>Os dispositivos PnP são visitados mais uma vez
e recebem seus endereços de E/S, DMA, IRQ e
endereçamentos atribuídos na memória.
Os dispositivos permaneceram naquela ordem até a
próxima inicialização do sistema,
apesar de que nada impede que eles sejam movidos quando se
desejar.</para>
<para>Essa explicação é muito
simplista, mas provavelmente você entendeu a
idéia geral do comportamento PnP.</para>
<para>A Microsoft fez um exame sobre algumas das portas
primárias de status de impressoras para fazer PnP,
dentro da lógica que nenhuma placa poderia
decodificar aqueles endereços para os ciclos
opostos de E/S. Eu encontrei uma placa genuína de
impressora IBM que enviou dados decodificados da porta de
status durante o começo do período da
proposta de revisão do PnP, mas a Microsoft
<quote>ficou brava</quote>. Então eles resolveram
fazer um envio para a porta de status da impressora, de
forma a justar o endereço usado (naquele instante +
<literal>0x800</literal>) e uma terceira porta de E/S para
a leitura que tecnicamente pode ser localizada em qualquer
lugar entre <literal>0x200</literal> e
<literal>0x3ff</literal>.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="major-numbers">
<para>Vocês podem definir um número principal
para um driver de dispositivo que eu escrevi?</para>
</question>
<answer>
<para>Isso depende se você pretende tornar o driver
disponível para o público. Se sim,
então por favor nos mande uma cópia do
código-fonte do driver, mais as devidas
modificações para o
<filename>files.i386</filename>, um exemplo do arquivo de
configuração, e os devidos códigos do
&man.MAKEDEV.8; para criar qualquer arquivo especial que
seu dispositivo precise. Se você não pode,
ou está impedido por causa de
restrições de licença, então o
character major number 32 e o block major number 8
estão reservados especificadamente para este
propósito; por favor, use-os. De qualquer maneira,
nós gostaríamos de obter maiores
informações sobre seu driver na
&a.hackers;.</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="alternate-directory-layout">
<para>E sobre políticas alternativas de layout de
diretórios?</para>
</question>
<answer>
<para>Em resposta a questão da política de
formatos alternativos para diretórios, o esquema
que está atualmente em uso está
imutável desde quando eu o escrevi em 1983. Eu
escrevi aquela política para o FFS (fast
filesystem) original, e nunca o revisei. Ele funciona bem
em evitar que os os grupos de cilindros sejam
completamente preenchidos. Como muitos de vocês
notaram, ele funciona mediocremente para procura. A
maioria dos sistemas de arquivos são criados
à partir de arquivos que foram criados por uma
primeira procura em profundidade (depth first search,
também conhecido como ftw). Estes
diretórios acabam sendo distribuídos pelo
grupo de cilindros, criando assim um cenário
horrível em relação a futuras
primeiras buscas de profundidade. Se pudéssemos
saber o número total de diretórios a serem
criados, a solução seria criar (total /
fs_ncg) por grupo de cilindros antes de movê-los.
Evidentemente, seria necessário criar um conjunto
de métodos heurísticos para adivinhar esse
número. Mesmo usando um pequeno número
fixo, digamos 10, ele produziria um aumento na ordem de
magnitude. Para diferenciar restaurações de
operações normais (quando o algoritmo atual
é provavelmente mais sensível), você
poderia usar o agrupamento acima de 10 se eles fossem
finalizados dentro de uma janela de dez segundos. De
qualquer maneira, minha conclusão é que isso
é uma área pronta para
experimentações. </para>
<para>Kirk McKusick, Setembro de 1998</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="kernel-panic-troubleshooting">
<para>O que fazer com os dados que eu vejo quando tenho um
kernel panic?</para>
</question>
<answer>
<para><emphasis>[Esta seção foi
extraída de um e-mail escrito por &a.wpaul; na
<link linkend="mailing">freebsd-current</link> por
&a.des;, que arrumou alguns problemas de
impressão e adicionou os comentários entre
chaves]</emphasis></para>
<programlisting>From: Bill Paul &lt;wpaul@skynet.ctr.columbia.edu&gt;
Subject: Re: the fs fun never stops
To: Ben Rosengart
Date: Sun, 20 Sep 1998 15:22:50 -0400 (EDT)
Cc: current@FreeBSD.org</programlisting>
<para><emphasis>Ben Rosengart posted the following panic
message]</emphasis></para>
<programlisting>&gt; Fatal trap 12: page fault while in kernel mode
&gt; fault virtual address = 0x40
&gt; fault code = supervisor read, page not present
&gt; instruction pointer = 0x8:0xf014a7e5
^^^^^^^^^^
&gt; stack pointer = 0x10:0xf4ed6f24
&gt; frame pointer = 0x10:0xf4ed6f28
&gt; code segment = base 0x0, limit 0xfffff, type 0x1b
&gt; = DPL 0, pres 1, def32 1, gran 1
&gt; processor eflags = interrupt enabled, resume, IOPL = 0
&gt; current process = 80 (mount)
&gt; interrupt mask =
&gt; trap number = 12
&gt; panic: page fault</programlisting>
<para>[Quando] você vê uma mensagem como essa,
não é suficiente somente reproduzí-la
e enviá-la em um e-mail. O valor do ponteiro de
instrução (instruction pointer) que eu
destaquei acima é muito importante; infelizmente,
ele também depende de configuração.
Em outras palavras, os valores variam de acordo com a
exata imagem do <foreignphrase>kernel</foreignphrase> que
você estiver usando. Se você estiver usando
uma imagem GENERIC do
<foreignphrase>kernel</foreignphrase> de um dos
<foreignphrase>snapshots</foreignphrase>, então
é possível que alguém acompanhe a
função ofensiva, mas se você
está rodando um
<foreignphrase>kernel</foreignphrase> customizado
então só <emphasis>você</emphasis>
pode nos dizer aonde a falha ocorreu.</para>
<para>O que você deve fazer é isso:</para>
<procedure>
<step>
<para>Anote o valor do ponteiro de
instrução. Observe que o 0x8: parte do
começo não é significante. Nesse
caso é o <literal>0xf0xxxxxx</literal> que
nós queremos.</para>
</step>
<step>
<para>Quando o sistema reinicializar, faça o seguinte:
<screen>&prompt.user; <userinput>nm -n /kernel.that.caused.the.panic | grep f0xxxxxx</userinput></screen>
Onde <literal>f0xxxxxx</literal> é o valor do
ponteiro de instrução. As chances
são que você não terá um
resultado exato visto que os símbolos na tabela
de símbolos do
<foreignphrase>kernel</foreignphrase> são para
os pontos de entrada (entry points) de
funções e o endereço do ponteiro
de instrução estarão em algum
lugar dentro de uma função, não
no começo. Se você não receber um
resultado exato, omita o último dígito
do valor do ponteiro de instrução e
tente novamente, ex:
<screen>&prompt.user; <userinput>nm -n /kernel.that.caused.the.panic | grep f0xxxxx</userinput></screen>
Se isso não produz nenhum resultado, corte
outro dígito. Repita até que você
tenha algum tipo de retorno. O resultado será
uma possível lista de funções que
causaram o panic. Isso é menos do que um
mecanismo exato para rastreamento de um ponto de
falha, mas é melhor que nada.</para>
</step>
</procedure>
<para>Eu vejo pessoas constantemente mostrando mensagens de
panic como essa, mas eu raramente vejo alguém
comparar o ponteiro de instrução com uma
função na tabela de símbolos do
<foreignphrase>kernel</foreignphrase>.</para>
<para>A melhor maneira de rastrear a causa de um panic
é guardar as mensagens de falha (crash dump), e
então usar o &man.gdb.1; para gerar um stack trace
da falha.</para>
<para>Em qualquer caso, o método que eu normalmente
uso é esse:</para>
<procedure>
<step>
<para>Definir um arquivo de configuração
do <foreignphrase>kernel</foreignphrase>,
opcionalmente adiconando a <literal>options
DDB</literal> se você acha que precisa do
debugger do <foreignphrase>kernel</foreignphrase> para
algo. (Eu uso isso principalmente para ajustar
breakpoints se eu suspeito que há uma
condição de laço infinito
(infinite loop ou algo do tipo).</para>
</step>
<step>
<para>Use <command>config -g
KERNELCONFIG</command>
configurar o diretório da
construção.</para>
</step>
<step>
<para><command>cd /sys/compile/
KERNELCONFIG; make
</command></para>
</step>
<step>
<para>Espere o <foreignphrase>kernel</foreignphrase>
acabar de compilar.</para>
</step>
<step>
<para><command>make install</command></para>
</step>
<step>
<para>reboot</para>
</step>
</procedure>
<para>O processo do &man.make.1; terá
construído dois
<foreignphrase>kernels</foreignphrase>.
<filename>kernel</filename> e
<filename>kernel.debug</filename>. O
<filename>kernel</filename> foi instalado como
<filename>/kernel</filename>, enquanto o
<filename>kernel.debug</filename> pode ser usado como
fonte símbolos de debug para o &man.gdb.1;.</para>
<para>Para ter certeza que você irá capturar o
crash dump, você precisa editar o
<filename>/etc/rc.conf</filename> e ajustar o
<literal>dumpdev</literal> para apontar para sua
partição swap. Isso fará com que os
scripts &man.rc.8; usem o comando &man.dumpon.8; para
habilitar os crash dumps. Você pode também
executar o &man.dumpon.8; manualmente. Depois de um panic,
o crash dump pode ser recuperado usando o &man.savecore.8;;
se variavel <literal>dumpdev</literal> estiver definida no
<filename>/etc/rc.conf</filename>, os scripts &man.rc.8;
irão executar o &man.savecore.8; automaticamente e
colocar o crash dump em
<filename>/var/crash</filename>.</para>
<note>
<para>Os crash dumps do FreeBSD são geralmente do
mesmo tamanho da memória RAM física da sua
máquina. Isto é, se você tem 64MB
de RAM, você terá um crash dump de 64MB.
Então você deve ter certeza que há
espaço suficiente em
<filename>/var/crash</filename> para alocar o dump.
Alternativamente, você executa o &man.savecore.8;
manualmente e pode fazê-lo recuperar o crash dump
para onde você tenha mais espaço. É
possível limitar o tamanho do crash dump
utilizando a opção <literal>options
MAXMEM=(foo)</literal> para ajustar a quantia de
memória que o
<foreignphrase>kernel</foreignphrase> irá usar
para algo um pouco mais sensível. Por exemplo,
se você tem 128MB de RAM, você pode limitar
o uso de memória do
<foreignphrase>kernel</foreignphrase> para 16MB para que
o tamanho do seu crash dump tenha somente 16MB ao
invés de 128MB.</para>
</note>
<para>Uma vez que você recuperou o crash dump,
você pode ter um stack trace com o &man.gdb.1; como
segue:</para>
<screen>&prompt.user; <userinput>gdb -k /sys/compile/KERNELCONFIG/kernel.debug /var/crash/vmcore.0</userinput>
<prompt>(gdb)</prompt> <userinput>where</userinput></screen>
<para>Note que há várias telas com
informações valiosas; seria ideal o uso do
&man.script.1; para capturar todas elas. Usando a imagem
(unstripped) do <foreignphrase>kernel</foreignphrase> com
todos os símbolos de debug deve mostrar a linha
exata do código-fonte do
<foreignphrase>kernel</foreignphrase> onde o panic
ocorreu. Geralmente é mais interessante ler o
stack trace de baixo para cima a fim de rastrear a exata
seq&uuml;ência de eventos que levaram ao crash.
Você também pode usar o &man.gdb.1; para
exibir os conteúdos de várias
variáveis ou estruturas a fim de examinar o estado
do sistema no instante do crash.</para>
<para>Agora, se você é realmente louco e tem um
segundo computador, você também pode
configurar o &man.gdb.1; para executar um debug remoto,
tanto que você pode usar o &man.gdb.1; em um sistema
para debugar o <foreignphrase>kernel</foreignphrase> em
outro sistema, incluindo o ajuste de breakpoints,
rastreamento passo-a-passo pelo código do
<foreignphrase>kernel</foreignphrase>, do mesmo modo que
você pode fazer com um programa do modo de
usuário normal. Eu ainda não brinquei com
isso pois não tive a chance de configurar duas lado
a lado com o único propósito de
debugging.</para>
<para><emphasis>[Adendo de Bill: &quot;Eu esqueci de
mencionar uma coisa: se você tem DDB habilitado e
o <foreignphrase>kernel</foreignphrase> em modo de
debug, você pode forçar um panic (e um
crash dump) apenas digitando &acute;panic&acute; no
prompt do ddb. Ele pode parar no debugger novamente
durante a fase de panic. Se isso acontecer, digite
&acute;continue&acute; e ele finalizará o crash
dump.&quot;-ed]</emphasis></para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="dlsym-failure">
<para>Por que a dlsym() não funciona mais nos
executáveis ELF?</para>
</question>
<answer>
<para>A toolchain (cadeia de ferramentas) ELF não
faz, por padrão, os símbolos definidos em um
executável visível para o linkador
dinâmico (dynamic linker). Conseq&uuml;entemente, a
procura em nomes obtidos de chamadas com a
<function>dlsym()</function> para <function>dlopen(NULL,
flags)</function> irá falhar ao buscar tais
símbolos.</para>
<para>Se a intenção é usar a
<function>dlsym()</function> para buscar símbolos
que possam existir nos executáveis principais do
processo, é necessário linkar o programa com
a opção <option>-export-dynamic</option> com
o linker ELF (&man.ld.1;).</para>
</answer>
</qandaentry>
<qandaentry>
<question xml:id="change-kernel-address-space">
<para>Como eu posso aumentar ou reduzir o espaço de
endereçamento disponível para o
<foreignphrase>kernel</foreignphrase>?</para>
</question>
<answer>
<para>Por padrão, o espaço de
endereçamento (address space) do
<foreignphrase>kernel</foreignphrase> é 256 MB no
FreeBSD 3.x e 1 GB no FreeBSD 4.x. Em um servidor de rede
com tráfego intensivo (por exemplo, um servidor FTP
ou HTTP de muito tráfego) pode acontecer de, por
exemplo, 256MB de memória não ser o
suficiente.</para>
<para>Mas então, como aumentar esse espaço?
Existem duas formas. Primeiro, é necessário
dizer ao <foreignphrase>kernel</foreignphrase> que ele
deve reservar uma grande quantidade de espaço em
memória para ele mesmo. Segundo, considerando que
o <foreignphrase>kernel</foreignphrase> é carregado
no topo do espaço de endereçamento, é
preciso diminuir o endereço de forma que não
conflite com as páginas anteriores de
memória, e que no lugar disso, ele seja carregado
em seu novo local.</para>
<para>O primeiro objetivo é facilmente atingido
aumentando as definições de valores do
<literal>NKPDE</literal> no arquivo
<filename>src/sys/i386/include/pmap.h</filename>. Aqui
está o arquivo, como deve ser, para 1GB de
endereço de memória:</para>
<programlisting>#ifndef NKPDE
#ifdef SMP
#define NKPDE 254 /* addressable number of page tables/pde's */
#else
#define NKPDE 255 /* addressable number of page tables/pde's */
#endif /* SMP */
#endif</programlisting>
<para>Para achar o valor correto de
<literal>NKPDE</literal>, divida o número desejado
(em megabytes) por quatro, então subtraia um para
máquinas mono processadas e dois para
máquinas com SMP.</para>
<para>Para atingir o segundo objetivo é
necessário descobrir o endereço correto de
carregamento. Para isso basta subtrair o tamanho do
espaço de endereçamento desejado (em bytes)
de 0x100100000; o resultado é 0xc0100000 para um
endereço de espaço de 1 GB. Ajuste
<symbol>LOAD_ADDRESS</symbol> em
<filename>src/sys/i386/conf/Makefile.i386</filename> para
esse valor, agora ajuste o contador de
posiçõo listada no inicio do
<filename>src/sys/i386/conf/kernel.script</filename> para
o mesmo valor, como a seguir:</para>
<programlisting>OUTPUT_FORMAT("elf32-i386", "elf32-i386", "elf32-i386")
OUTPUT_ARCH(i386)
ENTRY(btext)
SEARCH_DIR(/usr/lib); SEARCH_DIR(/usr/obj/elf/home/src/tmp/usr/i386-unknown-freebsdelf/lib);
SECTIONS
{
/* Read-only sections, merged into text segment: */
. = 0xc0100000 + SIZEOF_HEADERS;
.interp : { *(.interp) }</programlisting>
<para>Agora recompile e reinstale seu
<foreignphrase>kernel</foreignphrase>. Provavelmente
aparecerão problemas com o &man.ps.1; e com o
&man.top.1;, executar um <command>make world</command> deve
solucionar tais problemas (ou então, a
recompilação manual da
<filename>libkvm</filename>, do &man.ps.1; e do &man.top.1;,
depois de incluir o <filename>pmap.h</filename> alterado
em <filename>/usr/include/vm/</filename>.</para>
<para>OBS: o tamanho do espaço em memória do
<foreignphrase>kernel</foreignphrase> deve ser um
múltiplo de quatro megabytes.</para>
<para><emphasis>[Adendo por &a.dg;: Acho que o
endereço de espaço do
<foreignphrase>kernel</foreignphrase> precisa ser uma
potência de dois, mas eu não estou certo
disso. O código do processo de
inicialização antigo costumava mexer com
os bits de endereço de alta ordem, o que
implicava em uma granularidade de
256MB]</emphasis></para>
</answer>
</qandaentry>
</qandaset>
</chapter>
<chapter xml:id="acknowledgments">
<title>Reconhecimentos</title>
<blockquote>
<attribution>Grupo Central (FreeBSD Core
Team)</attribution>
<para>Se você encontrar algum problema no
<literal>FAQ</literal> ou se desejar submeter uma nova
entrada, por favor envie um e-mail para o &a.faq;. Nós
apreciamos o seu feedback e não podemos tornar este
<literal>FAQ</literal> melhor sem a sua ajuda!</para>
</blockquote>
<variablelist>
<varlistentry>
<term>&a.jkh;</term>
<listitem>
<para>Atualizações e ajustes ocasionais na
ordenação das informações do
<literal>FAQ</literal>.</para>
</listitem>
</varlistentry>
<varlistentry>
<term>&a.dwhite;</term>
<listitem>
<para>Pelos serviços prestados acima e além da
chamada do dever em freebsd-questions</para>
</listitem>
</varlistentry>
<varlistentry>
<term>&a.joerg;</term>
<listitem>
<para>Pelos serviços prestados acima e além da
chamada do dever na Usenet</para>
</listitem>
</varlistentry>
<varlistentry>
<term>&a.wollman;</term>
<listitem>
<para>Rede (<foreignphrase>networking</foreignphrase>) e
formatação</para>
</listitem>
</varlistentry>
<varlistentry>
<term>Jim Lowe</term>
<listitem>
<para>Informações sobre
<quote>Multicast</quote></para>
</listitem>
</varlistentry>
<varlistentry>
<term>&a.pds;</term>
<listitem>
<para>Escravo de digitação mecânica do
<literal>FAQ</literal> FreeBSD</para>
</listitem>
</varlistentry>
<varlistentry>
<term>A Equipe FreeBSD</term>
<listitem>
<para>Reclamações, rabujices e envio de
informações</para>
</listitem>
</varlistentry>
</variablelist>
<para>E a todos os outros que nós nos esquecemos, nossas
desculpas e obrigado do coração!</para>
</chapter>
</book>